O silêncio da chuva

O silêncio da chuva Luiz Alfredo Garcia-Roza




Resenhas - O Silêncio da Chuva


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Bruno T. 20/05/2017

Final fraco para um livro bom
O livro esteve por uns três anos em minha lista de "abandonados", até que, motivado por algumas resenhas favoráveis, resolvi fazer nova tentativa. Li em poucos dias e achei razoavelmente bom, apesar de ter identificado o culpado umas 70 páginas antes do término do livro e do final ridículo que o autor escolheu. Garcia-roza escreve bem, a leitura é bastante agradável e seu Espinoza faz lembrar o Mário Conde de Leonardo Padura: o policial solitário, amante dos livros e que não gosta da profissão. Pretendo ler outros livros do autor, torcendo que os finais sejam mais verossímeis.
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jvsierra 14/12/2016

Preferia não fazê-lo
Geralmente, nos romances policiais, o detetive passa a história toda tentando desvendar o mistério e só no final o leitor descobre quem é o culpado. Nesse livro, acontece o contrário. O leitor sabe de toda a verdade logo no início, e o Inspetor Espinosa, policial responsável pela investigação, saberá apenas no final.
Um executivo é encontrado morto num edifício-garagem no centro do Rio de Janeiro. Não há marcas de violência ou evidências. A polícia passa a investigar o crime como homicídio, mas o executivo, na verdade, se suicidou.
Espinosa passa a buscar pessoas próximas do morto para encontrar alguma pista: Rose, secretária e amante do falecido; Max, punguista e única testemunha do ocorrido; Bia, a viúva; Júlio, "amigo" de Bia; Alba, namorada de Júlio, que torna-se uma quase-namorada de Espinosa, entre outros.
Alternando entre primeira e terceira pessoa, Garcia-Roza constrói uma narrativa agradável, pontilhada por descrições minuciosas do personagem e da sua visão do mundo, que revelam uma personalidade um tanto quanto excêntrica, porém simpática.

"Preferia não fazê-lo", repetia tranquila e pacificamente Bartleby, o escrivão, para seu patrão e protetor. Também eu, preferia não fazê-lo. Preferia, numa segunda-feira de manhã, não ter que ir à delegacia, não ter que assistir pela enésima vez à liberação dos bêbados arruaceiros, travestis, punguistas, valentes e brigões, prostitutas e drogados. Preferia não ter que preencher formulários inúteis ou fazer relatórios. [...] Preferia, ao me encontrar com uma bela mulher, não ter que proferir a frase fatídica: "sou o inspetor Espinosa, da 1ª DP".
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Momentos da Fogui 04/10/2016

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2015/04/serie-espinosa-01-o-silencio-da-chuva.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/04/serie-espinosa-01-o-silencio-da-chuva.html
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Carla 26/03/2016

trama além da morte!
Muito bom o livro, talvez tenha SPOILER pois eu fiquei empolgada com o inspetor Espinoza!! Um homem que lê, que possui um monte de livros e ainda é frequentador assíduo de sebos!
Mas vamos ao livro, logo no início já sabemos que se trata de um suicídio, entretanto a trama gerada em torno desse suicídio é exatamente a tônica desse, que na minha opinião, é um ótimo livro policial. O inspetor Espinoza, policial observador e que consegue construir várias hipóteses e seu parceiro Welber partem em uma investigação onde duas pessoas morrem, uma desaparece misteriosamente e outra vai parar no hospital. Nessa trama, como diz Espinoza, nada se costura, as peças não se encaixam onde inclusive no fim do livro, o inspetor não descobre a trama, mas sim quem está matando e o porquê dos acontecimentos pois quem poderia explicar realmente a trama, enlouquece.
Muito cativante e envolvente, um livro de escrita fluida que me deixou ligada da primeira à última página! Não conhecia o autor, sendo uma grata surpresa a leitura e com certeza irei ler mais livros de Garcia-Roza!
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Fogui 18/11/2015

Série: Espinosa 01 - O Silêncio da Chuva - Luiz Alfredo Garcia-Roza
O Silêncio da Chuva
Luiz Alfredo Garcia-Roza
Espinosa 01
Companhia das Letras
2012

Gostaria muito de ter a oportunidade de conversar com o autor, para saber como ele criou o personagem Espinosa, psicologicamente e sentimentalmente dizendo.

