O silêncio da chuva

O silêncio da chuva Luiz Alfredo Garcia-Roza




Resenhas - O Silêncio da Chuva


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Ana Bellot 18/03/2022

Final insano!
Leitura muito boa, instigante. Como carioca, amei todas as referências feitas até por.conhecer 99% delas kkkk trama boa, deduzível, mas muito boa.
O final é completamente inesperado! Ainda estou diregindo AQUELA atitude. Caracaaaaaaaa! Acabei achando um final corajoso pela insanidade possível. Bom, o autor é um psicológo psicanalista então não esperava menos!
denis 04/04/2022minha estante
Hahaha. "Aquela atitude". ?. O autor de "It - A Coisa" dá um final que também se assemelha a essa atitude. Pelo menos quanto a forma de solucionar um problema


Ana Bellot 10/06/2022minha estante
Muito louco! Kkkkk eu fiquei virada. Muita gente não gostou mas eu achei tão insano que é possível.




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Juliana.Mell 05/03/2021minha estante
MIMIMIzanta do KRL!!! Escreve um livro vc, aí vc usa o linguajar q vc quiser, palhaçona!!!


Nika 16/03/2021minha estante
Disse tudo. Não discordo de absolutamente nada! Um disperdicio de trama para um final bosta.




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Vinícius 02/09/2020minha estante
Bela resenha. Concordo em tudo! Essa morte não tem nem o que falar mesmo...


Diogo Hilário 04/09/2020minha estante
Vinícius, agradeço a sua interação com meu texto.




Marlo R. R. López 21/02/2010

Divertido, mas inverossímel
Não sei o que escrever nesta resenha essa é a verdade. Se por um lado o livro prendeu a minha atenção o tempo todo (ou pelo menos durante uma grande parte do tempo que usei para lê-lo), por outro lado eu constatei uma série de defeitos técnicos que, a meu ver, colocam a obra em um nível abaixo do normal.

Vou falar primeiro dos pontos positivos do livro.

'O Silêncio da Chuva' não é um romance policial que segue o roteiro dos outros milhões de livros do mesmo gênero, em que temos tudo sempre bem definido: o detetive empenhado no caso e ludibriado pelas testemunhas; os intermináveis interrogatórios que parecem não acabar nunca e não levam a nada; a narrativa desprovida de humanismo e que só discorre sobre o básico, não desperdiçando nada em palavras; e, depois disso tudo, a grande revelação do sujeito obscuro que jamais seria taxado de assassino.

No romance de Garcia-Roza, não temos nada disso, pelo menos não em larga medida. Os personagens parecem ter mais vida do que os personagens dos romances policiais convencionais, a trama não é inteiramente voltada para um caso principal e isolado, o detetive não é o mais inteligente do mundo e a narrativa se usa de técnicas e palavras que fogem às técnicas e palavras usadas convencionalmente em romances noir. Em se tratando de originalidade, pode-se dizer que O Silêncio da Chuva ganha pontos.

Depois que a Primeira Parte (relativamente enfadonha) é lida e chegamos à Segunda Parte, não paramos mais de ler o livro. Isso é fato. Findo o romance, fazemos o balanço da leitura e chegamos à conclusão de que valeu a pena lê-lo.

No entanto (agora vêm os pontos negativos)

Analisando a obra sob um ponto de vista técnico (o que não deixa de ser necessário), encontramos vários defeitos bobos que nos mostram que o livro foi escrito por um iniciante. Um deles é o defeito de o narrador (em 3ª pessoa) não manter um padrão no modo como narra a história. Em determinados momentos, usa-se de certas palavras e expressões, e, em outros momentos, usa-se de palavras e expressões completamente opostos, como se Garcia-Roza escrevesse seu livro de acordo com o humor com que acordasse de manhã.

Sei quando essa variação no modo de narrar é fruto de um trabalho bem feito e previamente pensado, o que não é o caso do livro em questão. E esse defeito mostra-se mais pungente ainda nas palavras que o autor usa no final do livro, que, por razões óbvias, não vou comentar aqui, muito embora gostaria de fazê-lo.

Bem, mesmo assim mesmo depois de citar esses defeitos digo que 'O Silêncio da Chuva' é um entretenimento normal e que salvou o tédio do meu feriado passado em casa.

~~

Resenha completa em: www.artigosefemeros.blogspot.com
MindFields 22/11/2013minha estante
Boa observação. Às vezes, é fácil notar a mudança no estilo de escrita, muitas vezes até mesmo de um parágrafo para outro.

