Retrato de um viciado quando jovem

Retrato de um viciado quando jovem Bill Clegg




Resenhas - Retrato de um Viciado Quando Jovem


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Tatiane.Nogueira 10/05/2023

Pesado
É um livro para você pensar muito bem antes de inventar de querer experimentar um baseado pois no momento em que li, estava pensando como era fumar um cigarro ao ler este livro eu desisti na hora

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Jackson 22/03/2022

Do sucesso ao fracasso
Um livro escrito movido pela culpa, tem muito gatilho, não é um livro para todo mundo. Não é um livro de auto ajuda.

Bill Clegg não era "tão" jovem quando fez todas as loucuras que fez.
Era um cara inconsequente, imaturo, não deu a mínima para seus clientes, amigos e principalmente o namorado. Meu deus!!! O namorado, Noah, teve estômago pra suportar ver um garoto de programa "trabalhando" em cima de Bill Clegg chapado de crack, e não fez NADA! Só chorava feito criança.

Entretanto, visto pela lente de Bill Clegg, o crack consegue "desumanizar" seu usuário, como um parasita que consome seu hospedeiro.

A narrativa quebra o esteriótipo do usuário de crack morador de rua, pobre e preto.

Retrata a saga de como é ter em seu convívio um viciado em crack, e oferece uma perspectiva de como lidar com esse problema.
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@limakarla 28/12/2021

Estou simplesmente apaixonada e fissurada por essa história de uma queda tão grande pra uma possibilidade de recomeço. Após passar por uma síndrome do pânico e entender o que é ir até o próprio inferno e voltar, todas as histórias desse tipo muito me interessam. Feliz que o Bill conseguiu fazer sua reabilitação e escrever esse livro tão forte.
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JP 10/09/2011

A síntese da autodestruição
Não fosse o peso que o livro carrega desde o título, seria fácil convencer as pessoas de que "Retrato de um Viciado" é um dos livros mais agradáveis, memoráveis e interessantes que a literatura contemporânea foi capaz de produzir.

Enquanto narra noites insones e uma caminhada sem rumo, o narrador nos faz passear pela paisagem urbana de Manhattan, onde charme e "glamour" são sustentados por vidas aparentemente vazias e sem sentido. A sinceridade cortante dos relatos de Clegg, aliados ao constante sentimento de deslocamento e à mais pura sensação de não pertencer ao mundo em que vive, são na verdade a síntese objetiva da sua necessidade de autodestruição.

Intercalando passagens de sua vida adulta a episódios de sua infância e adolescência (estes narrados em terceira pessoa), o narrador finge dar ao leitor espaço para adentrar sua mente impenetrável. Quanto mais tenta encontrar razões para seus vícios, menos consegue compreender seus sentimentos.

A narrativa mescla cenas fortes sexo, consumo de drogas, promiscuidade, conflitos familiares a momentos meio oníricos e ao mesmo tempo cheios de tensão. É como se entrássemos junto de Clegg em seus transes e paranoias, como se estivéssemos a seu lado cada vez que ele entra em um quarto de hotel para fumar crack esperando que esta seja a cena derradeira de seu previsível fim.
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Ana Paula Tárrio 18/07/2021

Não é um livro pra todos
Com uma leitura profundamente incômoda e dilacerante, Bill Clegg nos faz conhecer a sua história de como a dependência de crack quase o levou a morte (um verdadeiro milagre estar vivo) e com isso leva o leitor a vivenciar, quase que na pele, toda a angústia, fissura, adrenalina dessa história. Um livro curto, mas que não dá pra ler de uma só vez. Da um nó na garganta, um embrulho no estômago, aperto no coração. Uma leitura cortante, até mesmo agressiva, mas que, sem ela, eu não teria uma noção tão real da experiência de um viciado, como age, como pensa, como (sobre)vive. Se você tem gatilhos para algum tipo de dependência, eu não recomendo. Pra mim, uma leitura única.
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kendi 24/07/2021

retrato 3 X 4
em retrato de um viciado quando jovem, bill clegg retrata a decadencia da sua vida a medida que seu vício por crack se intensifica. o livro vai alternando entre um capítulo sobre o vício e seu impacto no seu trabalho, no seu relacionamento e um capítulo sobre a sua infância, seu problema de não conseguir fazer xixi, sua relação com seus pais e sua amiga que tanto o influenciou. essa alternância não era muito confluente, não trazia uma explicação ou justificativa para o vício, mas entendo que mostra que o vício também não era o único evento marcante na sua vida, o vício não define por si só quem ele é.

acho que um ponto central no seu retrato sore o vício é a paranóia e como isso afetava profundamente em seu relacionamento com o diretor Ira Sachs (apesar de usar um outro nome no livro). ele não procura se justificar em suas decisões, apenas retratar como ele estava cada vez mais preso na espiral de drogas, bebidas e sexo, mas não no estilo libertino de festas, mas em quartos sujos, sozinho, convidando qualquer pessoa para fumar crack junto e fazer sexo, somente para não ficar sozinho.
o livro não procura ser reflexivo sobre como evitar, ter a força de vontade para superar, apenas um retrato fiel do impacto na vida do autor, o que isso faz muito bem, li de uma forma em que parecia estar assistindo as cenas, sem julgar, analisar, apenas presenciando a dura prisão.

