Krabat

Krabat Otfried Preußler
Otfried Preußler
Otfried Preußler




Resenhas - Krabat


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Jorge 01/04/2022

Dark Fantasy
Krabat é um adolescente muito, muito humilde. Embora o príncipe da época em que se passa essa história tivesse proibido por lei a mendicância, ele inicia a sua jornada como um pedinte, mas muda de vida após receber um convite inusitado: Morar em um moinho muito suspeito com outros onze rapazes, também de origem humilde igual a dele. O convite é feito por um suposto benfeitor, que administra o moinho e chefia todos os trabalhos prestados no local. Seu nome verdadeiro não é citado em nenhum momento, é apenas referido como "mestre".

Cemitérios abandonados, corvos, troca peles, vultos na neblina, sonhos, pesadelos, profundo silêncio e escuridão. O cenário amistoso vai ganhando aspectos sombrios e Krabat logo percebe que se meteu em uma furada. Que nunca se tratou de um convite, mas sim de um sequestro. Que aquele cativeiro disfarçado de lar não é lugar seguro para se viver nem acordado, nem sonhando. Trata-se de um jogo difícil de escapar, que envolve magia negra e pactos satânicos. Uma história cercada de mistérios, onde quem pergunta demais, paga um preço caro pela curiosidade.

Embora seja um livro escrito para o público juvenil, é no coração dos adultos que essa fantasia dark vai atingir com mais força. Quem é fã do gênero vai gostar muito.
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Felipe Miranda 06/10/2014

Krabat - OTFRIED PREUSSLER por Oh My Dog estol com Bigods
Apesar de não ter uma trama completamente sombria ou extremamente pesada, Krabat não me pareceu o tipo de história que uma criança leria. Um pré-adolescente? Talvez. Os primeiros capítulos do livro já deixaram isso claro para mim. Me questionei de início ao fim o comentário que está presente na contra capa da obra: "Tão emocionante, que as crianças irão devorá-lo e certamente o lerão mais de uma vez". Acredito que seja uma questão cultural, até mesmo a linguagem da obra não é tão comum assim. Mas uma coisa é certa: independente da idade de quem o leia, Krabat é algo para ser devorado mesmo.

Krabat é um garoto de 14 anos que mendiga pelas ruas o que comer. Quando um estranho sussurro - ou seria um sonho? - o instiga a sair à procura do moinho de Kolsebruch, ele não pensa duas vezes e, ignorando a má fama que o lugar tem, acaba conseguindo um emprego ali mesmo. Trabalhando com outros onze serventes, tão novos quanto ele, Krabat descobrirá como o moinho funciona, as tarefas que deve realizar e quais regras obedecer sem questionar. Carregar grãos, limpar a neve, escovar os cavalos, carregar esterco das vacas e moer sem parar. Moer como se não houvesse amanhã. Moer como se o diabo fosse visitá-los a cada lua nova para recolher um carregamento especial... A rotina de domingo a domingo, com direito a pausas às sextas-feiras, não é algo a se comemorar. Afinal, quem comemora uma trabalheira infernal como essa? É exaustiva e torturante.

Se você ficou intrigado com a menção ao diabo, bem, ele faz parte do enredo. O moinho de Kolsebruch, nada mais é que uma escola de magia negra. Todos os doze garotos são aprendizes do Mestre, o homem responsável pela condução do moinho. Ele tem um pacto com o diabo, e os detalhes sobre isso são uma das coisas mais interessantes da trama. Aliás, o Mestre é um personagem bem peculiar. Nunca sabemos quando ele está falando a verdade ou quando trata-se apenas de mais uma ameaça oculta e perigosa. Seu temperamento oscila entre "vou dar uma festa" e "quem vou assassinar hoje?". Seus períodos ausentes do moinho são tão preocupantes quanto os em que faz questão de triplicar a carga horária de trabalho dos jovens.

A narrativa em terceira pessoa é dividida em três partes que representam os anos de formação dos garotos na escola de magia negra. A cada ano eles sobem de nível e aprendem truques e feitiços mais complicados. O interessante é a forma como os ensinamentos são transmitidos: de forma oral. Os alunos devem decorar e assimilar tudo durante a aula enquanto o Mestre lê o Koraktor - livro de magia. Nada é repetido mais que três vezes. Não há segundas chances... Não é obrigação de nenhum aprender mas se eles tiverem o mínimo de bom senso...

De início, as descobertas de Krabat são suficientes para prender qualquer leitor, porém se tratando de uma escola, o padrão anual se repete. Ou seja, tive a sensação de ler a mesma coisa mais de uma vez. Tudo começa a mudar quando um dos serventes morre misteriosamente e Krabat não consegue ao menos rezar pela alma do garoto. É a partir desse fato que nosso protagonista desperta para a real periculosidade do moinho. Suas tentativas de fuga são frustradas, Krabat sempre acaba retornando para o moinho. Como algo maior, e mais forte, que o prendesse àquele local. Krabat não conhece metade das verdades sobre o mestre ou o lugar onde vive. Seria ele o próximo a morrer?

E se toda essa narrativa me pareceu incomum para crianças, as mensagens e a moral da história me fizeram entender os motivos dela ser um sucesso entre os mais novos. São valores realmente válidos e expressos de uma forma lúdica tão apaixonante que se torna automática a assimilação. O amor, no final das contas, pode ser o único capaz de vencer as forças do mal. O próprio diabo! Quanto a liberdade, bem, o valor de ser livre é demonstrado desde o primeiro momento de "Krabat", afinal é tudo que eles não tem. Confiança e amizade são temas bastante reforçados no relacionamentos dos garotos, que inclusive, são a melhor parte da história. Os personagens dão vida, ritmo e rendem momentos super interessantes. Mais interessantes que o próprio Mestre...

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2014/10/resenha-krabat-otfried-preussler.html
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Thalles 26/07/2020

Ótima fantasia infanto-juvenil
Livro sensacional. Conta a história de um adolescente que vai trabalhar num moinho de um bruxo em troca de comida e teto. Lá, ele e outros rapazes são treinados em magia. O livro é bem escrito, a história é envolvente.
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Malu 03/10/2021

Interessante
Era um livro que eu não tinha expectativas muito altas, porém foi melhor do que eu pensava. Eh um romance com fantasia p, mas não fez muito meu tipo
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Pati 21/06/2016

Eu gostei muito desse livro. A leitura foi muito agradável e os personagens são adoráveis, me apaixonei por eles. Mas acho que a história poderia ter sido aprofundada. Eu fiquei o tempo todo querendo saber mais sobre a magia negra que eles usavam.
O final foi agridoce, fiquei com uma vontade enorme de tacar o livro pela janela por não explicar muita coisa mas ao mesmo tempo amei a história.
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Bela 02/08/2021

Eu amei
Esse livro foi tudo, até às últimas 2 páginas em que DO NADA eles resolvem o problema como se fosse assoprar um grãozinho de pó. Sem batalha épica, sem conclusão incrível, sem reviravolta. Pareceu final de conto de fadas, sabe? "Aí eles se beijaram e o encanto foi quebrado e o mal morreu instantaneamente." Meio meh

Mas o resto do livro foi TUDO
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