Enelock

Enelock Leandro Reis (Radrak)




Resenhas - Enelock


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Sheila 12/10/2012

Resenha: "Enelock" (Leandro Reis)
Olá pessoas! Hoje vim apresentar a vocês o terceiro e último volume da trilogia "Legado Goldshine", de Leandro Reis. A resenha do primeiro livro, Filhos de Galagah, pode ser lida aqui e a do segundo, O Senhor das Sombras, aqui. Como este é a continuação da trama contida nos primeiro e segundo volume, a partir daqui serão lançados alguns spoilers então, para aqueles que ainda não leram e não gostam de estragar a surpresa é melhor parar por aqui e ler antes os dois primeiros livros :).

Vamos então para o último volume Enelock. Por onde começar? Bom, para começo de conversa, este último volume foi maior (em número de páginas), mais denso, com um número maior de personagens, cenas e conflitos, e sem dúvida o melhor dos três livros.

Logo no início, Galatea Goldshine é levada por Baerûn, o dragão guardião de Kalbartera, para explicar-se quanto ao seu procedimento junto ao segundo serafim e Iallanara Nindra. Afinal, ao fim do segundo livro, Galatea havia colocado em prática um difícil plano para salvar a bruxa vermelha da influência de Sukemarantus, plano que punha em risco a segurança da criança guardiã do serafim.
- Você foi escolhida para ser O Flagelo Dourado. A luz dos homens no tempo de escuridão que virá. Faz idéia de quantos Flagelos conseguiram resgatar todos os três serafins? Nenhum. Poucos conseguiram encontrar dois deles, como Ethan e Sandrus, nomes conhecidos por você e seu povo. E você arrisca a vida inocente da guardiã para salvar a alma corrompida daquela bruxa?
- Ela esta se redimindo ... - defendeu.
- A que custo?
- Resgatar a alma de alguém tem um custo?
O desfecho desta conversa irá mudar o cenário tanto da missão de Galatea, como os rumos da guerra, já que Baerûn acaba por banir o dragão Norgard e retirar-se da batalha vindoura. Afinal, até aqui Galatea vem sendo amparada, mas também direcionada por diversos turores: Ethan, Melanthander (o dragão que morre no segundo livro) e Norgard, que concebe o plano contra Sukemarantus, mais por seu antigo desejo de derrotar o lorde das trevas do que por preocupar-se em redimir Iallanara. O problema aqui, não é que Galatea esteja fazendo escolhas erradas; mas que vem se baseando em escolhas dos outros.

É convocado um grande conselho e nas primeiras cem páginas nos deparamos co uma guerra muito mais política do que em campos de batalha, já que é preciso descobrir os aliados e pensar em estratégias de combate. Começa então a guerra da União das espadas, formada pelos reinos aliados de Grinmelken contra Ars Nibul e seu regente Enelock, numa batalha épica o Bem contra o Mal que vem assolando o continente a gerações.

O mais incrível é ver a evolução dos personagens: Galatea, como o aço, é forjada no fogo das intempéries, e tem de traçar um longo caminho de escolhas neste último livro - sozinha - para passar de paladina ingênua à guerreira destemida, nem que para isso tenha vertido lágrimas abundantes e sofrido perdas inestimáveis, a mais dolorosa delas, a perda de sua confiança.

Sua espada repousava sobre a cama, com o dourado da lâmina ressaltado pelo lençol branco. Abriu a janela, aproximou-se lentamente e se sentou, tomando a espada para si. A mente ainda confusa e um sentimento estranho no peito.
Medo.
Medo de falhar e decepcionar a todos.
Nunca tivera dúvida. Seguira todas as ordens sem questionar e agora expunham seus erros, manchando o que considerava serem as ações mais puras.
Já a ruiva Iallanara Nindra, que no fim do segundo livro ruma para Lemurian com Aloudos a fim de ser sua aprendiz na arte da magia, passa de uma garota perdida e perturbada, com uma revolta destrutiva, à "Vitória Escarlate", forte, corajosa e destemida - além de minha favorita, não poderia deixar de dizer.

Ao longo do livro teremos ação, aventura, novas revelações, paixões que começam, relacionamentos que findam, perdas (confesso que chorei na parte em que um dos personagens principais perece na batalha, mas claro que não vou contar quem é), algumas risadas para quebrar a tensão. Além disso, as batalhas são épicas, muito bem detalhadas na narrativa de Leandro, nos levando a alguns anticlímax de tirar o fôlego.

Mas o mais importante, com um final que não deixa nada a desejar, nem muito previsível nem fora do contexto da trama, que emociona e faz a leitura da trilogia e o acompanhar da jornada de todos os personagens valer - e muito - a pena. Vale destacar também que todas as pontas soltas e dúvidas são explicadas, e até umas passagens que ficaram um tantinho "forçadas" nos outros livros, são revisitadas e ampliadas, não só explicando mas também justificando sua presença na trama.


