Histórias Íntimas

Histórias Íntimas Mary del Priore




Resenhas - Histórias Íntimas


84 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Marita13 24/04/2020

Estudar sexualidade é muito importante
História íntimas faz um apanhado geral sobre a história da sexualidade no Brasil, ela fala desde o Brasil colonial até a atualidade, dessa forma, mostra como foram as mudanças de comportamentos, do sexo, da higiene e da sexualidade no Brasil.
Mary del Priore faz uma introdução geral para esse estudo, então vale a pena a leitura para começar os estudos sobre sexualidade. Ela aborda muitas informações e referências mas de forma leve e uma escrita simples que alcança a todos.
comentários(0)comente



Simon.Xavier 20/04/2020

Você sabia?
Mary trás, em histórias íntimas, a cronologia da sexualidade e da forma como se davam as relações íntimas no Brasil e nos mostra seus principais influenciadores, construindo ao longo dos séculos o que nós somos hoje.
comentários(0)comente



Gabriela 05/04/2020

Sexualidade
Um livro sobre a sexualidade desde o Brasil colônia até o século XXI. Interessante e ao mesmo tempo chocante.
comentários(0)comente



Mama 02/04/2020

Livro extremamente interessante!
Gostei muito da escrita da autora e dos fatos expostos! A vida íntima das pessoas na sociedade brasileira e sua evolução são conhecimentos essenciais para se entender muitos comportamentos que se perpetuaram até os dias atuais.
comentários(0)comente



Fabricio.Macedo 02/04/2020

Pensei que o livro fosse mais "profundo". Se é que me entende... rsrs De forma bem didática, del Priore organiza e marca o movimento da sexualidade na história do Brasil. Não sei se dá pra pensar nas evoluções do ser humana ou nas involuçoes... Progredimos enquanto humanos? Sei lá! Somos uma coisa louca de ser. E reforço a autora: "Gostamos do que vemos?"
comentários(0)comente



Júlio 20/02/2020

Um bom livro
O assunto sexualidade ainda é um tabu para muita gente. Ver como isso se desenvolveu ao longo dos século é bastante interessante. Como consequência de um período tão longo, temos que não tem como aprofundar em nenhum tópico específico.

Basicamente o livro trata predominantemente da sexualidade feminina, o que deixa uma coisa muito clara: Como a mulher tem sido podada durante todo o tempo pelo homem!

Algumas vezes, pela forma que a autora se expressa, me deixou na dúvida se era a forma como ela via as coisas ou se estava usando um eu lírico para passar a impressão de sentir como era a forma que vários pontos eram tratados. A forma como, em alguns momentos, ela trata a mulher negra, a homossexualidade, a solteirice feminina, a gravidez indesejada por alguém solteira, acabam por parecer uma crítica ou menosprezo que reflete muito bem a forma como a sociedade de cada época tratava essas questões.

É uma leitura recomendada, principalmente para aqueles que podem acabar percebendo o quanto suas visões e preconceitos em torno da sexualidade (essencialmente a feminina) são arcaicos e ultrapassados. E que não há nenhum misticismo envolto de algo que é tão natural.
comentários(0)comente



Meu perfil literário @reclivros 21/03/2019

Shiiiiiii...
Não diga nada, apenas faça. Ah, sem muito escândalo. Tudo no silêncio.
É assim que começa o livro Histórias Íntimas, da historiadora Mary del Priori. Ela traça um perfil beeeem interessante da sexualidade humana, especificamente a brasileira, desde o período imperial até os anos 90.
...
O livro tem uma fluência gostosa, de leitura rápida. Os textos são interessantes, principalmente quando ela detalha hábitos e costumes dos séculos XVIII e XIX.
Mas classifique com quatro estrelas e explico o motivo. Acho que do meio para o final o livro dá uma "embarrigada". Quando vai chegando nos anos 70 até o fim do livro a leitura foiw cansando.E não acredito que seja pelo excesso de textos, afinal o livro não é gigantesco, acredito que o texto tenha me cansado. Também não gostei da reprodução de textos e entrevistas de revistas do fim do século XX
...
Independentemente disso, é uma ótima fonte para quem quer se inteirar sobre o assunto, já que é tão difícil encontrar tear documentos realmente importantes e relevantes sobre sexo.
comentários(0)comente



