Cidade dos Deuses

Cidade dos Deuses Evanice Maria Pereira




Resenhas - Cidade dos Deuses


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Anelise 11/10/2017

Resenha Cidade dos Deuses
Cidade dos Deuses conta a história de Chandra, príncipe herdeiro do trono de Naripura, que cultua a deusa Nari. Acredito que seja uma país fictício do oriente médio, num tempo muito remoto.
Desde criança, Chandra fora acompanhado por um ser a quem ele chamava de Amigo, que nada mais é do que seu Protetor.
Porém, por ele ver este amigo muita gente acreditava que havia algo errado com o garoto. O maior exemplo disso era o sacerdote, que sempre tentava sempre manipular muitas coisas a seu favor.
O livro começa com o nascimento de Nanda, irmão de Chandra, que segundo uma profecia é o filho de Nari entre eles. Acaba que o menino é criado dentro de templos e sai muito pouco.
Os pais dos dois são muito amorosos e os melhores reis que um reino poderia ter. Eles vão crescendo e amadurecendo. Chandra, apesar de herdeiro, se torna um rapaz um pouco disperso e aventureiro. Tudo isso é mal visto pelo sacerdócio, junto com o fato de que o garoto não acredita tanto assim em Nari.
Porém, não é só ele que é assim. O Rei, Viasa, também deixou de acreditar em Nari. Passou a acreditar em um outro deus, que atendeu a seu chamado num momento de desespero, quando Chandra adoeceu e ficou muito mal.
Enquanto isso o irmão Nanda é apenas um apático que não aguenta mais ficar no templo. Ele percebe que aquilo não é sua vocação.
Após uma viagem ao reino vizinho, Chandra vê seu reino ser tomado justamente por um primo distante e sua família, mesmo incompleta precisa fugir para não ser morta e eles vão até a Pérsia.
E assim começa a jornada de Chandra em busca de sua missão: Recuperar seu reino, mas sem uso da força.
O livro é bem dividido em três partes: Prenúncios, onde Chandra é criança e vai até a juventude; Revelação, se passa nos anos que a família fica afastada na Pérsia; Iluminação, Chandra cumprindo sua missão.
Encaro este livro como de fantasia, com alguns elementos espirituais. E é tudo tão natural. O Amigo de Chandra e também os parentes que se revelam a ele mais a frente.
O livro contém toda uma trajetória de amadurecimento e cumprimento de missão. Repleto de personagens complexos e humanos, com todos os seus passados interferindo nos seus presentes.
Cidade dos Deuses é o caminho de descobrimento e iluminação de Chandra, que descobre uma enorme força num ser, num deus, que não há imagem, apenas o sentimento de que ele está com você.
Só uma coisa que não gostei tanto do final, ele não ficou com o amor da vida dele. Fiquei meio chateada com isso! Mas, a razão é tão nobre que a gente até releva.
Apesar de ser um livro espírita, não é psicografia, é um livro original da autora.
Acho que ele pode ser lido por qualquer pessoa. Ele carrega muitas lições importantes!

site: http://zodiacane.blogspot.com/2017/10/resenha-35-cidade-dos-deuses.html
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Lelê 21/05/2014

Resenha
Quando este livro chegou eu estava imaginando uma outra história. Então de cara não consegui ler. Preferi deixar o livro de lado um pouco, até que eu pudesse esquecer os meus 'achismos' e me entregar na leitura.

Tenho convicção de que foi o próprio livro que escolheu o melhor momento para ser lido, pois quando retomei, mergulhei de cabeça. Aproveitei cada palavra. E ele falou direto com meu coração me dizendo tudo que eu precisava neste momento!!

" - Claro que odiamos.Quando dizemos que

eles são inimigos. Quem não odeia não vê

inimigo em ninguém."

Pag. 48

Chandra era o filho mais velho do Rei Viasa e de sua maravilhosa esposa, a Rainha Mádri. Chandra era uma criança iluminada, só dava alegria à todos do palácio. Brincando e sorrindo o tempo todo. Porém ele tinha algo que ninguém compreendia. Chandra sabia muito mais do que todos a sua volta.

Sendo o filho mais velho, ele era o sucessor do Rei, e o trono de Naripura era seu destino. Só que aos cinco anos, Chandra anunciou ao seu pai que nunca chegaria ao trono que o pai esperava, ele nunca seria Rei.

Sinistro? Nem tanto. Chandra tinha um Amigo invisível que lhe fazia companhia, que conversava muito com ele e lhe contava coisas da vida e do futuro.

