O Historiador

O Historiador Elizabeth Kostova




Resenhas - O Historiador


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Jardim de histórias 15/12/2023

A você, leitor sagaz confio a minha história...
A ficção que coloca leitor, autora e personagens no lugar de um historiador.

Um romance histórico que se desenvolve em parte na forma epistolar, ou por meio de lembranças repleta de mistérios, suspense, lendas, aventuras, arqueologia, com uma pitada bem moderada de terror, assim descrevo a obra o historiador de Elizabeth Kostova.
Vamos viajar na história, ou oscilar no tempo, com os acontecimentos desta trama, que vai passear de forma brilhante no leste europeu a partir do século XV, conhecer a fundo o personagem histórico e, ao mesmo tempo, lendário: Vlad Tepes III, também conhecido como: Vlad o príncipe da Valáquia, Vlad o empalador, Drakul ou Vlad Drácula. Uma obra totalmente inspirada no famoso romance de Abraham "Bram" Stoker, o que, certamente, trará muitas referências e entusiasmo aos fãs do tema, mas com um foco totalmente direcionado para os fatos históricos que dão vida e ritmo a trama. Embora existam inúmeras variantes do tema, o incrível trabalho de pesquisa realizado para compor a obra, que também é retratado na obra, é sem dúvidas primoroso, fazendo a perfeita conexão entre a realidade histórica e a lenda, dando muito volume ao livro.

Caso o leitor esteja buscando um terror, devido às referências, possivelmente se decepcione, embora, não tenha como mencionar Drácula e os cruéis feitos históricos sem remeter ao sombrio. Mas, o draculesco servirá mais como pano de fundo, assim como o império otomano "muito bem explanado", do que propriamente para nos assustar, porém, em meio a buscas históricas atrás de respostas, surgirão entidades malignas, sensação de estar sendo observado, etc. Tornando-o de certa forma, um terror bem clichê. Porém, o ponto forte, é a riqueza de detalhes históricos que de forma proposital é retratado dando enredo, trazendo de maneira compartilhada o trabalho de pesquisa conectando autora e personagens. O ponto fraco, é que em certos momentos, o livro é enfadonho, com passagens e diálogos insossos, alguns personagens, desnecessários. Mas, ainda assim, como instrumento histórico/arqueológico, tem seus valores reconhecidos e muito bem fundamentados. A leitura é bem fluída e detalhada.
Confesso que o li com certo receio e temor, porque o tema em si, quando abordado de forma errada, pode tornar a história boba, mas ainda bem que o li, e, poder trazer esse aspecto positivo, de um historiador que sempre busca elementos possibilitando, me aprofundar nas leituras, ou seja, estou sempre estudando sobre às minhas aventuras literárias, porém, essa obra em especial não foi necessário, o livro já é uma ferramenta pronta, um combo completo.
Leiam, mas, caso não apreciem a obra, lembre-se, da subjetividade, no meu caso, a leitura funcionou bem.
Rogéria Martins 15/12/2023minha estante
Bela resenha, Leonardo!


Jardim de histórias 15/12/2023minha estante
Obrigado Rogéria, obrigado pelo retorno!




Mateus 17/12/2009

Quando se mistura história e vampiros, o resultado, claro, é excepcional. E Elizabeth Kostova faz desse livro não apenas mais um livro sobre vampiros, mas um livro cheio de informações, como um atlas, descrevendo cidades e lugares como talvez nenhum escritor conseguiu antes. Numa aventura de tirar o fôlego, cheio de mistérios e uma busca pela tumba do Drácula, O Historiador nos confere momentos de bastante suspense. Muito gente não gostou desse livro por ele ser bastante descritivo. Pois é isso que o torna tão bom, fazendo-nos viver a própria história, como se fôssemos os próprios personagens.
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Claire Scorzi 23/01/2011

