Como me tornei estúpido

Como me tornei estúpido Martin Page




Resenhas - Como Me Tornei Estúpido


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Rafaela 06/06/2014

Da série: "Livros para se ler em uma tarde"
Satírico, agradável e engraçado: seria essa a receita para um bom livro? Martin Page fez uma crítica a nossa sociedade atual. O consumismo desenfreado, a inteligência soberba... O protagonista Antoine (eu não sei pronunciar o nome dele!) viaja por esses dois meios para chegar, ao final, num desfecho de livro digamos assim... vazio? É, vazio. Antoine está cansado de ser exacerbadamente inteligente, quer ser estúpido. Para alcançar seu objetivo ele tenta o alcoolismo, o suicídio e até a retirada de parte da sua massa cinzenta. Ele falha em todas elas e nos faz rir.
Com uma pitada de surrealismo e sarcasmo na medida certa, "Como me tornei estúpido" torna-se um livro para ser lido de uma só vez, numa só tarde (ou noite se preferir) e claro com pausas para rir de uma obra nem tão conhecida, mas que merece um lugarzinho na estante de alguém
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
https://www.youtube.com/watch?v=1A6951Ld-zY




Celia 05/05/2012

Como Me Tornei Estúpido
Pequeno e muito bom. Levou cerca de duas horas apenas para ler e adorei, achei algumas ideias do livro sensacionais. Claro que é totalmente non sense, mas, por isso mesmo, é delicioso!
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
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Rafa 17/05/2015

Arrastando as Alpargatas
Esse foi um dos melhores livros que li no ano passado e estou achando dificultoso falar sobre ele. Conheci essa pequena maravilha enquanto navegava pelas páginas de uma promoção, achei o título fantástico, li a sinopse e acabei comprando. Bendita hora!

Eu estou achando difícil escrever sobre ele porque a história é bastante simples e está contida, basicamente na sinopse. Antoine é formado em alguma língua - que já não me lembro mais qual - praticamente extinta. Se interessa por coisas que ninguém mais se interessa e, por isso, sofre sem ter companhia.

Ele é inteligente e acredita que a estupidez traz felicidade. Ele quer ser uma pessoa comum, simples, feliz. Por isso, ele tenta virar alcóolatra, tenta se suicidar ou ainda, se submeter a cirurgias que o tornem estúpido.

É claro que beira o non-sense, mas a ideia por traz dessas páginas é fenomenal. A crítica é feroz em cima tanto de "pessoas cultas", quanto aos adeptos de uma vida mais simples.

Indo direto ao ponto, quem nunca parou para pensar nas conversas estúpidas que todos nós temos no dia-a-dia, sobre novela, roupas, celebridades, vida do vizinho, etc? São assuntos "menores", que vêm ao nosso encontro diariamente e que não trazem um real conteúdo relevante para nossa vida.

Isso dito, tenho que concordar com o Antoine. Acredito que pessoas mais focadas nesse tipo de assunto, tendem a ser mais felizes na sua ignorância. Por que pensar em grandes questões humanas e sociais? Concordam comigo que, na sua maioria, são discussões que te deixam para baixo? Desacreditados num futuro melhor?

É claro, essas conversas "menores", sobre assuntos triviais e com prazo de validade também tem a função de trazer sanidade. Não é só de grandes discussões que se vive. Mas a crítica é válida. E eu amei esse livro.


site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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Giovani L. 20/06/2011

Muito bom...
É bem engraçado, rápido e deixo pros outros comentarem as críticas que o livro faz...
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Gláucia 08/06/2016