"Viasa suspirou angustiado. O que

acontecia ao seu primogênito afinal?

Por que era tão diferente de outros jovens?

Gostaria muito de poder entendê-lo, ele não

era um mau rapaz, não era um rebelde. Ele

apenas fazia o que mandava seu coração

sem avaliar consequências."

Pag. 124

O Rei Viasa tinha ao seu lado um conselheiro, um sacerdote chamado Nura que praticamente obrigava a todos do reino a cultuar uma deusa de pedra, a deusa Nari.

Quando a Rainha teve seu segundo filho, Nura disse que ele seria um Santo. O pequeno Nanda estava fadado aos mandos e desmandos deste sacerdote louco e sem limites.

Com o tempo Chandra percebeu que Nura de nada tinha de homem santo, que ele era sim um ser perverso. O tempo também mostrou para ele que a deusa de pedra não tinha nada para ser adorada.

Neste reino que o menino cresceu. Feliz a seu modo, cercado do amor da sua família e amigos, mas também do ódio de Nura.

Para o povo, Chandra era um desmiolado, um alienado, um garoto que vivia no mundo da lua, dizendo coisas sem sentido, um menino que não poderia mesmo ser rei, já que vivia quase como um maluco. Ninguém o compreendia.





" - Serão os deuses mais infelizes que seus

fiéis? De que maneira poderão transmitir

alegria se a desconhecem?"

Pag. 82





A juventude chegou e com ela o amor. A amiga de infância se tornou sua amada. Um amor impossível. Ele sendo filho do Rei, não poderia se casar com uma moça de casta inferior. Kadine era uma camponesa muito pobre, mas que com sua beleza conquistou não só o amor do Príncipe, mas também de outro homem.



E é aí que começam todas as provações da família de Viasa.





"Se o governante de um reino se mantém

a distância de seu povo, como poderá

saber suas maiores necessidades? Amo

meu povo e quero seguir os passos de

Viasa quando me for passada a coroa."

Pag. 69





Isso tudo que eu falei é só o começo de todo o caminho pelo qual Chandra, sua família e alguns amigos vão seguir. E este caminho será tortuoso. Com perdas, mortes, guerras, sofrimento e muita esperança. A fé que move Chandra e seu pai é comovente.



Convencer um povo que adora uma deusa de pedra de que ela nada mais é do que uma estátua é só uma das provações. E nem é a mais difícil.



A lição de amor e fé contida nessas páginas é maravilhosa!!! Quando digo que o livro escolheu o momento para ser lido, digo de coração. Quando o peguei eu estava precisando de uma injeção de esperança. E ele entrou direto na veia!!



Não o vi como um livro religioso, seja ele evangélico, espírita ou qualquer coisa do gênero. Até porque eu não gosto de nada disso. É uma história bonita de um Reino que viveu há muitos e muitos anos, bem antes de Jesus. Um Reino onde existe um Deus que olha pelo seu povo.



A vida de Chandra é inspiradora!





"Não era a primeira vez que se ouviam fatos

inusitados com respeito a Chandra. Uma

singularidade aqui, outra ali. Profecias,

ditos de elevada consideração para

uma criança que mal sabia ler."

Pag. 23





A narrativa da autora é ótima. É narrado em terceira pessoa por vários pontos de vista, mas com o foco sempre em Chandra. A linguagem é de fácil entendimento, tudo é contado de forma rápida, mas sem que fique algo esquecido. Tudo que é importante é falado.



A capa é linda!! Tem tudo a ver com o tema do livro. A diagramação é simplesmente perfeita, com arabescos na divisão dos capítulos que tem tudo a ver com o lugar onde vivem nossos personagens. Tudo perfeito. O fato do livro ter páginas brancas não atrapalhou em nada a leitura. Foi tão rápido que nem percebi que as páginas não eram amareladas.