Digno de Drácula
Muito difícil resenhar um livro como esse; farei comentários necessariamente incompletos.
É uma história que alterna pontos de vista à maneira de um Stevenson ("O médico e o monstro") e de um Henry James (por sinal, mencionado no romance mais de uma vez). Há narrativas na primeira pessoa dentro de outras narrativas na primeira pessoa. Extraordinariamente bem documentado, gera interesse pelos dados que apresenta; faz uso da História Medieval e da Europa Central, da Teologia, da Arqueologia e Antropologia; e toma de empréstimo referências literárias e folclóricas.
A riqueza da narrativa é tal, que pode estupidificar à primeira vista. Kostova nos fascina, enquanto gera no leitor uma curiosidade e amor a tantas coisas - História, bibliotecas (há um desfile delas no livro inteiro), Literatura, Arte Medieval. Houve momentos em que me senti entusiasmada com o simples ato de ler, de pensar em folhear um livro; interrompia a leitura para apanhar um volume de História ou uma enciclopédia em busca de mais informações; "O Historiador" também provoca um renovado amor ao estudo. Queremos estudar e pesquisar como os personagens desse livro...
Uma grande história de vampiros, digna sucessora de "Drácula" de Bram Stoker, ao qual não pára de referenciar, por sinal. Um estilo nada piegas mesmo diante de momentos mais emotivos da trama.
Talvez uma única passagem - parte da viagem dos heróis à Bulgária - pudesse ter sido mais condensada; mas é mínimo. Um livro que pude ler prazerosamente quase todas as páginas, o que não é pouco num volume de 902 páginas.
Vera 14/07/2013minha estante
Tenho o livro as ainda ao li. Com certeza já esta na lista de prioridades. Excelente resenha!




Jaffer 01/06/2011

Obra espetacular
O livro é excelente. A autora levou 10 anos para escrevê-lo e fez com muito sucesso. Vincula o Drácula histórico e o Drácula mito com talento esplêndido. Mantém a história num ritmo de suspense até o fim e através das gerações.

Os detalhes são ótimos, e as pesquisas históricas melhores ainda. Ainda tenho dúvida se certas aldeias/vilarejos da Bulgária e dos Pirineus existem.

Consegui com esse livro até fazer alguém que não gosta do tema (vampiros) ler e gostar. Tanto que não me devolveu e tive que comprar outro.

Enfim, excelente leitura.
Renata 18/01/2013minha estante
Eu teria feito ameaças de morte e/ou mutilação à pessoa... hahahahahahahahaha!


Fabiana.Souza 31/08/2017minha estante
Estou lendo neste momento, e estou tensa demais, kkkkk. Gente que livro, a melhor parte é a descrição de lugares que nos transporta para o cenário... fantástico mesmo, ainda não terminei, mas por enquanto, estou adorando.




PolyFlores 07/01/2010

Ótimo livro!
Se você gosta do gênero Terror e Suspense, esta é uma ótima escolha. E se, ainda por cima, você gosta de vampiros... Aí então é que você vai amar!

Bran Stoker e Anne Rice que me perdoem, mas Elizabeth Kostova superou, escrevendo, na minha opinião, a melhor história de vampiros já publicada.

Uma história muito rica em descrições de cidades e ambientes, que me levaram diversas vezes a tomar notas e pesquisar na internet, por curiosidade. Isto porque a escritora mescla fatos reais com ficção, trazendo informações sobre várias culturas e lendas de países como Romênia, Bulgária, Hungria, Turquia...

Uma história densa, porém gostosa, que traz pessoas de lugares e épocas diferentes, unindo-as para dar sentido à trama.

Você não vai querer parar de ler! E quando acabar, não vai esquecer este livro nunca mais.
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Sueli 25/09/2013

Vlad Está Entre Nós...
“A História nos ensinou que a natureza do homem é perversa, de uma perversão sublime. O Bem não é aperfeiçoável, o Mal sim. Por que não pôr sua mente privilegiada a serviço do que é aperfeiçoável?”
Drácula – pág. 495