Beca 19/02/2019

Passagens interessantes, porém esperava mais. Houve muita repetição de conclusões. Recomendo para quem quer iniciar a leitura da sexualidade no Brasil.
comentários(0)comente



Guy 13/08/2018

Um apanhado da história sexual brasileira
O livro começa mais interessante com alguns fatos da época colonial e imperial, mas a medida que vai se aproximando do contexto mais recente, as citações ficam empobrecidas e referendadas quase que exclusivamente em reportagens da Revista Veja, o que torna uma visão unilateral, de uma mídia muitas vezes controversa.
comentários(0)comente



Sabrina 07/01/2018

Apesar do conteúdo ser extremamente curioso e da leitura ser agradável e fluida, a superficialidade tratada gera um vazio, o que por um lado pode ser considerado positivo, pois dá vontade de aprofundar em alguns dos temas, mas, por outro, a sensação que dá é que esse livro merecia mais páginas, sobretudo para introduzir sujeitos invisibilizados nessa obra, como os negros, que só aparecem para fazerem o contraponto senhores/escravos.
comentários(0)comente



Isotilia 13/11/2017

Decepciona um pouco
Decepciona um pouco. Eu esperava mais.

site: http://600livros.blogspot.com.br/2017/11/historias-intimas-mary-del-priore.html?m=1
comentários(0)comente



regifreitas 16/02/2017

É o primeiro livro da autora que leio, ela que tem se tornado best seller nos últimos anos por conta de seus livros que abordam a história do Brasil de forma mais amena, menos acadêmica. Exatamente por não se tratar de uma linguagem acadêmica ou científica demais o livro flui muito bem, foi uma leitura muito gostosa. Principalmente por conta da ausência do excesso de notas de rodapés e referências que esse tipo de texto costuma apresentar. A proposta do livro é justamente apresentar temas históricos de uma forma mais acessível, e nisso é muito bem sucedido.

Não sei a opinião dos historiadores sobre o trabalho de del Priore, principalmente por conta de outros autores como Eduardo Bueno, Laurentino Gomes e Leandro Narloch que tiveram seus trabalhos bem contestados. Este caso, ao menos, difere-se dos outros por ser a visão de uma historiadora autêntica, uma pesquisadora e professora da área, logo, espera-se que seu posicionamento seja melhor embasado do que aqueles outros, jornalistas de formação.
comentários(0)comente



