Maria Antonieta

Maria Antonieta Stefan Zweig




Resenhas - Maria Antonieta


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Francisco240 13/03/2023

Uma biografia de uma mulher ao qual foi retratada como uma mulher Que foi Egoísta e realmente teve sua parcela de culpa, mas também se mostrou como a mais humana das mulheres.
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Jossi 09/08/2013

A realidade: Fútil no início, sensata no fim
Uma das melhores biografias que já li. Stephan Zweig se diferencia de outros biógrafos, por saber usar e definir algumas características psicológicas marcantes da rainha, bem como explicar suas origens.

Um livro superior ao de Antonia Fraser, Zweig aprofunda-se nos meandros das emoções de Maria Antonieta, baseado é claro, em diversos documentos, cartas, livros, diários, etc. Embora o livro de Antonia Fraser pareça mais detalhado, o de Zweig é mais rico, porque descreve de maneira contundente e profunda a trajetória da jovem arquiduquesa, explicando sobre sua educação deficiente, seu temperamento doce e gentil, como a meninazinha ingênua se deixou levar pela corte frívola e esbanjadora.

Ele não mostra o perfil de nenhuma vilã, ao contrário: Nos mostra o caráter e a vida de uma mulher comum, que apenas queria uma coisa: ser feliz, amar e ser amada.

Esse livro é comovente. Super recomendo!

site: http://romance-sobrenatural.blogspot.com.br/2013/07/stefan-zweig-maria-antonieta-retrato-de.html
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dosesdeliteratura_ 02/12/2023

Maria Antonieta: retrato de uma mulher comum
Desde muito nova sou apaixonada pela França; na adolescência li e estudei mais sobre a revolução francesa, e ter lido uma obra deste porte que fala de uma figura primordial desse processo histórico, foi maravilhoso.
A escrita do autor é fascinante, palavras e frases perfeitamente encaixadas, o que nos traz uma imersão completa na obra!!

Maria, se vivesse nos dias atuais talvez teria morrido na guilhotina em meio a gritos de: VIVA A REVOLUÇÃO!?
Ou seria massacrada pelos reis da sabedoria nas redes sociais?

Inegavelmente, os homens nunca estiveram preparados para grandes líderes na figura feminina; (é similar ao caso de Mary Stuart)

Acredito eu, que é leitura obrigatória para os amantes de literatura; e mais, para os amantes de grandes mulheres e rainhas da história; negadas pelo seu tempo, por homens e principalmente: por serem mulheres!!
Rafael Nini 02/12/2023minha estante
Favor postar essa resenha no Instagram!


Thamiris.Treigher 02/12/2023minha estante
Eu já tinha vontade de ler esse livro, e agora quero ainda mais depois da sua resenha maravilhosa ???




Daniel432 03/10/2019

Maria, sem cabeça, Antonieta
Maria Antonieta é retratada de forma nua e crua pelo autor, expondo seu caráter fútil, sua vida sem sentido, perdulária e distante da realidade.

Seu casamento, político, com o futuro Luís XVI, uniu as cortes austríaca e francesa e ocorreu quando ambos eram ainda crianças e Maria Antonieta não foi capaz de se transformar em rainha, não quis assumir suas responsabilidades e a corte francesa, cheia de intrigas, também contribuiu para isso.

Maria Antonieta, que nunca teve a cabeça no lugar, perdeu-a na guilhotina da Revolução Francesa, porém o autor destaca que foi exatamente nos seus últimos momentos, momentos de grande tensão, que ela finalmente se tornou rainha e, altiva, enfrentou dignamente seu destino.

Quanto ao estilo do autor, vale à pena destacar que em determinado momento (a tentativa frustrada de fuga) nem parecia que estava lendo uma biografia, parecia mais um livro de suspense ou policial!!! Sensacional!!!

Entretanto senti falta (não digo que seja uma falha do autor pois meus conhecimentos da Revolução Francesa são mínimos) da famosa frase atribuída a Maria Antonieta: "Se não tem pão, que comam brioches." Considerando todo o trabalho de pesquisa que o autor certamente realizou, indiretamente, está sendo dito que trata-se de mito e não verdade. Será???