não é um livro, super marcante, que me tocou, ou que recomendaria a todo mundo, mas é um retrato fiel da sufocante vida de um viciado.
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Alan Alves 13/12/2022

Poucas vezes li um livro de não-ficção autobiográfico tão intenso, árido e dilacerante em toda minha vida. O impacto, a dor e a jornada de declínio do protagonista é dolorosa. Assim como as 'pedras' que ele fuma de forma compulsiva, o autor consegue nos passar de forma brilhante a mesma sensação de compulsividade para com a leitura. Trabalho brilhante do Bill Clegg.
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caiocorrea_art 05/01/2023

Prepara o estômago
Retrato de Um Viciado Quando Jovem, do Bill Clegg, é daqueles livros de tirar o fôlego. Viceral, angustiante, forte e o principal? absolutamente real.
Billie, como é chamado, narra a história do próprio autor na sua luta contra o vício em crack e tudo o que isso envolve. Além disso também traz traumas de infância, sua história na descoberta da homossexualidade, como ele ingressou no no caminho quase que se volta do vício em drogas de uma forma geral até suicídio, separação, clínicas de reabilitação e relação com a família.?O livro é muito bem escrito, uma riqueza de detalhes que chega a ser assustador e com uma inconstância temporal que nos prende ainda mais a na história.
Clegg é um agente literário, editor de livros, imerso no mundo da literatura. Por isso sua escrita realmente é um dos pontos fortes do livro.
Um tapa na cara real a respeito desse tabu que é o vício em crack.?Pra mim, que já usei drogas por muito tempo (não nesse nível) e já perdi amigos tanto por suicídio, tráfico e vício, o livro ajuda a retratar como esse problema não escolhe classe, cor, escolaridade e caráter.
Prepare o estômago e leia.

Livre-se?
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Luiz Carlos 09/02/2016

Uma ressaca, um voo e uma viagem.
Lembro que li "Retrato de um viciado quando jovem", a primeira obra de Bill Clegg, há três ou quatro anos, durante um vôo com quase cinco horas de duração. Estava com uma ressaca de cachaça horrível do dia anterior e comprei o livro numa dessas livrarias de aeroporto. Não conhecia o autor, nem tinha qualquer referência da obra. O critério de escolha foi muito simples: um livro que eu pudesse ler durante a viagem até o destino final. A leitura foi, literalmente, uma viagem. A desgraçada da minha ressaca me ajudou incrivelmente a sentir as náuseas, as paranoias e as angústias do autor, que narra um período mais crítico da sua dependência química e uso de "crack". Sentia os fracassos dele como se eu estivesse vivendo aquelas situações. Livrei-me das fissuras, porque não sou um dependente químico. Não recomendo a leitura com ressaca. Só estou descrevendo como ela combinou-se com o realismo da narrativa, o que me levou a sentir com mais profundidade as situações vividas pelo autor. O primeiro livro é genial. Vale a pena conferir para entender como é a luta de um viciado para manter-se vivo. Apreendemos com o autor que, para um viciado manter-se vivo, não existe um momento sequer que ele não pense no próximo trago (consumo da droga). Pode parecer contraditório dizer que a droga é que mantem um drogado vivo. Mas é isso mesmo. A luta de um dependente químico é tanto psicológica quanto biológica. A droga já faz parte do corpo do dependente e, sem ela, um dependente não é capaz de fazer as coisas mais simples do dia a dia. Recomendo a leitura do "Retrato de um viciado quando jovem" antes de "Noventa dias: um diário de uma recuperação". Aliás, eu recomento a leitura delas em sequência, porque "Noventa dias: diário de uma recuperação", o segundo livro de Bill Clegg, é a continuação da primeira e, como o subtítulo já indica, narra a fase de recuperação. Noventa dias é uma referência padrão que os grupos de recuperação utilizam para considerar que um viciado em droga saiu da fase mais crítica da dependência. Eu li este livro quase quatro anos depois da primeira. Agora minha ressaca já não era de bebida, mas um ressaca de dois anos dedicados à minha pesquisa de mestrado. Este foi o segundo livro "não obrigatório" que escolhi para ler depois de finalizar a redação da minha dissertação. O segundo livro já não tem a mesma intensidade do primeiro. Ele demonstra como é difícil a luta para livrar-se da dependência química. Recomendo-o também vivamente a todos, especialmente aos que estão nessa luta ou tem algum parente ou amigo nela. Minha admiração pelo autor continuou a mesma do primeiro livro. O que mais me agradou neste segundo livro foi a pouca ou quase nenhuma referência a Deus ou qualquer esperança de salvação e libertação da dependência química em forças transcendentais ou místicas. O autor reconhece que elas podem ajudar, mas o seu propósito com o livro é outro. Do meu ponto de vista, o livro é para quem suporta o peso da vida e da existência e está disposto a compreender como é a luta de um viciado em droga através da ajuda dos amigos, familiares, médicos e, principalmente, a ação solidária e cooperativa dos outros dependentes ou ex-dependentes de droga. O autor nos ensina que a vida de um drogado é uma renúncia gradual e lenta da vontade de viver, mas também que a dependência retira quase toda a autonomia do homem. Entre estar com os amigos, a namorada ou namorada, a família, ler um livro, etc. um dependente sempre irá preferir a droga. No final da obra, o autor manda sua mensagem aos que ainda estão lutando contra o vício das drogas. Leia e descubra.
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Niara.Cunha 13/03/2023