Espero que todos tenham a chance de ler este livro. De verdade!!! E espero que ele seja lido no momento oportuno, para que faça te faça feliz da mesma maneira que fez a mim!!





site: http://topensandoemler.blogspot.com.br
Nice 03/06/2014minha estante
Gostei muito de sua resenha, Lelê, gostei mesmo. Fico feliz quando alguém consegue captar, por completo, a alma da obra!Este livro, realmente, não é para multidões de leitores, quando o escrevi, não pensei em best-sellers ou um estouro de vendas. De antemão, eu sabia que ele seria para poucos privilegiados, pessoas afinadas com a Nova Era que se descortina para nós. Ele tem muita informação nas entrelinhas que uma pequena parcela consegue alcançar. De fato, ele não é um livro religioso que tem a pretensão de incutir em alguém uma religião ou coisa parecida. A conversão passa longe de suas páginas. Ele simplesmente foi escrito para pessoas que sentem e entendem o mundo muito além do que ele parece ser! Ele realmente é para ser lido no momento certo, quando nada mais parece fazer sentido além de ter "um chamado inaudível", perceptível somente pelas almas refinadas. Parabéns, querida,sou feliz porque o livro te fez feliz, e isso, já me basta! Namastê!




Geeh 18/12/2013

http://livrosdeelite.blogspot.com.br/
Devo confessar que li este livro por engano. Quando o solicitei em parceria com a editora, imaginei que o livro fosse sobrenatural com um contexto histórico, já que se passa muito antes de Cristo e relata o cotidiano do povo Hindu e suas tradições. Mas não tinha como estar mais enganada, é quase um livro espirita, fala sobre os ensinamentos de Deus, como o bem sempre vence o mal, o poder da oração e coisas do tipo... e eu aqui, esperando guerras, sangue e muita mitologia...
Bom, mesmo não sendo o tema esperado, não foi tempo perdido, o livro é bem interessante, com muito ensinamentos, que fazem o leitor refletir sobre a própria vida.
A historia é narrada pelo ponto de vista de Chandra, o príncipe de Naripura e o filho primogênito de Viasa, o Rei.Todos em Naripura são devotos de Nari, a deusa protetora da cidade, a quem todos prestam homenagens quase que diariamente. Nura é o sacerdote, e é através dele que Nari transmite seus ensinamentos, por sonhos. Nura previu que o segundo filho do Rei Viasa seria santo, um enviado da própria deusa, mas foi Chandra quem previu a gravides de sua mãe Madri. Desde de muito pequeno Chandra é acompanhado por um Amigo de luz, uma voz que conversa com ele e o conforta em momentos difíceis.Além de seu Amigo invisível, o garoto sempre teve visões de acontecimentos futuros que acabavam sempre por acontecer. Como era de se esperar de uma criança ingenua, Chandra contava aos pais sobre suas premonições, que relatavam tudo a Nura, que logo concluiu que o garoto estava sendo atormentado por demônios.

""O Amigo",como o chamava, era um vulto luminoso que, após brisa agradável e perfumada,surgia muito ligeiramente por entre as árvores do bosque, nos ambientes do palácio,nos jardins,onde quer que fosse.O Amigo falava-lhe sobre acontecimentos;por vezes,podia ouvir sua terna voz com nitidez.Suas palavras soavam como o suave bater das asas de uma borboleta,bem perto do ouvido.Suas aparições eram espontâneas.Mostrava-se sempre calmo,cuidadoso e gentil. Era um grande amigo."

Com o passar do tempo e repreensão de Nura, o garoto aprendeu que não deveria relatar suas visões, muito menos falar sobre seu Amigo invisível. Mas Chandra sempre teve dificuldade em adorar uma deusa de pedra, uma entidade que exigia lugares e modos diferente para adora-la, assim como rituais.Ele sempre acreditou em um Deus maior,que criou tudo e todos, e que esta sempre presente e não exige e nem impõem-se aos homens.E apesar de reprimir o seu dom, malvisto por todos, ele sempre teve a certeza de que seu Amigo de luz era um espirito bondoso que o auxiliava.
Chandra também cresceu com algumas certezas, uma delas é de que não seria rei, apesar de ser o primogênito.
Viasa, um rei bondoso e justo, sempre permitiu que os filhos convivessem com os súditos e o instruiu a trata-los como iguais, indiferente de suas castas. Tanto que Chandra acabou por se apaixonar perdidamente por Kadine, uma linda e bondoza camponesa.

"A realidade é que nunca ,por mais que quisesse, consegui achar alguma diferença de um rei para um súdito.Ambos são sujeitos a fome,a dor, a tristeza ,a alegria e, até mesmo, a morte. Acreditar que um príncipe se distingue de um camponês ,apenas em razão de suas conquistas materiais, não me parece digno de ser levado a sério. Um palácio, vestes luxuosas,jóias,riquezas, não fazem nenhum de nós melhor do que outras pessoas."