Nosso livro começa no ano de 1972, quando uma das narradoras do livro está com dezesseis anos, e por acaso, encontra um livro estranho e muito antigo, com todas as folhas em branco, porém com apenas a figura de um dragão estampada no centro.
Esta descoberta faz com que essa adolescente, filha de um viúvo, ilustre membro do corpo diplomático americano, confronte seu pai em busca de respostas que surpreendentemente ele não se recusa a dar. Porém, a coisa complica e cada nova revelação mais perto nossos personagens ficarão de forças poderosas e malignas.
Três personagens irão narrar essa longa história para você – a filha, o pai e o mentor. Eventualmente, também teremos a voz de Helen ou Elena, o nome varia de grafia dependo do país em que nossos personagens estejam.
Teremos muito suspense, várias mortes e muita política, já que grande parte da ação se passa em países da Cortina de Ferro, durante a Guerra Fria. E, o terror não estava restrito às forças malignas, mas ao regime político vigente nesses países.
Esqueçam Edward “Purpurina” Cullen, ou qualquer outro personagem vampiresco maravilhoso que se tornou presente em nosso universo literário dos últimos tempos. Em “O Historiador”, Kostova irá nos conduzir através de caminhos sombrios percorridos por nossos personagens diretamente para o covil de Vlad, O Empalador.
E, foi por mera curiosidade sobre Vlad, O Empalador que corri para comprar esse livro. Li, que essa escritora fantástica havia pesquisado durante dez anos sobre ele, até que resolveu escrever esse livro. Seu livro de estreia foi vendido por dois milhões de dólares, quando normalmente paga-se por um livro de um escritor iniciante trinta mil dólares no máximo! Sem contar que esse mesmo livro foi vendido para a Sony, por um milhão e meio de dólares. Imagino que dependendo da produção é bem provável que seja um sucesso.
Pois é, voltando ao assunto, eu imaginei que leria uma biografia amplamente documentada, já que no começo do livro há uma “Nota ao Leitor”. Sim, uma nota e não um prefácio dando a entender que a história a seguir era verídica. Inclusive, ela aproveita para fazer os agradecimentos nessa mesma nota e não ao final do livro como é de costume. Todavia, até mesmo aí, só encontramos a data e o lugar, e não a autora da nota. Uma pista?
É claro que eu comprei a ideia ali mesmo, e nem por um momento duvidei daquelas palavras, até que tudo foi ficando cada vez mais aterrorizante, e muito fora da normalidade – se é que se pode dizer que existe algo normal no mundo atualmente – mas continuando, pisei no freio e fui buscar informações mais completas sobre Kostova, porém descobri pouquíssimas coisas sobre ela.
Nem mesmo no site da autora colhi alguma informação pessoal que pudesse me dizer se aqueles acontecimentos eram reais. Mas pude ver que a data de nascimento da primeira narradora não coincidia com a de Kostova, e nem a idade. A primeira narradora era filha única, e Kostova, Johnston ou Johnson de nascimento – encontrei as duas grafias, tinha vários irmãos.
Contudo um indicativo sobre o tema do livro veio do fato da autora ser casada com um estudioso búlgaro, e podemos supor que a convivência tenha despertado em Kostova o desejo de mostrar ao mundo as lendas, os mitos e o folclore dessa parte da Europa tão pouco conhecida - os Bálcãs.
Kostova, antes de tudo, se diz uma historiadora, e segundo suas próprias palavras, uma historiadora é sempre fiel aos fatos, ou aos resultados de suas pesquisas, porém a medida que o livro avança notamos que seu relato vai ficando mais sombrio, até mesmo aterrorizante. E, já vou logo avisando, ela é boa, ela é muito boa, embora eu tenha percebido que suas cenas românticas são sempre muito elaboradas, e nem um pouco emotivas. Tanto é assim que mesmo tendo relido a cena em que a primeira narradora fica a sós com Barley em um quarto de hotel, não consegui saber se houve algo mais do que algumas carícias. Estranho, não é?
Você leitor deve estar se perguntando o motivo de eu não ter nomeado a primeira narradora, acontece que Elizabeth Kostova faz essas picardias com seu público. Em nenhum momento desse imenso livro aparece o nome da filha do professor Paul, assim como o nome de sua avó materna, cujo nome foi a inspiração para essa personagem anônima, embora sua mãe na trama apareça como Elena e Helen, dependendo do momento – dois nomes para uma, mas nenhum para a outra.
Apesar das dificuldades que enfrentei para ler esse livro imenso, lento, e em várias partes entediante, justifico que cada letra é importante para que você possa perceber o sofrimento de cada um dos personagens, e os motivos que os levaram à essa busca insana pelo mentor de Paul, o professor Rossi.
Segredos serão revelados e informações preciosas recebidas por todos nós, já que a obra está repleta de fatos sobre os vários países percorridos pelos personagens – Turquia, Hungria, Romênia e Bulgária. Visitaremos os Cárpatos e vários mosteiros, ruínas da Valáquia, e profanaremos túmulos em busca desse personagem vil, e que apesar de todas as atrocidades cometidas e devidamente documentadas fascina multidões até os nossos dias.
Afinal, o que seria a vida de vinte mil empalados frente a seis milhões de judeus mortos nos campos de concentração, não é mesmo?
Talvez por ter crescido com os antigos filmes de terror eu não seja tão atraída pelos novos vampiros, e como eu, Kostova. Ela provavelmente também esteja estarrecida com a glamorização dos sucessores de Drácula e seus seguidores.
Talvez seja isso que ela quis nos dizer em sua Nota ao Leitor:
“Minha grande esperança em tornar pública esta história é que seja possível encontrar pelo menos um leitor que a compreenda pelo que de fato é: um cri de coeur. A você leitor sagaz, confio a minha história.”
Veja bem leitor, definitivamente não sou muito fã de livros sobrenaturais, muito menos de terror absoluto como esse livro em questão, mas sou muito fiel aos escritores que sigo, e sempre tenho a tendência a acreditar piamente em suas palavras. E, pela segunda vez, acreditei plenamente em Elizabeth Kostova, que sempre me faz perceber que a minha dedicação aos livros começou no momento em que compreendi que, como todos os mortais, estou ameaçada pelo lado negro da História, portanto, nada melhor que fugir para os lugares seguros de nossa imaginação, mas lhe asseguro que em nenhum momento você estará seguro ao ler esse livro!
Silvana Barbosa 25/09/2013minha estante
Ai , Sueli , que boa resenha! E que história intrigante , heim ? Assim como você , não sou muito atraída pelos "novos vampiros" ou será que devo dizer "teen vampiros "? Mas o sr Vlad Dracul , bem , esse cara era bom . Quer dizer , mau . Ah , você entendeu .


