Mar Morto

Mar Morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


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Maria 17/04/2024

é doce morrer no mar
Eu acredito naquela história de que a gente encontra o livro certo na hora certa. eu já tentei ler jorge amado outras vezes mas parecia que não andava. no vai e vem da vida, que muito se assemelha as ondas do mar, encontrei jorge outra vez e agora tudo faz sentido. é doce se encontrar. destino é coisa feita, ninguém pode desmanchar.
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Bernardo235 13/04/2024

Ando sentindo saudades do mar, sobretudo de Yemanjá.
Como é difícil ler sobre o Amor, ainda que seja nos braços da Bahia.

Recentemente me apaixonei pelo Brasil. Descobri tardiamente que há um mundo de beleza por nossas bandas e que a desvalorização de nossa cultura é uma doença crônica que nos atinge ainda quando criancinhas. Bom, "antes tarde do que nunca".

Jorge me traz muito disso: da beleza do nosso povo, da nossa cultura, de nossas paisagens. Ele traz visibilidade para causas que muitas vezes são esquecidas, histórias que lidam com minorias e que mostram que, apesar dos pesares, a vida ainda pode ser bela. Ainda bem que há quem conte os detalhes desse mundo, os detalhes do Brasil.

Existem milhares de temas que decorrem ao longo do livro, mas eu gostaria de registrar dois deles aqui, a Religião do Cais e o Amor.

Para quem não sabe, o auge da minha espiritualidade se deu em um centro de Umbanda, do qual minha mãe frequentava. A religião de matriz africana, que com a Bahia tem tudo a ver, foi quem me trouxe meus momentos mais íntimos com meu próprio Deus. Infelizmente, essa parte de mim minguou, e atualmente resta pouco da minha espiritualidade, creio eu que por culpa dos homens e do desencanto que é amadurecer. Ainda assim, as vezes que me emocionei nesse livro, umas cinco, tinham relação com uma saudade de me sentir como os marinheiros se sentiam em Mar Morto. Há uma beleza naquela religião que era muito distante da que eu vivi. Havia liberdade, havia espaço e havia compreensão. A espiritualidade deles era mundana e alcançável, e eu realmente aprecio isso.

Sobre o Amor, esse foi meu ponto fraco. Me deixou dois meses com o livro parado, porque esse é um tópico dolorido no momento em que estou escrevendo. Apesar disso, é lindo ver como o Amor se apresenta de várias formas e, mesmo que faça sofrer como a Lívia sofria, Ele ainda proporciona a graça da vida. Histórias de amor nem sempre são bonitas ou como a gente gostaria, mas há muita força nelas. Talvez essa seja a única certeza que tenho sobre esse Salafrário, ando mudando muito meus pensamentos sobre Ele. Inclusive, amo que o autor não esconde Suas sujeiras, Jorge o retrata como Ele é, e todo seu poder destrutivo. Dito isso, meu capítulo favorito foi Água Mansa.
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Viní 13/04/2024

Ótimo livro, com uma boa construção do romance em primeiro plano e a natureza/religião logo em segundo plano, que influenciam diretamente no desenvolvimento do livro. Não gostei das repetições de informações que o livro traz, não achei necessário.
Com amor e ódio do personagem principal ?Guma?, o que fez eu ficar bem surpreso e impactado com o final do livro.
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Hannah.Guedes 08/04/2024

Que livro SENSACINAL. Obrigada, Jorge Amado.


Obs.: Não lembrava que a novela Porto dos Milagres tinha usado a obra como inspiração. Mas lembro de assistir a novela criança e foi legal reconhecer algumas coisas.


?Mas pra os olhos de Lívia as água estão paradas e são cor de chumbo. É como se o mar tivesse morrido (?).?
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Miocna 29/03/2024

A história de um marítimo
Nunca havia lido Jorge Amado e me peguei lendo este livro que foi sugestão do vestibular e não me arrependi.
Conta a história de Guma, um marítimo, dono de um saveiro, que faz entregas de produtos. Na história ele fica dividido entre o amor ao mar e o amor de uma mulher, Livia. No pano de fundo dessa história de amor, os acontecimentos na vida das pessoas da beira do cais: fome, desespero, acidentes com os saveiros, mortes, nascimentos, canções, espiritualidade. Tudo muito bem colocado na narrativa.
Confesso que no começo do livro eu achei um pouco chato porque queria logo ir para a história do casal. Entretanto, fui me afeiçoando às narrativas de espiritualidade e dos outros personagens e o fim desse livro eu achei espetacular. Recomendo a leitura.
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Joao 27/03/2024

Mar morto, história viva
Jorge Amado tem uma escrita muito marcante, sinto que ele consegue trazer em seus romances denúncias sociais profundas com um toque de poesia e realismo, te fazendo enxergar belezas em ambientes desprovidos de um bem estar social. Isso aconteceu tanto em Capitães da Areia como em Mar Morto.

