Conversa sobre a fé e a ciência

Conversa sobre a fé e a ciência Marcelo Gleiser
Frei Betto




Resenhas - Conversa sobre a fé e a ciência


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Ana 30/12/2021

Boa discussão sobre temas relevantes da Ciência e da Fé. A reflexão mostra que ambos são complementares e têm grande relevância para a humanidade.
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Samantha 13/12/2014

O livro trata de forma muito leve sobre a fé e a ciência, de como as duas buscam o mesmo objetivo, o maior conhecimento do universo, por meio de visões diferentes.
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Joaquim 19/12/2011

Mente aberta
Discutir ideias com uma pessoa religiosa e outra de formação científica não é fácil. O jornalista Waldemar Falcão reuniu dois ícones brasileiros, um físico e um frei.

No livro é dividido em seções. Em uma seção, Frei Beto fala de sua vida, desde a infância até seus dias atuais. Em outra, Marcelo Gleiser faz o mesmo. Nas seções seguintes, Frei Beto e Marcelo Gleiser apresentam seus conhecimentos sobre a ciência e sobre a fé.

Em momento algum há confronto de ideias. Em nenhum momento, o livro usa a religião para reduzir a ciência nem faz o contrário.

Há uma imensa cordialidade com os pensamentos de cada um.

O livro é a transcrição organizada de um diálogo que ocorreu quando os três (Waldemar, Marcelo e Beto) se encontraram em um hotel.
Wesley Soares 02/02/2012minha estante
Achei o livro bom, mas confesso que esperava algo um pouco mais polêmico e não uma conversa em um tom morno. Imagino que seja o que muitos esperam em um debate entre Ciência e Religião e comigo não foi diferente.


Joaquim 03/02/2012minha estante
Tudo bom, Wesley?

Na verdade a visão da igreja (pelo menos é como estou percebendo) está se transformando. Percebo que, atualmente, os religiosos estão sendo orientados e formados para arguirem acerca da paz interior (paz espiritual) e exterior (paz entre as pessoas e os seres vivos e seres não vivos em geral). Pelo menos foi isso que pude perceber em certos proferimentos de alguns padres. Também foi isso que pude perceber no livro, nas ideias do Frei Beto.

A ideia de Deus está se ampliando, deixando de ser de uma identidade pessoal para uma identidade mais ampla, não personificada. Além disso, venho percebendo que se evita falar em inferno ou em pecado ou em morte eterna. Foca-se hoje em perdão como sendo uma pratica do bem mas que não é o contrário de uma prática do mal. Fala-se hoje de modo mais psicológico quando se trata de más atitudes de uma pessoa e as consequências que essas más atitudes podem gerar na pessoa que as pratica. Mas essas consequências (arguem os religiosos) não são frutos do desgosto de Deus.

Como a posição religiosa já não instiga mais um juiz eterno, chamado de Deus (Jeová, etc.), não deve mais existir aquele confronto entre religião e ciência, pois a ciência não terá mais o que contestar (existe mesmo Deus?). Além do mais, as respostas que a fé pode gerar nas pessoas podem ser muito bem explicadas e confirmadas pela ciência denominada Psicologia, bem como a Neurociência.

Sou estudante de física e gosto de acompanhar os movimentos religiosos. Os comentários que fiz aqui se referem à religião Catolicismo, que mostra cada vez mais o abandono dos conceitos medievais da religião e adota uma postura moderna, centrada no fato de as pessoas hoje terem liberdade de expressão, liberdade de crença e liberdade de questionarem ideias que fogem à reliadade. Há algum tempo não acompanho o que se discute no Protestantismo, portanto nada posso declarar acerca desta religião.

Att,

Joaquim.


Claudrs 28/03/2012minha estante
Muito pretensioso dizer q "as respostas que a fé pode gerar nas pessoas podem ser muito bem explicadas...." a velha tentativa de desvalorizar os dados da fé...a psicologia nem a neurociencia deram a ultima palavra ainda amigo, há, inclusive, muitas "psicologias" ...e pq daria se o espirito naum pertence a dimensao da matéria? pq qerer reduzir tudo aa "explicação científica" e pq naum poderia haver uma alma e sua ciencia?? vc cai mo mesmo erro infantil de confundir certas tolices religiosas com todo o fenomeno religioso...menos amigo, menos....


Rosanateca 27/04/2017minha estante
A ideia do livro não era criar uma polêmica, mas ampliar o diálogo. E isso é bem bacana. Frei Betto é um dominicano progressista, e Marcelo Gleiser não tem uma visão dogmática da ciência, o que é muito bom.




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