Sueli 26/09/2013minha estante
Entendi, Silvana! rsrsrsrsr
O cara era muito mau, ou será que ainda é terrivelmente mau? Leia e comente comogo, o que você acha dessa proposta? rsrsrsrsrsr
Bjks




Luiz Pereira Júnior 21/03/2021

Sangue aguado
“Mais uma história de vampiro”: esse foi um dos primeiros pensamentos que me veio à cabeça ao ler (na verdade ao comprar) o livro “O Historiador”, de Elizabeth Kostova.
Com a pretensa (melhor seria dizer “com a pretensão”) de localizar a tumba do verdadeiro Drácula, o romance nos leva num vai-e-volta por vezes meramente inútil entre países que acabam simplesmente por confundir o leitor (“Onde é que ela está mesmo?”), sem utilidade alguma para a narrativa. Assim, tanto faz se a ação se passa na Hungria, na Bulgária, na Turquia ou na Inglaterra: os cenários parecemos os mesmos (sim, isso vale até mesmo para a Inglaterra), as ações parecem as mesmas e os personagens em nada mudam seu comportamento.
Talvez seja isso uma das coisas que mais me decepcionaram no livro: vários personagens parecem ser uma cópia, um clone, uma versão de outros personagens. A linguagem não muda, de acordo com a faixa etária (todos parecem ter quarenta ou cinquenta anos), com a classe social (todos parecem ser da classe média alta inglesa – até mesmo os turcos e os húngaros), com a época (todos parecem falar como se estivessem em um filme dos anos 50).
Teria sido o tradutor? Pouco provável. O bom tradutor não tenta “melhorar” a linguagem traduzida – e esse parece ser o caso. Basta olhar (ler) as cartas trocadas entre os personagens. As cartas escritas por Bartolomeu Rossi à mãe de Helen têm o mesmo tom (beirando o pieguismo) das cartas de Helen à filha. Parecem ter sido escritas pela mesma personagem – ou melhor, foram visivelmente escritas pela mesma pessoa (a autora), que não conseguiu dar voz própria e diferenciada a seus personagens.
No mais, o livro parece mais um da lavra “O Código Da Vinci”: capítulos alternados em suas subtramas (bem pouco convincentes, diga-se de passagem), busca por países (locações – sim, o livro parece ter sido escrito tendo em mente de que “posso ganhar mais dinheiro com o filme”) exóticos aos olhos ingleses, informações pouco convincentes para o desenvolvimento da trama (mas com a intenção de dar – digamos – um “ar cultural” à narrativa), clichês que chegam a ser engraçados de tão óbvios (no primeiro parágrafo em que somos apresentados a Helen, é impossível não perceber que ela tem algo com o próprio Drácula e nem se aborreça comigo, pois isso nem pode ser considerado spoiler de tão óbvio que é).
Vale a pena ler? Sim, mas não espere novidades, nem espere pular da cadeira, nem reviravoltas na trama que te deixem boquiaberto (o máximo que me fizeram foi pensar um “... então tá...”), mas se a sua grana está curta e você não pode viver (como eu) sem um livro ao lado de sua cama, então invista seu dinheirinho suado nessa obra. São 900 páginas e, como será muito improvável você conseguir ler todo o livro de uma só vez, elas durarão por duas, três semanas, talvez mais, antes de você terminar o livro e ter dinheiro para comprar outro...
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Vanessa.Brizola 12/11/2015