Tudo parecia bem, no aniversário de 21 anos de Chandra o noivado com sua escolhida seria anunciado e no mês seguinte,o casamento se realizaria, tal como o príncipe desejava. Mas foi durante a festa que o Palácio foi invadido pelas tropas de Pandya, um reino vizinho e inimigo.

A leitura deste livro é um grande aprendizado para todos, ele transmite ensinamentos sobre amor, amizade ,lealdade, e acima de tudo fé. Seria ótimo se mais pessoas pudessem ter acesso a essa obra.
Devo confessar que apesar de ter gostado bastante, este livro não é uma leitura leve, pelo fato de não ter muita ação e uma trama ativa, e ser escrito de uma forma mais rebuscada.
Inicialmente a historia flui bem fácil, mas da metade para fim, a leitura se torna massante, pois a autora foca apenas na parte religiosa, e para quem não é acostumado com o estilo, é fácil desistir. Mas como eu disse, este não é um livro para ser devorado, você precisa de tempo para digerir e refletir sobre cada capitulo. Com certeza, depois que você ler este livro, sua visão sobre o mundo e as pessoas vai mudar, principalmente sobre como suas atitudes refletem nos outros e de como o perdão é um ato divino.

Mas vamos falar um pouquinho sobre o trabalho da editora. OMG! A editora Butterfly me surpreende a cada dia, seja com o capricho nas revisões ou com as capas maravilhosas. Mas o que me deixa realmente de queixo caído é a diagramação, os livros são enfeitados, as divisões de capítulos e as paginas iniciais são verdadeiras obras primas, o livro te ganha só pelo visual fantástico.
Enfim, eu realmente recomendo a leitura, é um bom livro para refletir.

"Deus nos dá a chave da vida ; importa que abramos os portais."

site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2013/12/resenha-cidade-dos-deuses-evanice-maria.html
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Vanessa Meiser 29/04/2012

http://balaiodelivros.blogspot.com/
Um livro muito inspirador, rico em ensinamentos e em mensagens que nos fazem pensar do início ao fim do livro.
A história se passa muito antes da vinda de Cristo para a Terra, em uma época em que muitos nem sabiam da existência de um Deus criador de todas as coisas e nosso ser mais iluminado.
Os povos acreditavam na existência de deuses e deusas que protegiam seus reinos, eram muitos e cada povo tinha o sol. A deusa de Naripura era Nari, cuja imagem se definia em uma estátua venerada pelos moradores do povoado.
O rei de Naripura era Viasa, um homem muito bom e justo, amado por seus súditos e por sua família, Chandra, Nanda e Amalaca - seus filhos, e Madri – sua esposa.
Chandra era o sucessor do pai ao trono de Naripura. O menino sempre foi diferente de todas as outras crianças, desde muito pequeno sempre teve uma presença muito forte e constante de um espírito bondoso que o aconselhava e o qual era chamado de Amigo. Chandra era um menino meigo e carinhoso, gostava de brincar com as crianças da aldeia para desespero do povo que nunca fui em Chandra um rei igual seu pai sempre foi, achavam-o fraco, humilde demais, esquisito (pelo fato de conversar com um espírito e ter visões de acontecimentos futuros) e o mais importante, não acreditava na proteção de Nari recusando – se a venerá-la como todos os outros.
Quando já era um jovem, anunciou a todos o seu amor por Kadine, uma linda menina de bom coração mas pobre de dinheiro, mesmo com relutância os pais de Chandra aceitaram o casamento entre os jovens e justamente no dia do noivado e do aniversário do príncipe, ele tem uma visão reveladora de uma tragédia que se abate por Naripura. A visão de Chandra vem a acontecer e ele e sua família são expulsos do reino pelo tio e primo que por muitos anos alimentam uma enorme inveja de Viasa e sua família. Na mãe de Chandra comete suicídio ao ver o marido ferido e possivelmente morto.
Chandra, Nanda e Amalaca vão embora de Naripura levando o pai moribundo e ferido nos olhos. No caminho encontram Sanjaia, um asceta que trata dos ferimentos de Viasa e que ajuda a família. Este senhor acredita no mesmo Deus de Chandra e é ele quem auxilia o jovem nesta descoberta e que o ajuda a compreender melhor quem é este Ser que ele nunca ouviu falar mas cujo sentimento é tão forte em seu coração.
Muito ocorre na história daqui por diante e estes acontecimentos vêm dar ao livro toda a profundidade que há por trás desta bela história que foi maravilhosamente escrita por Evanice e que me encantou desde as primeiras páginas. Eu mais que recomendo a leitura, eu gostaria mesmo que todos pudessem ler Cidade dos Deuses, um livro espetacularmente simples e que nos trás um indispensável aprendizado.
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cid 27/12/2011