O livro te encanta pela narrativa em volta do mar, dessa imensidão que impressiona a todos. Além de mostrar as grandes aventuras que um mestre de saveiro pode ter. Achei fantástico a mistura do romance com o mito de Iemanjá, se encaixando muito bem com toda narrativa.

No final da minha leitura eu obtive mais uma certeza, Jorge Amado é meu autor favorito.
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Mickaellataraujo 26/03/2024

"É doce morrer no mar."

"Iemanjá, dona dos mares e dos saveiros."

O livro sintetizou o mundo pulsante do cais de Salvador.
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Débora 18/03/2024

Amo meu conterrâneo
Já começando com um racional de ler este livro, pensando na linguagem e recorte da época em que foi escrito, muitos termos que não se usam mais e todas as problematicas. Tendo isso em m mente, é como assistir a uma minissérie da globe, com muito regionalismo, confusão e sensualidade. Gosto muito do jeito que o Jorge da ênfase na narrativa, repetindo algumas frases em vários momentos do livro.
O típico personagem que se torna herói mesmo fazendo muita coisa errada, mortes teatrais, e uma magia que na Bahia, pode ser vista no ar. Tenho certeza que deve ter causado grande alvoroço na época de lançamento. Adoro Jorge Amado e amo ler sobre a minha terra.
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Guirodr._ 14/03/2024

Difícil de entender?
Não achei o livro incrível, até pq no início ele ficou um pouco complicado de entender, mas realmente do meio pro final ele melhorou bastante e devo dizer que ele passa uma mensagem muito boa, não leria de novo, mas recomendo que muitos leiam.
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Willi Vieira 09/03/2024

Incrível!!!
Jorge Amado me cativou com essa obra, história muito envolvente, com muito romance e um final triste.

Fiquei tão imersa na leitura que sonhei com o cais de Salvador. ??
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zRafaxy 08/03/2024

?Porque ninguém pode nascer ou morar no mar sem o amar como amante ou amigo. Pode-se amar o oceano com amargura. Pode esse amor ser medo ou ódio. Mas é um amor que não se pode trair, que nunca se abandona. Porque o mar é amigo, é doce amigo. E talvez seja o próprio mar a terra de Aiocá, que é a pátria dos marítimos.?
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Luciana.Lira 06/03/2024

A vida real
Que leitura incrível, envolvente e ao mesmo tempo triste. É a realidade de quem tira do mar o seu sustento. A história apresenta o triste encontro de trabalhadores do mar com Janaína, ao mesmo tempo encantadora, bela e perigosa. Realidade e fantasia se misturam no ritmo da maresia.
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Longa 29/02/2024

A vida no mar sempre me encantou e revisitar esse livro foi um grande prazer. A forma de escrita simples de Jorge, como se fosse um dos personagens, nos deixa confortáveis na leitura.
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Rodrigo 22/02/2024

Não se abandona o mar
Meu autor brasileiro predileto, Jorge Amado já mostrava, desde o primeiro romance, seu amor poético à Bahia.

Narrando as lutas e amores de um povo guerreiro e sofrido, o autor constrói o imaginário do cais e das viagens que rasgam o território de Iemanjá. Ela acompanha tudo: atenta, amorosa; severa!

O início do livro é um tanto repetitivo, com a insistência sobre as qualidades do mar, bem como sobre o destino imutável dos marítimos. Após alguns capítulos, o autor sossega, e a história se desenvolve, com toda a beleza característica da obra de Amado.

Nutri expectativas sobre um levante dos marinheiros, que se materializa apenas parcialmente. Assim, o autor propõe o embrião de uma revolução que fica para o futuro. No entanto, isso também demonstra a realidade: a vida é luta que se ganha a cada pequeno passo. Mais real, impossível.

Terminei o livro devastado, mas Jorge Amado me avisou: "ninguém pode nascer ou morar no mar sem o amar como amante ou amigo. Pode-se amar o oceano com amargura. Pode esse amor ser medo ou ódio. Mas é um amor que não se pode trair, que nunca se abandona. Porque o mar é amigo, é doce amigo" (p. 249).

Recomendo demais!
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spoiler visualizar
Rodrigo 22/02/2024minha estante
acho que sua resenha deveria estar marcada como spoiler! rsrsrs


Raissa844 26/02/2024minha estante
Nossa, você deu spoiler do livro, um baita spoiler. Que chato!




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