Fahrenheit 451

Fahrenheit 451 Ray Bradbury




Resenhas - Fahrenheit 451


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Toni 18/04/2024

Leituras de 2024

Fahrenheit 451 [1953]
Ray Bradbury (EUA, 1920-2012)
Harper Collins, 2008, 230 pág.

Dentre as distopias que mais circulam por aí, Fahrenheit 451 é um romance que destoa de seus companheiros de gênero por um desvio fundamental: a situação em que nos encontramos no início da narrativa — um mundo onde livros são proibidos e queimados por bombeiros que cumprem essa única função — surge de um anseio populacional. Em certa curva da história, os livros passam a ser fonte de angústia, de informação demais, de possibilidades conflitantes. Com sua capacidade para “mostrar os poros no rosto da vida”, livros tornam-se objetos temidos e detestados em uma sociedade hedonista que se compraz no individualismo e na alienação (ou telas de celulares e vídeos do TikTok).

A releitura de Fahrenheit 451 foi, na verdade, minha primeira leitura de 2024, e aconteceu em razão de uma disciplina que ministrei durante o curso de verão para os alunos de Letras-Inglês do IFB. Em “Práticas de Ensino 8” trabalhamos o uso de literatura nas aulas de língua inglesa, e este romance foi minha escolha para encerrarmos o cronograma com uma discussão sobre aquele paradoxo chamado “a utilidade da ficção”. A narrativa em questão, é claro, não oferece qualquer resposta para esse problema, mas seu caráter distópico, por outro lado, permite refletir hoje sobre a falência de nossa capacidade de fazer perguntas ao mundo, sobretudo as mais paradoxais.

Desta vez, no entanto, o que antes estivera guardado como aspecto mais marcante do romance — a sociedade de pessoas-livros e as estratégias de manutenção de uma memória literária — passou a ocupar um lugar quase irrelevante pra mim. Reler Fahrenheit 451 significou muito mais o encontro com uma sociedade adoecida, profundamente deprimida: viciada em fármacos, obcecada por estímulos fugazes e incessantes mascarados de prazer (seja através do consumo, seja por meio de interações superficiais ou projeções televisivas sempre em funcionamento). Um universo sufocante onde o tempo de reflexão foi suprimido e o simples gesto de dizer a palavra “Não” tem o poder de iniciar uma revolução.
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Sabrina758 04/03/2024

"GOSTARIA DE SUGERIR A QUEM LER ESTA INTRODUÇÃO QUE TOME UM TEMPO PARA CITAR O LIVRO QUE MAIS GOSTARIA DE MEMORIZAR E PROTEGER DOS ?BOMBEIROS?. E NÃO APENAS MENCIONAR O LIVRO, MAS DAR AS RAZÕES DE POR QUE GOSTARIA DE MEMORIZÁ-LO E POR QUE SERIA ALGO VALIOSO A SER RECITADO E LEMBRADO NO FUTURO..."
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Alice1969 11/02/2024

Excepcional
Uma leitura que atravessa épocas, a reflexão continua atual mesmo após 71 anos de lançamento. Não está mais tão distante de nós a alienação e a falta de raciocínio e pensamento crítico observado na distopia. O distanciamento da leitura e a abrangência da multitarefa formam mais ?Mildred?s? no mundo contemporâneo, há a necessidade do constante estímulo tecnológico a fim de disfarçar a falta da habilidade de comunicação e do refletir.
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Ray 05/02/2024

Que tapa na cara!
"... Entende por que os livros são odiados e temidos? Eles revelam os poros no rosto da vida"

Eu achei muito emocionante e triste. Imagina viver em uma sociedade onde os livros são queimados? Eu não suportaria.
Eu gosto tanto de livros que me senti parte da história, é realmente muito triste por que não me surpreenderia se isso realmente acontecesse no futuro...

"Algum dia o peso que carregamos poderá ajudar alguém. Mas mesmo quando tínhamos os livros á mão, não usávamos o que tirávamos dele." Isso é tão real cara. Tantos livros bons e as pessoas preferem ficar com as suas caras soterradas em telas, elas não enxergam essas imensas fontes de sabedoria.
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Zerong 18/01/2024

Uma boa leitura pra quem sabe inglês
Embora seja ruim na primeira lida já que são monólogos interiores principalmente e isso é complicado para nós que não temos o inglês como língua principal, quando se percebe e presta atenção a leitura vai para uma outra dimensão onde realmente ela começa a ser prazerosa.
O livro é uma poesia em forma de prosa e isso é um elogio pois os arranjos são muito bem feitos e percebe-se que não é algo artificial, pensado antes - nada contra -, mas fluido vindo do puro natural cheio de emoção do escritor e da própria personagem representada pelo escritor.
Em suma, vale a pena a leitura.
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Leiliane7 15/01/2024

O livro é um dos meus favoritos mas acho que ficou faltando algo pra me prender mais nos quadrinhos, a história segue sendo maravilhosa. Talvez não tenha gostado tanto do gráfico.
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Viviana Mendonça 06/01/2024

Interessante
Quis ler o quadrinhos antes do livro, fiquei um pouco confusa, mas os quadrinhos me chamaram a atenção para conhecer melhor a história.
Gosto muito de conhecer esses tipos de histórias, então o quadrinho vale a pena, mas acredito que seria mais interessante ter lido o primeiro livro.
No meu caso vou recorrer a ele segundamente...rsrs
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Joao Pedro 30/12/2023

Excelente
Não importa o formato dessa história, ela sempre será incrível, e sempre irei recomendar a leitura!!
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nerito 19/12/2023

Porque guardar é preciso
Quando comecei a ler "Fahrenheit 451", senti uma profunda estranheza. As imagens presentes no texto, embora um tento poéticas, eram confusas em diversos trechos. Eu não me sentia parte daquele texto. Era como se eu fosse uma espécie de clandestino naquelas linhas.

Um dos motivos para que eu me sentisse dessa forma talvez tenha sido a maneira com que o protagonista, Guy Montag, é apresentado logo no início do romance. Ele é um bombeiro que vive em um mundo em que os bombeiros não têm mais a obrigação de apagar incêndios. Agora, as casas dificilmente pegam fogo e, por isso, outra função é dada aos profissionais que antes combatiam as chamas.

Ray Bradbury, autor de "Fahrenheit 451", dá forma a uma obra densa e opressiva, cujo enredo está situado em um suposto futuro. No romance, com o desenvolvimento dos meios de comunicação, a sociedade desenvolve um forte imediatismo, de forma que as fontes de conhecimento mais tradicionais, como os livros, passam a ser descartados e, por fim, temidos. Afinal, o governo começa a considerar o acesso aos livros uma perigosa forma de autonomia.

Com isso, os bombeiros são arregimentados para dar fim ao legado de Gutemberg. Atendendo a denúncias anônimas, eles seguem o mesmo tradicional protocolo de vestirem macacões, descer pelo corrimão ao andar de baixo, subir no caminhão e partir rumo ao chamado. Só que as mangueiras que eles carregam não cospem água e sim querosene.

Guy Montag, protagonista da história, é um bombeiro com dez anos de serviço. Fiel ao seu serviço, sente orgulho por fazer parte da corporação. Logo que ele entra em ação, é com prazer que observa os livros sendo transformados em cinzas. Tudo muda quando ele tem um fortuito contato com uma vizinha, uma menina de 17 anos que provoca nele um incômodo tão grande que Montag passa a ver tudo ao seu redor de uma forma diferente.

O mundo descrito por Ray Bradbury carece de detalhes, de forma que, ainda que narrado em um universo futurístico, os conflitos são profundamente psicológicos. Este fato se torna cada vez mais forte nas duas últimas partes do romance, quando os diálogos se tornam cada vez mais profundos e significativos.

É importante destacar que a mudança em Montag é gradual e, como é de se esperar, acaba por trazer sérias consequências tanto para sua saúde física quanto para sua própria sanidade mental. Da mesma maneira que no mito da Caverna de Platão, quando ele tem seus olhos abertos, passa a considerar inconcebível que as pessoas ao seu redor continuem alheias, acreditando nas transmissões de seus televisores e nas propagandas insaciáveis. Montag passa a ter outros anseios, mais urgentes e também mais profundos.

Desafiador, profundo e poético, "Fahrenheit 451" é uma obra inesquecível. Um chamado a todos aqueles que querem viver além da superfície.

site: https://www.oguardiaodehistorias.com.br/2011/10/fahrenheit-451-porque-guardar-e-preciso.html
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darthzinho_ 18/12/2023

Entrei nesta adaptação do livro de mesmo nome, sem conhecer nada da história, e foi lento no início, apesar de chamativo.
Tudo em volta da história, dos personagens apresentou muito potencial.
Porém eu achei o início até o final da segunda parte extremamente lento e confuso.
E para piorar somos jogados em um mundo muito diferente, sem qualquer informação prévia dos motivos que levaram a tal situação.
Mas é uma leitura incrível, tem uma profundidade muito grande, principalmente para nós, que somos leitores e conhecemos a importância dos livros.
E o personagem principal consegue apresentar relevância na trama.
No final as revelações são incríveis e criam esperanças, mesmo que pareça que a história ficou em aberto, talvez tenha alguma continuação do livro, desconheço.

Enfim, vale muito a pena ler, a arte é belíssima, e acho que combina com o tom da obra.
Haveria sim muito a se debater, mas é isso o mais importante. Leiam
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Fernanda 16/12/2023

Farenheit 451
Certamente um livro que traz reflexões, principalmente na história recente do Brasil e também mundial, sobre a sociedade atual e a importância da preservação da literatura. Mas de forma geral, talvez eu tenha criado uma expectativa muito grande, que não foi atendida.
Tem uma escrita envolvente, mas em alguns momentos um pouco confusas e vagas, talvez tenha sido isso que tenha feito com que eu não me conectasse totalmente com os personagens e a estória.
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Beatriz3164 10/12/2023

Não sabia o que esperar mas ta bem fiel ao livro me senti um pouco triste da mesma forma que no livro
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Theo.en 27/11/2023

Distopico
De um futuro onde carros voadores são mais velozes do que nossa visão nos permite ver, e, livros aliados ao nosso conhecimento é a arma mais poderosa e temida que pode existir.
Onde livros são queimados por felizes e estupidos bombeiros, um lugar onde a inteligencia e conhecimento, dão espaço para prazeres momentâneos.
O livro traz uma otima e, clara critíca à sociedade contemporânea e seus vicios e atitudes, com personagens bem construidos e complexos retrata suas emoções, pensamentos e reações, de modo a se tornar realista e impactante.
Gostei da historia por diferentes motivos ela possui alguns detalhes que por defeituosos(considero eu) não darei cinco estrelas mas ainda sim, sem duvida, recomendo.
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sadbroccolitree 30/10/2023

Minha distopia favorita!
Se tornou fácil uma das minhas distopias favoritas. Me envolvi com cada personagem, as reviravoltas da história me surpreenderam muito e o livro, como um todo, é fantástico.
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Pati Rocha 24/10/2023

O único quadrinho que tinha lido, era da turma da Mônica, kkkkk....
Achei um pouco confusa a leitura, mas a história parece bem interessante. Já vou procurar o livro.
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