Como Me Tornei Estúpido - Martin Page
Antoine é um intelectual que chega à conclusão que sua inteligência não o está levando a lugar nenhum. Então resolve se tornar estúpido só não sabe ainda como conseguir. Resolve virar alcóolatra e essa parte achei engraçada; ele argumenta porque ser alcóolatra é melhor que ser inteligente e vi um pouco de crítica inteligente aí.
Não dá certo, então se une a um grupo tipo AA cujo objetivo é incentivar o suicídio. Nesse momento enxerguei um quezinho de Chuck Pahlaniuk. Também não dá certo. A partir daí ele começa a fazer uma série de coisas que (na sua opinião) estupidifica qualquer ser humano: ganha muito dinheiro investindo em ações, passa a ver TV, frequentar uma academia de ginástica, comer fast food, usar roupas de grife, etc. Ao mesmo tempo deixa de ler, destacando um de seus livros preferidos que é uma coletânea de cartas de Flaubert.
E foi aí que o livro e o autor despencou de meu conceito, que nem era tão alto assim: criando rótulos onde um determinado tipo de conduta ou consumo o torna ou uma sumidade ou um imbecil, sem meio termo. As coisas não são tão simples assim, amiguinho.
Mas o pior foi quando na página 124 Antoine convence seu chefe que ele, para ser uma pessoa melhor, tem que fazer sexo com uma funcionária feia que, segundo ele seria enjeitada por todos e fazendo esse favor a ela, estaria sendo superior, altruísta. Não né?
Marta Skoober 08/06/2016minha estante
Para mim também não funcionou, quase abandono.
Até hoje não entendi porque se tornou um queridinho da crítica.
Doida pra ver você falar dele em vídeo.


Marta Skoober 08/06/2016minha estante
Gostei da resenha! (Havia esquecido de dizer)


Gláucia 08/06/2016minha estante
Pois é, só não abandonei pois li pra um clube de leitura e é bem curtinho. Fui lendo aos poucos


Marta Skoober 09/06/2016minha estante
Eu li aos poucos também. Mas principalmente porque era chato.


Gláucia 09/06/2016minha estante
Haha, boa!




Kézia 01/12/2009

Como Me Tornei Estúpido
Antonie, o protagonista deste romance, é um rapaz como muitos outros. Não gosta de ser manipulado, nao gosta de explorações colonialistas, nao gosta que lhe obriguem a estudar assuntos desinteressantes, odeia a burocracia e as suas máscaras.
Traduzir o aramaico e conhecer a fundo o cinema de Sam Peckinpah e Frank Capra, no entanto nao o levaram muito longe. Por isso, um belo dia, Antonie anuncia a seus amigos mais queridos - Granja, Charlotte, Aslee e Rodolphe - um plano perfeito. Investir na idiotice, como forma de sobrevivencia.
Sua primeira tentativa de entrar no mundo é atrabes do alcoolismo, a qual faz um estudo completo sobre o assunto, mas ao tomar meio copo de cerveja ele entra em coma alcoolico. Em seguida tenta o suicidio, no hospital onde está conhece uma mulher que tentou se matar varias vezes e nunca conseguiu, ela lhe indica um curso de suicida, apos frequentá-lo chega a conclusao que nao deseja mais se suicidar. Antonie esta convecido de que so a estupidez lhe permitirá ser comletamente aceito pela sociedade em que vive.
E o que pode ser mais estupido que ganhar dinheiro, muito dinheiro, e gastar em bens de consumo inúteis??
Entao Antonie vai trabalhar em uma corretora, e por uma sorte do destino fica rico muito rico, e começa a viver uma vida inutil sempre acompanhado do seu remedio Felizac.
Manipulando imagens nonsense deliciosas, verdadeira homenagem a mestres do surrealismo e do humor francês, como Boris Vian, Alfred Jarry e Eric Satie, Martin Page oferece a seus leitores um banquete para a inteligência. Um livro leve, fácil de ler, enganosamente simples, e rico, repleto de minuciosas citaçoes e piadas ao pé do ouvido. Um livro feito sobre medidas para todos os Antoines que existem por aí...
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Adriano Paiva 29/08/2016

