Ética para Meu Filho

Ética para Meu Filho Fernando Savater
Fernando Savater
Fernando Savater




Resenhas - Ética para Meu Filho


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Jenni 25/02/2024

"Mais vinculados pelo coração do que pelas palavras."
Em uma aula sobre o que significa ser cidadão, nossos direitos e deveres, meu professor de sociologia me recomendou este livro depois de começarmos a filosofar sobre política e nosso papel ativo como membros de um coletivo.
O autor escreveu este livro quando seu filho era pequeno, com o intuito de que ele o lesse quando adolescente, mas sem buscar doutrinação ou um manual de como viver, o que seria impossível. É mais um resumo de alguns temas, como liberdade, ética, moral e protagonismo.
Eu gostei muito da maneira como ele parece dialogar e não impor nada, e suas opiniões me agradaram. Focando na questão da liberdade, também compartilho da ideia de que somos responsáveis por todas as nossas ações, independentemente de serem influenciadas por costumes, ordens ou caprichos; o que importa é como lidamos com isso, pois escolher não se importar com as consequências também é uma escolha.
Achei que o autor ilustrou cada tema brilhantemente; adorei as histórias contadas para exemplificar os assuntos, o que torna mais fácil a compreensão quando podemos fazer comparações.
No geral, é um livro para ser refletido enquanto é lido, sobre o que desejamos para nossa vida, o que constituiria uma boa vida e nosso papel para alcançar esses objetivos.
?"Responsabilidade é saber que cada um de meus atos vai me construindo, vai me definindo, vai me inventando. Ao escolher o que quero fazer vou me transformando pouco a pouco. Todas as decisões deixam marcas em mim mesmo antes de deixá-la no mundo que me cerca."
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yuki18 28/01/2024

O modo como Fernando Savater fala sobre questões super importantes no mundo como tratar as pessoas como humanos, a liberdade, empatia, a relação entre moral e ética é impressionante, ele escreve realmente como se estivesse falando com um adolescente, de uma maneira fácil. Algumas falas e lições ditas por ele são coisas óbvias porém não são ditas nem absorvidas pelas pessoas. Normalmente esquecemos que o óbvio também precisa ser dito.

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Essa foi uma das frases mais marcantes ditas pelo autor:

"Falar com alguém e escutá-lo é tratá-lo como uma pessoa, ou pelo menos começar a lhe dar um tratamento humano. "
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Felipe 12/03/2023

Do prólogo ao apêndice excelente leitura
O livro foi escrito a todos, não só uma leitura fácil e leve, mas uma leitura que nos aproxima de pensar a condição humana, respeitando sua singularidade, e sempre nos remetendo a ampliar as consequências de nossas condutas ao coletivo. Vivemos isolados em nossas consciências, e nós nos humanizamos através dos afetos.
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Gabriella Correa 21/02/2022

Normalmente, quando preciso realizar uma leitura para propósitos acadêmicos, automaticamente não desenvolvo um grado pelo livro em si. Graças ao Fernando Savater, isso não aconteceu em Ética Para Meu Filho. Acredito que a escrita no formato de uma conversa leve, porém reflexiva é o grande destaque do livro. Estou longe de dizer que é um livro bem trabalhado e excelente. Entretanto, os dias modernos necessitam de uma submersa compreensão de conceitos políticos e culturais- que apesar de serem extremamente bem estruturados e desenrolados neste livro, não me causam tanto interesse.
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Wen 28/10/2021

Ehh...
Li pq fui obrigado para poder fazer uma trabalho, algumas lições foram legais mas num todo achei arrastado.
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Coruja 22/04/2021

Livro Didático
O livro me mostrou pontos diferentes da ética, mas o que chamou a minha atenção foi a forma sutil que o autor faz isso, sem complicar e nem pesar o livro.

Não seria um livro que eu leria se não fosse imposto pela minha professora, mas estou feliz que ela fez isso.
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Luh 26/04/2013

Uma conversa com conteúdo
O livro não é um 'manual de ética', nem pretende ser. É muito mais uma conversa, uma reflexão sobre como viver. Traz temas como liberdade, temperança, bem e mau, nós e o outro. As ideias apresentadas não são novas, nem revolucionárias, mas fazem refletir bastante.
A característica que mais me chamou atenção foi uma certa 'ponderação'. Por exemplo, quando se fala de liberdade, fala-se também de responsabilidade. Todos os temas são olhados de vários ângulos, inclusive os práticos!
Além disso, ao contrário do que se possa pensar, ele não é só para adolescentes. A linguagem é acessível, mas não 'jovem', então é adequado para todas a idades. Aliás, acho que jovens adultos o apreciariam muito mais que adolescentes.
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Tainá 23/03/2012