Pois ao mesmo tempo em que o personagem é excêntrico, ele parece tão normal, apesar das maluquices ele está tão próximo de nós leitores. Obvio que me identifico muito com Espinosa.

Fiquei muito feliz com a definição que o autor coloca na fala de Espinosa, o classificando como um "estrangeiro" no meio de seus iguais. É uma definição perfeita, pena que não consegui observar isso desde o princípio, há três livros que venho tentando defini-lo sem sucesso. Agora é desnecessário. Alívio!!!...

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:



site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/04/serie-espinosa-01-o-silencio-da-chuva.html
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Gláucia 20/10/2015

O Silêncio da Chuva - Luiz Alfredo Garcia-Roza
Publicado em 1996, é o primeiro romance do autor, que o escreveu aos 60 anos de idade e venceu o prêmio Jabuti. Antes disso o autor só havia escrito livros sobre psicanálise, sua área de formação.
Ambientado no Rio de Janeiro, traz como protagonista o incorruptível inspetor Espinosa, detetive e leitor apaixonado nas horas vagas. Destaque para sua engenhosa estante de livros sem estante.
A trama é interessante pois começa com o suicídio de um grande empresário. Mas Espinosa não está investigando como suicídio e sim como assassinato o que me levou a ficar na dúvida de qual o mistério. Enredo original e engenhoso, a narrativa é ágil e o final inusitado, impossível de ser descoberto. Possui algumas falhas, clichês comuns aos gênero policial e um certo exagero de acontecimentos inverossímeis, do tipo "o Deus do romance dando uma ajudinha aos personagens" mas nada que tenha atrapalhado a leitura.
Pretendo ler toda a série e posteriormente assistir a série do GNT. Gosto muito do inspetor Espinosa e estou curiosa em ver sua caracterização no seriado.
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regifreitas 30/08/2014

Em:

http://vialittera.blogspot.com.br/2014/08/o-silencio-da-chuva-de-luiz-alfredo.html
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Lia Gabriele 13/07/2014

Pode um autor brasileiro escrever um clássico policial?
Para quem gosta do gênero policial, a atmosfera já está quase solidificada em ambientes estrangeiros. A música, as roupas, os chavões. Especialmente os norte-americanos.

Aí nos deparamos com um romance escrito por um brasileiro. A desconfiança natural cede à curiosidade despertada por uma informação: o cara ganhou o prêmio Jabuti. Então, ele já quebrou um tabu. Um livro policial pode, sim, ser mais que entretenimento.

Mas isso não basta para tornar o livro bom, claro. Se premiações contassem para tornar um livro inesquecível, ET não seria o clássico que é.

Luiz Alfredo Garcia-Roza equilibra muitos elementos que, alguns diriam, nem são combináveis. Faz uma mágica admirável com suspense, bons diálogos, escrita enxuta e sensibilidade. E o leitor acaba amando o fato de se passar no Brasil. As reflexões passam a ser nossas, as dores, idem. Não se trata de bairrismo: se trata de ver o Brasil ali, exposto, peito aberto, feridas latentes e poder tecer, a partir disso, uma opinião embasada de quem vive.

A trama é um show à parte. O que parece trivial e impossível de ser desenvolvido vai ganhando mais peso, adquirindo contornos mais sombrios. As reflexões do detetive Espinosa nos fazem companhia durante todas as páginas.

Quando a gente lê a última, impossível não sair correndo para buscar mais. E tem, felizmente. Mas para ser sincera, o desejo de buscar mais daquele texto se instala ali pelo meio da obra.

