Brooklyn

Brooklyn Colm Tóibín




Resenhas - Brooklyn


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Gomor 28/04/2023

O livro narra a história de Eilin, uma mocinha irlandesa que é convidada para morar como imigrante no Brookyn, bairro de NY nos Estados Unidos. Eilin, inicialmente estranha tudo e se sente depressiva num país em que tudo é todos são diferentes. Como tinha facilidade, consegue um curso de contabilidade para ocupar seu tempo. Nesse tempo, conhece Tony, um jovem italiano que se apaixona por ela. De repente, recebe a notícia de que tem que voltar para sua cidade. A história é boa, a leitura fácil, mas me parece que a história terminou de repente. Ficou faltando um tantinho pra ser perfeita.
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Eduarda Duarte 06/03/2023

Brooklyn, Colm Toibin
São poucos os escritores que me chamam atenção a ponto de ter vontade de ler outras obras.

Eillis é uma personagem que adoro encontrar em minhas andanças literárias. Gosto de personagens que consigo imaginar trombando na rua, ou encontrar em um café com o olhar perdido.

É real. Tem muitas qualidades e inúmeros defeitos, é construída em cima de muitas certezas e as abandona todas em prol de uma dúvida. É banal e as vezes egoísta.

Também podemos encontrá-la em frente ao espelho.
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Sariitinha 14/01/2023

Achei tipo minha história de vida em outra cidade.
Mais confusa e passiva kkkk
Paciência com a personagem principal ho.
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Bruna 15/12/2020

O sabor da saudade
Este é um romance delicado, que retrata a saudade de uma imigrante irlandesa nos Estados Unidos. Não a saudade simples, aquela que damos nome, o sentir é claro, mas aquela que vem e confunde, que faz você ter certezas construídas na areia...a qualquer onda, ela se desfaz.

O autor, Colm Tólbin quando foi divulgar o livro, falou: "Brooklyn trata do que acontece quando um imigrante é estrangeiro em seus dois países, inclusive em si mesmo”.

E ele não poderia ter definido melhor o sentimento do livro, que é retratado pela Eilis Lacey, a personagem principal que vamos acompanhando ao decorrer da história. Ela é uma menina estudiosa, educada e dedicada em tudo que faz, mas seus sonhos se limitam as fronteiras de sua pequena cidade, Enniscorthy na Irlanda.

Tudo muda quanto ela, através da ajuda de sua irmã, imigra para os Estados Unidos...

OBS.: O filme baseado no livro é super fiel, tendo (claro) pequenas modificações no enredo, mas a essência da história e dos personagens estão lá, intactos.

Sou suspeita para indicar este livro e, o filme, por ser apaixonada pelos dois. Mas vai, dá uma chance para o livro e depois (se ainda não deu) para o filme =)
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Zana 16/05/2020

A vida é uma armadilha.
Para alguns as circunstâncias da vida simplesmente não permite escapatória. Seguir em frente e se adaptar é a única opção.

A vida da personagem Eilis Lacey ilustra bem essa afirmação. Para ela não existiu alternativa. Sonhos não lhe foram permitidos. Ela foi induzida a deixar seu mundo seguro e partir para um país estranho e distante em busca de emprego que lhe garantisse a sobrevivência, da mãe e da irmã.

Embora de forma desapaixonada o autor permitiu ao leitor perceber os conflitos, medos, sentimentos e inseguranças da Lacey enquanto se adaptava ao novo ambiente.

Quando Eilis enfim relativamente se encaixa vem a vida engatilhar aquela velha armadilha.
Ela mais uma vez é arrancada do seu habitat penosamente construído, é obrigada a abdicar dos seus planos e retornar para casa.

Sem escolha e tendo que assistir a mãe, ela vê as
próprias expectativas transformadas e alteradas, porém sem um possível atendimento a si e a mãe.
A armadilha que era a sua vida de novo se fecha. Como disse Pessoa: A minha vida (no caso a de Eilis Lacey) é como se me batessem com ela!