Entrando na cabeça de um viciado em crack (sem censura)
Um homem branco, homossexual assumido, bem sucedido, com tendência ao alcoolismo que passa a usar crack e assim vê seu mundo desmoronar, enquanto faz de tudo para manter o vício.

Durante a leitura somos levados a percorrer os pensamentos do autor, suas atitudes, seus erros e acertos. Descrições claras, sem censura, e acima de tudo corajosas. Que nos levam a sentir um misto de sentimentos, de pena a raiva, até angústia.

Enfim, a leitura mais proveitosa é aquela sem julgamento moral, pois se trata de um viciado em drogas, que como podemos imaginar traz sofrimento para si e para quem o rodeia, até sua trajetória de sair desse mundo e tentar se curar do vício as drogas.
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Gabriel Leite 15/02/2014

Por ser um livro de memórias (e parecer um relato bastante honesto), Retrato de um Viciado Quando Jovem consegue atingir sem esforço aquela identificação necessária pra avançar na história com o leitor nas mãos.
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spoiler visualizar
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Milena loureiro 09/07/2023

Te transporta para a pele do viciado
O autor consegue te transportar para a pele de um viciado, de uma forma crua e real. Mostra a jornada desde a infância, pequenos traumas e aparentemente desconexos, e outras questões que levam ao vício, e como todos podem se conectar com essa jornada, mostrando como somos suscetível aos vícios.
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Gilson.Lopes 02/10/2023

"O Retrato de um Viciado Quando Jovem" é um livro de memórias escrito por Bill Clegg que oferece uma visão franca e angustiante de sua luta contra o vício em drogas e álcool durante sua juventude e início da idade adulta. Publicado em 2010, este livro é uma obra que toca profundamente os leitores e se destaca pela sinceridade de seu autor.

A narrativa de Clegg é uma jornada pessoal que nos leva aos recantos mais sombrios da adição. O autor compartilha sua experiência destrutiva com uma franqueza que é ao mesmo tempo comovente e dolorosa. Ele descreve o ciclo vicioso do vício, desde as primeiras experiências com drogas até o declínio gradual de sua vida pessoal e profissional. A prosa de Clegg é poderosa e evocativa, permitindo que os leitores sintam a dor, a desesperança e a vulnerabilidade que ele experimentou.

Uma das características mais notáveis do livro é a maneira como Clegg explora as complexidades emocionais subjacentes ao vício. Ele não apenas descreve as tentações e o comportamento autodestrutivo, mas também mergulha nas razões subjacentes para seu uso de substâncias. Isso adiciona profundidade à narrativa, tornando-a mais do que apenas uma história de vício, mas também uma exploração da psicologia por trás desse comportamento autodestrutivo.

O estilo de escrita de Clegg é pungente e lírico, com uma riqueza de detalhes que permite ao leitor realmente se conectar com sua história. Sua habilidade em transmitir as emoções complexas que ele experimentou é notável, tornando o livro uma leitura intensamente envolvente.

"O Retrato de um Viciado Quando Jovem" também aborda temas como a recuperação e a busca pela sobriedade. A jornada de Clegg para superar o vício é contada com sinceridade, sem esconder os obstáculos e recaídas ao longo do caminho. Isso torna o livro uma narrativa de esperança e resistência, à medida que ele demonstra que é possível superar os demônios pessoais e encontrar um caminho para uma vida melhor.

Em resumo, "O Retrato de um Viciado Quando Jovem" é um livro que oferece uma visão corajosa e profundamente comovente da batalha de Bill Clegg contra o vício. Sua narrativa sincera e eloquente, combinada com sua exploração das complexidades emocionais subjacentes ao vício, fazem deste livro uma leitura essencial para aqueles que desejam compreender as profundezas do vício e a jornada em direção à recuperação. É uma história de superação que toca o coração e deixa uma marca duradoura nos leitores
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2023

Bill Clegg fuma crack pela primeira vez no apartamento de um advogado no Upper East Side. A fumaça com “gosto de remédio, ou desinfetante” gera “um raio de energia renovada” que “eletriza cada centímetro do seu corpo”. Rapidamente a experiência o atira no circuito costumeiro dos viciados: em vez de pensões imundas e noites na sarjeta, porém, sua via crucis inclui hotéis e bares de luxo, aeroportos e táxis que o conduzem de um lado a outro em Manhattan enquanto duram as dezenas de milhares de dólares em sua conta.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535918243
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