Garcia-Roza é um escritor para seguir bem de perto. E ler com prazer.
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Paula 24/06/2014

Policial investigativo
A história, que se passa no Rio de Janeiro, é sobre um investigador da polícia carioca que se vê frente a um crime complexo e precisa resolvê-lo, pois, outras mortes estão ocorrendo. Mas, se você pensa que esta frente a um Poirot ou um Holmes, engana-se. Este é um típico investigador brasileiro.
Eu recomendo! É bem escrito e a história é envolvente.
Fica a dica!
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Luciana 22/05/2014

O Silêncio da Chuva.

Somente pelos três capítulos que já lemos do livro “O Silêncio da chuva”, percebi que é um livro cheio de mistérios que através de detetives são descoberto.
O livro fala de um executivo encontrado morto com um tiro, sentado ao volante de seu carro. Além do tiro, único e definitivo, não há outros sinais de violência. E isso é serviço para o detetive Espinosa, mas tudo se complica quando ocorre outro assassinato e pessoas começam a sumir.
Estamos gostando desse livro, ele nos encantou, e identificamos com o gênero, pois gostamos mais de livros assim que sempre nos traz o mistério.
Pois queremos terminar de ler e descobrir como Espinosa vai se virar com tudo isso. Será que ele consegue?
Vamos lá...
Parceria: Luciana e Stefani
Lu 26/05/2014minha estante
Também fiquei curiosa.
me conta depois...




Raquel Lima 17/04/2014

De ruim para péssimo
Não sou muito fã do gênero, mas acreditei nos prêmios do autor e na sinopse e comecei a ler, no inicio você até passa a querer saber o que aconteceu, mas depois a coisa fica tão artificial, parece meio Cidade Alerta em que o apresentador fica repetindo pontos para criar uma trama e no fundo não tem nada... e não tem nada mesmo, o final é quase ridiculo. Sexo e morte por causa natural, e o bandido era o mocinho...Pronto, falei!!!...rsrsr...
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Só Sobre Livros 02/04/2014

Suspense policial à la Espinosa
Confira resenha no blog

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2014/04/desafio-skoob-marco-suspense-policial.html
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Manuela 10/03/2014

Sobre silêncios.
Fato é que agora concordo, existem boas coisas em meio ao suspense. Depois de um clássico (Agatha Christie), um vendedor de livros (Harlan Coben), corri para um literato brasileiro - por quê não?

E foi o melhor. Sem dúvida.

Garcia-roza conta a estória de um crime, sob a perspectiva, quase majoritamente, do Inspetor Espinosa, policial encarregado do caso que rodeia a trama: a morte de um executivo, com um único tiro, ao volante de seu carro. Não há vestígios do crime, além do próprio tiro, apesar de nós, leitores, sabermos, desde o primeiro instante se tratar de um suicidio.

É interessante o desenrolar da estória e, mais!, a construção de possibilidades que passeiam pelo imaginário do inspetor na busca não apenas de um culpado, como também, em saber como os fatos se sucederam. Mas Ricardo, o executivo, acaba não sendo o último corpo que compõe a trama, e o enredo apenas se complica no decorrer das suas linhas.

Vi que Garcia-roza é formado em filosofia e psicologia o que parece tornar o texto dele ainda mais interessante. Fiquei com a sensação de que todos os personagens tinham certa vida - mais do que apresentar características externas, o autor trabalhava com os meandros de suas mentes o que nos permitia um olhar muito mais inteiro sobre cada um deles.

O final, acredito, é como todo bom livro de suspense deve ser - algumas perguntas possuem respostas, outros desfechos são deixados ao vento. Ou são escorridos pela chuva, silenciosa.

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Luana Ludmila 10/06/2013

Enfim, entreguei-me ao famoso Espinosa.
A narrativa é incrível! Sabe aquelas histórias que não te deixam ir ao banheiro, essa é uma. O autor amarrou muito bem a história. Um romance policial de primeira. Fiquei muito orgulhosa do autor ser brasileiro.
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