The Rose Garden (Um Amor Contra o Vento)

The Rose Garden (Um Amor Contra o Vento) Susanna Kearsley




Resenhas - The Rose Garden


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Ivy (De repente, no último livro) 24/12/2015

Uma leitura delicada e envolvente...
Um livro que me causou diversas emoções. The Rose Garden é certamente um livro difícil de resenhar por várias razões.
Viagens no Tempo + Um mocinho irresistível, contrabandista e revolucionário + a mocinha do futuro e o mocinho do passado se apaixonam + um cenário fabuloso + uma época no mínimo marcante.
Sim! The Rose Garden teve todas as razões para me agradar e cumpriu 90% do seu papel, mas foi um livro com altos e baixos.
O princípio do livro me deixou encantada e me prendeu grandemente, mas da metade até perto das últimas 50 páginas o livro ficou cansativo pelo menos para mim. Eva não parava de viajar entre o passado e o futuro e embora eu entenda que tudo aquilo foi necessário para conhecermos melhor cada personagem, situarmos a época, refletirmos nas diferenças, é inegável dizer que fiquei sim um pouco cansada e senti falta de um pouco de ação, de um fato novo, de um desenlace. Até as últimas 50 páginas a autora dosou a história, se focando mais em nos trazer os costumes de ambas as épocas, as idas e vindas de Eva, a apresentação dos personagens. Sei que tudo isso foi necessário, ainda que um pouco cansativo. Porém a história se arrastou um pouco por cerca de 350 páginas, com poucas revelações e apenas durante o final, nas últimas 50 páginas, toda a ação e a intriga realmente começam e as revelações e decisões aparecem. Nesse ponto Susanna Kearsley cometeu um erro para mim: ela conduziu a história com calma e se apressou de repente no final, e o final foi curto demais, após nos envolvermos com 400 páginas de livro nós terminamos o livro desejosos de mais que um simples desfecho. Eu, como leitora, sou curiosa e quero respostas, para tudo, e o final do livro deixou muitas perguntas em aberto, coisas que eu gostaria de saber como se desenrolaram e fiquei sem a resposta.
Esse livro conseguiu me deixar emocionada nas últimas páginas, com uma vontade doida de chorar, foi um livro que eu tentei não me apegar à nenhum personagem já que nós não sabemos qual será a decisão de Eva, mas resulta impossível não amar Daniel Butler, Jack ou Fergal. Os personagens desse livro, especialmente esse trio de contrabandistas do passado, são tão carismáticos, tão humanos, tão preciosos, que fica difícil não se envolver.
Eu tive dificuldade de manter a concentração nas partes em que Eva voltava para o presente, achava o presente mais chato, melancólico do que o emocionante século XVIII e eu não consegui amar os personagens do presente da maneira como me envolvi com os personagens do passado.
Daniel Butler não é o típico mocinho. Aliás, ele não é um mocinho. Mas tampouco ele é um criminoso. E essa característica de não ser perfeito faz de Daniel um personagem querido e envolvente, o tornou perfeito. O mesmo pode-se dizer de Fergal, o melhor amigo de Daniel, que a princípio parece fechado e perigoso e depois resulta ser leal, amigo, companheiro e ao final do livro se tornou meu personagem mais querido. Ou Jack Butler, um sedutor do século XVIII, impulsivo e cheio de fraquezas, mas que também demonstra um lado leal e humano, maduro quando necessário. Sim, nesse livro o passado terminou muito mais emocionante do que o presente.
Quanto à história, não há muito o que contar sem estragar a emoção das descobertas. Eva é uma jovem mulher que após perder a sua irmã decide levar suas cinzas à Trelowarth, onde ambas cresceram com seus amigos de infância Mark e Susan. Mark é um homem simples, calado, que passa os dias em suas roseiras, se afastando das emoções da vida. Susan é o oposto, uma mulher disposta a arriscar, que não se importa de tentar. Em meio à isso, outros personagens de Trelowarth vão entrando e saindo, amigos, conhecidos, e quem mais se destaca é a madrasta de Mark e Susan, Claire.
Um dia, deitada descansando em seu quarto, Eva escuta as vozes de homens estranhos discutindo e isso vai se tornando cada vez mais corriqueiro. Ela pensa que é culpa do stress pela morte da irmã e demora a crer em algo mágico até que tropeça de frente com dois homens do século passado, Daniel Butler e seu amigo Fergal.
Achei um pouco surreal as reações de Daniel e Fergal, já que os homens do século passado não possuíam a mente tão aberta aos mistérios da ciência e viviam em um tempo onde ainda se caçavam bruxas na Inquisição. Por mais avançados que pudessem ser as mentes de Daniel e Fergal, achei que ambos tomaram tudo com uma calma surreal à princípio.
A partir desse primeiro encontro, sem entender como, Eva começa a viajar para o passado com cada vez mais frequência e assim a convivência entre ela e aqueles dois homens vai se tornando mais próxima, mais permanente. Quando Eva e Daniel se apaixonam, fica para Eva a difícil decisão de abandonar o presente, seus amigos, suas lembranças e viver em outra época, com outros costumes ao lado do homem que ama ou permanecer no presente e guardar essa aventura apenas como uma lembrança para não alterar os rumos da história...
Entre essa difícil escolha entre o amor e o dever, a paixão e o óbvio, otras questões vão surgindo, conflitos, fatos novos, perguntas...
Até aonde deveríamos saber das coisas? Será que saber das coisas pode impedi-las? O amor supera até o ciclo do tempo?
The Rose Garden é um livro que eu terminei me sentindo leve, mais mágica e mais esperançosa, ao mesmo tempo com muita vontade de saber mais, de ter tido a oportunidade de conhecer o desfecho daqueles personagens que se tornaram tão íntimos de mim ao longo dessas 400 páginas. É um romance, daqueles que perto do final te fazem ficar com o coração apertado e com lágrimas ameaçando sair, mas que mesmo assim, terminou com algo faltando e por conta disso, não posso dar mais que uma nota 4 para o livro, já que possuí uma história interessante e emocionante, com personagens apaixonantes, porém no final apressado faltaram respostas.


site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2015/08/review-16-rose-garden.html
Joyce Oliveira 10/07/2017minha estante
é triângulo amoroso???


Joyce Oliveira 11/07/2017minha estante
Não tem triângulo amoroso não né?


Ivy (De repente, no último livro) 12/07/2017minha estante
Não Joyce, sem triangulo amoroso dessa vez...rsrs (ainda bem...)


Joyce Oliveira 12/07/2017minha estante
Que bom *-*




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