Diário da queda

Diário da queda Michel Laub




Resenhas - Diário da Queda


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alinevianadp 16/01/2024

Reflexões diversas sobre causas e consequências dos comportamentos humanos
Fiz a meta de ler bastante em 2024, e estou tentando variar o tipo de leitura que faço, de modo que eu não leia dois livros seguidos com o mesmo estilo de escrita. Minha quarta leitura do ano foi "Diário da Queda", do escritor brasileiro Michel Laub. Um livro pesaaaado, bem diferente dos que eu tinha lido até agora, que traz um relato um tanto quanto desiludido escrito em primeira pessoa. A sensação que temos é a de estarmos lendo pensamentos despejados no papel (a escrita é rápida, com frases longas, ideias entremeadas e sem respeito a uma linearidade cronológica). O livro, que tem uma estrutura peculiar, em que cada parágrafo é numerado, traz os relatos do narrador sobre aspectos da vida de seu avô, um sobrevivente de Auschwitz, e de como as experiências vividas por ele afetaram a vida de seu pai e, consequentemente, a sua vida. São trazidos à tona, também, trechos das memórias redigidas pelo avô e pelo pai. O elo entre as três gerações se revela de diversas formas e provoca inúmeras reflexões sobre causas e consequências dos comportamentos humanos.
Giovana.kuns 16/01/2024minha estante
Acho que diário da queda foi um dos únicos livros que tive de ler na escola que realmente me ensinaram algo




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Diário da queda, Michel Laub - Nota 8,5/10
Esse foi o segundo livro que li do autor @michellaub , e que, na minha opinião, é um dos melhores escritores nacionais contemporâneos. Assim como em O tribunal da quinta-feira, nessa obra o autor construiu uma narrativa extremamente atual, que gera reflexões, mas sem perder seu tom de ironia característico. Diário da queda é um livro de memórias de três gerações. Um avô, vítima de Auschwitz, que se recusa a falar do passado; um filho criado com os fantasmas do nazismo e que faz desse assunto sua obsessão; e um filho em conflito com sua herança cultural judaica e que sofre com uma difícil relação paternal. A história, construída em forma de lembranças, é contada a partir do fluxo de consciência do neto e tem como ponto inicial um episódio traumático ocorrido em sua infância. É uma obra curta e fácil de ler, mas que aborda temas extremamente complexos, principalmente em como os traumas de infância e conflitos familiares podem influenciar a formação do indivíduo. O autor entrega o que promete: um diário de memórias e quedas, sejam elas vividas ou ouvidas, escrito para as próximas gerações.

site: https://www.instagram.com/book.ster
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gigi 30/08/2022

Diário da Queda, 3?/5
Só li esse livro pq foi solicitado na aula de Literatura, mas gostei da linguagem elaborada, frases e orações bem pensadas e dos detalhes que conectam as gerações que fazem parte da história.
Só não gostei da estrutura do livro ser a de um diário, como já diz o título (calma n vou dar spoiler KKKKKKK), então os textos vêm 99% enumerados, e não há uma ordem cronológica: ele pode tá falando agora de uma coisa que aconteceu há 10 anos, depois fala de algo que aconteceu ontem, depois volta a falar de um acontecimento do passado, então achei um pouco confuso.
Num geral, a linguagem é complicadinha e muitas frases são bem longas, o que torna a história um cansativa, mas gostei do dilema, da melancolia e do link entre as gerações apresentadas na narrativa. O livro é realmente bom para quem não dava nada por ele.
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Luisa.Nascimento 29/12/2020

Não gostei...
A proposta do livro é muito boa, mas ele deixa muito a desejar. O narrador é muito repetitivo e deixa a leitura cansativa.
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jota 18/11/2013

E agora, João? Ou Michel?
Conhecia Michel Laub e este livro apenas de ouvir falar: nunca havia lido nada do autor antes. Mas agora posso dizer que Laub escreve claramente e a maneira como apresenta seu relato (em forma de tópicos numerados, a maior parte do tempo) também é interessante. Diário da Queda é um livro curto, que se lê rapidamente.

Não é um diário no sentido estrito da palavra (mas é no sentido amplo) e tampouco a queda (a principal, essa do título) tem qualquer coisa de metafórica, como eu esperava que fosse; é uma queda real, física. Não é uma queda do narrador, no entanto, mas de João, um gói (não judeu) que se torna seu amigo por uns tempos, envolvido num episódio lastimável da pré-adolescência de ambos (é Laub contando um episódio ocorrido de fato em sua vida ou é apenas ficção?).

De física, a queda de João se torna metafísica na cabeça do narrador sem nome, uma pedra em seu caminho (como aquela no poema de Drummond). Da mesma forma, seu conhecimento sobre o massacre de judeus em Auschwitz, onde morreram vários parentes de seu avô. O campo de concentração de Auschwitz é citado muitas vezes e também o livro que o narrador acredita ser o mais importante escrito sobre ele: É Isto Um Homem? do judeu italiano Primo Levi, reconhecidamente um obra-prima sobre a barbárie nazista.