A narrativa é boa, embora tenha achado que faltou calor aos
personagens. Senti, sei lá, certo distanciamento e frieza nas suas construções. Por esse aspecto e pelo trama triste lasquei um razoável. Leia!
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Brina 03/04/2020

Brooklyn
Ótimo livro, leitura leve e sensível.
O livro se passa na década de cinquenta e conta a história de Eilis, uma jovem que deixa sua pacata vida na pequena cidade de Enniscorthy, na Irlanda, para morar no Brooklyn, nos EUA.
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Julia.Martins 01/06/2019

O filme traz soluções muito mais agradáveis do que as do livro. No livro fica claro que Eilis não é motivada a voltar a América por Tony, mas sim por tudo o que o Brooklyn representa em sua vida: o recomeço, a modernidade, a independência.
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Bruna.Patti 10/02/2019

Brooklyn
Resenha
Livro: Brooklyn
Autor: Colm Tóilbín
Ano: 2011
Número de páginas: 304
Editora: Companhia das Letras

Escrito pelo irlandês Colm Tóilbin, Brooklyn possui uma simples premissa: uma jovem mulher irlandesa na década de 50, por não encontrar oportunidades de trabalho na sua cidade natal, acaba se mudando para os Estados Unidos, mais especificamente, Brooklyn. Essa mulher se chama Eillis. Ela havia conseguido um emprego em uma mercearia de sua cidade, porém sua irmã Rose, achava que a Eilis poderia trabalhar em algo melhor, que tivesse a ver com suas qualificações, pois ela havia feito o curso básico de contabilidade. Por isso, Rose combina com um padre amigo, chamado Flood, que mora nos Estados Unidos de levar a jovem para trabalhar na “terra das oportunidades”.
Seguimos com a protagonista na viagem de Cruzeiro pelo Atlântico rumo à América. Conseguimos sentir nessas poucas páginas a agonia de viajar em espaços tão apertados e angustiantes. Chegando na América, Eilis no começo sente muitas saudades de casa, mas aos poucos vai se acostumando ao novo ambiente, morando em uma pensão para senhoras, ajudando o padre Flood na paróquia e estudando à noite, após o trabalho na loja Bartoccis, fazendo um curso longo de contabilidade. Até que ela conhece Tony, um jovem ítalo-americano com quem viverá um romance. Quando ela acreditava que estava se tornando uma cidadã mais americana que irlandesa, um fato em sua terra natal a leva a retornar para lá e ela se vê obrigada a tomar uma decisão.
É importante notar no livro que a protagonista não tem voz e nem vez. Não emite opiniões. Ela é sempre levada pela vontade alheia, seja nas pequenas ações do dia a dia, como a escolha de uma roupa, ou seja em grandes ações que poderiam mudar sua vida. Apesar de estar a um continente de distância, suas duas vidas são bastante similares e até mesmo as pessoas que fazem parte dela encontram correspondentes. Sua mãe na Irlanda pode ser encontrada na senhora Kehoe, a dona da pensão, na América, que vigia toda sua vida e a controla, como sua mãe fazia na terra natal; possui uma chefe , senhora Kelly, na Irlanda, que apenas informa a Eillis que a mesma iria trabalhar para ela na loja, e ela aceita, enquanto nos Estados Unidos, a chefe dá em cima dela e ela fica imóvel, não gosta da situação, mas é incapaz de falar algo para não desagradar; tem uma paquera na Irlanda, chamado Jim e nos Estados Unidos Tony; ate mesmo suas amigas Nancy e Anne encontram correspondentes nas suas colegas de pensão senhorita Mc Adam, Diana e outras.
Não acredito que isso tenha sido falha do autor, pelo contrário: acredito que ele quis nos mostrar o lugar que era reservado às mulheres naquela época. Eram simplesmente seres sem vozes, podadas de emitir suas opiniões por conta da sociedade extremamente machista e patriarcal. Por vezes nos irritamos com a protagonista por se deixar ser tão levada pelas situações, e em outras vezes, temos pena da mesma. Mas é angustiante pensar que ainda em nossos dias, a sociedade não gosta de mulheres que falam, pensem, gritem, protestem. Portanto, temática mais atual do que nunca. Além disso , temos a questão dos imigrantes que chegavam aos Estados Unidos naquela época e ainda o racismo, sempre presente na sociedade americana e naquela época, momento em que os negros e negras estavam tentando adentrar em lugares que lhes eram negados. Isso também é retratado no livro.
Como o próprio autor falou em uma entrevista, o livro trata de um imigrante que é estrangeiro em dois países, inclusive nele mesmo. Ou seja, a protagonista não sabe quem é, vive uma busca incessante de significados, não sabe onde é seu verdadeiro lar, onde estão e quem são seus verdadeiros amores. Acompanhá-la nessa busca pode te fazer conhecer um pouco mais de si mesmo. Recomendo a leitura

