Como me tornei estúpido

Como me tornei estúpido Martin Page




Resenhas - Como Me Tornei Estúpido


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Alessandra.Laine 26/02/2024

Não se pode ser feliz e consciente
O livro começou bem : proposta interessante e muito humor; o meio foi previsível, mas eficaz e necessário.
Lendo até aqui, eu me perguntei como ele (o autor) ia se sair dessa ... Não saiu ... Parece que no final, ou ele ficou cansado ou o livro era autobiográfico e a experiência foi um sucesso.
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Gabriel1994 09/02/2024

Como perdi os meus neurônios e encontrei a felicidade
É um livro divertido e inteligente que faz uma crítica à sociedade moderna. Antoine, o protagonista, é um personagem complexo, e sua jornada pela "estupidificação" transmite empatia e riso ao mesmo tempo. Martin page provoca reflexões importantes sem perder o tom divertido e irreverente.
Sinceramente, achei o final um pouco abrupto, deixando a sensação de que a história não foi completamente desenvolvida.
Eu gostei da leitura, porém por conta da falta de aprofundamento de alguns temas e um final confuso, fiquei um pouco decepcionado com o livro.
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Isabela.Leiroz 01/12/2023

Em geral gostei do livro, não é um daqueles que marcam a vida, mas é bom pra uma leitura rápida.
Em relação ao final da história, achei meio sem sentido, mas adentrando ao universo de Antoine o final se torna totalmente compreensível.
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Pattr_ 15/02/2023

Instigante e criativo!
Eu não conhecia muito bem a obra de Martin Page antes de me embrenhar nesse livro, que esteve quieto na minha estante por anos sem que eu o ousasse ler. Me arrependo, deveria tê-lo feito antes! Antoine é um personagem profundo, cheio de questionamentos com as quais estamos acostumados hoje em dia, e as discussões acerca do consumismo e da mídia nunca foram tão atuais. A decisão de se tornar estupido, cego aos problemas da realidade, é uma decisão que, inquestionavelmente, todo mundo já pensou em ter; afinal, quanto mais se sabe, menos se é feliz. O ritmo da escrita de Page faz com que a leitura seja rápida e agradável, e da também com que nós levemos a sério a decisão de Antoine. Sejamos estúpidos!
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Cintia 11/02/2023

Como me tornei um estúpido
Gostei bastante do livro, de uma profundidade gigantesca comparada ao seu tamanho. Me senti conectada ao personagem, alguns questionamento trazido por ele são também alguns que já fiz durante a vida. O tipo de leitura que você dá uma pausa para ficar olhando para o nada e refletir sobre a vida.
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Elvis.Meneses 26/11/2022

Inteligência não é o que te faz sofrer!
O livro é bem humorado e o autor escreve tão bem que te convence que a solução do sofrimento é o alcoolismo, suicídio e arrumar alguém, tenho certeza que alguém cometeu suicídio ou virou pinguço kkkk
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IsacSL 24/03/2022

Divertido
É cheio de críticas a sociedade, tem muitas piadas, consegue fazer refletir sobre várias questões. O protagonista é empático e por vezes cria certa identificação com o leitor. O autor pondera sobre as vantagens da inteligência e da alienação de forma divertida, mas eficaz. O livro mostra a as motivações que levaram a angústia de Antoine com a inteligência, e o processo até chegar a busca pela estupidez.
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LangDLivia 11/01/2022

Sabe, desculpa mesmo, Martin Page, mas eu achei o seu livro muito pretensioso, parece ter sido escrito pelo menos pior dos jovens mesquinhos que gostam de falar que fazem terapia.

De primeira, achei a tradução do Nougué muito ao pé da letra, mas ao longo da leitura isso deixou de me incomodar.

Apesar de ter achado o livro estúpido por várias vezes, eu até que consegui me divertir com a leitura.

Sobre a crítica à revolução sexual, fiquei surpresa de encontrá-la aqui.

Agora sobre o coitado do Antoine, no início eu lia os pensamentos dele e imediatamente pensava "estúpido, chato, idiota, vergonhoso, mesquinho, fraco..." e outras coisas.

Ele é fraco e não aceita a própria realidade, vive reclamando por ser inteligente mas essa reclamação me pareceu muito mais uma forma de se gabar do que qualquer outra coisa.

Como diria Gabriel Syme, revolta em abstrato é... revoltante. É mero vômito.
É o que sinto a respeito de toda essa revolta de Antoine.

