Caçadores de Obras-Primas

Caçadores de Obras-Primas Bret Witter




Resenhas - Caçadores de Obras-Primas


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luke 18/10/2011

Imprescindível para os amantes de História !!!!!!!!!!!!
Quando entrei numa livraria ainda esse ano e bati o olho no que estava escrito na capa deste livro, por ser apaixonado por arte e mais ainda por história, em especial pela Segunda Guerra Mundial, não hesitei. Passei a mão no último exemplar que ainda restava e o levei para casa para devorá-lo. Não preciso nem dizer que esse livro foi colocado fácil na frente de todos os outros da fila.

Eu o li em poucos dias. Aliás, nem poderia ter sido diferente, pois nunca havia encontrado uma obra que falasse, tão minuciosamente, das inúmeras obras de arte que foram saqueadas pela Alemanha Nazista para serem colocadas no gigantesco museu que Adolf Hitler pretendia construir na cidade de Linz, na Áustria.

Devido aos detalhes, aos ricos relatos e as fotos que mostram os esconderijos nazistas, o livro tem a capacidade de "prender" o leitor desde o início até o final quando são descobertas outras coisas.

Pela minha empolgação e sobretudo, pela paixão que tenho pelo assunto, adoraria escrever muito mais, mas preciso admitir que devo controlar bastante os meus ímpetos todas as vezes que esse assunto se referir à Segunda Guerra, pois ficar falando demais num livro, pode colocar em risco o prazer da leitura que outros leitores podem vir a ter.

RECOMENDADÍSSIMO !!!!!!!!!!!!!!!!!


Eduardo 19/04/2012minha estante
Luke, eu também gostei muito. Recomendo a você outro livro chamado "A Europa Saqueada". Inclusive um documentário foi feito pelo Natgeo, baseado nesse livro. Mas acho que você só vai encontrá-lo em sebos. Ele está lá na minha lista.


Gabimirandda 07/08/2022minha estante
Ahahajaka essa sem dúvida foi a melhor resenha que já li, já faz um tempo que esse livro está na minha lista e me chamou a atenção por unir justamente duas coisas que amo arte e história, principalmente da 2 guerra, me convenceu que preciso comprá-lo e ler o quanto antes!!!




Nandito 12/07/2023

Nhé
Esse livro começa bem, mas do meio em diante ele fica enrolando com a mesma situação, aí vai ficando repetitivo, mas pra quem gosta de Segunda Guerras, é um livro bom.
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Nat 27/03/2020

"[...] Para a maioria dos soldados, guerra era uma circunstância. Mas para alguém como James Rorimer, era a missão de toda uma vida. Hitler tinha dado o tiro de advertência no mundo das artes em 1939, quando a blitzkrieg da Polônia incluiu unidades encarregadas do roubo deliberado de peças de arte e da destruição dos monumentos culturais daquele país. O evento divisor de águas veio logo depois, quando os nazistas capturaram o retábulo Veit Stoss – um tesouro nacional polonês – e o levaram para Nuremberg, na Alemanha. [...]"

Durante a Segunda Guerra Mundial existiu um grupo de soldados chamados Monuments Man responsáveis por dificultar ou impedir que os nazistas comandados por Hitler roubassem ou destruíssem obras de artes e monumentos históricos espalhados pela Europa. A estimativa é que em sua campanha para transformar a Alemanha no centro no novo reich, os nazistas tenham se apossado de mais de 5 milhões de objetos de vital importância para a cultura mundial.
Obras famosíssimas foram roubadas de museus e colecionadores particulares, principalmente judeus. No início, o trabalho dos Monuments Man era diminuir os dados causados as bibliotecas, museus e arquivos, mas o avanço das tropas de Hitler levaram esses homens a localizarem os objetos perdidos ou roubados, e no fim da guerra, a devolvê-los.

Eu já havia lido um livro sobre esse tema, Salvando a Itália, para outro desafio esse ano, então já sabia como funcionava o trabalho dos MM. A diferença é que neste livro de agora, o foco não está focado em um país só. A pesquisa de Edsel engloba a ação desses soldados na França, Bélgica e a própria Alemanha. Novamente fiquei impressionada com o nível da pesquisa feita pelo autor, que mostra os nazistas como saqueadores que não tem a verdadeira noção do valor do seu saque, mas também como organizadores de obras de arte, que montaram relatórios sobre os objetos mais valiosos, com seus nomes e de que lugar haviam sido tirados, com o objetivo de facilitar aos oficiais que escolhessem para suas coleções particulares.