Maria Faria 29/01/2017

História da sexualidade no Brasil
O contraste entre o nu artístico da Europa e a nudez inocente das índias, arte contra a pobreza revelada por falta de roupas de índios e escravos. É assim que Mary Del Priore conta a história da intimidade no Brasil desde a época do Brasil colônia.
Meu primeiro contato com a autora foi extremamente prazeroso, porque além de gostar de História gosto de livros que tratam de temas e fatos reais. Mary expõe a história da sexualidade no Brasil através de pesquisas e exemplos registrados nos arquivos históricos. É visível a presença constante de pesquisa histórica nas citações ao longo do enredo incluindo fotos de revistas de época.
Primeiro somos apresentados à nudez das índias, depois ao abuso das escravas que além de mão-de-obra doméstica serviam como propriedade sexual de muitos senhores. A influência massiva da Igreja Católica sobre o comportamento sexual, a visão do sexo como ferramenta apenas de procriação, a ignorância do prazer feminino, a tolerância ao adultério como forma de “acalmar” os homens que praticavam sexo com as esposas apenas para fins de procriação. Cabia ao homem o papel de reprodutor e provedor e à mulher apenas o papel de submissa. Para mulheres brancas e ricas, reservado o respeito e o sexo apenas após o casamento. Com índias, negras e mulatas, estava permitida a promiscuidade sem galanteios. Em épocas marcadas pela total ausência do belo e do romântico, beijo na boca só passou a ser moda após a introdução de loções bucais.
Casamentos arranjados por interesses políticos e econômicos com o intuito de continuidade da família eram a regra. No Brasil do século XIX, a presença intimidadora da Igreja e os casamentos por interesse, fizeram crescer os prostíbulos e aumentar o número de amantes. As roupas eram tão apertadas quanto era rígido o comportamento esperado das mulheres. Com exemplo vindo da própria Corte portuguesa que desembarcou no Rio de Janeiro em 1801, brilhou no céu do século XIX a “estrela do adultério”. Os casos amorosos da rainha Carlota Joaquina eram conhecidos e o filho D. Pedro não fazia questão de esconder seus casos extraconjugais, tendo como amante mais escandalosa Domitila, com quem teve filhos.
Onde há perseguição ao desejo há adultério. Existindo um grande número de relações conjugais em uma época em que métodos contraceptivos eram praticamente inexistentes, o aborto torna-se pílula comum da sociedade. Não havia casas em que não tivesse alguém com conhecimentos de ervas ou métodos abortivos. Mesmo com o controle massivo religioso, em alguns momentos específicos da história, apenas as doenças como sífilis e Aids foram capazes de reprimir os casos fora do casamento.
O século XX veio mudando em primeiro lugar a visão do corpo feminino, dando lugar ao que era mais leve e passível de movimento, o que incentivou o fim dos pesados vestidos e o surgimento das lingeries. Uma mudança pequena, ainda incapaz de mudar costumes sexuais entre os casais. Capaz mesmo de grande transformação foi o surgimento da pílula anticoncepcional em 1956, introduzida no Brasil já a partir dos anos 60. A possibilidade de controlar uma gravidez indesejada trouxe uma nova visão sobre a sexualidade da mulher, permitindo aos poucos que se discutisse o prazer feminino.
Nem mesmo a Igreja, contra qualquer método contraceptivo, conseguiu frear a revolução sexual. Existiam muitas mulheres religiosas e assíduas frequentadoras das missas que faziam uso da pílula. Claramente métodos contraceptivos mais eficazes foram capazes de mudar a realidade entre os casais, revolucionando não somente a visão da mulher como todo o comportamento social. E mesmo com tanta mudança, até mesmo nos dias atuais a mulher não deixou de ser vista como objeto do qual é esperado um comportamento padrão. Na década de 1980 proliferaram atitudes machistas contra mulheres revolucionárias, os maridos passaram a assassinar friamente as esposas que ousassem exercer sua liberdade ou que tentassem ter pensamento e comportamentos independentes.
Histórias Íntimas é um relato detalhado do comportamento sexual brasileiro baseado em fatos históricos. A leitura revela ao leitor que há muito tempo o sexo é sinônimo de liberdade. E sempre, de uma forma ou de outra, tenta-se limitar esta liberdade para mulheres. Por muitos anos o controle foi exercido pela Igreja e posteriormente pelas armas dos maridos furiosos e apegados à uma cultura que ecoa desde os tempos de colônia.
comentários(0)comente



Felipe Guilherm 13/01/2017

Uma obra para o nosso tempo!!!
Mary del Priore foi direto ao ponto em sua obra Histórias Íntimas, ao retratar toda opressão que a mulher, castrada pela igreja e a arrogância do sexo masculino, sofreu na descoberta de sua sexualidade, intimidade, erotismo e prazer. O livro faz um relato verdadeiro e visceral da história da sexualidade e intimidade no Brasil, remontando desde os tempos da colônia a posterior redemocratização do país.
Uma obra que deve ser lida e analisada exaustivamente, pois ilumina as discussões sobre o tão nefasto feminicídio que assola o país. Mary del Priore, com sua história sócio-cultural, apresenta uma obra para posteridade, que além de ensinar, mostra o caminho para uma sociedade igualitária entre os sexos.
É preciso sim olhar o passado para pensar o futuro.

site: http://relicariodehistoriasma.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



84 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR