O sonho do celta

O sonho do celta Mario Vargas Llosa




Resenhas - O Sonho do Celta


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Mauro101 22/12/2023

A História que não gostamos de saber
Quarto livro que leio do M. Vargas Llosa.

Pantaleão e as Visitadoras é uma comédia.

Travessuras da Menina Má é um drama, uma história triste para o personagem principal.

A Festa do Bode, li como uma aventura, um livro que prende e a gente torce pelos mocinhos.

Mas este "O Sonho do Celta" é um livro de História, triste por mostrar os efeitos escravidão e o lado (muito) ruim do colonialismo. Não se torce para ninguém, porque sabemos o final.

Mais lento que os demais, é um forte, difícil, mas que vale a pena.
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Cris 29/07/2023

Gostei muito
O que pode ser melhor que um romance de formação? Um romance de formação histórico. É o que esse livro é, e como tal, a escrita se torna um pouco cansativa e arrastada aqui e ali, mas sem perder o encanto e sem estragar a leitura. Foi meu primeiro contato com esse autor e gostei muito, vou arriscar outros livros dele. Minha única ressalva, o que me incomodou (e muito) foi a ?ingenuidade? do protagonista em determinados momentos, escolhas de grandes dimensões com pouca reflexão sobre as derradeiras consequências. Esperava mais inteligência e articulação de uma pessoa com a bagagem de vida que ele tinha, ficou um pouco raso.
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Leila 14/12/2022

Meu 12º livro lido do Llosa e esse é um que merece texto, porque é um dos bons. Já falei aqui e vou repetir, o autor tem lá seus altos e baixos, livros que são verdadeiras obras primas e outros que parecem romance de banca, mas aqui em O sonho do celta temos o Llosa em sua melhor forma, pesquisador e prosador de primeira linha, nos contando a historia de vida de Roger Casement esse irlandês ?ativista? do final do século 19 e começo do século 20 mostrando as atrocidades perpetradas pelos colonizadores na África e na América do Sul, mais especificamente no Congo e na Amazônia Peruana, passando também pelo Brasil. Essa figura tão pouco conhecida (eu mesma não conhecia nada sobre Casement) foi apagado da Historia por ser homossexual numa época onde a homossexualidade não era tolerada,mas foi uma pessoa de fibra e muito muito corajoso em expor as barbaridades que presenciou, fatos que debilitaram inclusive sua saúde. É um livro difícil de ler, porque é muito doído ler sobre a maldade humana, sempre é, né? mas também é muito válido relembrar do que somos capazes em nome da ganância e do poder. O fim da vida de Casement é trágico e confesso que lágrimas rolaram por aqui. Enfim, livraço meu povo, podem ler sem medo. O comecinho é meio devagar, mas depois que engrena é uma maravilha só. Tem sofrência, mas é bom!
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MIRANDA 19/10/2022

Mário ( meu xará ) Llosa , meu segundo escritor favorito , nunca decepciona ! Que livro é esse ? Excelente é pouco , um daqueles que se fica de luto por um bom período após seu término . Quer se ver o final , mas não se quer acabá-lo . Fantastique !!!!!
Compreende-se um pouco sobre como chegamos a nossa atual situação política .
Palavra para o livro : ROGER
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@buenos_livros 16/04/2022

O Sonho do Celta - Mario Vargas Llosa ??
?Há uma coisa que o senhor não entendeu, pelo visto. Não se trata de ganhar. É claro que vamos perder batalha. Trata-se de durar. De resistir. Dias semanas. E de morrer de maneira tal que a nossa morte e o nosso sangue multipliquem o patriotismo dos irlandeses até se tornar uma força irresistível. De modo que, para cada um de nós que morre, nasçam cem revolucionários. Não foi assim com o cristianismo??
-
. 30/2022
. O Sonho do Celta (2010)
. Mario Vargas Llosa ??
. Tradução: Paulina Watch e Ari Roitman
. Ficção Histórica | 392p. | Livro
. @editora_alfaguara
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. Vargas Llosa recria a vida de Roger Casement, diplomata irlandês que combateu o trabalho escravo e a crueldade colonial no Congo Belga e na Amazônia dos seringueiros, experiências que abriram sua cabeça para o colonialismo que sua própria Irlanda sofria. Após anos servindo à coroa, Roger renega seu seu passado e condecorações para lutar pela independência do Eire. Como toda bela ficção história, o livro se aprofunda na vida do personagem, recriando momentos e diálogos, em um grande esforço da imaginação. A história é incrível e o desenlace trágico, quando o governo inglês opera um verdadeiro assassinato de reputação, utilizando de maneira rasteira algumas escolhas dúbias e a sexualidade de Roger para acusá-lo de traição e degeneração, jogando-o contra a opinião pública.
. ????????
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Cristiano.Vituri 22/10/2021

Várias vidas, uma morte
Que Vargas Llhosa é mestre da narrativa não precisamos repetir. Mas devo confessar que me surpreendo cada vez mais. Como no A festa do Bode, o autor fez um trabalho exaustivo de pesquisa biográfica e descreve todas as aventuras e sofrimentos de Roger Casement de forma vivida e brilhante.

