A Mulher Sem Pecado

A Mulher Sem Pecado Nelson Rodrigues




Resenhas - A Mulher Sem Pecado


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Clio0 18/01/2023

A Mulher Sem Pecado é sobre o medo... da impotência, da traição, da humilhação, da solidão.

Olegário é um homem obcecado por sua esposa Lídia, o que o leva a mentir, a manipular, a usar seus próprios empregados para segui-la. Todas as palavras trocadas entre o casal são uma mistura de chantagem emocional e argumentação aristotélica - é brutal em sua opressão.

Umberto, Maurício, D. Aninha, Inézia, todos estão lá para representar aspectos da loucura: a sedução, a pedofilia, a lubricidade. Nelson Rodrigues era ímpar em representar a sociedade por meio de alegorias e nessa primeira peça de sua autoria, já fazia isso com maestria. Como a censura poderia parar algo assim? Cada linha é um jorro de informações.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o seu uso de metáforas para se escusar dos palavrões: V-8 ocupando o lugar de Puta, por exemplo.

Eu poderia escrever muito mais e ainda não conseguiria demonstrar o quanto essa peça me impressionou. Leia ou assista, o texto é impecável.
Cris 18/01/2023minha estante
Nunca li nada da Nelson Rodrigues, parece bom.


Endi.Nascimento 20/01/2023minha estante
Perfeição essa resenha




camila del rio 28/01/2024

? a mulher sem pecado
essa é a primeira peça do Nelson Rodrigues que eu leio, e realmente é possível entender o porquê de ele ter sido tão importante para o teatro brasileiro.
A Mulher Sem Pecado é uma história ousada, principalmente para ser a primeira de um escritor. o maior talento de Nelson Rodrigues é prender o leitor à história ? tanto que eu pensava em ler um ato por dia e acabei terminando a história em menos de 24 horas.
quem me recomendou a leitura foi minha mãe, dizendo que a obra era um ótimo estudo de personagem, e ela estava certíssima. Olegário e Lídia são extremamente bem construídos e consistentes, a insanidade do protagonista é perfeita em seu desenvolvimento e a história não foge, em momento algum, à plausibilidade. mesmo as reviravoltas são satisfatórias, pois representam bem os personagens.
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Nathalia 12/04/2021

Primeira peça que leio de Nelson Rodrigues. Fiquei extremamente impressionada pela forma crua com que o autor demonstra o casamento e os dilemas morais, e estou curiosíssima pra ler outras peças e explorar mais do autor.
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Deborah.Farias 02/02/2023

Adeus. Lídia.
Que peça maravilhosa!
Uma obra que me surpreendeu muito, principalmente o seu final. A mesma aborda questões interessantes, que refletem na nossa atual sociedade.

" A mulher fria é mil vezes pior que as outras."
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Carol Pita 12/05/2021

Primeira do Nelson
Sigo no meu projeto de ler todas as peças do Nelson Rodrigues, e essa foi a primeira que ele escreveu. Mesmo sem nunca antes ter lido nada de teatro, já fica claro o talento pro ramo que ele tinha. A peça contém já as características rodrigueanas tão conhecidas, e o próprio vocabulário usado por ele em toda sua vida dramatúrgica. Gostei da história, só não achei os personagens tão cativantes quanto outros que vieram depois, mas não da pra tirar o mérito dessa peça, que foi o embrião de todas as outras.
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raíssa 17/05/2021

Personagens muito bem construídos!

Olegário é muito instigante, tanto pelo "asco" que suas falas e atitudes geram, quanto pelas loucas que cria por ciúmes. Essa dualidade entre ciúme e idealização quando ele instiga a mulher a pensar em outros homens, que também se nota na relação de confiança que ele tem com homens versus a relação que tem com as mulheres, e de como julga a mente dela a partir da dele próprio. Mas nós também criamos loucurinhas pra alimentar o ciúme por alguém kkkk A Lídia representando todas as mulheres que ainda não receberam tudo que poderiam de seus cônjuges kkkk E o pilantra do Umberto, que é um xavequeiro de mão cheia! kkkkk Tragicomédias da vida!

Peça lida na Oficina de Leitura Dramática
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Fabio Shiva 30/08/2010

A primeira peça escrita por Nelson Rodrigues, e uma de minhas prediletas!
Uma profunda visão psicológica do autor. Em minha opinião, a obra definitiva sobre o ciúme! Se não em termos literários, ao menos em termos de descrição psicológica acho que “A mulher sem pecado” bate até mesmo “Otelo”!!!

Quem quiser compreender como o ciúme é uma emoção totalmente maléfica e destrutiva, assista ou leia essa peça!