Esperava muito mais
A primeira coisa que você tem que ter em mente ao ler este livro é que deverá estar na "vibe" de histórias excessivamente descritivas e enroladas. Se você é um leitor que naturalmente gosta de histórias assim, O Historiador é para você!
Eu, apesar de conseguir mergulhar de cabeça nas narrativas abusivamente detalhadas de George R.R.Martin, não consegui me transportar para o mundo criado pela autora deste livro.
O conceito todo dele é quase sedutor. Achei que seria "A" história de vampiros. Bastou algumas indicações e a sinopse das orelhas para eu achar que devoraria o romance em uma semana...
... Na verdade, fiquei em posse da leitura por um mês e meio, e cada capítulo era um arrastar de correntes, um convite para minha mente voar para qualquer coisa menos a história.
Elizabeth encheu muita linguiça e dificultou demais a compreensão dos estratagemas. Praticamente não há ação, tornando tudo quase didático. Parágrafos e mais parágrafos de informações completamente inúteis para proporcionar diversão. Sua escrita até que é fluída, mas enfim, não se sustenta.
Não concordo com algumas resenhas aqui que dizem que Dan Brown entrega obras melhores (a comparação por conta dos dois autores seguirem o mesmo esboço "aventura de historiadores"). As minhas três estrelas são pelo mérito de Kostova em sua densa base de pesquisa, a ausência das fórmulas boçais de Brown e pelo epílogo, que FINALMENTE me prendeu a atenção. Se o final é bom, ao menos, todas as 540 páginas antes acabam passando com um pouco menos de revolta.
Conclusão: Para mim o melhor da temática "aventura de historiador" não está no raso Brown nem na erudita Kostova... Acho que ainda não a encontrei em um livro, aliás. Indiana Jones continua ganhando essa briga, muito embora ele seja arqueólogo.
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16/02/2010

Excelente!!!!
Quando peguei no livro, pensei: Nossa...que letrinha pequena hummmm!
Aí comecei....E o livro me surpreendeu!
Gosto de histórias de vampiros e a autora Elizabeth Kostova realmente sabe envolver.
Voce faz várias "viagens", e eu como geógrafa amei... Voce vai lendo e se questionando sobre os lugares citados no livro, e se vê pesquisando...
Retrata os costumes, tradições, crenças de países como a Bulgária, Turquia...
Cheio de suspense... às vezes voce tem a impressão de estar sendo observado quando lê rs...rs... dá até um pouquinho de medo!!!
A autora soube amarrar no final... A história é cheia de mistérios, suspense e até uma dose de drama...
Uma outra surpresa, se voce ficar atento, é no final e está intimamente ligada ao título do livro. Se voce ler, terá uma nova idéia do que ele significa.