Assim como obras do escritor cubano Leonardo Padura, Llosa consegue criar uma aurea entre o real e a ficção muito tênue, que faz a leitura se transformar numa experiência que cativa e nos faz se sentir na pele dos personagens.

Além do relato mais que necessário sobre a brutal colonização da África, todas as injustiças e a ganância dos reis e comandantes, a ponto de deixar o leitor puto da vida e se perguntando se o ser humano tem conserto.

Parece que não.
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Dio 31/03/2021

Me fez mais latino
O livro é ótimo, um pouco confuso e enfadonho no início, mas ao engrenar se torna épico.
Um dos meus melhores amigos e neto de uma Índia peruana traficada de putuyama na época em que se passa a história. Achei incrível haver citações a minha cidade(Manaus) e o quanto essa obra me tocou em quanto latino e amazonense.
Ler ele em Plena pandemia foi bem desgastante, a maldade e o sadismo descrito no livro me deixava as vezes dias sem conseguir ler mais do que 2 ou 3 páginas.
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Maiara.Alves 20/01/2021

Um romance histórico (ou biografia romanceada) incrível
Para escrever "O sonho do Celta", Llosa pesquisou em diversos arquivos, entrevistou gente de todo lugar, leu uma extensa bibliografia. O objetivo era reconstruir a trajetória de um personagem instigante: o irlandês Roger Casement.

Casement é o irlandês que, no final do século XIX, vai para a África (servindo como cônsul à Coroa britânica) imbuído da ideologia que sustentou e justificou a colonização e o posterior imperialismo das potências ocidentais: civilização, cristianismo e comércio.

Casement denunciou a barbárie no Congo Belga e, assim, deu o impulso inicial para que Joseph Conrad escrevesse um dos mais impressionantes relatos de todos os tempos: "O Coração das Trevas".

Casement também denunciou a exploração dos indígenas na extração da borracha na Amazônia peruana, mostrando ao mundo que a crueldade estava localizada nos dois lados do Atlântico, corria de norte a sul.

A consequência mais importante no destino de Sir Roger (sim, ele ganha o título honorífico) é que ele resolve aderir a causa do nacionalismo irlandês contra o domínio britânico e procurará firmar uma aliança com os alemães, ao eclodir a Primeira Guerra, para acelerar o processo de independência da Irlanda. Por essa razão, é preso como traidor.

Casement é sentenciado à morte pelo Império que, durante décadas, representara. Preso, homossexual, foi alvo de campanhas difamatórias, que o acusaram de todo um repertório de atos obscenos e conduta pornográfica.

Este não é definitivamente um livro fácil de ler. É um ótimo livro que tem uma leitura por vezes pesada e que nos leva até uma parte da história que poucas vezes foi contada com tanto realismo.


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Laura 03/05/2020

Esse livro vai além do romance histórico, é uma biografia romanceada: a personagem principal, Roger Casement, de fato existiu e Llosa cria uma história incrível conectando os fatos conhecidos da sua vida. É uma narrativa que entrelaça ficção e realidade de uma maneira muito consistente. Em alguns momentos o texto ficou um pouco cansativo e até repetitivo ao elencar alguns nomes, mas acredito que isso é uma questão de gosto pessoal (eu prefiro textos um pouco mais ágeis). O modo como o livro é estruturado deixou o romance dinâmico, a trama e o personagem se desvelam aos poucos e passado e presente se alternam. Acho que é uma leitura bem vinda para quem gosta de História :)
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Higor 31/08/2019

Sobre precisão histórica para a composição de figuras controversas
Publicado dias depois do anúncio do Nobel de Literatura de 2010 e tido como uma ponte entre os trabalhos de Llosa, ‘O sonho do celta’ é eleito por muitos como o último grande livro dele; os posteriores, ‘O herói discreto’ e ‘Cinco esquinas’ são considerado fiascos diante da grandiosa obra do autor. Outros já apontam este como o primeiro da série de livros fracos de Llosa.

Com grandiosa pesquisa, ‘O sonho do celta’ aborda assuntos que muito conversam com temas atuais: a condição humana, imposições politicas sobre uma sociedade e suas devidas consequências. Sem falar sobre escravidão, tema que assola historicamente o Brasil.