LINK DO MEU BLOG:

site: https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/2019/02/brooklyn.html
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Kamila 20/06/2017

Um livro adorável
Comprei o livro após assistir ao filme dirigido por John Crawley. A jornada de Eilis em busca de um lugar ao qual ela se sinta pertencente é algo com que todos nós podemos nos relatar. Eilis é uma estrangeira nos Estados Unidos e uma estranha pra si mesma. Me senti mais próxima dela lendo o livro do que assistindo ao filme. E gostei bem mais do final do livro, pois é condizente com o que essa personagem passa e os seus conflitos internos. O filme romantiza mais essa jornada.
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oMeletti 12/04/2016

Decepcionante
Não consegui ler terminar de tão fraco que o livro é. Eu esperava bastante da história, a sinopse foi muito bem escrita, mas quando comecei percebi que não era bem daquele jeito. A construção das personagens - principalmente da mãe e de Rose - foi muito fraca, de maneira que não pude sentir a saudade de casa que Eilis sentia enquanto eu lia. Tudo aconteceu muito rápido, a protagonista sai da Irlanda tão cedo que chega a ser ridículo o processo de decisão entre ir ou não. Quanto ao Tony, ele é um personagem legal e interessante, engraçado e carinhoso. Mas também acho que foi tudo muito súbito entre os dois.

Eu poderia falar mais se tivesse lido o livro inteiro, mas achei que não valia a pena. Eu esperava muito mais do que consegui, e me decepcionei.
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jota 04/04/2016

O Brooklyn não é aqui...
Primeira vez que leio o irlandês Colm Tóibín, mas já tinha visto o filme Brooklyn, baseado neste livro, uma bela e fiel adaptação cinematográfica. E foi justamente por ter apreciado o filme que decidi ler o livro.

A sinopse apresentada pela editora mostra com exatidão o que acontece nessa história em que é impossível não gostar dos personagens principais ou se desinteressar pelo que nos vai sendo contado página após página.

É verdade que, por vezes, a coisa parece beirar a ingenuidade, há uma boa dose de romantismo, algumas passagens tristes para temperar, mas ao mesmo tempo os personagens parecem tão verdadeiros ou próximos de nós em seus atos e jeito de ser e viver que ficamos completamente envolvidos e solidários com eles, especialmente com Eilis e Tony, o par central.

Além disso, como não gostar de um livro (ou de um filme) que à sua maneira homenageia o melhor musical que Hollywood produziu em todos os tempos, o inesquecível Cantando na Chuva (1952), que os enamorados vão assistir numa noite daqueles anos longínquos?

Brooklyn, de Colm Tóibín, é uma ótima pedida para deixar de lado por algum tempo esses momentos dramáticos que vivemos, à espera de ver retirada do poder (e na cadeia) a quadrilha vermelha que tomou o Brasil de assalto.

