A ENTIDADE

A ENTIDADE Frank De Felitta




Resenhas - A Entidade


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Micky 20/02/2020

O Incubo
O Incubo é um demônio sexual que ataca mulheres, diferente de Súcubo que ataca os homens. Será que isso mesmo? É real? É perturbação espiritual? Mental? Carlotta vive um gigantesco e dantesco trauma, psiquiatras tentam ajudar, parapsicólogos tentam ajudar. Como deter o incansável, a inexpugnável entidade que retém uma força hercúlea e que subjuga facilmente Carlotta? Ataques sexuais constantes, rasgantes, repugnantes, vis, sujos, sofrimento é a lei para aqueles que caem nas mãos da entidade. O que é realidade? Quimeras? Que linha tênue separa? Coitada! Misericórdia. Recomendo a leitura! Vá ler!
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Evandro Fogaça 06/08/2019

A entidade
Livro intrigante, creio que a história chocava mais na época do lançamento, hoje em dia não causa grande impacto, mas para quem gosta de suspense sobrenatural é válido.
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Leitora Geek 14/09/2018

Que livro hein...
Leitura pesada. é difícil imaginar tudo o que a sra Morgan passou. Assim.. tinha momento que eu me questionava sobre a sanidade dela, tudo isso ocorria nos momentos da visão dos médicos psiquiatras. Mas ao ler o relato e pesquisar mais a fundo o caso nossa que terrível.
O livro é muito bem escrito. Mas da metade em diante, parte onde se aprofunda os estudos e debates referente a psicologia onde ninguém acredita nela. ficou bem desgastante a leitura. E o final eu fiquei meio sem entender. Pra mim foi muito rápido e poderia ter mais algumas páginas para explicar melhor o final.

site: @leitora.geek
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Everton Furtado 29/05/2017

Frank De Felitta, um escritor que nunca imaginei gostar, ouvi falar muito pouco de suas obras e nunca vi algo que me chamasse a atenção. A entidade é um livro muito bem escrito, a maneira de De Felitta usar as palavras para descrever as ações, os ambientes e os sentimentos são excelentes, a forma usada para contar a história é tão atraente que se torna uma leitura agradável, no entanto achei o final um pouco confuso, eu gostei, é sério, mas é um final que me deixa ainda a pensar o que realmente ocorreu.
Frank fez algo que poucos escritores conseguiram fazer por mim, gostar ou odiar de determinado personagem, assim como Joe Hill, De Felitta me fez adorar seus romances, é um ótimo escritor e merece estar na estante dos amantes da literatura de horror. Aprovado
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Azev 24/01/2017

A Entidade
Confesso que no início me mostrei relutante em ler o livro, primeiro porque li muitas opiniões negativas sobre a narrativa neste site, e segundo porque a própria capa não me pareceu minimamente atrativa.

No entanto decidi arriscar, e não me arrependo nada.

Achei a estória envolvente, excitante, interessante, devorei o livro em poucos dias.
No entanto, achei que a estória começou a tornar-se enfadonha e secante a partir da terceira parte, quando entram os estudantes de parapsicologia e a universidade, para ser honesta não pensei que o livro que fluia tão bem pudesse se tornar maçudo logo nas últimas partes, quanto ao desfecho da estória, não entendi grande parte do desenrolar dos acontecimentos, mas devido às opiniões negativas que li, confesso que até esperava bem pior desse desfecho (e do livro em geral).

Enfim, achei um bom livro, as personagens são interessantes e cativantes, no entanto não deixei de me desiludir um pouco com o final.
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CultEcléticos 11/01/2017

Antes de iniciar a resenha preciso dizer que a leitura deste livro para mim foi um desafio e tanto. Um desafio de duas décadas. Sim, comecei a ler nos anos 90 e não consegui terminar. Não por achar ruim, mas porque fui totalmente absorvida pela maneira como o autor trabalha a narrativa. Era impossível não sentir o drama e nos condoer com a violência sexual que Carlotta Moran, a protagonista, sofria. Isso fez desta obra um desafio.
Finalmente, consegui enfrentar esse desafio e li o livro até seu final.
Carlotta Moran, mãe solteira de três filhos, passa a sofrer uma violência sexual por algo que ela não consegue ver, e isso a faz procurar ajuda de um Psiquiatra que não parece crer que se trata de algo sobrenatural e sim de uma alucinação de Carlotta. Como seus filhos e outras personagens presenciam tal brutalidade, espera-se que o médico dobre-se e passe a acreditar nos relatos de Carlotta. Diante da postura irredutível do médico, Carlotta Moran acaba por buscar apoio na Parapsicologia.
Tudo é feito para ajudar Carlotta… A grande questão desta história é que ela é contada levando em conta fatos reais. Sim, há como base um fato real. Essa informação nos faz entender melhor a pormenorização da narrativa em excesso até, eu diria, mas sabemos que na vida real os acontecimentos não se dão prontamente, outros fatores influenciam, até mesmo a resistência humana em ceder que algo sobrenatural a toca, a violenta.
O que mais torna essa história aterradora é a dúvida que paira em relação aos acontecimentos: são mesmo sobrenaturais ou trata-se de um delírio esquizofrênico de Carlotta que é relatado por toda a narrativa?
Ler para saber… ou para ter ainda mais dúvidas….

(Liz Frizzine)
Resenha publicada no site CultEcléticos

site: http://www.cultecleticos.com.br/resenha-literaria-a-entidade/
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Elizandra 09/01/2017

Não ficção?
O que mais me surpreendeu no livro foi o final. Realmente eu não esperava tal desfecho.
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Mikaele.Nunes 08/12/2016

não foi o uau que forte que eu estava esperando
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Felipe.Oliveira 18/04/2016

Complexo e Pertubador
Muito bem escrito, esse livro nos leva a cabeça da personagem principal fazendo com que junto com a personagem enfrentemos o terror deum ataque paranormal a medida que o livro segue nos prendemos em um terror real e psicológico, já que a sanidade da personagem será colocada a prova, mas quando tudo se torna muito real a busca de outra linha de pensamento poderia ser a salvação da personagem.
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Gabriel 03/11/2015

A ENTIDADE!
RESENHA EM VIDEO, PESSOAL! https://www.youtube.com/watch?v=rIsD436Tnho
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Marselle Urman 31/08/2015

Me lembro de ter lido esse livro quando adolescente e ter achado impressionante, por isso, fui à releitura.

Em primeiro lugar, a despeito do nome, esse livro não é sobre a "Entidade". Começa-se sabendo nada e termina-se sabendo muito pouco sobre o dito cujo, nada além de sua pseudo aparência. Seu comportamento com a "vítima" é violento, sim, porém bastante bipolar. Quem ou o que exatamente é? De onde veio? Alguma teoria sequer...? Nada.

Então, se não é sobre a entidade, qual o foco do livro? A triste vida de Carlotta Moran. Viúva aos 32 anos de idade, mãe de 3 filhos ( o mais velho com dezesseis anos de idade), inepta para tudo e sustentada por uma bolsa do governo, que paga seu aluguel e a obriga a frequentar um curso de secretariado. OK, eu não esqueci que são os anos 70, mas...ainda assim. Carlotta é uma mulher muito atraente para os homens (meramente por causa de seus atributos físicos e sua total vulnerabilidade, submissão e dependência do gênero masculino). É muito incongruente. Em um momento da obra ela é descrita como "inteligente" e "independente". HELLO?!? Como assim?!? A sujeita não sabe o que é esquerda nem direita se não tiver um homem pra dizer!

Ah, e tem a figura de Jeff - o namorado de Carlotta. Fala-se muito dele o livro todo, e dá a impressão de que existe algo sólido ali. Como é possível que o cara se envolva com ela, abrace todo o seu passado, se disponha a assumir os filhos de outros casamentos... e fuja apavorado do primeiro poltergheist? Me poupe.

A primeira parte do livro é sobre o departamento de Psiquiatria da universidade duelando pra emplacar um diagnóstico, enquanto Carlotta é continuamente molestada pela entidade. Família e amigos testemunham ocorrências e nada acontece, todo mundo finge que não viu. Histérica? Esquizofrênica?

A segunda parte do livro é quando surgem os estudantes de Parapsicologia, começa uma sequência de descrições chatas sobre a parafernália usada para "provar" a existência do fantasma; aí o negócio vira uma batalha entre departamentos da faculdade. Muito maçante. O Felitta tenta dar um clímax nessa estória, só consegue chegar num ápice de uma batalha burocrática...e tudo termina de uma forma beeeeem insatisfatória.

O que aprendi com o livro? Se você leu algo quando era muito jovem e gostou...ou você leu um clássico, ou era um sujeito intelectualmente privilegiado ( não é o meu caso). Sendo assim, melhor não reler.

SP, 31/08/2015
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LeCorvalan 18/04/2015

A Entidade: devo ler ou passo de vez?
Frank de Felitta é realmente um autor que eu adoro, gosto da escrita dele, do modo como tudo parece fluir. Mas, sinceramente? Eu levei praticamente um ano e meio pra terminar de ler A Entidade. E na verdade, nem terminei, cheguei no finalzinho e não aguentei certos acontecimentos do desfecho, fiquei realmente revoltada.
De qualquer forma.

Durante a (demorada) leitura, eu ficava num meio termo cansativo entre adorar o ser invisível que atacava a Carlotta ou odiá-lo por completo. Como eu disse, a escrita do autor é algo que me agrada no livro, mas havia cenas que ele desenrolou e desenrolou e no fim eram desnecessárias. Havia capítulos, parágrafos e páginas que poderiam ter sido encurtados ou excluídos do livro, porque falando sério, não acrescentava nada á história, e ainda deixou tudo um tanto cansativo.
Pra mim a história fluía e então parava e ficava numa coisa bem lenta que ás vezes eu só conseguia ler com muito sacrifício. Mas, vamos aos personagens:
Carlotta, ela é definitivamente uma personagem que me agrada. Ela é forte e decidida e independente, óbvio que com o tempo ela se torna muito inconstante e temerosa, vivendo sobre uma confusa nuvem de escuridão e medos. Mas, se tem uma coisa que eu realmente gosto sobre ela é isso, ela nunca perde as esperanças. Ela tem sempre essa esperança enorme de que tudo vá melhorar. De que ela e suas crianças vão ficar bem.
Billy e as meninas, gosto das meninas apesar de pouco aparecerem. Quanto ao Billy, ás vezes eu gosto dele, outras vezes não. Gostei dele na maior parte do livro, ele me pareceu um pouco mimado demais e muito super-protetor em relação a mãe, além disso, acabava não achando justo quando ele simplesmente agia de forma agressiva com o tal Jerry, que no final eu detestei e achei que seria melhor ter sido descartado da História, mas....
Drº Sneiderman... bom, eu gostava dele no início, sempre muito preocupado com a saúde mental da Carlotta. Mas então, ele se tornou um pouco obcecado e parecia não compreender o que realmente acontecia e se tornou um completo chato irritante, querendo sabotar outras pessoas só pra ele ter o poder total sobre a sua querida Carlotta. Sério, que cara chato.
Drª Cooley, eu realmente adoro essa mulher. Ela é toda racional, operando pela lógica, bom senso, toda preocupada com os valores éticos morais e com como seria vista diante da sociedade, mas no fundo, tudo o que ela quer é uma prova, uma comprovação de que coisas além existem. E ela sabe bem que sim.
Kraft & Mehan: Eu amo eles. Eles podem ser sérios e descontraídos ao mesmo tempo. Se preocupam com a Carlotta, querem ajudá-la e não aceitam um não como resposta. São dedicados ao seu trabalho, ás pesquisar e ao caso de Carlotta, e acima de tudo, não são céticos e muito menos hipócritas. Gostei deles logo de cara, e continuei a gostar deles até o fim do livro (quase o fim, é).
E por fim e não menos importante, muito pelo contrário. O Fantasma. O demônio. O Espectro Desencarnado. A Entidade, ou como preferir chamá-lo, tenho meus sentimentos duvidosos para com esse ser. Eu sei, eu não devia gostar de um fantasma, demônio, espectro e etc, mas é algo um pouquinho mais forte do que eu.
No início de tudo, quando a Carlotta começou a ser atacada eu pensei "esse fantasma filho da puta precisa morrer e voltar pro inferno", mas depois de alguns capítulos eu comecei a gostar dele e esperar que ele viesse atormentar a Carlotta o mais rápido possível. Eu sei, meio doentio, não é? Bom, então imaginem só como eu me senti quando fui ver o filme e no final apareceu aquela legenda assustadora "baseado em fatos reais... e mesmo que em menor intensidade os ataques á Carla/Carlotta continuam a acontecer até hoje", não foi com essas exatas palavras, mas foi essa a essência.
A questão é que, eu não fazia nenhuma ideia de que a coisa toda fosse realmente baseada em fatos reais. Então vou confessar...
Durante alguns capítulos (cenas), alguns deles bem próximos do final do livro (filme) eu fiquei esperando que de repente houvesse um final feliz pro Senhor Fantasminha e sua amada Carlotta, e não aconteceu, não é? Claro que não!
Então, descobrir que aquele ser do mal realmente existiu (ainda pode existir, não sei) era realmente do mal e realmente atacava daquele jeito um ser humano, eu fiquei um pouquinho aterrorizada, sim!
Quase tive um mini ataque cardíaco, por sinal.
...
Mas bom, pra resumir, o Espectro e a Carlotta, é óbvio, foram a minha parte preferida da leitura. Que apesar de ter demorado muito e ás vezes ter sido muito monótona, foi uma leitura agradável, interessante e muito construtiva.

A Entidade foi um livro marcante, com personagens fortes, uma escrita inteligente e história rica em detalhes. Frank de Felitta conseguiu o que nem Stephen King fez, então palmas á ele.

E sim, com certeza o livro é um "Devo ler!".
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Egídio Pizarro 22/03/2015

Bom livro
Achei bem superior ao outro livro que li do mesmo autor, "As duas vidas de Audrey Rose". Aqui ele não se perde entre tantos narradores, nem no mistério "espiritual". A história só perde fôlego no momento em que a experiência é transferida para a universidade, ficando consideravelmente monótona. Mas em geral a história me agradou bastante.
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Vanessa.Brizola 08/02/2015

Interessante, mas maçante.
Me interessei por A Entidade após receber a recomendação de alguém apaixonado pelo gênero terror. Como também sou adepta ao tema me senti na "obrigação" de me aventurar em tal livro.
Infelizmente o que mais experimentei ao longo desta leitura foi essa tal obrigação.

Esperei que a história engrenasse perto do meio, mas a morosidade da narrativa só se estendeu. Muitas vezes era difícil lembrar que a finalidade do mesmo era me despertar medo.

Contudo não serei totalmente injusta com a obra. O autor explora um tema interessantíssimo colocando a psiquiatria versus a parapsicologia em todo o momento e nos fazendo, em certas ocasiões, acreditar que tudo o que a protagonista vive não passa de profundos dilemas arraigados em sua psique. Todos esses momentos são coerentes, mostrando o completo domínio do escritor com o tema.

Eu como leitora esperava saber mais, encontrar mais momentos de clímax e uma resolução digna. Nada disso achei. Há muitos capítulos desnecessários e maçantes, além de um final pouco criativo.

Certamente este livro não é para todo tipo de leitor, muito menos o que almeja um thriller sobrenatural. Esperava muito mais!
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Nicole 09/08/2014

A Entidade, de Frank de Felitta.
Quando fui à biblioteca procurar livros de gêneros diferentes sabia distintamente em qual estava interessada: terror ou romance policial. Então, quando me deparei com a pequena sinopse atrás do livro pensei que estava lidando com um caso de assassinato. Mero engano. Quem mandou estar com presa e prestar atenção apenas nas letras grandes? Foi assim que obtive o exemplar de A Entidade. Por se tratar de algo exótico e diferente de tudo que já tinha lido fui atrás de mais informações a respeito do mesmo, pois nunca tinha visto ao menos um comentário sobre o livro de Frank de Felitta. Buscando informações li as resenhas no Skoob e percebi que muitas eram negativas e, de certa forma, me desanimou levemente. Contudo, quando vejo alguma critica a respeito de determinada história, preciso comprovar por conta própria se ao meu ver o livro seria tão ruim, e graças a opiniões já lidas me preparei psicologicamente para o que viria a seguir.

Assim embarquei na vida de Carlotta Moran, uma jovem mãe solteira com três filhos e ainda considerada uma bela mulher mesmo depois das três gestações. Esta sustenta seus filhos (Billy, Kim e Julie) com o auxilio da Previdência Social. Tudo se segue normalmente até que em uma noite qualquer um acontecimento horroroso a marca drasticamente e a faz pensar que está enlouquecendo. Fora vitima de um estupro, no qual o criminoso não deixara rastros. Mas o que aconteceu? Como? São questões que ela se pergunta constantemente a seguir. Conforme eventos inexplicáveis vão ocorrendo, Carlotta vê sua vida sendo virada de cabeça para baixo e logo após um dramático acidente acaba sendo forçada a buscar ajuda profissional, se deparando com o psiquiatra residente Gary Sneidermann. Logo, a mulher percebe que suas aflições são frutos de um evento paranormal além da compreensão médica.

Depois de ler 1/4 da história já é obvio o ceticismo de todos os personagens incluindo a senhora Moran. Mesmo com todas as situações inenarráveis que assombram-na ela se nega a acreditar que tudo que está passando tenha alguma ligação paranormal, até porque no seu mundo anteriormente seguro, isto é impossível. Ela tenta de todas as formas negar que há algo acontecendo além das explicações plausíveis que conhece, e quando finalmente cogita a possibilidade paranormal, já está sendo taxada como uma paciente de esquizofrenia aguda. Esse drama particular dela se estende exaustivamente e se prolonga cada vez mais quando Felitta intercala acontecimentos do presente com o passado, demonstrando ainda mais como a personagem é azarada desde que se entende como ser humano e foge dos problemas como o diabo da cruz. Porém, mesmo estendendo de maneira desnecessária a história esses flashbacks foram o que tornaram a leitura mais agradável e aceitável, principalmente por fugir minimamente da maçante situação atual da protagonista.

“Ele riu baixinho, movendo-se para cima dela, levantando-lhe a camisola. Os membros de Carlotta pareciam pesados como chumbo, incapazes de qualquer movimento. Então, ele lhe cobriu o rosto com a camisola, fazendo pressão, prendendo-lhe os braços contra o rosto. Um peso diferente, esquisito, fixou a camisola naquela posição. Ele se moveu para baixo como uma nuvem que absorvia todo o calor. (...).”

Um ponto de importância no livro é o combate entre a psicologia e a parapsicologia, ou, ciência x sobrenatural. É nesse momento que o livro toma um cunho mais técnico com termos psicológicos, cheios de debates entre ambos os lados. Debates estes feitos de forma inteligente que em determinado tempo confundem a mente do leitor e o faz perguntar se realmente Carlotta Moran não está louca como a maioria dos médicos concluem. De fato esse momento é o mais interessante do livro e te faz pensar o que virá a seguir. Porém, ao desenrolar dos acontecimentos faltaram explicações básicas como: “Porque isso acontece?”, “De onde ele vem?” entre outras perguntas que poderiam ter enriquecido o enredo e tornado tudo mais interessante e relevante para o leitor. Que o fizesse ficar fixado na trama veridicamente. Frank de Felitta parece até tentar passar para o receptor a ilusão de que todas essas questões em aberto serão devidamente respondidas, mas não passa de uma misera expectativa que não chega a acontecer. Verdadeiramente frustrante.

“Diagnóstico preliminar: reação psiconeurótica, tipo histérico.”

Por se tratar de um livro que deveria ser enquadrado no gênero de terror, penso que o autor não chegou a seu objetivo final. Contudo, é obrigatório citar como Felitta desenrola os fatos em uma escrita suave. Fiquei particularmente admirada pelo estilo como utilizava palavras mais fortes como podridão, fedor, e as deixava quase refinadas quando as juntava a outras, seu talento é notável e a condução do leitor ao fim do livro é inevitável. Assim, o livro é mais indicado a leitores que procuram uma dose mais reservada e não tão explicita de horror e estejam dispostos a descobrir a resolução da indagação: quem seria o ser diabólico que violentava aquela mulher indefesa?
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