O avô nunca foi prisioneiro alemão, teve a sorte de vir antes para o Brasil, para Porto Alegre, onde Laub efetivamente nasceu. Este Diário então é sobre esse avô, seu filho, o neto (o narrador) e o filho dele que vai nascer. Mas também há seus dois casamentos desfeitos e o relacionamento problemático com a terceira mulher, a relação conturbada com o pai, com os amigos depois da queda, o vício de beber, o medo de viajar de avião, etc. Uma queda aqui, outra ali, outra mais adiante: várias quedas vão ocorrendo e o narrador vai se conhecendo...

Efetivamente, as melhores partes do Diário são aquelas em que o narrador trata de sua infância e adolescência. Ele foi um menino e um jovem um tanto estranho, digamos. Portanto, um personagem bastante interessante para o leitor (são as partes onde há mais humor, palavrões, estrepolias de criança, mas também brutalidade). Mais interessante do que o homem de quarenta e poucos anos que encontramos na conclusão do relato. Ainda que com muita esperança nos dias que virão...

Lido entre 12 e 14/11/2013.
Diuliane de Castilhos 21/09/2017minha estante
Até onde entendi o avô do narrador consegue fugir de Auschwitz, então foi feito prisioneiro alemão sim.




jade martins 11/02/2021

fui ler esse livro não sabendo nada dele, nem esperando muita coisa, mas me surpreendi, com a escrita e com os temas tratados. cada capítulo deve ter no máximo 2 parágrafos, mas mesmo assim você se sente conectado na história, senti que a narrativa foi crescendo ao longo da história, sendo um pouco banal no começo mas conforme descobrimos as motivações, e os sentimentos dos personagens, tudo fica mais claro. recomendo pra quem quer algo curto mas ainda sim muito bom.
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maria 03/05/2021

é o tipo de livro que, em alguma momento, tu vai ter que parar, baixar o livro e respirar.

não me senti muito "atraída" pela história, mas acho que isso tem a ver mais com a escrita. muitas vezes, acaba sendo repetitiva e cansativa, com algumas coisas desnecessárias, e senti a falta de outras.

achei uma leitura difícil, mas que valeu a pena.
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NegrALANE 13/05/2020

Sem ar
Diário da Queda é sobre a experiência humana. Ou sobre a inviabilidade da experiência humana em todos os tempos e lugares. É ao mesmo tempo uma leitura de uma experiência íntima (por que contada em primeira pessoa, abordando sinceramente acontecimentos que ajudaram a formar quem é o personagem) e global (por que fala de holocausto, Aushwitz, casamento, família, alcoolismo, etc...).
Ele fala de seu avô um sobrevivente de Aushwitz que veio viver no Brasil, de seu pai e a influência que a vida do pai deste (avô do personagem-narrador), sua e de João, um colega não judeu da escola. O livro aparentemente vai abordar a queda de João em que o personagem está presente com outros colegas e que leva a diversos desdobramentos, mas ao final é muito mais. É sobre como certas experiências têm a potencialidade de moldar a vida de cada um.
Em diversos momentos senti vontade de dizer ao personagem que dialogar, pedir desculpas, perdoar e se perdoar ajuda a seguir. Mas é inevitável. É sobre como a vida é avassaladora e o quando somos pequenos diante dos acontecimentos. É sobre a impossibilidade da experiência humana em todos os tempos e lugares. É sobre paralisa diante dessa constatação ou seguir apesar dela.
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Cândida Bernardi 01/05/2020

"...porque se Auschwitz tivesse matado uma única pessoa por causa de etnia ou religião a simples existência de um lugar assim poderia ter a mesma gravidade..."
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Gustavo Aranha 01/05/2020

Livro muto descritivo
É um livro com uma temática excelente, no entanto, ao meu ver, carece de elementos narrativos, o que deixa a leitura por vezes cansativas e arrastada. Mas, é um livro que precisava ser escrito, traz importantes reflexões a cerca da construção da masculinidade, como nós homens não conversamos uns com os outros sobre sentimentos e como isso afeta a nossa vida. Além de trazer o peso do holocausto e como isso modificou profundamente a vida das personagens.

site: https://www.instagram.com/narrativasdoaranha/
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Cristiane 14/12/2021

Diário da Queda
Neste livro o leitor conhece três gerações masculinas: avô, pai e neto. O avô sobrevivente do holocausto, o pai marcado por este fato e o filho em conflito com sua herança cultural. Na adolescência o filho testemunha e compactua com um ato de violência e humilhação a um colega e isto deixará profundas marcas nele. Os três: av ô, pai e filho escreverão um diário, cada um com um objetivo. Os três têm maneiras diferentes de enfrentar seus fantasmas. Este é o primeiro livro deste autor que leio, mas estou curiosa para conhecer os outros.
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gi rodrigues 07/09/2021

bom
eu tava esperando um livro muito chato, mas na real é muito bom. Eu li ele para minha aula de literatura e eu tô mtt ansiosa pela análise do meu professor. O livro traz bastante sobre o nazismo e a cultura judaica, ele faz as pessoas pensarem, e você vai ligando os pontos, até entender as quedas, recomendo.
gi rodrigues 07/09/2021minha estante
n sei se é cultura judaica ou judia, desculpa (são 3:50 da manhã KAKAKAKA)




Bruna Beatriz 23/10/2020

Comovente porém..
Senti falta de mais detalhes, a história do livro em si é boa, porém não me prendeu.
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