Compreender a lei
Estória recheada de ensinamentos espirituais, que sempre são bem vindos.
Vou anotar para que se fixem melhor no nosso consciente.
- É a lei que rege o mundo. Tudo muda, renova-se e não há nada que possa frear a lei da transformação. Ao homem, cabe a tarefa de compreender e não resistir a lei.
-Aos que procuram purificar-se nas águas do rio sagrado, ensina que somos responsáveis pelo santo ou profano que existe em nós.
Todos os rios são sagrados, toda criação é sagrada. Mas, o simples fato de mergulhar em águas sagradas não purifica homem algum , porque precisamos nos purificar fazendo uso de nossos próprios meios, angariando, assim, conhecimentos sobre assuntos divinos e modificando nosso ser.
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Paola 23/08/2011

Aprendizado
O livro gira em torno de Chandra, o príncipe de Naripura e futuro rei. No entanto, o menino sabe que não será rei. E não é só isso que Chandra sabe... Ele sabe de muitas coisas, afinal é um garoto especial e tem o dom de sentir várias coisas. Um sexto sentido muito especial.

Chandra terá que aprender a lidar com esse dom, pois isso não é visto com bons olhos ao povo de Naripura. Aliás, o povo de Naripura acredita que a deusa Nari quem rege a cidade e a protege. E por ter esse dom, as pessoas o fazem acreditar que ele está sendo influenciado por demônios. No entanto, Chandra compreende que o Altíssimo (Deus) está ao seu lado e que suas visões e pressentimentos não é algo ruim, mas, sim para ajudar as pessoas.

Posso dizer que o livro se resume em uma palavra: aprendizado! Com certeza depois de terminar de ler Cidade dos Deuses você mudará bastante o seu conceito sobre muitos assuntos. Sobre a vida, sobre família, amigos...

A autora escreve de forma simples e clara, porém, bastante tocante! Vamos amadurecendo com Chandra com o desenrolar da história. É um livro para ser lido aos poucos e não para ser lido rápido! Apreciado e não devorado... É realmente um leitura mais que recomendada! Um livro que faz bem a alma!
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naniedias 14/07/2011

Cidade dos Deuses, de Evanice Maria Pereira
Chandra é o príncipe de Naripura - herdeiro do trono e futuro rei. Mas, desde criança, ele sabe que não será rei.
Aliás, ele sabe de muitas coisas. Tem várias visões e é um garoto muito especial.
Mas as coisas não serão fáceis para ele. Nasceu para ser rei e visões incomuns não são esperadas de um monarca. Ele terá que aprender a conviver com essas visões, aceitá-las e usá-las com sabedoria.
Apenas depois que aceitar que o Altivo está ao lado dele e não outros deuses quaisquer inventados pelo homem, ele será capaz de encontrar o seu caminho.
"Tudo vai acabar bem. Um dia você entenderá que todas as vidas se entrelaçam significativamente. Há uma razão para todos os acontecimentos, cada caminho se une e se completa com outro, nós interferimos nas vidas das pessoas e elas nas nossas. Tudo com um fim proveitoso. A Divindade Maior age com sabedoria, negligência nunca. Nada é por acaso."

O que eu achei do livro:
Esse livro é repleto de ensinamentos e sabedoria. Certamente, ao ler essa história, você não será mais a mesma pessoa que pegou o livro.
Evanice Maria Pereira escreve de maneira simples, porém muito profunda. Nos leva com suas palavras doces a conhecer o caminho feito por Chandra e todas as dificuldades por ele passadas. E, conhecendo esse personagem tão rico, nós também evoluímos, ao conseguirmos absorver parte dessa história tão rica. A leitura, entretanto, é um pouco mais lenta, até pela densidade da história. Esse não é um livro para ser devorado, mas sim para ser apreciado aos pouquinhos.
A edição da Butterfly ficou muito primorosa - a capa além de linda é super caprichada! E por dentro o livro também não fica atrás - é uma gracinha!
Por fim, ainda conseguimos conhecer um pouco dos costumes dos hindus - tão diferentes dos nossos - e mergulhar um pouquinho nessa cultura tão rica enquanto aprendemos um pouco mais sobre humildade e perdão!
Certamente é uma história super indicada e super gostosa!

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 7


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