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sabre 17/01/2022

A vida de uma mulher que tinha o mundo nas suas mãos e que, por esse motivo, achou que ele a serviria.
Maria Antonieta, a adolescente casada aos quinze anos que era por todos amada e idolatrada, deixou que a vida fútil e fácil da corte se tornasse a única coisa importante para ela. Mesmo sendo rainha da França (e consequentemente uma das maiores líderes do planeta), reinou apenas no Palácio de Versalhes e desconheceu a vida e o sofrimento dos seus súditos.
Maria Antonieta, a mulher de 38 anos que esperava a morte, foi a escolhida pela Revolução Francesa como a grande culpada pelos erros da monarquia. Quando percebeu que seu reinar era mais do que ditar a nova moda, assumiu a postura de verdadeira rainha, fazendo acordos políticos e trabalhando às escuras para salvar quem mais amava, os seus filhos.
Zweig trabalha com maestria, identificando as atitudes da rainha e utilizando teses psicológicas para tentar entendê-las. Ótima experiência de leitura.
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Alê Guimarães 16/11/2023

Desmistificando Maria Antonieta
A biografia da polêmica rainha da França pela escrita de Zweig nos mostra a transformação de uma criança alienada e deslumbrada numa mulher e mãe forte. A revolução francesa vista pelos olhos da monarca parece mais intensa quanto mais psicológica são seus efeitos. Um livro delicioso.
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Vanessa.Pitsch 30/06/2012

Maria Antonieta
Apesar de ser um livro interessante, cansa em muitos momentos. Se repete em fatos históricos. Mostra uma Maria Antonieta muito parecida com a do filme: volúvel, festeira, imatura e nada preocupada com o futuro da Aústria, muito menos com a França. Uma menina mimada como muitas dos dias atuais, com a diferença que tinha um país aos seus pés e não soube como lidar com isso.
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Ângelo Von Clemente 10/04/2014

Inescrupulosamente descomprometido com a verdade
Admito que a leitura de tal exemplar foi para mim algo demasiadamente penoso e cansativo, senão quase impossível. O autor realiza uma tentativa patética de reconstruir a personalidade e o caráter de Maria Antonieta, com uma analise extremamente superficial e por vezes absurda, o autor distorce fatos históricos e arrisca-se a trabalhar com teses pretensiosas (sendo todas elas baseadas em suposições cujas provas são inexistentes) que ele próprio não é capaz de provar ao decorrer de seu discurso. O autor alega a existência de uma''imparcialidade''em sua narrativa, entretanto a presunção do mesmo torna-se verdadeiramente notória. Sinceramente eu não recomendo a leitura deste exemplar, é deveras pretensioso e em alguns pontos baseado em teorias contraditórias, o que revela um grande descomprometimento com a verdade.
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T. 17/02/2015

Cansativo, mas bom.
A leitura em determinados momentos se torna cansativa, mas no geral posso dizer que é um bom livro, principalmente para quem gosta desse estilo de leitura. Acho interessante o fato de realmente ter humanizado a Maria, vimos seu lado rainha, seu lado mãe, amante, amiga... Seu lado fútil e amadurecimento forçado entre outros.
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Raquel622 11/01/2024

Princesa preguiçosa, rainha mimada, senhora das dores
No começo dos anos 1930, Stefan Zweig se lança no projeto de escrever uma biografia de Maria Antonieta, sua conterrânea mandada à França para casar com o delfim. De certa maneira, Zweig evitava temáticas de sua própria época porque antevia o desastre a dobrar a esquina da História.
Rainha antes dos vinte, Maria Antonieta tomou posse de sua vida apenas para desperdiçá-la numa luta diária contra o tédio e as obrigações da corte.
Já era detestada por parte da corte quando os opositores do regime a elegeram Madame Deficit, acusando-a de ser uma devassa perdulária que punha fora a riqueza do país.
Quando a Revolução assalta seu paraíso e ela é feita prisioneira com o marido desanimado e os filhos, Maria Antonieta ganha uma dignidade e uma seriedade inéditas, mas, claro, já era tarde.
Zweig não se fixa muito em datas e evitou fontes potencialmente ruins e duvidosas. Ao fim, tem-se uma biografia que alguns contemporâneos acusaram de ser "psicanalítica" porque Zweig o tempo todo analisa o comportamento da mulher jovem que não soube estar a altura de seu ofício até que fosse muito tarde. E o faz buscando esclarecer a psique de uma mulher inacreditavelmente mediana que por fatalidade se viu diante de um evento histórico cataclismico.
Por quatro anos, Maria Antonieta só fez caminhar rumo ao cadafalso e durante todo esse tempo manteve-se altiva e senhora de si. Como nunca o fora nos vinte anos anteriores.
Zweig é tão devoto a essa análise de Maria Antonieta que a biografia foi considerada rigorosa demais por Sofia Coppola ao roteirizar a cinebiografia estrelada por Kirsten Dunst.
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