Quarto

Quarto Emma Donoghue




Resenhas - Quarto


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naniedias 16/06/2011

Quarto, de Emma Donoghue
Jack é apenas uma criança em seu aniversário de cinco anos. Mas ele não é uma criança como outra qua
lquer. Ele nasceu no Quarto e nunca saiu de lá. A Mãe está lá desde que tinha 19 anos - ela já tem 26 agora. E o Velho Nick vai ao quarto quase todas as noites e faz a cama ranger. Enquanto isso, Jack fica no Guarda-Roupas, mas nem sempre ele está dormindo - às vezes, ele fica acordado contando os dentes (são vinte) ou os rangidos da cama (que são muitos, muitos).
Ele pensa que o Lá Fora não é real - que tudo que está na televisão não existe. Que há apenas o Quarto e o Espaço Sideral.

Mas as coisas irão mudar.
Depois de ficarem dois dias sem eletricidade (e de terem passado muito frio), a Mãe decide que não dá para continuar com essa situação (até porque o Velho Nick está desempregado, e o Banco pode executar a hipoteca).
Ela e Jack conseguem sair do Quarto. Foi difícil, mas não tanto. O difícil agora é tirar o Quarto dos dois.

O que eu achei do livro:
O que acharam da minha sinopse? A primeira parte (antes do espaço) foi uma tentativa (não muito bem sucedida, infelizmente) de contar a história como o Jack contaria.
Esse incrível livro - Quarto - é contado pelo pequeno Jack - que acaba de completar cinco anos. Você irá se apaixonar pelo menino - ele é, ao mesmo tempo - a criança mais inteligente e mais ingênua que você jamais conheceu. Em muitos momentos age como um adulto, em outros, parece uma criança de dois anos. Emma Donoghue conseguiu criar personagens muito realistas - chega a dar medo. Parece que ela está contando uma história real.
Aliás, essa história é muito parecida com outras histórias reais que, infelizmente, já ouvimos serem contadas por aí.
Eu não consigo distinguir qual é a parte mais chocante - se é quando eles ainda estão presos ou quanto eles são soltos. Não é fácil encarar o mundo real depois de sete anos em cativeiro. Ainda mais difícil é encará-lo quando você nunca o viu.
É simplesmente incrível acompanhar Jack e sua Mãe nessa história embriagante.
Emma Donoghue escreve de forma sublime. Conseguimos realmente pensar que é Jack que está contando a história - usando palavras difíceis para uma criança (mas ele não é uma criança normal) e pensando coisas absurdas, mas engraçadas. A leitura é super dinâmica e fluidia. O livro é tão bom que você não conseguirá largá-lo até chegar a última página.
Copiei dois trechos do livro, para vocês sentirem um pouquinho do mundo de Jack. O primeiro é ele explicando sobre o jantar do dia.
"Esta noite escolhi espaguete, e tinha também brocólis frescos, que eu não escolhi, mas é que eles fazem bem pra gente. Cortei os brócolis em pedaços com a Faca de Zigue-Zague e de vez em quando engolia um, quando a Mãe não estava olhando, e ela dizia 'Ah, não, onde foi parar aquele pedaço grande?', mas não estava zangada de verdade, porque as coisas cruas deixam a gente supervivo."
O segundo trecho é a visão de Jack sobre o quadro Guernica. Eles tinham, no Quarto, algumas pinturas (na realidade, algumas reproduções de pinturas, retiradas da caixa de cereal matinal) e uma delas era Guernica.
"A Mãe acha que Guernica é a melhor obra-prima, porque é a mais real, mas na verdade ela é toda bagunçada, o cavalo fica berrando com uma porção de dentes, porque tem uma lança cravada nele, e depois tem um touro e uma mulher segurando uma criança molenga com a cabeça virada ao contrário, e uma lâmpada que parece um olho, e o pior é aquele pezão grande no canto, que eu sempre acho que vai me pisotear."
Quarto é simplesmente um livro maravilhoso! Apesar da situação ser bem cruel, da vida ser bem difícil - é apaixonante acompanhar a luta dessa mãe para cuidar do seu filho e depois as dificuldades dos dois para se adaptarem ao mundo real. É intrigante, delicioso, perfeito!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 7

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SuKa 17/06/2011minha estante
Parabéns...nao é fácil fazer resenha nao...vc foi muito bem...fiquei com bastante vontade de ler o livro.