O final foi um tanto estranho mesmo, nada condizente com o estilo anterior do livro.


Marlo R. R. López 23/11/2013minha estante
Obrigado pelo comentário, Walter!




Vinícius 02/09/2020

Livro bom, final fraquíssimo.
Gostei da escrita. Vou experimentar outros livros do autor. Lembra Rubem Fonseca (ainda que não chegue aos pés).

Mas não posso deixar de destacar (NEGATIVAMENTE) esse final. Decepcionante...
leleratt 16/11/2021minha estante
exato!!!




Patricia 07/09/2019

Apesar de cheia de clichês a história é interessante, mas o final é de amargar.
André Vedder 13/09/2019minha estante
O final é broxante.




Mariana 12/12/2010

Gostei da história, a maior parte do tempo me prendeu a atenção. Achei que a parte final ficou meio forçada...
allanpatrick 12/04/2015minha estante
Concordo com você, o desfecho é inverossímil e decepcionante. Mas gostei da história como um todo, suas idas e vindas, o fato de num momento nós sabemos mais que o detetive e no seguinte estamos tão perdidos quanto ele, o desenrolar irregular da investigação, tudo isso muito bem montado pelo autor. No geral, melhor que o segundo livro da série Espinosa, Achados e Perdidos.





Luan Sperandio 02/01/2011

Um Romance policial que foge os estereótipos tradicionais.
Ambientado no Rio de Janeiro, o romance policial foge do estereótipo do gênero ao apresentar no livro fragmentos relacionados a dramas pessoais em paralelo ao tema central que é um caso policial.
Nota-se que Luiz Alfredo Garcia Roza detalha especificamente o perfil dos personagens.
O Silêncio da Chuva foge de clichês em que ocorre um caso no início do livro e que o mistério sobre o que ocorreu é desvendado somente nas ultimas páginas. Esse fato aliado a escrita simples e elegante do autor chama muito a atenção; bem como uma crítica implícita aos trabalhos da perícia e da polícia carioca, uma vez que por incompetência de ambas um caso teoricamente fácil se complicou.
O livro peca em não detalhar os motivos que levaram ao fato inicial e ao forçar um desenrolar improvável da história, contudo é válido lê-lo pela originalidade que é apresentada na obra.
Marcelo 03/01/2011minha estante
O interessante do Luiz Alfredo Garcia-Roza é ele esmiuçar o que está sentido cada pessoa ligada à trama. Às vezes, você parece estar lendo um romance existencial e não uma trama policial. O crime virou um detalhe. Enfim, você soube enxergar essa característica dele. O autor aproxima essas pessoas da gente. Não é aquela coisa inatingível de um Sherlock Holmes. O investigador Espinosa está no mesmo patamar que os leitores. Parece possível convidá-lo para tomar um chope numa daquelas biroscas da Zona Sul carioca.




Luciana 22/05/2014

O Silêncio da Chuva.

Somente pelos três capítulos que já lemos do livro “O Silêncio da chuva”, percebi que é um livro cheio de mistérios que através de detetives são descoberto.
O livro fala de um executivo encontrado morto com um tiro, sentado ao volante de seu carro. Além do tiro, único e definitivo, não há outros sinais de violência. E isso é serviço para o detetive Espinosa, mas tudo se complica quando ocorre outro assassinato e pessoas começam a sumir.
Estamos gostando desse livro, ele nos encantou, e identificamos com o gênero, pois gostamos mais de livros assim que sempre nos traz o mistério.
Pois queremos terminar de ler e descobrir como Espinosa vai se virar com tudo isso. Será que ele consegue?
Vamos lá...
Parceria: Luciana e Stefani
Lu 26/05/2014minha estante
Também fiquei curiosa.
me conta depois...




Mara Rubia 11/09/2012

Rio de Janeiro. Edificio garagem Menezes Cortes. Ricardo Vasconcellos, executivo bem sucedido da Planalto Mineraçoes é encontrado morto dentro de seu veiculo, sem nenhum de seus pertences. O que leva a policia acreditar em assassinato.
Simples latrocinio,crime passional ou queima de arquivo?
Inspetor Espinosa,passa a investigar o caso. Todos que são do circulo de convivio do executivo passa a serem suspeitos.
POrém a única testemunha e também suspeita é encontrada morta. Os demais suspeitos passam a ser ameaçados.
Espinosa descobre o motivo da morte do executivo. Agora precisa entender porque os suspeitos passaram à vitimas e descobrir quem as ameaça.
Com um desfecho surpreendente, O Silencio da Chuva,irá te prender do começo ao fim.



cuidado com as pessoas oportunistas, às vezes convivemos com elas e nem nos damos conta.
Andy 26/03/2015minha estante
Ricardo Carvalho. ;)
Vasconcellos é o sobrenome da viúva.




Claire Scorzi 25/06/2009

Boa trama com um detetive apaixonante
Um suicídio que devido a imprevistos parece crime aos olhos da polícia (mas o leitor sabe a verdade desde o início). Um inspetor honesto que ama livros e vive percorrendo os sebos do Rio de Janeiro. Um caso que vai se tornando cada vez mais confuso, porque a natureza humana é passível de ganância. E então trata-se de assassinato. Mais de um.
Um romance policial brasileiro que me surpreendeu. Nunca lera Garcia-Roza, embora ouvisse falar do seu detetive Espinosa. Fui ler: merece os elogios. "O Silêncio da Chuva" recebeu prêmios a meu ver merecidos (o que, sabemos, nem sempre ocorre). A escrita de Garcia-Roza é simples, direta, sem pretensões contudo de alta qualidade: difícil encontrar frases feitas no seu texto, e alguns recursos funcionam bem (como por exemplo alternar a narrativa entre a primeira e terceira pessoa). Outra coisa que agrada é que o autor vai mostrando os raciocínios do seu policial, a maneira como a mente dele fica levantando e descartando as possibilidades; é curioso, porque desta vez o leitor sabe mais do que o detetive. Pelo menos, no começo.
E há o inspetor Espinosa. A criação de um protagonista carismático é coisa que poucos conseguem; um bom escritor pode escrever uma boa trama, mas "criar" um herói que impressione o leitor não é fácil.
Estou ansiosa para ler outras aventuras de Espinosa. E quem sabe encontrá-lo passeando pelos sebos do Rio... Ah, meu tipo de homem...
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brunow 02/02/2010

Como não me acho inteligente demais, acho que o culpado ficou aparente desde cedo. Cortaria algumas pistas. E sinto falta de uma justificativa maior do crime. Mas o livro é muito bem escrito. Que venha o próximo Espinosa!
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Araggorn 09/10/2010

Termina como começa
Eu ouvi falar deste autor brasileiro por uma amiga minha, mas nunca comprei para ler. Certo dia em sua casa, resolvi pegar o primeiro livro de Garcia emprestado.
A Companhia das Letras tem péssima idéia para fazer capas de livros e essa é muito ruim na minha opinião. Falo isso porque apesar de não importar uma capa, quando o conteudo é maravilhoso, mas sei que muitas vezes meus olhos vão bater numa bela capa que chame a minha atençao. Muitas vezes compramos, ou manuseamos, ou temos o nosso primeiro contato com um novo livro assim.
Bem... o caso é que o livro começa com um suicídio e não um crime. Os crimes vem dos atos desencadeados por este fato ao longo de todo o livro. o problema é que o livro não tem emoção pra te fisgar, nem ritmo. É interessante ver lugares conhecidos como o Edificio garagem Menezes cortes, Ipanema e observar um passeio de Espinosa pelo Centro do Rio, mas falta investigação, falta sentimento para um livro de literatura policial.
A partir da página noventa vem a promessa de ficar mais interessante com um estranho perseguindo vários personagens, entretanto, livro termina como começou. Talvez leia um próximo dele para ver como é.
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Fabio Shiva 27/12/2010

Esse é o primeiro romance policial de Luiz Alfredo Garcia-Roza...
...pelo qual ele recebeu os prêmios Nestlé e Jabuti. Aqui somos apresentados ao inspetor Espinosa, policial lotado na 1ª DP na Praça Mauá, apaixonado por livros e com uma rica e fantasiosa imaginação.

Há muito tempo queria ler Garcia-Roza, e fiquei muito feliz pela oportunidade de finalmente saciar a minha curiosidade. Por ser um autor brasileiro de romances policiais, espécime raro, nutria sobre ele e sobre sua obra uma grande expectativa.

Terminei a leitura sem saber direito o que pensar. Boa parte dessa reação, creio, deve-se à minha própria postura ao ler. Fiquei tão empolgado por poder estudar um autor de policiais nacional que esse foi o maior foco de minha leitura. Fiquei atento demais à técnica, ao uso de recursos, aos truques e também às falhas e limitações. A cada página, sentia muito forte e presente a personalidade do autor, me senti travando com ele um contato íntimo e prolongado.