Lido entre 27/03 e 03/04/2016. Minha nota: 4,7.
Paulo Sousa 10/12/2022minha estante
Conhece ?O testamento de Maria?, dele? Ótimo. Nora Webster tb é muito bom?


jota 13/12/2022minha estante
Olá, Paulo. Conheço sim, mas não li nenhum deles ainda. Nora Webster tá na fila faz tempo...




Radija Praia 15/02/2016

Um livro tranquilamente notável, incomum e perspicaz

Ambientado na década de 1950, numa pequena cidade no sudeste da Irlanda, “Brooklyn”, de Colm Tóibín, nos apresenta a história de Eilis Lacey, que entre muitos de sua geração, não conseguia encontrar uma boa oportunidade de trabalho em seu país devido à crise do pós-guerra.

Eiles tem toda sua vida mudada quando sua irmã e um padre americano conseguem lhe arranjar uma viagem para os Estados Unidos, onde há empregos e oportunidades para meninas com sua ética de trabalho e inteligência. Mesmo cheia de dúvidas e receios internos, ela emigra para Brooklyn, com intuito de forjar uma nova vida para si mesma.

Embora inicialmente experimente uma grande saudade de casa, com tempo ela consegue encontrar amor e conforto em Nova Iorque, mas inesperadamente uma tragédia atinge sua família na Irlanda e ela se ver forçada a voltar. Aí que começa o dilema desse belo romance. E a beleza não reside só nas escolhas apresentadas a Eilis, mas também em toda ambientação histórica que o autor nos apresenta com essa narrativa.

Por meio de uma prosa gentil, Tóibín pinta um quadro de trabalho duro e desejo de sucesso. Apresenta-nos um pouco do período histórico abordando a situação da crise no pós-guerra na Europa, as migrações que ocorreram para os EUA em 1950 e as dificuldades que os imigrantes enfrentaram. Relata também um pouco sobre o racismo daquela época, as pressões sociais estabelecidas e a questão da xenofobia. Todo esse conjunto torna Brooklyn um romance enriquecedor e belo. Meu único problema com a narrativa foi com final.

Assim gente, eu amo finais abertos, mas ainda não consegui me acostumar com eles. Compreendo que o autor queria finalizar com o pé no chão, mas o que ele fez não se faz! Ele poderia ter escrito mais 500 páginas, não iria ficar maçante. Eu realmente queria chorar de decepção, queria caçar Tóibín, trancá-lo em minha casa, e fazê-lo reescrever o final. No entanto, eu o respeito por sua decisão criativa. E sim, recomendo a leitura! Principalmente para amantes de finais abertos. Vale a leitura. É um romance bonito, sagaz e sutil.

P.S. Existe uma adaptação recente, que alias está indicada ao Óscar desse ano. Afirmo que é tão bela quanto o livro. Vale a pena conferir!

@rhadijapraia

site: https://www.instagram.com/p/BBIubPcnahV/?taken-by=rhadijapraia
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Maitê 10/02/2016

Muito Bom
Vi o filme e gostei tanto que resolvi ler o livro, tinha ouvido falar que não era tão bom quanto o filme mas acho que isso é um exagero, apesar de o filme ser excelente e de dar um final melhor para o filme, sem perder o ar de mistério do fim original do livro. E o que falar da historia? Acho que se resume naquele sentimento de não saber onde é o seu lar que muitos já sentiram na vida.
11/02/2016minha estante
Achei o livro fabuloso! Daqueles que você não consegue parar de ler nem para beber água.
História envolvente sobre amadurecimento, viver longe de casa (e daqueles que amamos), crescer e fazer escolhas. Não tem como descrever muito ... É excepcional !
Sinceramente? Virou meu livro preferido!!!
e concordo com o q vc disse sobre o final! parece q o filme fala o que nós sentimos ao ler sobre eilis. (:




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