Helder 29/06/2011minha estante
Adorei sua sinopse. " O dificil é tirar o Quarto dos dois". E de nós também. Foi a melhor frase que li em todas as resenhas aqui. Ainda nao terminei a leitura, pois tenho que trabalhar, mas já chorei muito! E achava que La Fora tudo seria "Felizes para Sempre", mas não é nada disso. A Autora é mesmo fenomenal. Além de nos mostrar aquele mundo claustrofóbico, tb nos mostra as consequencias de tanta maldade.


Mariana 09/09/2011minha estante
Acabei de ler este livro e preciso dizer o quanto me fez refletir sobre a minha propria vida. A minha relação com meu filho (4 anos) pode ser bastante cansativa, mas eu estou valorizando muito mais cada minuto que passamos juntos e gozamos de tanta liberdade, alegrias e prazeres. É preciso valorizar o que temos, cuidar, preservar. Simplesmente lindo!


Sarah 20/04/2012minha estante
Comprei hoje o livro e estou louca para começar a ler. Depois desta sua resenha então....


naniedias 01/05/2012minha estante
Nossa, não tinha visto nenhum desses comentários, por isso só estou respondendo hoje ^^

Suka, fico feliz que tenha gostado da resenha. O livro é muito bom - vale a pena ser lido!

Helder, acho que o Lá Fora não ser um conto de fadas é o melhor nesse livro - afinal de contas não é tão simples mesmo, ainda mais para a criança que nunca havia conhecido outra vida.

Mariana, deve ser ainda mais difícil ler esse livro quando se é mãe.

Sarah, espero que tenha gostado do livro (se já terminou de lê-lo) - é uma história muito boa ^^


Sthephanie.Schulz 09/02/2013minha estante
"Ela e Jack conseguem sair do Quarto. Foi difícil, mas não tanto. O difícil agora é tirar o Quarto dos dois."

Essa frase resume o livro. Muito boa a sua resenha!


Erica 19/12/2013minha estante
Nossa esse livro é incrível de bom!


Livânia 11/03/2016minha estante
Não queria ler o livro por medo dele ser muito triste... de me fazer mal... sabe como é... quando é com criança, é mais triste ainda. Mas depois de ler sua sinopse, fiquei com vontade, quero ler.




Zana 25/07/2016

O bem contrapondo o mal.
‘A Mãe’ – é como o leitor tem conhecimento da personagem sob a visão de Jack - é sequestrada a caminho da faculdade por um homem - a quem Jack passa a chamar de ‘velho Nick’. Esse homem a mantém há sete anos em cárcere privado vivendo num minúsculo cubículo que possui apenas uma claraboia por onde se consegue ver um pedaço do ‘La Fora”. “O Quarto” é onde Jack foi concebido e para ele o que o mundo se restringe. ‘O Guarda-Roupa’ é onde ‘A Mãe’ o coloca em segurança quando ‘o Velho Nick’ aparece.

“Nada assusta a Mãe. Menos o Velho Nick, talvez. Quase sempre ela só o chama de ele, eu nem sabia o nome pra ele até ver um desenho sobre um cara que chega de noite, chamado Velho Nick. Eu dou esse nome ao de verdade porque ele vem de noite, mas ele não parece o cara da TV, que tem barba e chifres e outras coisas...”.

À medida que Jack cresce fica cada vez mais difícil para ‘A Mãe’ manter o mundo de fantasia com a qual criou seu filho na intenção de protegê-lo. Os perigos e a iminência da morte se fazem cada vez mais presente. Desta forma, ela entende que chegou a hora de empreender mais uma tentativa de fuga, e agora sabe que não poderá falhar, pois além de sua vida está em jogo a vida do seu filho.