E para quem, assim como eu, ficou com um "gostinho de quero mais" pode dar uma olhadinha no blog do autor no conteúdo extra do mundo de Grinmelken aqui, o lugar onde se passa a história. Além disso, recentemente foi lançado o livro Garras de Grifo, ambientado também em Grinmelken mas com personagens diferentes - apesar de que um personagem super fofo da trilogia dá uma "passadinha" por essa nova aventura, mas isso fica para outra resenha.

Disponível em: http://www.dear-book.net/2012/10/resenha-enelock-leandro-reis.html
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Karine Coelho 12/11/2011

The End.
É, acabou. A despedida é triste, dolorosa, mas uma hora tem que acontecer. Parece que tem mais tempo, mas foi apenas ano passado que eu descobri o fascinante mundo de Grinmelken e mergulhei na leitura de Os Filhos de Galagah. Descobri a saga por acaso, quando uma grande amiga me mostrou a sinopse, e na hora eu me interessei. Então fiquei sabendo que estava rolando um concurso na comunidade Viciados em Livros no qual um exemplar era o prêmio. Participei sem muita convicção, respondi à pergunta que era feita sem grandes esperanças, e qual não foi minha surpresa ao saber que eu tinha ganhado o livro! Foi aí que eu comecei minha jornada ao lado de Galatea Goldshine.


No primeiro livro eu descobri o novo mundo que me foi apresentado, um mundo mágico diferente e ao mesmo tempo igual a tantos outros que eu já havia visto. Um mundo com seres fantásticos, guerreiros de fé e coragem, deuses poderosos e vilões de arrepiar. Conheci os personagens que me acompanhariam nessa saga: o elfo-mago Sephiros, por quem me apaixonei na época (por conta da minha tara por esses seres, confesso. Rsrsrs), o espadachim Gawyn, que me fez dar deliciosas gargalhadas com seu jeito doido, a Bruxa Vermelha Iallanara (Nara. Hehehe) que, para mim foi a melhor personagem do livro com seu jeito sarcástico, dividido entre o Bem e o Mal, e por último, mas não menos importante, nossa princesa Galatea, que era muito mais do que um rostinho bonito real. Claro que também fui apresentada ao lado mal da coisa, e tremi nas bases com Sukemarantus, Merkanos e Enelock. Foi uma bela jornada, e, ao fim, já estava morrendo de saudades e vontade de me embrenhar no resto dessa saga maravilhosa. Foi aí que eu soube que a continuação, O Senhor das Sombras, já estava a caminho...


A desejada continuação da trama foi lançada, mas eu precisei esperar um ano para tê-la em mãos. Na Bienal do Livro do Rio desse ano eu tive o prazer de adquiri-lo juntamente com o final da série. Foi o primeiro livro que eu comprei. Lamentei não ter encontrado o autor, o querido Leandro Reis, com quem tinha feito amizade no ano anterior, mas mesmo assim fiquei feliz ao completar a série de livros. Nessa continuação, me deliciei ao ver mais aprofundado o drama de Iallanara, minha personagem preferida, mas adorei mesmo conhecer novas histórias, novos povos, novos personagens e situações. Percebi um amadurecimento nos velhos personagens, um crescimento de Galatea, enfim, uma mudança enorme em toda a história (para melhor, é claro). Quando acabei, logicamente comecei a devorar Enelock com vontade, ávida por conhecer o final dessa saga maravilhosa. E não me arrependi de fazê-lo.


O livro é um livrão. Não é exagero, falo literalmente. É um grande livro e um livro grande. Foram tantas situações diferentes, e que me deixaram de boca aberta, que eu nem sei se consigo falar de todas elas. Foram inúmeras batalhas, aventuras, reviravoltas, surpresas... Nossa, acabei de ler o livro há apenas alguns minutos e ainda estou com a cabeça rodando!


Bom, posso dizer sem medo que esse livro foi o que mais me assustou. E me causou muito nojo, diga-se de passagem. O Barão de Nibul... ECA! Não leia depois de comer. Aliás, não entre em Ars Nibul depois das refeições. E não esqueça também dos lencinhos, pois é de chorar... O autor já tinha me advertido que haveria algumas mortes, mas eu não esperava essas... Das três que mais me abalaram uma delas era ridiculamente óbvia, e necessária para a continuação da história; a segunda foi um choque, mas depois eu entendi que era necessária para o desfecho; mas a última... A última não teve motivo! Um dos personagens principais, que eu adorava, morre heroicamente na última batalha. Foi um baque.


