On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On the Road: o manuscrito original


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Paty 08/02/2021

Eu praticamente não sei o que dizer.
É uma insanidade atrás da outra. É a fantasia em um relato do real. É muito doido, sério, mas aquele doido bom (para mim né, mas aposto que tem gente que não gosta). Se você tem a intenção de ler, saiba que essa livro não tem paradas, não tem capítulos, não tem pedaços, é uma corrida doida pela estrada literária (ba dum tisss). Então, se você é como eu que gosta de ler até o fim do capítulo ou então fala para si mesmo o famoso "só mais um capítulo", esteja preparado para só ler e ler e ler e perder a cabeça e ficar "quem é esse mesmo?" e ter que reler algumas partes e ficar sem saber onde está por que NÃO TEM CAPÍTULOS. Mas é divertido ainda assim.

Esse livro é um retrato social de época, é o que dizem os ensaios. Mas me pareceu um retrato emocional... de gente meio perturbada e perdida na vida sabe... aquele tipo de gente que tenta viver depois de um choque emocional... também, sociedade pós segunda guerra e vivendo a guerra fria, então você percebe mesmo a desilusão na vida. E percebe também a galera tocando o louco já que tá tudo perdido mesmo, tacam o foda-se e vida que segue.

E não é por isso que não tenha poesia, é uma prosa poética às vezes, e digo sem medo de ser feliz. Descrever a América do jeito que o Kerouac descreve, só ele mesmo pôde fazer. E a estrada, e todo o ritmo, você fica todo acelerado (esse você é só figura de linguagem tá, não quer dizer que VOCÊ mesmo vai se sentir assim, eu me senti), e fica com a cabeça muito doida pensando "uau que insano, ok, legal" e aí você tem umas das melhores experiências literárias... não vou dizer da vida, mas é um livro incrível sim e que te dá vontade de meter o pé na estrada sim.

Mas o final é triste. E nele você sente o ritmo desacelerar, você percebe que está chegando no fim não por causa das poucas páginas que restam, e sim porque as coisas vão desacelerando e você percebe que o fim da viagem está ali, que acabou a estrada e que não tem mais para onde ir porque a história acabou.
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Bianca Martins 25/10/2020

Não consegui parar de ler
Não vou comentar sobre os 4 ensaios presentes no livro. Vou resenhar sobre o manuscrito original somente.

Eu não li o livro que foi publicado, com as diversas alterações do texto e personagens (esse é o manuscrito original e não a história famosa publicada).

Quando eu troquei esse livro pelo Plus não me atentei ser a versão do manuscrito e confesso que no início fiquei desapontada, principalmente quando vi que tratava-se de um texto enorme feito em um único bloco. Isso mesmo, o livro é um único parágrafo, sem espaçamentos, sem diagramação, sem separação dos diálogos. É um único bloco. Isso me assustou no início.

Depois li uma parte do primeiro ensaio que antecede o livro e vi o motivo dessa configuração peculiar: o Jack, o autor, escreveu ele de uma única vez em um rolo, em uma loucura e ânsia para contar a história. Essa informação faz toda a diferença, pois a partir deste momento essa diagramação (ou a falta dela, rs) fez parte da história. Foi como se fosse a sensação de ver uma história em quadrinho, onde os desenhos fazem parte da história contada, só que nesse caso a forma da escrita corrida fez esse papel de adicional para a história. Principalmente quando vi a loucura dos personagens e história contada. Esse único bloco de texto chancelou toda essa loucura! hahaa

Sobre o relato em si, os personagens não me cativaram, não me senti apegada a eles e muitas vezes eu tive raiva e desprezo, mesmo pensando na década e vivência deles, levando tudo isso em consideração ainda assim eu não consegui desenvolver um apego. Mas definitivamente isso NÃO faz da leitura ou da história ruim! Pelo contrário...

É uma autobiografia excelente, uma história excêntrica e pelo manuscrito que eu li faz jus a fama de obra prima.

Eu não pretendo e nem vejo necessidade de ler a história que foi publicada oficialmente e fico feliz de ter lido manuscrito original. Recomendo.

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Marcelo217 07/06/2020

FANTÁSTICO
Essa é a segunda vez que leio esse livro. Agora com o mapa dos Estados Unidos perto e olhando fotos dos lugares no Google, consegui aproveitar ainda mais a leitura. A narrativa é simplesmente hipnotizante, cada detalhe é válido e faz com que a história seja mais original e especial. Retrata uma época quando as pessoas não tinham receio de viver as próprias vidas e estavam inteiramente dispostas a se conhecerem e aproveitar os momentos juntas. É um dos meu livros favoritos e, de certa forma, invejo muito a vida do Jack Kerouac e queria ter tido a oportunidade de viver algo parecido.
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Rhuan Maciel 22/07/2018

Não é um livro para todos...
No início eu estava gostando bastante da leitura,. Mas depois de um tempo fica muito cansativo, para quem curte esse estilo de livro deve ser maravilhoso. Mas com certeza não é o meu estilo. Reconheço que seja uma grande obra, despretensiosa e libertadora.
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João Pedro 04/12/2015

Vagabundos Iliminados
"Vagabundos Iluminados" é a melhor forma de descrever os personagens dessa história, a obra prima de Kerouac que reza a lenda, foi escrita em 3 semanas regado a benzedrina, cafeína e muito jazz e após concluído ele pegou os papéis e fez um rolo de apenas 37 metros.

