QB VII

QB VII Leon Uris




Resenhas - QB VII


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Reccanello 07/03/2021

Heroi ou vilão: Até que ponto você aguentaria?
Sim, o livro é muito bom em mostrar que milhares de judeus sofreram tratamento absurdamente desumano nas mãos de médicos loucos e dementes (fossem nazistas puros ou apenas colaboradores, voluntários ou não), que cortaram e mutilaram e torturaram e mataram impiedosamente, surdos aos gritos de suas vítimas. Mas, talvez, quando lançado, nos anos 1970, o impacto do livro na imprensa e no público tenha sido maior: hoje, quase oitenta anos após a revelação ao mundo da Solução Final e dos horrores dos procedimentos de esterilização nazista e dos dilemas éticos dos presos que se viam envolvidos em sua teia, o problema de rastrear os culpados por um parágrafo em um livro acabou se perdendo. O julgamento se arrasta e, em uma história que envolve mistérios e segredos, é uma falha se você adivinhar muito cedo como ela vai acabar, e eu adivinhei.

site: https://www.instagram.com/p/CWzBz42g_ul/
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Fabian Rodrigo 20/06/2020

Os personagens são muito carregados de clichês, está seria a parte ruim da história. A parte jurídica, o debate jurídico é o ponto alto da história e compensa o tempo investido na leitura.
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claudioschamis 27/02/2009

Faz é tempo que li esse livro. Mas lembro nitidamente até da capa. Uma capa dura, vermelha com as letras em preto e um fundo branco. Era um livro do saudoso ciclo do livro. Um livro para quem gosta de história de guerra, julgamento.



PS: e não é que achei a capa do livro que eu tinha. Quase acertei em cheio sobre a capa. Mas também tem mais de (ops!!) 25 anos.
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zette 28/04/2010minha estante
Vc acertou.

O livro que tenho tem capa dura e vermelha.

Grande livro!!!

Merece ser relçido depois de 25 anos..rsrsrs




Maria R. 30/07/2009

Excelente e chocante
Não é o julgamento do médico. Este entra na justiça de Londres contra um escritor judeu que, em seu livro o acusa de crimes contra os judeus em campos de concentração. O interessante é que quem acaba sendo "julgado" é o próprio médico. Leitura pesada, forte. Impressionante. E o pior é que, mesmo sendo um livro de ficção, sabemos o quão verdadeiro são os fatos mencionados. O final é surpreendente.
O filme tb é muito bom, com Sir Anthony Hopkins no papel do médico Adam Kelno.
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Ana Luísa 01/06/2009

Forte
Gostei muito deste livro. Marcou tanto que não gostaria de lê-lo novamente.
É um livro sobre um tema delicado, que mexe profundamente conosco.
Recomendo a leitura, mas apenas por uma vez.
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Cristine 19/10/2009

QB VII
O romance de Leon Uris (1924 – 2003) conta o julgamento de libelo entre o médico polonês Adam Kelno e o escritor (e judeu) Abraham Cady. Cady é o autor do romance “O Holocausto”, e em certa passagem do livro acusa Kelno de ter realizado muitas experiências de castração de judeus no (fictício) campo de concentração de Jadwiga, durante a 2ª Guerra Mundial. Kelno, então, move uma ação judicial exigindo o pedido de desculpas público e uma indenização por parte de Cady. O julgamento acontece na Corte nº 7 dos Tribunais da Rainha (Queen´s Bench Court VII), em Londres.



Em seu depoimento, Kelno nega ter feito as cirurgias para remoção de ovários e testículos sadios, mas admite ter feito algumas dezenas dessas cirurgias para remover órgãos danificados pelas experiências de Voss, que expunha alguns judeus de Jadwiga a doses maciças de raios-X.



Entretanto, quando começam os depoimentos das testemunhas da defesa, conhecemos histórias terríveis de crueldade e castração de pessoas sadias, mortes por hemorragia decorrentes de operações mal feitas, experiências com choques elétricos entre presos judeus para testar os limites da resistência humana antes da loucura, histórias de sacrifícios para salvar outras pessoas, descrições do inferno na terra que era Jadwiga.



Durante uma guerra os valores são invertidos; soldados são recompensados por matar o “inimigo”, enquanto os mesmos atos seriam condenáveis em uma situação normal. Pessoas pacíficas revelam seu egoísmo e crueldade quando em situações extremas; outras podem revelar abnegação e heroísmo dos quais nem suspeitavam.



Da mesma forma, indivíduos com tendências sádicas e sérias perversões morais, se estiverem em um contexto de guerra e em posição de comando, podem ser os responsáveis por verdadeiros genocídios como os que ocorreram nos campos de concentração. A morte tornou-se banalizada; as vidas humanas não valem nada. Sob a desculpa de experimentos científicos, verdadeiras atrocidades são cometidas. É o inferno na terra.



Na minha opinião, este é um livro excelente; mesmo tendo lido e visto muitas obras sobre o Holocausto, ao reler o livro depois de algumas décadas, o choque de ler as descrições das atrocidades e de imaginá-las reais ainda é o mesmo.



Em uma guerra todos são perdedores; embora imaginemos que podemos resistir à pressão e à crueldade como as que ocorreram nos campos de concentração, é impossível saber ao certo quem poderia resistir e quem sucumbiria ao lado negro que todos nós trazemos no íntimo. Rezemos para que nunca tenhamos que descobrir isso na prática.



Leia o artigo completo sobre o livro e a minissérie no blog:
http://www.terracotabolsas.com/rato/?p=633
Luiz.Alberto 23/04/2019minha estante
Este livro tem grande relação com os fatos recentemente acontecidos no STF envolvendo nomes de ministros e amigos de amigos.
A arte sempre a frente da realidade...
Muito contemporâneo no Brasil. O veridito do julgamento vale todo o livro. Não deixe de ler.


JARBAS2012 06/10/2023minha estante
O final é surpreendente quando a indenização é mensurada em 1/2 penny......resumindo....a moral do médico vale a metade de 1 penny.




Egídio Pizarro 09/05/2011

A história começa muito bem, mas lá pelas tantas começa a ficar meio confusa. Na minha opinião, se Leon Uris explorasse mais o personagem Adam Kelno na primeira pessoa, ficaria melhor.

Apesar disso é um bom livro. O final é ótimo.
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