Cidade dos Mortos - Eles Não Morrem

Cidade dos Mortos - Eles Não Morrem Joe McKinney




Resenhas - Cidade dos Mortos - Eles Não Morrem


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Livy 22/05/2011

Um livro de arrepiar! Eletrizante!
{para ler a resenha completa, acesse: http://nomundodoslivros.blogspot.com/p/resenhas.html}


Cidade dos Mortos é um livro que trata de um tema já muito explorado: zumbis. De certa forma, é muito difícil inovar quando se fala de zumbis. Cidade dos Mortos não é diferente de tantas outras estórias de mortos vivos, o que o torna especial é a excelente narrativa de Joe Mckinney e as dificuldades que Eddie, personagem central da trama, tem que enfrentar.

Eddie é um policial da cidade de San Antonio, no Texas, Estados Unidos. Ele está em serviço quando recebe um chamada para atender a uma situação de violência em um dos bairros da cidade. Ele e seu parceiro de trabalho seguem para o local e lá são surpreendidos por muitos "arruaceiros". Como eles não param, mesmo sob a mira das armas dos policiais, estes são obrigados a atirar para tentar impedí-los. E é aí que eles têm uma surpresa: essas pessoas não sentiam o impacto dos tiros, e nem expressavam surpresa ou dor.

" - Eram zumbis! - eu disse, desesperado para desabafar. - Como pessoas mortas. Atiramos nelas, mas não caíam. Simplesmente continuaram avançando."

Tudo sai fora do controle e Eddie parte em uma busca alucinada pela sua mulher, April, e seu pequeno filho, Andrew. Ele luta pela própria sobrevivência e pelo medo de perder sua família, que é a única coisa que o motiva a continuar.
Agora, imagine você ver seu mundo desmoronar em apenas alguns segundos. Não há explicação para o que está acontecendo, tudo que se sabe é que a infecção é rápida e ocorre através da troca de secreções e fluídos. Tudo parece ter começado com os eventos cataclísmicos que devastaram Houston, Texas, onde os sobreviventes manifestaram extrema violência e atacavam os seus salvadores. Tudo acontece muito rápido e as pessoas são pegas desprevinidas e sem tempo de ação. Não há como impedir.

"{...} Olhava para uma cidade morta, um câncer crescente nas entranhas de uma cultura moribunda. "

Poucos sobrevivem à infecção, mas sem ter noção do que acontece, e sem ter certeza da extensão do problema, pouco podem fazer além de lutar e fugir. É assim que Eddie sobrevive: lutando, atirando e se escondendo. Claro, ele encontra alguns sobreviventes no caminho, e vê muitas coisas das quais gostaria de esquecer. E sua situação fica cada vez mais desesperadora.

"Saquei minha arma e comecei a subir.
À medida que subia os degraus, senti algo pegajoso embaixo das botas. Apontei minha lanterna para a escada e vi uma longa mancha de sangue que seguia até o patamar."

Este é um bom livro de terror (como eu tinha saudade de ler um livro do gênero). As cenas de fuga e conflito são cheias de adrenalina e tensão, e não há como ler este livro sem se envolver e mergulhar em uma leitura frenética e compulsiva. Eu o devorei (no melhor estilo zumbi) e não queria largar enquanto não chegasse ao seu final.
Um mérito do livro é o modo como a narrativa envolve o leitor, de muitas maneiras, desde uma cena realmente grotesca, de puro terror, até levar o leitor a um estado contemplativo, fazendo-nos refletir.

"{...} Talvez esta seja nossa tarefa. Já pensou nisso? Já considerou que talvez esta seja uma oportunidade de ouro para mudar a natureza humana de uma maneira fundamental?"

Além do óbvio, que é o terror e o drama da situação, o livro nos faz pensar na sociedade em que vivemos e se já não estamos um pouco mortos e condenados de alguma forma. Talvez sejamos nosso próprio problema. E ao término do mesmo, nunca imaginei que me emocionaria tanto.

Também não posso deixar de mencionar a arte da capa: sensacional!

Ainda tem dúvidas sobre ler ou não ler? Joe Mckinney atuou como investigador de Homícidios do Departamento de Polícia de San Antonio (onde se passa a trama do livro) nos Estados Unidos. Possui mestrado em literatura pela Universidade do Texas e escreveu mais de trinta livros e contos de terror, suspense e ficção científica. Ou seja: Joe escreve com propriedade e de forma convincente, já que é conhecedor do sistema policial da região, e da própria cidade, tornando a estória tão real que chega a dar medo.

Tem mais dúvidas? Se você gosta de livros de terror, de livros cheios de tensão e adrenalina e boas cenas de medo e suspense, ou simplesmente gosta de zumbis, não perca tempo! Recomendadíssimo!
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sagonTHX 26/05/2011

Gosto muito de histórias de terror. De zumbis então, afe! Já vi quase todos os filmes do gênero, principalmente nessas últimas duas décadas. Quando decidi ler Cidade dos Mortos de Joe McKinney, fiquei empolgado logo pela capa que é impressionante, para não dizer: apavorante.