E o resultado foi que não me concentrei tanto na história em si! Acho que tem elementos para agradar e também para desagradar os leitores, dependendo de seu perfil. Pontos fortes que percebi: a originalidade na apresentação do crime, cenário e personagens brasileiros, mais próximos de nossa realidade, a narrativa leve e fácil de ler. Pontos fracos: essa mesma originalidade na apresentação do mistério e da solução, algumas questões de verossimilhança e principalmente o final abrupto demais, em minha opinião.

Resumindo: eu gostei do livro, mas não creio que todos gostem.


Quanto à experiência de aprendizado, foi fantástica!!! Fiquei totalmente absorvido, como raramente acontece em uma leitura.

Poderia escrever um livro só contando o que aprendi sobre “a arte de escrever romances policiais” ao ler Garcia-Roza, mas acabaria cometendo muitos spoilers...

Vou me restringir a dois comentários então.

Primeiro: a comparação com Rubem Fonseca é inevitável. Senti a influência de Fonseca, sim. Mas Garcia-Roza soube desenvolver um estilo próprio.

Segundo: um ponto alto na narrativa é o cenário do Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa quase figura como também uma personagem do livro. Para mim foi saborosíssimo esse detalhe do romance, pois muitos dos lugares citados são bem conhecidos por mim, que morei 20 anos no Rio. Mas esse mesmo detalhe teve um lado desagradável, pois julguei perceber em Garcia-Roza um certo esnobismo involuntário. Penso que ao escrever seu primeiro romance ele conhecia bem a zona sul e o centro, mas praticamente nada dos subúrbios. E nessa acabou pintando o Méier com algumas cores irreais, que revelam o seu desconhecimento. Mas é coisa só para quem conhece bem o Rio perceber. Achei esse um ponto fraco principalmente porque em sequência a uma crítica social que o autor faz ele mesmo torna-se alvo de sua crítica, ao mostrar seu preconceito de forma inconsciente (por acreditar que quem mora no Méier não sabe o que é praia, por exemplo).



No total, foi uma experiência muito agradável e instrutiva ler esse livro! Mad queridão, valeu demais!!!!!!!!!!!!!!! Breve começarei a ler “Achados e Perdidos”!!!

E viva a nossa produção nacional!!!

(27.12.10)
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Aguinaldo 08/02/2011

o silêncio da chuva
A capa é muito bonita, as indicações da contracapa generosas, os selos discretos do Jabuti e do prêmio Nestlé de literatura reluzindo como excelentes abre alas, mas eu não gostei deste livro. É um romance policial clássico: há um crime e um sujeito ambíguo demais para parecer um bom detetive se apresenta para resolver o problema após uma sucessão de sustos. Este formato funciona com Poirot, com Maigret, com Sherlock Holmes, com Miss Marple, com San Spade (principalmente quando Humphrey Bogart o interpreta) e, é claro neste ano espanhol, com o detetive, gastrônomo e catalão Pepe Carvalho. Claro que este "O Silêncio da Chuva" é bem escrito e tem passagens boas de se ler, mas não há como comparar a irônia e modacidade do Carvalho, por exemplo, com o Espinosa de Garcia-Roza. Os contrastes do Rio de Janeiro que todos conhecemos são bem descritos no livro, ficamos curiosos com os possíveis desfechos, mas eu, bem antes do meio do livro, já havia pensado que o assassino natural do livro seria o sujeito que ao fim é revelado pelo detetive. Isto não é exatamente um problema, mas deixa um travo na boca. As tramas dos romances policiais são sempre rocambolescas e repetitivas mas muito neste livro pareceu-me artificial demais para eu me tornar um viciado em Garcia-Roza como tornei-me do Vazquez Montalbán. Claro que vou dar outras chances ao Garcia-Roza (não sou tão definitivo assim). Há ao menos uma outra meia dúzia de títulos onde o detetive Espinosa se apresenta diretamente do 1o. DP (na praça Mauá) para levantar o tapete das sujeiras cariocas. Vamos acompanhá-lo pois neste que também é o ano dos romances policiais.
O Silêncio da Chuva, Luiz Alfredo Garcia-Roza, editora Companhia das Letras, 3a. edição (2005) ISBN: 85-7164-612-0
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