Já em sua estreia, Nelson confirma sua vocação para um grande moralista.
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Hilton Neves 02/04/2020

Puxa, que homem fastidioso e irritante o Olegário faz questão de ser os três atos a fio! ... Tamo diante dum lar verdadeiramente rodrigueano, com várias personagens e cenas perturbadas.
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Procyon 05/01/2023

A mulher sem pecado ? comentário
?Eu tenho um inferno dentro de mim. Um inferno particular. E se tivesse também um céu particular, uma eternidade minha, só minha, com tabuleta na porta proibindo a entrada de pessoas estranhas ao serviço? Não seria negócio? Um alto negócio...?

A primeira peça de Nelson Rodrigues, ?A mulher sem pecado?, escrita em 1941, já apresenta alguns elementos dramáticos e temáticos do autor. A obra gira em torno das aflições de Olegário, um ex-médico, cadeirante, que sente um ciúme patológico pela sua jovem esposa Lídia. A todo instante ele atormenta a esposa, com diversas ofensivas, e, além disso, paga a seus empregados para que investiguem a vida, o passado e todos os passos da esposa. A obsessão de Olegário, no entanto, acaba que por consumi-lo. Assim como ?Vestido de noiva? ? sua segunda peça ?, A mulher sem pecado assume um fundo psicológico. Olegário infesta a mente de Lídia com o que ele mesmo chama de ?pecado? (as fantasias sexuais, luxúria), transmitindo toda a sua insegurança à esposa.

Toda a trama ocorre num único espaço: a sala da casa de Olegário, e, além disso, não há uma unidade de tempo determinada ? de maneira que lhe confere um certo caráter universalidade, principalmente no que tange à temática. É, sobretudo, uma obra que, mesmo sendo classificada como tragédia, mesmo assim assume seu aspecto tragicômico por intermédio de quatro elementos: a presença de personagens que representam camadas populares da sociedade; uma ação que não se desenrola numa catástrofe; uma linguagem realçada e enfática (que carrega o elemento da tragédia), contrapondo uma linguagem cotidiana/vulgar (comédia); e, por fim, o aspecto da ambiguidade, e, em última instância, da ironia (o final inesperado, fruto do destino, que engole essas personagens arquetípicas).

?Ninguém é fiel a ninguém. Cada mulher esconde uma infidelidade passada, presente ou futura.?
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leitorDedicado 12/09/2015

O ciúme é só vaidade !!!
Li a peça em 1 hora aproximadamente, é curta e prende o leitor, Nelson Rodrigues consegue abordar o tema do ciúme de maneira ímpar, o ciúme de uma forma doentia, além disso descreve a arrogância do protagonista, escreve o enredo de maneira misteriosa, de um modo que só ele sabe contar..recomendo !!!
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Ilmar 22/01/2024

Último livro da minha TBR da MLV24. Primeiro livro que leio do Nelson. Sempre escutei muito sobre o autor mas também sempre ouvi em como as peças eram intensas. Dito e feito. Não sei se era pra rir mas achei a peça muito boa. Recomendo.
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Ana 21/06/2018

O inferno particular de Olegário
''Eu tenho um inferno dentro de mim. Um inferno particular. E se tivesse também um céu particular, uma eternidade minha, só minha, com tabuleta na porta proibindo a entrada de pessoas estranhas ao serviço? Não seria negócio? Um alto negócio?''

Olegário é um sujeito que vive em uma cadeira de rodas, atormentado dia e noite pela idéia, a suspeita violenta de que é traído. Ele ouve vozes e tem visões da esposa de quando esta tinha dez anos. Trata-se, obviamente de um desequilibrado mental com complexo de inferioridade. A esposa, Lídia, pelo que entendi, casou-se com o marido por interesse, e obviamente não o ama mais, se é que já o amou um dia. Apesar disso, é dedicada e cuida da sogra, uma ''doida pacífica''. Olegário, quase louco, suspeita até mesmo de Maurício, meio-irmão de Lídia. Na casa de Olegário trabalha um homem chamado Umberto, uma suposta vítima de mutilação genital, e único homem em quem Olegário confia para ficar perto da esposa.
Tudo isso se encaixa, dando forma a mais uma trama cínica, sórdida, dramática, trágica e por fim, genial, de Nélson Rodrigues. Esse homem era bestialmente um gênio. O que mais me admira é o fato de ele ter escrito tudo isso na década de 40.
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swiftiebookworm 17/04/2024

Li pra escola então sem grandes pensamentos sobre, mas foi divertidinho, me irritei com o doido do olegario mas mereceu oq teve (e o misterio de se o umberto tem p4u ou nao continua)
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val silva 05/09/2016

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