Eu recomendo sim.... Amei!!!
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Rafael Mota 12/09/2014

A arte do bem escrever em cada página...
Não gosto de vampiros... muito menos qdo brilham rss Não é o caso de "O Historiador", romance histórico da, incrível Elizabeth Kostova... Em plena guerra fria se passa um drama familiar que envolve três gerações... histórias de amor, uma sociedade secreta e um tour através da história e geografia da Europa Oriental em busca de, ninguém menos, do que o grande Vlad Tepes, vugo Conde Drácula! Parece roteiro barato mas poucas vezes li um texto contemporâneo tão bem escrito, com opções narrativas tão elaboradas e intertextualizando tão bem com o grande clássico de Bran Stoker, a quem homenageia de forma brilhante. O aspecto mitológico do soldado turco - São Jorge -que lutava contra o dragão/draculya/drácula... Os trechos epistolares, a atmosfera sombria, o mistério, o horror insinuado em contraste harmonioso com a poesia, a delicadeza do estilo SEMPRE ELEGANTE, que valoriza o enredo, as personagens e o leitor... A arte do bem escrever em cada página...

site: http://instagram.com/p/s0i2FBglvz/?modal=true
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Jossi 25/07/2011

Um livro que dá o que pensar.
Quando iniciei a leitura, fui fundo na mesma: Tudo me encantou no livro, desde o estilo epistolar (forma de cartas, diários e bilhetes), até outras similaridades do mesmo com o livro de Stoker.

Mas... isso foi até, mais ou menos, 1/3 do livro. Quando percebi que o estilo da autora era prolongado demais, eu esfriei muito meu entusiasmo. Apesar de gostar de História, livros e bibliotecas, meu fascínio não é tão longoooo assim.

Acredito que a base do tema - uma volta do velho e bom vampirão no estilo Drácula-Stoker - tinha muita coisa para dar certo. Mas a fórmula de Elizabeth Kostova estava meio alterada. Faltaram alguns ingredientes importantíssimos, como por exemplo: Mais ação, menos palavrório; mais ação, menos bibliotecas e museus; mais ação, menos viagens e descrições dispensáveis; mais ação e mais romance, menos jantares, restaurantes, reuniões socias, e etc.

A autora é boa nas descrições, mas abusa delas no livro. Se você é apaixonada por vampiros e não acha chato aulas e mais aulas de história, arte, arquitetura, literatura antiga, vá em frente.

O livro, apesar desses entraves, tem um enredo interessante, e algum romance de amor entremeado nas longas viagens e descrições: Foi comovente a história de amor entre o jovem professor Rossi e a mãe de Helen, bem como a outra história de amor (não vou dizer entre quem, para não virar spoiler).

O final não decepciona, apesar de que, se eu pudesse, mudá-lo-ia também...
;)
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regifreitas 31/01/2018

Que livro difícil de terminar! Fazia tempo que não lia algo tão amarrado e arrastado. Em uma história que até poderia render uma aventura interessante, a autora cria uma trama rocambolesca, repleta de detalhes desnecessários que não fazem a narrativa evoluir. O livro peca, e muito, em ritmo – as duzentas primeiras páginas são praticamente a pior coisa que já li dentro desse gênero; depois fica um pouco melhor, mas nunca deslancha realmente. A própria estrutura é confusa e maçante, com narrações e tempos paralelos que confundem muito mais do que explicam. A própria figura de Drácula é tratada pelos personagens como um perigo iminente, uma sombra que ronda todo o romance, sem que nunca esse perigo se torne algo realmente palpável e ameaçador fora daquele grupinho de personagens.

Não costumo não recomendar livros, acho que eles funcionam de forma diferente para cada leitor, e cada um deve ter a experiência por si mesmo. Mas não percam tempo com esse livro!
Márcia Naur 31/01/2018minha estante
Ainda bem que não perdi meu tempo. ;=)


Gláucia 31/01/2018minha estante
Caramba, tá na minha fila e a expectativa é altíssima. Vou baixar a bola aqui rss


regifreitas 01/02/2018minha estante
pode ser que funcione pra você, Gláucia. pra mim não rolou! mas as opiniões são bastante divididas sobre esse livro. é por tua conta e risco! rsrsrs


Andrea 27/02/2019minha estante
Eu "li" esse livro há muitos anos e digo que não foi uma experiência muito das agradáveis. Lembrei dele porque um amigo aqui do Skoob o marcou como "quero ler" e eu avisei que era cilada, bino! Hahaha.