O ‘Quarto’ não trás o peso e o horror característico presentes em relatos de fatos hediondos. Por isso, quem possui sensibilidade exacerbada para questões do gênero pode ler o livro sem susto. O mote está na abordagem da autora em narrar os acontecimentos sob a perspectiva de um menino de 5 anos, isso certamente trouxe leveza para a obra de Emma Donoghue, embora talvez tenha se perdido certo enriquecimento que uma perspectiva completa teria acarretado a trama. O ponto principal e a beleza do livro ficaram no contraponto entre a ingenuidade do menino e a criativa singeleza de sua criação versus a torpeza da situação apresentada. No frigir dos ovos podres é o bem que contrapôs ao mal. Leia.


Érica | @aquelacomlivros 28/07/2016minha estante
Tô querendo ler esse livro, mas o seu questionamento tem mesmo fundamento! A narração na visão do menino vai deixar tudo menos...menos!


Zana 29/07/2016minha estante
Verdade Érica, um desenvolvimento mais aprimorado faria melhor a trama.


Pablo.Rochedo 31/07/2016minha estante
Falou tudo ?


Giuliana Sperandio 04/09/2016minha estante
Amei esse livro, no começo estranhei um pouco por ser contado pelo menino, mas quando me acostumei foi devastador pro meu psicológico :(


Zana 05/09/2016minha estante
Achei bom também Giu, mas acredito que se a autora também nos permitisse 'ver' a perspectiva da Mãe se tornaria bem mais marcante


Zana 05/09/2016minha estante
Se falei tudo? Espero que não Pablo.Rochedo senão seria spoiler rsrs




*Rô Bernas 25/02/2012

Não me comoveu! :(
Definitivamente, a percepção que cada um faz de uma mesma leitura é uma coisa muito surreal.
Estava louca pra ler este livro, pois algumas pessoas tinham me indicado e as resenhas dele são maravilhosas, mas eu simplesmente não consegui me encantar, como aconteceu com a maioria das pessoas. :/
O menino Jack, por ter vivido 5 anos aprisionado dentro de um quarto com sua mãe, tinha todos os motivos para ser assustado com o mundo lá fora... e os questionamentos dele eram bem pertinentes, mas a parte do dente...arg..me dava nojo...não consegui sentir empatia pelo que ele fazia, mesmo que fosse para se sentir mais perto da mãe.
A história é bonita, bem escrita...bem elaborada, triste na maior parte das vezes, mas no contexto geral, não me encantou nem me comoveu.

Dois pontos que destaco como falhos na tradução...a parte dos pensamentos poderiam estar em itálicos, para diferenciar e a parte que ele falava errado, como "trazido", "trazeu", "trazesse", dentre outras, poderiam estar entre aspas, para destacar que estavam escritas de forma errada.
Léia Viana 28/02/2012minha estante
Sabe, Ro a leitura não empolga mais porque além de triste a autora "arrasta" muito.
Eu, por exemplo, adorei o começo, passando da metade achei que a história estava enrolando muito, por isso não me ganhou de vez.


*Rô Bernas 01/03/2012minha estante
É Léia, eu não sei explicar direito meu sentimento em relação a este livro. Como falei, não é uma história ruim, mas a mim, Rô, não agradou. Vai entender o ser humano, né? rsss


sonia 25/04/2013minha estante
a ideia do livro é interessante, o que enjoa um pouco o fato de ser narrado por uma criança um tanto quanto boba, para meu gosto. um enfoque mais adulto teria tornado a história mais palatável.