Eu achei todos os outros personagens bem repulsivos... Com exceção do próprio Antoine ao final do livro, acho que a estupidez fez bem pra ele, apesar de tudo.
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renatocaldas 06/07/2021

Inteligente, sarcástico e elucidativo
Esse livro, em diversos momentos, me faz lembrar "Entrevista com a Pedra" de Nigel Goodman. Muito inteligente, lavado de sarcasmo e bastante elucidativo sobre muitas ideias de como devamos (ou não devemos) levar nossas vidas. Antoine é um personagem cativante, com certo tom de frieza mas que, no fim, parece apenas precisar de um pouco de experiência para ser quem ele realmente é, sem sentir o pesar disso. Recomendo por ser uma leitura com tudo isso de bom, além de ser relativamente rápido com menos de 200 páginas. Mas não se iluda: a leitura é bastante densa de ideias.
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Heros Pena 24/04/2021

Uma leitura diferente que, com um humor leve trata de temas profundos e nos tira de nossa zona de conforto e nos leva a refletir sobre nosso modo de vida e sobre a sociedade atual. Gostei muito e recomendo a leitura.
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Malu.Nunes 14/03/2021

É muito difícil escrever sobre um livro o qual eu me identifiquei tanto. Fico com a sensação de que corro o risco de falar mais de mim do que da obra.
Acompanhar a jornada de Antonie sobre sua infelicidade por buscar demasiadamente compreender o mundo foi como um abraço e um lamento. Pra o mal de Antonie ? e de nós que somos assim ? não há remédio.
Muitas vezes me diverti com o relato do sofrimento das pessoas que ele encontrou também ao longo do caminho. As pitadas de humor sarcástico de Martin Page caem como luva nessa obra sobre a difícil arte de existir em um mundo que não nos acolhe.
Ver demais. Sentir demais. Não encontrar resposta na morte, tampouco na vida. Parece que o que verdadeiramente ainda nos salva da vida, são mesmo as relações humanas.

"A inteligência é um cavalo louco, é preciso aprender a segurar suas rédeas, a alimentá-lo com boa aveia, a limpá-lo, e, às vezes, a usar o chicote. - Nietzsche".
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laisbarboclher 30/01/2021

95% muito bom
O livro, como um todo, é bem bom. Os capítulos são curtos, a linguagem é fácil e o jeito que o autor escreve é muito leve e divertido. É possível aplicar ideias e questionamentos à sociedade atual e refletir a respeito. Apenas o final é um pouco decepcionante. Parece desconexo e que faltaram algumas páginas antes do capítulo que encerra o livro. Porém, apesar disso, o livro é bem bom e é uma leitura bastante pertinente em 2021.
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Tati 23/12/2020

Como eu já era meio estúpido quando me tornei estúpido
Antoine é um rapaz de 25 anos maltratado pelo peso de sua inteligência na sociedade. De fato, todos sempre o reconheceram por ser inteligente, questionador, crítico... Ele é leal aos seus princípios de uma forma que chega a ser carrasca de si e também dos outros. Todavia, ser dessa maneira o priva, em muitos aspectos, de construir relações sociais mais corriqueiras e também de consumir outras promessas mais simples de felicidade.

Determinado a mudar sua forma de viver e buscando solucionar seus problemas a partir de uma reaproximação com os demais membros da sociedade, primeiro tenta encontrar respostas no alcoolismo, para o que descobre não ter talento, e então para o suicídio, para o que se percebe sem motivação. Conclui que o melhor meio seria então tornar-se estúpido, pois não há nada que faça mais sucesso na sociedade do que "parecer inteligente", ao passo que efetivamente sê-lo não lhe trouxe os mesmos louros.

Escrito com um teor sarcástico fenomenal, a construção da história se faz de forma bastante curiosa e cômica. Acompanhamos as respostas já meio estúpidas de um personagem tão demasiadamente inteligente, e, conquanto tenhamos algum grau de identificação com seu isolamento decorrente do simples exercício do pensar em uma sociedade de autômatos, também somos forçados a perceber sua imaturidade e a fragilidade de seu pensamento. Isso torna a narrativa saborosa e, ao mesmo tempo, inusitada, permitindo uma leitura rápida e leve que pode garantir boas risadas.

O defeito, contudo, vem em direção ao arremate da obra. Resoluções drásticas, apressadas, que gritam "deux ex machina", parecem sugerir que o autor perdeu o gosto por construir a própria obra e a finalizou de qualquer jeito. Mesmo assim, ainda se trata de uma leitura fluida que indico sem medo, pois a construção da decisão do personagem quanto a se tornar estúpido talvez não nos seja tão pouco familiar e, em tempos de busca pela autenticidade, quem nunca achou que, de alguma forma, precisava também em certa medida se adequar?

Após a leitura, a questão que fica não é se valeu a pena ler "Como me tornei estúpido", mas sim até que ponto tornar-se estúpido ou mais adequado vale efetivamente a pena.
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