Gostei desta Resenha
Antoine é um intelectual que chega à conclusão que sua inteligência não o está levando a lugar nenhum. Então resolve se tornar estúpido só não sabe ainda como conseguir. Resolve virar alcóolatra e essa parte achei engraçada; ele argumenta porque ser alcóolatra é melhor que ser inteligente e vi um pouco de crítica inteligente aí.
Não dá certo, então se une a um grupo tipo AA cujo objetivo é incentivar o suicídio. Nesse momento enxerguei um quezinho de Chuck Pahlaniuk. Também não dá certo. A partir daí ele começa a fazer uma série de coisas que (na sua opinião) estupidifica qualquer ser humano: ganha muito dinheiro investindo em ações, passa a ver TV, frequentar uma academia de ginástica, comer fast food, usar roupas de grife, etc. Ao mesmo tempo deixa de ler, destacando um de seus livros preferidos que é uma coletânea de cartas de Flaubert.
E foi aí que o livro e o autor despencou de meu conceito, que nem era tão alto assim: criando rótulos onde um determinado tipo de conduta ou consumo o torna ou uma sumidade ou um imbecil, sem meio termo. As coisas não são tão simples assim, amiguinho.
Mas o pior foi quando na página 124 Antoine convence seu chefe que ele, para ser uma pessoa melhor, tem que fazer sexo com uma funcionária feia que, segundo ele seria enjeitada por todos e fazendo esse favor a ela, estaria sendo superior, altruísta. Não né?
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Letícia 08/11/2015

De fato, é um livro bem divertido e leve. Recomendo.
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Suiany 07/03/2015

Ouvi algumas boas recomendações relacionadas à este pequeno livro, baixei no Kindle e me encontrei.

"Como Me Tornei Estúpido" conta a história de Antoine, este jovem que decide tornar-se estúpido como forma de livrar-se da depressão e dos problemas de interação social. Após 25 anos sentindo-se deslocado por ser inteligente, culto e não-seguidor-das-modas, ele vê na estupidez uma saída imediata para a felicidade plena.

Seu primeiro passo frustrado rumo à alegria é o alcoolismo, o segundo, um curso de suicídio, o terceiro, a extração de parte de seu cérebro cumulado à doação de alguns dos seus neuronios para os necessitados. Mas ao longo do livro e após inúmeras tentativas, Antoine finalmente se torna estúpido e aprende grandes lições.

O livro é simples e genial. Encontramo-nos tanto nas características do verdadeiro Antoine quanto na sua versão estúpida e socialmente bem-sucedida. O que já é suficiente para fazer-nos refletir...

Ademais, recomendo esta leitura rápida para todos que já se sentiram socialmente deslocados e já desejaram ser um tanto quanto idiotas para conseguir rir das piadas sem-graça, encaixar-se na moda e, quem sabe, ser parte de algo que não sua própria e inquieta consciência.

site: Divinaleitura.wordpress.com
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Lys Coimbra 12/02/2016

"Como me tornei estúpido" é a narrativa da vida de Antoine, um homem insatisfeito com a vida que carrega, como um fardo, uma inteligência acima da média.

Ele acredita que quanto maior a ignorância, maior é o potencial de felicidade de uma pessoa. Trancrevendo um trecho do livro, "ele constatara muitas vezes que inteligência é palavra que designa baboseiras bem construídas e lindamente pronunciadas, e que é tão traiçoeira que frequentemente é mais vantajoso ser uma besta que um intelectual consagrado".

Ao associar ignorância com felicidade, ele conclui que só há uma maneira de se livrar de sua enorme infelicidade: tornar-se estúpido; transformar-se em alguém menos exigente, mais fácil de agradar, mais fácil de se deixar enganar por todas as convenções sociais e por tudo o mais que lhe é imposto.

Essa persecução à estupidez é abordada com ironia e de uma maneira capaz de despertar no leitor profundas reflexões sobre o mundo ao nosso redor.

Uma frase me chamou a atenção de uma maneira muito especial: "Há pessoas para quem as melhores coisas não funcionam. Elas podem estar vestidas com uma roupa de caxemira, que terão sempre a aparência de mendigos; podem ser ricas, mas serão endividadas; ser grandes, mas nulidades no basquete".

Antoine talvez seja uma dessas pessoas, sempre capazes de carregar uma dádiva como um castigo.