Roger Casement é um irlandês que, como cônsul do Reino Unido, é enviado ao Congo com a missão de investigar o processo de colonização europeia e acompanhar os ditos três C’s: colonização, capitalismo e conversão. O que acontece, no entanto, é o oposto: a violação dos direitos humanos, onde congoleses são vítimas de escravidão, mutilação, tortura, e até morte, sem ninguém para defendê-los.

Contrariado e desiludido com o processo de colonização, Casement passa então a escrever relatórios, onde denuncia as atrocidades no continente africano, para a fúria dos lideres dos Estados. Paralelo a isso, ele luta a favor da independência da Irlanda, seu país, enquanto alimenta escondidos seus anseios homossexuais, em um tempo em que é considerado bestialidade, o que certamente acarretará muitas consequências.

Com um plot rico e até mesmo polêmico, Llosa parecia ter um diamante a ser lapidado em suas mãos, o que seria fácil. Romances históricos são pontos altos da bibliografia do autor, como o incrível ‘A festa do bode’ e o elogiado, porém não lido ainda ‘A guerra do fim do mundo’; mas ‘O sonho do celta’ mais parece uma biografia maçante com enxertos nas partes com imprecisão históricas.

A precisão histórica é muito louvável, afinal, foram muitas as pesquisas e viagens para moldar algo contundente, porém, muitos são os nomes jogados ao leitor, que aparecem uma ou duas vezes, mas que não é dada pelo autor a atenção devida, já que são importantes para a continuidade da história.

No final, o que se tem é uma biografia contundente e cuidadosa, principalmente no que se refere à homossexualidade do autor e a autenticidade dos seus ditos Diários Negros, onde há questionamentos se foram escritos por ele, ou pelo Estado, querendo derrubá-lo.

Longe de ser o pior livro de Llosa, mas que tinha força para estar entre seus melhores, ‘O sonho do celta’ é um livro necessário e esclarecedor sobre o sofrimento africano, a condição humana, a necessidade de imposições desastrosas, e sobre o quanto o individuo luta por seus interesses pessoais, sem olhar para quem está ao lado.

Poucos são os autores que se aprofundam tanto em pesquisas e certeza no que diz respeito a dados históricos, ou se abstém de afirmar algo sem sequer ter um embasamento. Llosa se mostra um grande autor neste livro, se não por trazer uma história acessível, pela qualidade biográfica.

Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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><'',º> 28/02/2018

O Sonho do Celta (El sueño del celta) é um romance do escritor peruano Mario Vargas Llosa, laureado com o prêmio Nobel de literatura em 2010. Retrata a vida de Sir Roger Casement, Irlandês que se tornou um diplomata Britânico conhecido por sua investigação de abusos de direitos humanos cometidos contra povos nativos, no Congo belga e no Distrito de Putumayo no Peru. Ele apoiou a causa nacionalista pela independência da Irlanda, buscando ajuda armada dos alemães contra a Grã-Bretanha durante a Primeira Guerra Mundial. O título do romance é retirado de um dos poemas de Casement.

Fonte: wikipedia.org

site: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Sonho_do_Celta
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Dalmo 19/08/2017

Um sonho de liberdade
Personagem marcante na luta pela independência da Irlanda do controle britânico, Roger Casement, apesar de ser irlandês, serviu como diplomata inglês, no final do século XIX e início do século XX, até se decidir a lutar pela causa da liberdade de seu povo. Reconhecido e condecorado por seu brilhante trabalho no Congo, denunciando as atrocidades cometidas pela colonialismo belga, e na Amazônia, expondo a violência contra os indígenas pelas empresas extrativistas de borracha, Casement se tornou um apaixonado pela causa irlandesa. Polêmico, buscou ajuda da Alemanha na 1ª Guerra Mundial, inimiga da Inglaterra, para armar o exército revolucionário da Irlanda, apesar da maioria dos irlandeses ainda buscarem uma saída pacífica ao controle inglês. Preso ao voltar para a Irlanda num submarino alemão, mesmo defendendo a luta armada, pretendia demover a ideia do levante organizado por seus companheiros de luta para evitar o massacre que acabou se consumando durante a semana santa de 1916. Executado três meses depois, quase foi esquecido como um dos mártires da causa irlandesa. Homossexual, sua imagem foi propositalmente denegrida pela inteligência britânica e relegada a segunda plano, por muito anos após sua morte, pelo próprio povo irlandês.
Amante da liberdade, Mario Vargas Llosa nos oferece a história deste grande homem, que abraçou uma causa difícil em prol de sua crença e de suas convicções. Um evento raro nos dias atuais, onde as causas que realmente importam sofrem com a concorrência da mediocrização e da ignorância globalizada.
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Deivison 02/05/2015