"Em 1940, Hitler (por intermédio de Goebbels, seu ministro da propaganda) havia encomendando um inventário, mais tarde conhecido como o Relatório Kümmel – nome de seu principal copista, o Dr. Otto Kümmel, diretor geral dos Museus Estaduais de Berlim. O inventário relacionava todas as obras de arte do mundo ocidental – França, Países Baixos, Grã-Bretanha e até os Estados Unidos (que Kümmel disse possuir nove dessas obras) – que por direito pertenciam à Alemanha. Segundo a definição de Hitler, isso incluía todas as obras tiradas da Alemanha desde 1500, todas as obras de qualquer artista de ascendência alemã ou austríaca, todas as obras encomendadas ou terminadas na Alemanha, e todas as obras consideradas feitas em um estilo germânico. O Retábulo de Gand era nitidamente um modelo e emblema definidor da cultura belga, mas para os nazistas era de estilo “germânico” o suficiente para pertencer a eles."

A Adoração do cordeiro místico ou Retábulo de Grand (como é mais comumente conhecido), foi encomendado a Hubert van Eyck e terminado em 1432. Composto de 24 obras individuais com temas associados, a peça completa tem em seu painel central a origem de seu nome, mostrando o Espírito Santo na forma de uma pomba brilhando sobre ele e a multidão em torno.

Um dos tesouros artísticos mais importantes da Bélgica, seis dos painés do Retábulo haviam pertencido ao estado germânico até o fim da Primeira Guerra Mundal, quando o Tratado de Versalhes obrigou os alemães a entregarem a obra como indenização de guerra à Bélgica. Daí a fixação de Hitler.

"Hitler sabia que era impossível roubar obras-primas famosas na escala do Retábulo de Gand sem atrair a condenação do mundo. Embora tivesse a mentalidade de um conquistador – ele acreditava que tinha direto aos espólios de guerra e estava determinado a tê-los –, Hitler e os nazistas tinham feito de tudo para estabelecer novas leis e procedimentos a fim de “legalizar” as atividades de pilhagem que se seguiriam. Isto incluía obrigar os países conquistados a lhes darem certas obras como termo de rendição. Países do Leste Europeu como a Polônia estavam destinados, segundo o plano de Hitler, a se tornarem desertos industriais e agrícolas, onde escravos eslavos produziriam bens de consumo para a raça dominante. A maior parte dos ícones culturais foi destruída; seus grandes prédios arrasados; suas estátuas derrubadas e derretidas para fazer balas e bombas de artilharia. Mas o Ocidente era a recompensa da Alemanha, um lugar para arianos desfrutarem os produtos de sua conquista. Não havia necessidade de privar esses países de seus tesouros artísticos – pelo menos não de imediato. O III Reich, afinal de contas, duraria mil anos. Hitler deixou intocadas obras de estatura comparável a do Retábulo de Gand, tais como Mona Lisa e A ronda noturna, mesmo sabendo exatamente onde estavam escondidas. Mas ele cobiçava o Cordeiro."

Tenho que dizer que duas coisas me impressionaram nesse livro: o fato de ter uma mulher fazendo de um tudo na França para evitar o roubo das artes, e quando isso não foi possível, para descobrir para onde os objetos roubados haviam sido levados. Seu nome era Rose Valland, que trabalhava no Jeu de Paume e serviu como espiã para Jacques Jaujard, diretor dos Museus Nacionais da França. Rose Valland, com vontade e coragem de ferro, se manteve no museu durante os vários saques, peitando oficiais nazistas e foi responsável por retardar a partida dos últimos trens alemães transportando valiosas obras de arte dos maiores colecionadores particulares franceses.
A segunda coisa foi descobrir que o castelo de Neuschwanstein, obra do rei bávaro Ludwig, construído no século XIX, serviu como ponto de guarda para, dentre outras, 20 mil obras roubadas que passaram pelo Jeu de Paume. Devido a sua localização (ele estava no alto de um afloramento rochoso nos Alpes Bávaros, isolado e quase inacessível aos veículos modernos), os Monuments Men levaram seis semanas para esvaziá-lo, utilizando os vários lances de escada (não existiam elevadores).

Por ser mais “completo” e dar um panorama mais geral, ao invés de focar em somente um país, eu aproveitei mais a leitura desse livro. Gostei muito de ver que uma mulher teve um papel ativo na proteção das obras, sem nunca abaixar a cabeça para os desmandos nazistas, mesmo quando sua vida estava em jogo. Também foi interessante ver o trabalho dos Monuments Men dentro da própria Alemanha, mesmo quando os horrores dos campos de concentração nazistas chegaram ao conhecimento dos oficiais aliados e fizeram com que o ódio pela Alemanha aumentasse. Como Salvando a Itália, esse livro é um verdadeiro tesouro para amantes de arte e história. Completamente indicado.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2020/03/cacadores-de-obras-primas-robert-m.html
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Marlon 04/10/2020

Abordagem original
O livro conta os esforços de um grupo de pessoas, posteriormente denominadas "The Monuments Man", que durante a Segunda Guerra Mundial tentaram salvar e localizar obras de arte nos territórios em conflito.