Mas ao começar a ler o livro as minhas impressões foram de empolgante e impressionado (a começar pela capa) para entediado e enjoado lá pela metade do livro. O livro começou bem, como um corredor que arranca disparado em uma maratona. Chegou na metade do caminho, começou a perder fôlego. Tentou poupar-se para, próximo a linha de chegada, dar aquela arrancada. Mas, quando a linha final se mostra, o corredor não consegue impor o mesmo desempenho no ato da largada e chega em marcha moderada. Essa é a visão que tenho do livro, após sua leitura.

Cidade dos Mortos é um bom livro. Não vou desmerecê-lo totalmente. Possui algun bons momentos de terror. Mas, só alguns. Em dado momento a corrida do policial Eddie Hudson para salvar a própria vida e encontrar sua esposa e seu filho de seis meses acaba ficando cansativa e enfadonha. Muito repititiva. Até a metade do livro a coisa flui bem; empolga. Aí as coisas amornam (o corredor perde fôlego). Depois, já lá pela metade da segunda metade do livro, as coisas parecem se aquecer novamente mas, sinceramente, não consegue empolgar como na primeira metade. O final, aliás, não me impressionou.

Em suma, Cidade dos Mortos não me encantou, como o fez Manel Loureiro com seu Apocalipse Z.

O grande mérito de Joe McKinney em seu livro, entre outros que ele possa ter tido (e que talvez você os encontre, pois eu só encontrei este), é a visão que ele nos dá de seus zumbis. Achei bem interessante, diferente. De resto, Cidade dos Mortos não é diferente de todos aqueles outras histórias de zumbis clássicos que já tive a oportunidade de assistir no cinema ou na TV. Nada inovador ou supreendente.

Em alguns momentos o terror em Cidade dos Mortos funciona bem (e eu não posso adiantar nada para não estragara sua leitura), mas em outros achei pífio demais. Há alguns momentos fortes e até com uma carga emocional dramática em determinados momentos, mas não influenciram decisivamente a minha opinão sobre o contexto geral da obra.

Os zumbis são tao terríveis e numerosos como em qualquer outra obra do gênero, e se comportam de forma idêntica, salvo em alguns filmes em que os zumbis são apresentados com uma agilidade e ferocidade demoníacas. Em Cidade dos Mortos eles se movem de forma clássica, exceto por um ou outro que são designados pelo autor como "ligeirinhos", mas que mesmo assim não causam nenhuma aflição que justifique roer uma unha adicional.

Bem lá no finalzinho do livro Joe McKinney deixa a sua mensagem à posteridade.

Recomendo o livro para aqueles que são fanáticos por histórias de zumbis e que estejam interessados em uma história morna de terror, sem muitas inovações sobre o gênero.

Prós: uma visão diferente e bem original dos zumbis;

Contra: faltou pimenta no molho nas últimas 140 páginas do livro.
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dricolina 13/02/2012

Uma perda de tempo
O livro chama atenção, mas a história não supre as necessidades do leitor. A história é focada no título: a cidade. Todo o trajeto que é feito, e todo o lenga-lenga que muita gente não tem paciência de ler. Achei que faltou emoção, a história não envolve o leitor. Entendo que o livro não se trata de drama, mas não é um livro muito envolvente, não tira o fôlego do leitor. Em raras vezes me surpreendi com algo que aconteceu durante a narração.
Para quem gosta de "finais felizes" irá gostar desse livro, mas para leitores mais exigentes, como no meu caso, esse livro não terá atrativo.
O final da história não esclarece nada, não acontece nada. Simplesmente é jogado um final felizinho para deixar as pessoas contentes. Toda a trajetória do livro é até interessante, mas o final é extremamente patético.
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Amy 22/04/2020

Cidade dos mortos.
Este livro no começo pareceu um pouco entediante mais conforme vai desenrolando a historia percebi que não e mais uma simples historia de zumbis, é um livro que sai daquele tema apocalíptico e explora mais o lado “humano” dos acontecimentos. O protagonista vai entender com ajuda de outras personagens que é, infelizmente, nas horas mais complexas que os humanos se unem para combater aquilo que os ameaçam. Ou não...
Recomendo para os fãs dos mortos-vivos, é um livro interessante de se ler.
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Rodrigo.Grogro 26/08/2022

O policial ,Eddie teve uma noite alucinante atirando, brigando contra zumbis na esperança de reencontrar sua mulher e filho pequeno , com um final surpreendente.
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stephb 09/06/2023