Em síntese, não foi o melhor livro que eu já li e também não despertou em mim a paixão e avidez pela leitura, mas não se pode negar o talento do autor para provocar profundos questionamentos através de sua narrativa carregada de humor ácido.
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João 02/03/2016

Ultimamente tenho entrado no universo dos autores franceses e tenho encontrado excelentes leituras.Um livrinho pequeno mas com um grande conteúdo;defino assim Como me Tornei Estúpido.
Antoine é um personagem hilário e suas divagações pra lá de interessantes.
Muito bom!
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
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A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
https://www.youtube.com/watch?v=1A6951Ld-zY




Bernardo 17/06/2014

Como os vestidos de desfiles...
Aqueles vestidos de desfiles, extravagantes, que ninguém ousaria sair na rua, são exagerados para realçar a tendência apontada pelo estilista. Este livro é mais ou menos assim.
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fabio.carvalho. 27/08/2016

Como me torcei estúpido
Antoine é um jovem francês que está cansado de pensar nas coisas. Ele pensa demais e acredita que essa é a razão de seus problemas porque “a inteligência torna a pessoa infeliz, solitária, pobre, enquanto o disfarce de inteligente oferece a imortalidade efêmera do jornal e a admiração dos que acreditam no que lêem.”

Sendo assim, ele decide que a melhor solução é se tornar alcoólatra já que o álcool ajuda a esquecer coisas. Mas Antoine consegue apenas um coma alcoólico…com meio copo de cerveja. É…no meio de sua empreitada ele descobre que tem uma sensibilidade estranha ao álcool. Lá se vai o plano A.

Então, entra em cena o plano B, suicídio. Claro, porque se você não pode esquecer, estar morto garante que você pelo menos não lembre. No hospital, Antoine tem certeza que quer se suicidar quando experimenta a comida do hospital. (Todos nós já passamos por isso, acho eu…) Ao lado de seu leito está uma moça que o indica um curso de suicídio (ela própria tem como meta de vida se suicidar). Ele vai conhecer o curso e as técnicas para um suicídio bem elaborado e de sucesso.

Ele sai da aula querendo viver mas ainda não sabe o que fazer para esquecer e parar de pensar. Então decide por uma lobotomia e consulta um psicólogo sobre essa possibilidade. O médico receita uma pílula vermelha que, teoricamente, irá transformar Antoine em alguém feliz e sem pensamentos tórridos.

O livro tem um tom ácido e sarcástico no ponto certo. As descrições são originais e engraçadas: tio Joseph e tia Miranda são um casal budista que viajam o mundo de hospital em hospital em crises hipocondríacas e causando acidentes diplomáticos por onde passam; Aslee, melhor amigo de Antoine, é um adulto com problemas mentais que só fala rimado e brilha no escuro, e assim vai.

Além disso, o autor coloca em pauta a questão de ser inteligente em uma sociedade onde isso, muitas vezes, é visto como posar de intelectual: “Os que se interessam demasiadamente pelas coisas, que se interessam até por assuntos que não os interessariam a priori – e que querem compreender as razões do seu desinteresse – pagam o preço disso com certa solidão.” É uma sociedade onde você ou é alienado ou crítico demais como se não houvesse a possibilidade de um meio termo.

A escrita de Martin é leve e seu senso de humor é sutil passando para o leitor o momento certo de rir e relevar o que foi dito como puro sarcasmo. Sua crítica implícita da generalização que todos nós cometemos ao julgar as pessoas é exata para não ser demais e chata. De fato, quanto mais você lê sobre as tentativas desesperadas de Antoine de se tornar estúpido, mais você sente que pensar é visto como um enorme problema em nossa sociedade.

Até aqui, o livro flui lindamente e é promissor, mas aí….ele chega nas vinte páginas finais e a coisa desce a ladeira. Fechar uma história deve ser algo terrível, eu sei. MAS também não precisamos esculachar, não é?! Infelizmente, Page acaba com qualquer possibilidade do livro terminar com nota máxima, o final não tem sentido, é solto, perdido numa história que foi, até aqui, muito bem construída.

A recomendação da leitura se dá mais pela crítica social – que eu esperava que continuasse – do que pela história de Antoine que termina de maneira abobada.

site: http://www.opoderosoresumao.com/livros/resenha-como-me-tornei-estupido
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