Excelente romance histórico (ou biografia romanceada)
O romance histórico (ou biografia romanceada) O sonho do celta, de Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura 2010, retrata a luta do irlandês Roger Casement contra a colonização da Irlanda pelo Império Britânico; o massacre e a exploração dos congoleses pelos belgas e o extermínio de milhares de indígenas da amazônia peruana em decorrência da ganância da empresa seringalista Peruvian Amazon Company. Tais batalhas foram travadas no fim do século XIX e início do século XX.
O anglicano Roger Casement foi um homem carregado de altruísmo. Em 1884 decidiu ir ao Congo (na época com vinte anos de idade e com a inocência típica daqueles que querem mudar o mundo) ajudar a preparar a terra para a chegada dos comerciantes e administradores belgas, que seriam enviados por Leopoldo II, rei da Bélgica, quando este conseguisse a concessão do Congo. (Dada em 1885, na conferência de Berlim.) O objetivo do monarca era “Civilizar, impedir o tráfico de escravos e levar o comércio para aquelas terras selvagens”. Contudo, não foi isso que Roger presenciou nos anos em que permaneceu ali. O que viu foi o assassinato de nativos, a extinção de tribos, o infanticídio e todos os tipos de crueldades inimagináveis praticadas pelos “civilizadores”. Anos depois, agora como Cônsul britânico, viajou por diversas aldeias e povoados do Médio e Alto Congo colhendo relatos que comprovariam as atrocidades cometidas a mando do rei belga, até então boatos e denúncias que circulavam na Europa. Depois de divulgado, o relatório causou um escândalo e grande comoção internacional. Todos exigiam que a Grã-Bretanha pedisse aos aliados a revogação da decisão dos países ocidentais de entregar o Congo a Leopoldo II.
As mesmas monstruosidades foram vistas quando, a pedido do Império Britânico, foi a Iquitos e Putumayo, na Amazônia Perunana, investigar a empresa seringalista Peruvian Amazon Company. E mais uma vez, não sem muito trabalho e ameaças, conseguiu mostrar ao mundo o que acontecia naquela esquecida terra. “Aquelas pessoas chicoteadas, mutiladas, aquelas crianças com mãos e pés cortados, morrendo de fome e de doenças [...] Aqueles seres massacrados até a extinção e depois assassinados. Milhares, dezenas, centenas de milhares. Por homens que receberam uma educação cristã. Eu os vi ir à missa, rezar, comungar, antes e depois de cometer esses crimes. ” A poderosa empresa de Julio C. Arana, após a repercussão internacional, foi à ruina e seus sócios condenados pelas barbaridades cometidas aos povos indígenas.
Todas essas experiências mostraram a Casement que, de certa forma, o seu povo também sofria as mazelas da colonização. E foi essa epifania que o fez lutar com o mais elevado espírito nacionalista pela independência da Irlanda, “Agora ele precisava se preocupar com outros indígenas, os da Irlanda. Estes também precisavam se preocupar com os “aranas” que os exploravam, se bem que com armas mais refinadas e hipócritas que os seringalistas peruanos, colombianos e brasileiros. ” Mesmo vindo à tona segredos de sua vida íntima, Roger, acusado, jugado e preso por ter traído a Grã-Bretanha, não se intimidou com as baixezas que propagaram a seu respeito, contudo teve sua imagem manchada, a imagem de um homem que teve devoção total a denunciar os crimes cometidos por homens e impérios. Em 03 de Agosto de 1916 foi executado, mas seu legado permanece vivo na história da Irlanda e sua contribuição aos povos africanos e sul-americanos não pode ser esquecida.
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Sebastian 22/03/2015

Impressiona
Quando comecei a ler o Sonho do Celta, não sabia que era inspirado numa história real, a partir de um personagem real. Roger Casement, um irlandês que dedicou sua vida a lutar contra injustiças. Primeiro, na África; depois, no Putumayo, na Amazônia, e , por fim, na luta pela independência da Irlanda. Misturando presente e passado, Vargas Llosa faz de Roger uma espécie de Dom Quixote contemporâneo, lutando contra as barbáries no Congo Belga, contra a companhia Arana, na Amazônia, e contra o colonialismo inglês na Irlanda. Com Capítulos longos, o livro aborda com delicadeza questões polêmicas, como a sexualidade de Roger, e desperta curiosidade sobre os fatos históricos, ao tempo em que choca pelo relato cru e triste de episódios de colonização.
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