Não é bom, mas é honestinho
Tenho um amigo, o Carlão, que me ensinou essa coisa de algo ser honesto: não é exatamente bom, mas também não é exatamente ruim, porém é um pouco melhor do que apenas tragável, e não está se vendendo como algo incrível (às vezes). É honestinho.
Este livro é honestinho. Tanto que deu pra ler 70% em menos de duas horas.
Por um lado, é bom, porque se fosse intragável, eu teria largado. Por outro lado, é ruim, porque 80% do livro são cenas de ação péssimas, nomes de ruas e carros indo e voltando nessas ruas, então arrisco dizer que uns dois terços do livro são dispensáveis.
Mas ele tem seus méritos.
O primeiro é que se passa no curso de um dia.
Não existe uma presunção de ditar o início, o fim e o meio da contaminação. E o que ele faz mais ou menos em um dia, é melhor do que muitas outras histórias de zumbi que tentam abarcar tudo e todos e o raio que as parta.
O segundo é que o narrador-personagem é crivelmente limitado. Ele é um policial insosso, chato, muitas vezes nojento, mas ele não sabe mais do que só um cara no apocalipse zumbi saberia.
Um cara que não sabe bem que que tá acontecendo em uma noite. É justo e é estranhamente renovador para o gênero (pensando em livros apenas).
E, por fim, mas mais importante, porque é o fator que me faz não odiar o livro: ele não é idiotamente fatalista. Ele não tem aquele finalzinho que acha que é O nevoeiro (filme, galera, só o filme) mas que na real é o final meia boca do Hora do Pesadelo 5 (o final mais meia boca do PIOR filme do melhor slasher).
Tipo, haha, no fim o bebê é zumbi ou tudo isso foi uma alucinação moribunda. Ah, me poupe!
Como este livro me poupou de um finalzinho edgelord idiota, até dei meia estrela a mais.
De resto, é um livro sem sal, que eu vou esquecer que eu li, mas que eu precisava ler pra tirar esse encosto da minha vida literária.
E infelizmente o personagem que eu imaginei como Pedro Pascal morre. É a vida.
Não recomendo, mas dá pra passar o tempo.
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Vanessa Freitaas 21/02/2022

Eletrizante ?
Livro maravilhoso e te prende do começo ao fim ??????. Eu amei ... Quem gostar de livros de zumbi não vai se arrepender...bjs imaginei um filme deste livro. ?
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Josiane.Elias 03/05/2022

Mediano
O começo do livro é muito bom, as descrições dos cenários, as cenas de lutas. Porém foi ficando sem sentido e entediante e o final foi péssimo. Muita expectativa para nada.
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Joe 04/04/2021minha estante
Pena que os outro volumes estão em inglês.




Marselle Urman 07/12/2011

A ação é boa, parece um enredo alternativo para "The Walking Dead".

Mas o final estragou o livro.
Além dos tropeços de ideologia/motivação/filosóficos, a impressão final foi: tenho que dar um jeito de acabar com isso e não sei como.
E ficou ruim.
Jackie Sabino 30/01/2012minha estante
Marselle, tive a mesma impressão que você: o autor quis terminar e não sabia como... até menciono isso na opinião que expressei sobre este livro! Beijus!!




Luciano.Soares 22/04/2023

Livro bom
A narrativa é bem tensa e ágil. Mckinney não perde tempo em apresentar os zumbis e eles estão presentes em 99% do tempo.
Por se tratar justamente de um enredo dinâmico, senti falta de desenvolvimento de personagens, mas isso não desmerece o livro como um todo.
Para quem gosta de livros sobre a temática zumbi e apocalipse, o livro não decepciona.
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iammoremylrds 10/09/2020

gostei bastante do livro.
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simao 24/04/2022

foda
muito pika como o livro descreve o ambiente, tensão e os sentimentos do protagonista. Deixou a desejar no final mas seu inicio e meio são bem poggers
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Jaíne 24/06/2014

E os zumbis atacam novamente...
Quanndo comecei a leitura desse livro, imaginava que ele seria um estilo "twd", mais uma história falando de zumbis, eu pensava, afinal, zumbis parecem ser um assunto que não morre nunca. Literalmente.
Nas primeiras páginas, achei o livro um tanto fraco até que me caiu a ficha que esse livro apesar de ser sobre zumbis dilacerando humanos tinha outro objetivo, não aquele comum de ensinar a viver durante esse tipo de apocalipse, mas senti um desejo do autor de passar liçôes de amor, de pequenos atos de bondade num mundo aparentemente destruído e da importância da família, já que mesmo com tudo caindo aos pedaços, o policial Eddie não desiste de encontrar sua mulher e seu filho, o livro também nos faz imaginar o que faríamos se colocados na pele de Eddie. Claro que também há os maus intencionados, mas isso existe em todo lugar, não só em meio a uma invasão de zumbis.
Uma narração rápida, com fatos acontecendo rapidamente e sem pausas. Ideal para quem gosta de ação, muitos tiros e MUITOS zumbis. O final também não foi de decepcionar. Recomendo para os fãs dos mortos-vivos, é um livro interessante de se ler.
Aproveitem e procurem também pelo livro "Sobreviventes do Apocalipse", não vão se decepcionar!

Para ler essa e outras resenhas, acesse:


site: mundodasresenhas.com.br
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