A história narra as viagens que Jack fez com seus amigos entre o fim da década de 40 e início da década de 50, e tem como personagens figuras conhecidas da contracultura americana como Neal Cassady, Allen Ginsberg, William S. Burroughs e o próprio Jack Kerouac eles são uma mistura de intelectuais, outsiders e hipsters, mas o grupo ficou conhecido como beatiniks e daí surgiu o movimento “Beat” que descontentes com os valores do American Way of Life, viviam uma vida a margem dos valores impostos pela sociedade americana, entre drogas, discussões filosóficas, orgias e muito jazz e bebop rolando freneticamente. Claro que tudo isso soa muito simplista, a história é muito mais que isso, as pessoas são muito mais que isso, se eu pudesse descrever esse livro de maneira curta, eu diria que esse livro fala sobre descobertas pessoais e espirituais.

Para mim uma leitura obrigatória e meu livro de cabeceira.
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Emi 04/12/2014

Kerouac obrigada.
É realmente um livro que cativa, cansativo pelo fato de o manuscrito conter algumas outras além da historia.. O final é bom.. A experiencia de ler esse livro é uma viagem com Kerouac e Neal, ambos por quem criei uma admiração.
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Karla Aquino 07/03/2014

Imagine a estrada brasileira...
Quando você acabar de ler On The Road a sensação é de estrada inacabada - pelo menos eu senti isso. Me senti vazia, que a vida fora da estrada não é vida. Um livro que começa sem sentido mas te traz uma resposta no final. Queria eu ter a coragem de sair pelas rotas brasileiras e ser Neal e Jack por uns instantes - dois jovens descompromissados com trabalho, sociedade e casamentos, decidem curtir tudo e todos cruzando os EUA. Incrível como poucos centavos compravam grandes refeições, como as pessoas eram hospitaleiras nas caronas e em suas casas. Queria eu sair com 50 reais e ir para Manaus de carro, cruzar o Brasil numa longa linha vertical! Quem nunca sentiu vontade de jogar tudo para o alto e aprender a curtir a vida em suas minucias. A resposta que eu tive no final foi: curta sua vida porque ela e faça dela a sua verdadeira estrada, nem que isso te enlouqueça!
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And 15/02/2014

Ótimo
Não houve melhor época para le-lo doque agora. Talvez não mude tanto minha vida como fez com Bob Dylan, mas fez uma grande diferença, a dar valor a amigos e momentos de uma forma excentrica. Todas as partes do livro (sim, pra quem não leu e tem medo do paragrafo único, ele é dividido em partes, viagens) se completam, mostrando a maturidade dos grandes amigos e suas percepções sobre a vida. Ler o manuscrito da uma sensação de fazer parte da história pois todas as pessoas descritas eram reais. Não sei agora, com tantas responsabilidades que não posso deixar de lado, não tenho um espírito como de Kerouac, mas assim que me organizar, meterei o pé na estrada, passei a gostar de George Shearing.
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Giordani 30/01/2014

Senso comum e conceitos politicamente corretos... não aqui. ESCANCARADAMENTE VISCERAL!!!!
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Shirlei.Stachin 15/03/2013

On the Road
Jack Kerouac relata suas loucas aventuras ao lado de seus amigos, percorrendo todo o país de leste a oeste e ao sul.

O que é realmente interessante é a facilidade que eles encontravam para largar tudo o que tinham e sair com 50 dólares no bolso para curtir a vida. Como arrumavam lugares para ficar e empregos temporários para se manterem nas localidades escolhidas.

É incrível todas as coisas que faziam na época (1947 - 1951)com tão pouco dinheiro, hoje seria totalmente impossível, sendo possível somente dependendo totalmente da ajuda de outras pessoas.

Retrata a imagem de uma geração que influenciou o modo de viver de muitos jovens americanos.
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Kevin Kretzu 31/12/2012

É praticamente a mesma coisa que ser ler a outra "On the Road". As únicas diferenças são marcadas pelos fatos de haver ensaios sobre o livro e pela ausência de parágrafo que auxiliem na leitura. Além de ser mais um pouco mais radical que o outro.
Lucas.Kuntz 02/01/2013minha estante
Radical em que sentido? To em dúvida entre ler esse e o outro...


Kevin Kretzu 04/01/2013minha estante
Têm mais detalhes sobre a história e não há parágrafos nem capítulos para "ajudar" na leitura. Se você tem disposição e TEMPO, começe a ler pelo manuscrito. Se não, leia a edição editada primeiro.




Jorginho 11/08/2011

Fantástico
Sem palavras, um livro que se lê e da vontade de sair por aí conhecendo o mundo.
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v. 06/03/2011

On the Road: o manuscrito original
Um ícone da literatura americana, que retrata o declínio do 'american way of life' e o início da Geração Beat. Este é o manuscrito original, ou seja, é tudo como realmente aconteceu, os nomes e tudo: todos reais, sem cortes.
Jack Kerouac, é o narrador e em seu meio social, conhece Neal Cassady, e com ele, vive as mais incríveis histórias de suas vidas.
Recomendo. Só isso.

‘’Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
-Jack Kerouac
v. 12/03/2011minha estante
Sim, concordo com você :D


Robson Souza 27/05/2011minha estante
Gostei da resenha!
Quero muito ler este para comparar com o editado.
Adoro o On The Road!




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