Mas serio, achava que o problema tinha sido, mas agora acho que é o livro mesmo. :D




Galáxia de Ideias 16/01/2018

*Resenha postada originalmente e na íntegra no blog Galáxia de ideias

Mais uma vez, estou resenhando um livro que definitivamente não é para qualquer leitor.

Só para vocês terem uma ideia, eu li metade dele nada menos que duas vezes, porque as descrições extensas e detalhadas por vezes me cansavam, e podem cansar o leitor, e só na terceira finalizei a leitura como um todo.

Devo dizer, foi o livro que me fez relembrar o quanto sou apaixonada por História, minha matéria, de longe, favorita do colégio e foi até mesmo minha primeira opção de faculdade quando estava na época de pensar nisso. A edição física, por sua vez, é nada menos que maravilhosa, apesar das folhas brancas. A fonte, porém, está de bom tamanho e a revisão é nada menos que impecável. Um excelente trabalho da Suma de Letras.

O Historiador, da autora americana Elizabeth Kostova, segundo a própria, foi baseado em pelo menos uma década de extensa pesquisa sobre as lendas cercando Vlad Tepes, o bloco comunista europeu, a vida monástica nos idos do século quinze, as invasões turco-otomanas na Europa (o Império Turco-Otomano teve fim com o advento da Primeira Guerra Mundial, assim como o Russo e o Austro-Húngaro) e pelo menos um bom número de guias turísticos, considerando a quantia de descrições envolvendo as viagens da protagonista.

Que mal pode ser considerada assim já que a maior parte do livro é narrada no passado e os reais protagonistas são na verdade Paul e Helen, os pais dela, que acabaram se conhecendo devido a uma pesquisa em comum: o tirano Vlad III, também conhecido como Vlad, o Empalador (não recomendo procurarem isso no Google ou terão pesadelos à noite). Que, caso não tenha ficado claro, foi, em parte, a inspiração para o mais famoso vampiro da literatura mundial, Drácula. Que por sua vez, inspirou a autora a escrever a maior parte do livro em forma de cartas, o que nos dá uma ideia do ponto de vista de vários personagens diferentes. Inclusive o casal se conhece quando ela está em posse do único exemplar da universidade e Paul está desesperadamente interessado no livro depois que as pistas do desaparecimento do professor Bartolomew (Bartolomeo) Rossi levam nosso mestrando (à beira de um ataque de nervos) a descobrir que seu orientador estava metido até o pescoço (figurativa ou literalmente?) em uma investigação sobre Vlad III.

Aparentemente, uma pesquisa histórica não deveria causar tantos problemas, mas apenas imagine que um dos piores tiranos da história ainda está vivo, mesmo morto, e espalhando sua pestilência pelo mundo. Imaginou? Bem, some isso ao fato de que Paul e Helen, na pista do desaparecido Rossi, tem de viajar DENTRO do bloco comunista europeu durante a década de cinquenta (União Soviética, sacam?) se valendo de todo o tipo de mentiras diplomáticas e universitárias (e um bocado de dinheiro). Isso sem contar o fato de que tem até a polícia secreta dos comunas na bagunça (mais precisamente na Hungria e Bulgária) e os dois são obrigados a tomar todos os cuidados se não quiserem “desaparecer” caso alguém descubra o que eles realmente querem. Sem mentira alguma, tinha vezes no livro que eu precisava segurar a respiração porque o negócio se provou realmente tenso. Ainda mais quando um dos “comunas” tem um passado com a Helen, coisa que ela agora repudia.