O final foi surpreendente, de verdade. Durante toda a saga você tem a impressão de que o desfecho vai ser previsível, bem óbvio. Sim, o final é previsível. Mas de um jeito bem imprevisível. Só lendo mesmo pra saber. O modo como as coisas se encaminham, como as teias se encontram, e as surpresas, coisas que a gente não imagina nem em um milhão de anos. Reviravoltas espetaculares! A impressão que se tem ao ler é que a história toda se desenrola de um fôlego só. É tudo muito rápido, sem descanso, você não tem vontade de parar de ler, quer saber onde aquilo vai dar, como vai continuar... Enfim, um livro viciante!


Termino essa resenha com emoção, por ter testemunhado o nascimento de uma saga tão incrível, e de um talento nato que é o jovem Leandro Reis. Por ter sido testemunha do nascimento desse fantástico novo mundo gerado em terras brasileiras. E tomada da famosa depressão pós-livro. Já estou com saudade desses heróis, e quero mais, muito mais! Mais histórias de Galagah, de Grinmelken. De um personagem só, ou de todos mais uma vez. Só sei que quero mais, e logo! É o que os fãs merecem, e os leitores de todo o Brasil também. Mais pessoas precisam conhecer esse mundo mágico. Só sei que quero minha passagem para voltar a Galagah mais uma vez e me perder em suas terras maravilhosas.
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danilo_barbosa 19/10/2011

Falar sobre o final de uma história que nos emociona e prende nossos olhos em cada página é muito difícil. Todo mundo sabe como os dois primeiros livros da Saga Goldshine mexeram com os meus nervos. Vocês acompanharam em minhas resenhas cada momento com Galatea e Iallanara na busca pelos três serafins para destruir Enelock, o Senhor das Sombras.

Mas só quem lê esta obra tão espetacular de Leandro Reis sabe como somos testemunha do crescimento dos personagens, a dor das perdas, a gana de lutar para que o continente de Galdares se livre do mal que pode destruir tudo que é bom. E pega este último volume com um misto de pesar, ansiedade e medo do que vai acontecer.

Este livro começa no que parece ser o final da jornada contra Enelock. As nossas duas heroínas estão mais maduras e fortes, prontas pela busca ao último querubim que dá a força para destruir o temido Senhor das Sombras. E além delas, junto com a turma que tantos amamos: Adam, Gawyn, Sephiros e Helena, o leitor percorre todas as terras que aprendeu a amar e temer, desde Galagah à Ars Nibul para ver a derradeira batalha entre a nossa Guerreira Dourada e o pior Aspecto de Orgul.

Bom, assumo que não só os personagens cresceram nesta obra. O autor também cresceu, se lapidou, esmerou muito em trazer o melhor para o leitor e, sem sombra de dúvida conseguiu. Ele encerra sua epopeia de forma magistral, não deixando nenhum ponto sem explicação. Todas e quaisquer dúvidas são sanadas na cabeça do leitor, da mesma forma incrível em que tudo foi concebido até agora. Ele criou um livro de muitas batalhas e reviravoltas que enche o leitor de tensão, perdido no meio deste embate de proporções fantásticas, apaixonado pela luz de Radrak e também pelas trevas dos servos de Enelock. Não vai ter um dia que eu pense no Arauto Aralust, com seu tamanho gigantesco, seus olhos recobertos por vermes e sua boca amarrada com arame farpado que não me arrepie de medo...

A trama é muito ágil no seu desenrolar e surpreende tanto na riqueza dos trechos descritos quanto na desenvoltura dos personagens e nas reviravoltas da trama, tanto nos já citados quanto nos que aparecem neste volume (que são muito bons). Todas as suposições que eu fazia em um momento inicial, páginas a frente ele prontamente me chacoalhava com uma opção completamente diferente. Isto aconteceu do começo ao fim da obra!

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/nT5bdg
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MÁRSON ALQUATI 17/10/2011

Final perfeito para uma trilogia perfeita!
Simplesmente maravilhoso!

Ok, um pouco mais triste do que eu imaginava, mas mesmo assim maravilhoso! Esta é a melhor definição para este livro.

Enelock conseguiu uma proeza e tanto: superar os seus antecessores em todos os sentidos, justificando o título desta resenha.

Muita ação, aventura, magia e emoção entremeadas por batalhas épicas de tirar o fôlego, suspense de gelar a alma e reviravoltas capazes de enlouquecer o leitor (no bom sentido é claro).

O desfecho então, perfeito!

Parabéns ao Leandro e obrigado por mais esta grandiosa contribuição para a literatura fantástica nacional!!!

RECOMENDADÍSSIMO!