Ética para Meu Filho - Fernando Savater
O livro é dirigido para adolescentes, e em especial o próprio filho do autor.
O assunto principal é esclarecer o que seria a ética, e ao longo dos capítulos são tratados assuntos que estão englobados nesse conceito, que nós vemos que muitas pessoas não entendem, ou não estão interessadas em saber ou quando acham que sabem, estão muitas vezes equivocados.
No prólogo, o autor já esclarece ser um pai bem “antenado” no que diz respeito ao que nós, filhos em geral, achamos dos nossos pais e nos incentiva em continuar a leitura que indica ser leve e bem humorada.
No primeiro capítulo que se chama “O que é a ética?”, ele nos diz que certas coisas nos convém e outras não, o bom e o mau, o que nos faz bem, mas também pode nos fazer mal. Um trecho que ele cita: “ Como afirmei antes, há coisas boas e más para a saúde: é necessário saber o que devemos comer, ou que o fogo ás vezes aquece e outras vezes queima, ou ainda que a água pode matar a sede e também nos afogar.” ( pág. 21)
E para continuar com a explicação ele dá exemplos de alguns animais que instintivamente sabem o que é bom ou mau, e não tem vontade própria no sentido de poder escolher o seu futuro; que é bem diferente do ser humano, que pode sempre fazer suas escolhas. E assim ele chega no conceito de liberdade e diz: “... dois esclarecimentos a respeito da liberdade:
Primeiro: Não somos livres para escolher o que nos acontece” e “Segundo: Sermos livres para tentar algo não significa consegui-lo infalivelmente.” ( pág. 28, 29)
A ética é o saber viver dos humanos, o que o autor explica mais detalhadamente no capítulos que se seguem.
Uma frase que resume o que o autor escreve sobre costumes, ordens e caprichos é : “ Mas nunca uma ação é boa só por ser uma ordem, um costume ou um capricho.” ( pág. 55 )
Ele também incentiva muito o filho dele, que acaba se tornando todos nós, a questionar a própria liberdade, e não apenas seguir os outros por mais bons, respeitáveis que eles sejam; e que devemos viver a nossa vida bem, e não apenas passar o tempo que nós temos de vida.
Tem um capítulo que o autor dá uma ordem que é “Faça o que quiser”, mas logo explica que fazer o que quiser, não é fazer a primeira coisa que nós dá vontade.
No capítulo 6, gosto muito do que o autor escreveu: “Sabe qual é a única obrigação que temos nessa vida? Não sermos imbecis.” ( pág.97)
Quando está explicando sobre a imbecilidade, ele cita alguns modelos de pessoas assim, e o que mais pude notar em comum de quando observo as pessoas ao meu redor, principalmente na escola é o exemplo em que diz: “ O que não sabe o que quer e nem se dá ao trabalho de averiguar. Imita os quereres de seus vizinhos ou opõe-se a eles sem razão, tudo o que ele faz é ditado pela opinião da maioria dos que o cercam: é conformista sem reflexão ou rebelde sem causa." ( pág. 98 )
Em uma certa parte do livro, se me recordo bem é no capítulo 7, que o autor trata dos seres humanos que chamamos de “maus” que são as pessoas que na maioria das vezes são infelizes consigo mesmas, e na verdade o que procuram é atenção, e carinhos dos outros a sua volta, e muita vezes nós, que somos as pessoas “boas” são as responsáveis por esse comportamento e as atrocidades que eles cometem, muitas vezes porque não aceitamos eles nos nossos grupos, na nossa tribo como iguais. Trecho importante sobre:
“... há muitas pessoas que, para estarem contentes, precisam não tomar conhecimento dos sofrimentos que abundam á sua volta, de alguns dos quais são cúmplices.”
Mais ao final do livro o autor trata da moral e da imoralidade, e como os conceitos são confundidos pelas pessoas.

O livro em si, é muito bom e trata de assuntos que muitas vezes não damos muita atenção, e achamos que são apenas palavras que usamos de vez em quando; não nos aprofundamos em seus conceitos e muitas vezes não sabemos usá-las, e com isso o verdadeiro significado vai se perdendo ao passar dos anos ao mesmo tempo a ignorância das pessoas em nossa sociedade aumenta.
Como já disse, no começo a leitura dá a impressão de ser bem leve, mas ao passar das páginas, vamos constatando que não é bem assim; a cada página que viramos, a leitura vai ficando mais pesada e cansativa. Não estou criticando negativamente o autor, porque na verdade, o assunto que ele escreve, ou os assuntos, são bem complexos e para muitos, difíceis de explicar e de fazer os outros entenderem. Mas uma coisa que talvez o autor pudesse melhorar, é a objetividade dos assuntos que aborda. Ele em alguns momentos se prendeu muito aos exemplos que citava. Por exemplo, ele começa o capítulo e tal e dá um exemplo explicando um conceito; depois, quando vai explicar outro conceito que pode ser totalmente diferente do primeiro usa o mesmo, e isso pode ter confundido algumas pessoas que leram.
Mas os assuntos que ele trata são do nosso cotidiano e de todo uma vida. Assuntos esses que devemos nos importar e compreender para vivermos bem,e em sociedade; entendendo e também questionando o porquê das regras, e respeitando os costumes de cada pessoa.

Despedida do livro e minha
"Adeus, amigo leitor; tente não ocupar sua vida em odiar e ter medo." (Stendhal, Lucien Leuwen)
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Pseudokane3 18/09/2010

De boas intenções...
Não queria ser tentado a realizar um julgamento senso-comunal do livro, até porque sou obrigado a admitir que o autor faz uma boa atualização do clássico aristotélico cujo título é parafraseado e fico contente em ver Orson Welles citado entre as referências essenciais do que ele deseja transmitir a seu filho, mas... Algo no estilo de auto-ajuda do livro me frustrou, ao mesmo tempo que contribuiu sobremaneira para a fluidez da leitura. Julgamento contraditório? Pelo sim, pelo não, um ponto francamente elogiável: se os adolescentes levarem a sério a sua consideração enquanto público-alvo, o livro será de vital importância, por mais óbvio que isso possa parecer...

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Alana Homrich 02/02/2012minha estante
Tive que ler este livro para o colégio e como adolescente, posso afirmar que a leitura me foi útil e agradável. Não gosto muito de auto-ajudas, mas as leio, e achei que o estilo combinou muito bem em Ética para Meu Filho.




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