Claro que tudo isso se vale de descrições muito detalhadas, que como já falei, podem cansar quem está lendo. Porém, admiro a dedicação da Elizabeth Kostova na pesquisa, porque confesso que a maior parte das referências me era desconhecida, e mais ainda a preocupação dela em fazer a história ser crível, realista e coesa apesar de todo o elemento sobrenatural presente. Até mesmo a construção do romance de Paul e Helen, dentro do que era possível devido aos fatos, é coerente e bem realizada. Além de ser impossível não se comover com a história de origem da Helen, que só não ponho aqui por ser spoiler e também porque me dá vontade de chorar quando relembro. Especialmente pelo desdobramento do negócio. Só lendo mesmo é que vocês vão sentir o drama e lógico, passar aquela raiva quando descobrirem o real motivo. Creiam, em nada se parece com o que vocês já leram.

Outra coisa que não posso deixar de admirar é o modo como Kostova constrói a mitologia dentro do “universo” dela e a maneira como ela detalha o passo a passo da situação, quando ela acontece no livro, o que não são raras vezes. Além da GENIAL sacada do título, que, vou confessar, me pegou de surpresa, pois nem nos meus sonhos mais loucos imaginei aquilo. Sem contar o modo como Elizabeth encaixa todos os pontos da história sem deixar nada solto e deixa o leitor com aquela de cara de “eita!”. Isso tudo, porém, eu deixo com quem quiser ler, já que também é spoiler.

Ao fim e ao cabo, dei cinco estrelas ao livro porque, apesar de alguns pontos que soam negativos a alguns, ele é realmente muito bom. Mas, recomendo só a quem tiver realmente paciência, gostar muito de História e souber apreciar cada linha do livro com a olhada que ele merece.



site: http://www.galaxiadeideias.com/2017/10/mes-do-terror-resenha-o-historiador-por.html
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Raquel 17/01/2021

Uma aventura sombria e eletrizante
Escrito em primeira pessoa por uma mulher de meados do século 20, o livro narra a história de uma menina e seu pai, um historiador, que, no começo da sua juventude se vê posto em uma aventura deveras macabra.

Numa noite na biblioteca, Paul (o pai) percebe que um livro um tanto diferente fora esquecido na sua mesa: um exemplar extremamente antigo cujas folhas estão todas em branco, exceto as duas que formam seu centro, onde é encontrado uma xilogravura de um dragão.

Como o livro não está catalogado pela biblioteca, Paul o deixa em cima da mesa e vai embora. No dia seguinte, o livro volta a aparecer para ele que, intrigado, indaga seu orientador acadêmico a respeito de sua origem. E neste ponto, ele cruza uma linha sem volta.

Seu orientador, Bartolomeu, assim como diversos outros historiadores ao redor do mundo, também havia recebido um livro similar. Bartolomeu viajou metade do mundo seguindo pistas vagas e referências antigas, quando descobre que o livro se trata da Ordem do Dragão, a quem aparentemente Vlad Tepes III, também conhecido como Drácula, era membro fundador. Bartolomeu passa por todo tipo de situação enquanto está envolvido nesta história: de ameaças a amigos sendo mortos. Temendo por sua vida, dá por terminada sua pesquisa sobre a Ordem do Dragão.

Mas, ao passar para Paul o material reunido em sua pesquisa, Bartolomeu misteriosamente desaparece!

Paul começa, então, uma busca por Bartolomeu, acreditando que este foi levado por Drácula ou um de sua trupe. Mas ele não vai sozinho. Como em todo bom suspense, ele vai acompanhado de uma bela moça que é, nada mais, nada menos, a filha que Bartolomeu desconhece, fruto de suas pesquisas na Romênia e, pasmem, perita na história de Drácula.

O que é interessante é que o livro é contado em 3 tempos distintos: a da menina, a do seu pai no seu tempo de juventude, e a de Bartolomeu, quando de suas pesquisas, o que revela o passado e o presente ao mesmo tempo.

Mas, aos leitores que se interessaram: preparem-se! O livro é longo. E olha que eu não sou de reclamar de livro grande não. Mas esse, além das 541 páginas, ainda possui uma página maior que o usual, margens e fonte menores. Ou seja, é palavra pra caramba. Você lê durante 30 minutos e descobre que se passaram meras 4 páginas. Mas insista! Vale a pena.
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