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Marcia-Rios 11/09/2011

Uma batalha épica...e o ciclo se fecha
Galatea (Guardiã da Vida) reinicia sua jornada de volta para casa em busca de forças aliadas para juntar-se a sua missão em encontrar a terceira e última runa (que daria a ela fortes poderes e chance de enfrentar e tentar destruir Enelock – Lorde supremo dos mortos, que tem como maior ambição destruir todos os herdeiros Goldshine a quem reconhece como traidores e responsáveis pela sua morte).

Mas, Galatea não obtém êxito e a recusa de reinos importantes e o abandono do seu maior aliado (que a acusa de arriscar e até deixar morrer inocentes para favorecer apenas uma pessoa “profana”), faz com que juntamente com seus amigos parta para seu reino Galagh, com exceção de Iallanara (a bruxa vermelha) que partira em busca de sua verdadeira identidade.

Em casa Galatea recebe más notícias, mas com a força de sua fé, a ajuda de seu pai e seu mestre e mentor Ethan conseguem planejar e marcar uma reunião com o Conselho da União de Espadas onde o futuro não só de Galagh, mas de todos seria decidido.

Uma reunião de muitas surpresas onde um fato assustador e inesperado acaba por selar a União de Espadas (até então impossível de ser alcançada) contra o Lorde Supremo da Morte. Generais reúnem-se com seus líderes para traçarem estratégias de guera rumo a ARS NIBUL - O Reino dos Mortos.

Desse momento em diante somos envolvidos em batalhas intensas que se iniciam por mar e terra, e nessa incessante luta (onde milhares perdem a vida) com reviravoltas (muito bem articuladas pelo Mestre das forças do mal) e novos mistérios acrescentados, temos pequenos descanso onde a alegria constante do “meu” espadachim predileto Gawyn nos faz relaxar (gostei da surpresa inicial reservada para ele mas infelizmente nem todas foram assim).

Mergulhei na história, participei de cada golpe dado e recebido, vibrei e senti a terra tremer a cada marcha de guerra, a apreensão e dúvida do que aconteceria foi constante, tive que dar várias pausas na leitura, respirar fundo, dar uma volta.

Luta, destruição, ódio, vingança, morte, tristeza, lágrimas, dor, alegria, amores desfeitos, velhos aliados, novos aliados, amizades fortalecidas, coragem, fé, lealdade e comoção… é o que encontramos nessa incrível batalha épica até o seu final onde decisões são tomadas e seus mistérios revelados.

Infelizmente esse ciclo se fecha, confesso que haveria muita história para que transforma-se em uma série.

Saudações Mestre Radrack até a próxima.
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Psychobooks 03/06/2011

O começo do livro, devido ao conflito que se espalha pelos reinos, cada personagem está seguindo seu próprio caminho. A ‘turma’ Iallanara, Galatea, Sephiros e Gawyn se separarem para cada um cumprisse uma missão diferente.
Tempos de guerra mudam as pessoas e, é justamente isso que é bem enfatizado nas primeiras 100 páginas do livro.
Galatea amadureceu, apesar de ainda não se permitir errar.
Iallanara está evoluindo como pessoa, sem perder seu característico mal-humor.
Apesar de a saga possuir outros ‘personagens’ chaves, as duas são o principal foco do livro inteiro.
No início da história a guerra era mais política do que corpo a corpo. Reuniões de conselhos, quem seria aliado de quem e estratégias de defesa.
Todo enredo passa praticamente num suspiro, mas confesso que senti falta das piadas de Galwyn no começo, mas entendo que não havia espaço pra ele no começo. E mesmo quando ele ‘voltou à tona’ na história, ele não tinha as melhores piadas. (ele já esteve melhor nos outros livros)
A certa altura do livro, quando a guerra finalmente foi declarada, às vezes, eu lia e relia diversas vezes, desacreditada no que estava acontecendo.
O Leandro preparou diversas surpresas e desfechos, capazes de enfarar qualquer um.
O cenário do livro é desolador, fazendo qualquer um perder as esperanças.
Confesso que por diversas vezes esperava sempre o pior, já que parecia que faltavam sorte e força bruta.
Sinceramente não vi o que criticar nesse livro, ele foi muito bem escrito, não deixando brechas para descontentes e chorões.
Mesmo as baixas sofridas no livro ( e que baixas T__T) foram totalmente justificáveis e dentro do contexto.
Me sinto completamente depressiva, afinal acabou a série e não mais terei o Galwyn para me fazer rir histericamente as 3:30 da manhã. =(


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/06/resenha-enelock-legado-goldshine-livro.html
Wallace Nunes 11/04/2021minha estante
Os livros da trilogia são livros físicos?


Leandro Radrak 28/06/2021minha estante
@Wallace Nunes, eram livros físicos sim. Mas lá entre 2008 e 2012.
Agora, você os encontra só em sebos ou escondidos em algumas livrarias e, no digital, para kindle, na Amazon.




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