Geralmente os filmes e livros da Segunda Guerra focam nos combates ou no holocausto, por isso o tema central desse livro, na minha opinião, é muito original: o que aconteceu com grandes obras de arte enquanto a guerra acontecia?

A leitura vale a pena.
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Fimbrethil Call 22/04/2014

Muito bom
Muito bom, um livro que traz uma história, pelo menos pra mim, desocnhecida de um grupo que fez um trabalho importantíssimo na Segunda Guerra Mundial, o trabalho de fazer o possível pra preservar o patrimônio cultural da Europa.
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Krisley 04/05/2014

Muito Bom!
O livro segue a trajetória dos Monuments Men pela Europa, descrevendo a situação político/militar da busca e preservação das obras-primas pelos aliados, assim como os métodos de captura e armazenamento executado pelos alemães e as pretendidas finalidades para as obras.

Apenas as principais obras são detalhadas (como: A Tapeçaria de Bayeux, O Astrônomo, A Madona de Bruges, O retábulo de Ghent, A Madona de La Gleyze) não deixando o livro “pesado”. Outras obras não deixam de ser citadas por nome e criador, mas o objetivo do livro não é ser um catálogo.

Há várias cartas pessoais dos Monuments Men para suas respectivas famílias, tanto completas como apenas alguns trechos; uns dois ou três mapas da Europa; e mais de 30 fotos bem selecionadas, representando momentos-chave do livro.

Recomendo! Ainda mais por serem poucos os livros que falam sobre esse assunto.
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Lara.Rastrello 27/08/2018

Um livro muito bom para quem aprecia a história da segunda guerra. Os detalhes dos acontecimentos são ilustrados com inúmeras cartas dos monuments man para seus familiares. No final do livro temos a impressão que o mundo se resume em injustiças, burocracia e muita tolice reunida.
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Guynaciria 31/08/2018

Livro que conta a trajetória dos Monuments Man ( em especial 8 deles), durante o período da Segunda Guerra Mundial.

Esses corajosos homens tinham por missão resgatar, conservar e catalogar, obras de artes roubadas pelos nazistas.

Todos temos conhecimento de que Hitler era um amante das artes, e que ele inclusive tentou entrar na academia de belas artes, sendo barrado por uma comissão (que ele acreditava ser composta por judeus). Por esse motivo, ele acabou por dar ordem para que as obras- de -artes dos judeus e demais prisioneiros fossem retidas, assim como as que se encontravam em museus das regiões em que os nazistas fossem ocupando.

Muitas dessas obras foram perdidas para sempre, mas graças aos Monuments Man, que descobriram alguns dos esconderijos onde elas eram mantidas, várias acabaram por serem recuperadas e hoje estão com os descendentes de seus legítimos donos, ou estão expostas em museus espalhados pelo mundo.

Essas são algumas das obras recuperadas:  A Tapeçaria de Bayeux, O Astrônomo, A Madona de Bruges, O retábulo de Ghent, A Madona de La Gleyze.

Importante ressaltar que no livro constam diversos documentos históricos ( oficios tanto dos nazistas, como dos aliados, cartas, mapas e fotos) que comprovam as operações realizadas nesse período.

Esse foi o único livro que já vi abordando esse assunto. A leitura estar super recomendada. 
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/02/2019

Caçadores de Obras-Primas
"um tesouro acumulado durantes séculos em toda Europa. Um continente devastado pela guerra. Um grupo de homens determinados a salvar as obras-primas do Ocidente das mãos nazistas"

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!




site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/978-85-325-2614-4
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Bano 18/11/2020

Imperdível para todos os apaixonados por arte e história
Este livro entrou para a minha lista dos melhores que já li. Perdi a conta de quantas vezes verti lágrimas durante a leitura. Não foi por tristeza, foi por ficar emocionado com a dedicação e coragem desse grupo de homens e mulheres que, arriscando suas vidas, conseguiram salvar milhares de tesouros artísticos. Sou desenhista artístico desde criança e apaixonado por arte, talvez por isso tenha gostado tanto do livro. É bom ressaltar que o livro não aborda a recuperação de obras artísticas que foram roubadas dos museus italianos, pois a quantidade de informações era tão vasta que o autor preferiu escrever outro livro (Salvando a Itália) contando essa história. Os militares Monuments Men não receberam quase nenhum apoio de seus respectivos generais, porém, nunca desistiram, perseveraram numa jornada sangrenta de recuperação de milhares de quadros, desenhos, esculturas e prédios históricos. Hoje, temos que ajoelhar em agradecimento por termos o privilégio de entrar num museu (principalmente os europeus) e vermos obras que poderiam ter sido destruídas (sim, algumas obras foram destruídas ou nunca encontradas) durante a II Guerra Mundial. O filme dirigido e estrelado por George Clooney não é nem sombra diante de todas as informações que o autor Robert M. Edsel fornece para os leitores. Imperdível!

site: https://www.monumentsmenfoundation.org/
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