Tchamilla 25/02/2016minha estante
Tentei ler, mas não consegui. Ao contrário da Léia, já achei a narrativa arrastada desde o começo. E concordo com a Sonia, o fato do livro ser narrado por um menino de 5 anos me enjoou muito. Ele é bobo, fala errado, conta muitos detalhes. Não deu para continuar. Vou ver o filme :)




Lima Neto 14/07/2011

um livro formidável e marcante, que mexe não só com o lado leitor, mas, principalmente, com o lado humano.
Sabe aquele livro que você o escolhe para ler sem um motivo realmente forte e, quando inicia a leitura, tem a impressão (somente nas primeiras páginas) de que o livro "não vai"? Pois bem, foi isso que aconteceu comigo, quando peguei "Quarto".
"Quarto" era um livro que estava despertando o interesse e arrancando muitos elogios de vários leitores, mas eu não dei grande atenção no início. Para mim, os elogios soavam apenas como "mais elogios dos leitores a apenas mais um best-seller". Quando o furor pelo livro diminuiu, eu o peguei para dar uma olhada, mais com uma certa curiosidade, para saber do que se tratava a história, do que para qualquer outra coisa. Lendo a sinopse, achei interessante, e o coloquei na "lista de futuras leituras" (ou seja, não era prioridade e talvez eu só o lesse depois de muito tempo, quando não tivesse nada "de importante" para ler). li um livro, depois li outro, de vários gêneros, autores, estilos, de uns, eu gostei, de outros, nem tanto, e sempre o "Quarto" ficando pra trás na lista. Mas eis que um dia, eu de certa forma cansado do que vinha, resolvi dar uma oportunidade aquele livro tão comentado.
O início da leitura, confesso, não me causou boa impressão, e cheguei a pensar uma ou duas vezes em abandonar o livro para talvez nunca mais o pegar. Eu estava propenso, óbvio, a fazer as correções à medida que ia lendo, pois não entendia, digamos assim, aquela tão peculiar narrativa, em que um menino de 5 anos conta a história. Via as inversões que ele fazia, a junção das palavras, os erros (característicos de sua idade) que cometia, o que, em minha ignorância, eu não estava compreendendo. Mas fui me deixando levar pela história e fui, pouco a pouco (ou, melhor dizendo, de um supetão só) sendo tragado por aquela história, fui vivendo, junto com Jack e sua mãe, aquele drama, fui me sentindo preso naquele gigantesco e tão pequeno mundo restrito a um quarto com a porta fechada, tão longe do vasto mundo.
"Quarto" dá uma impressão errada ao leitor, que é levado a crer que, pela narrativa tão despretensiosa, pela linguagem tão "limitada", se trata de mais uma história leve e simples, mas, amigo leitor, não se engane. Trata-se de um forte drama, de um livro carregado de uma forte carga emocional e de uma atmosfera densa.
À medida que fui lendo, fui me sentindo preso naquele quarto, me escondendo dentro de um guarda-roupa escuro, a ponto de, em meu desespero, desejar me libertar e descobrir o mundo que havia além daquelas quatro paredes, e quando surge a oportunidade de fuga em que o pequeno e inocente Jack tem que tomar coragem, mesmo estando tão assustado, me vejo devorando as páginas, torcendo pelo inocente menino nos seus primeiros passos no mundo do Lá Fora.
Mas a fuga, o primeiro passo, foi, talvez, o mais fácil, pois o mundo Lá Fora, para Jack, era muito diferente de qualquer coisa que ele pudesse imaginar, a ponto dele sentir certa saudade de seu pequeno quarto, que era seu vasto mundo. a adaptação não foi fácil. Tudo era novo, tudo era diferente e tudo era tão grande, com tantas pessoas, tantas luzes, tantos barulhos.
"Quarto" é um livro que nos faz, por vezes, rir com a inocência e ingenuidade do menino de cinco anos, e também sentirmos raiva do temperamento explosivo e "pouco compreensivo", "excessivamente superprotetor" da mãe de Jack. Mas rir da ingenuidade de um menino que acaba de conhecer o mundo e do temperamento de uma mulher que ficou encarcerada por tanto tempo é cruel e desumano, e por isso tão humano de nossa parte, leitores e tão humanos.
Uma obra marcante, que faz jus a todos os elogios recebidos, e ouso dizer que "Quarto" se tornará, em breve, uma das maiores referência literárias do gênero. Um best-seller de grande valor literário, com uma mescla de profunda sensibilidade e inocência, com um forte drama e uma atmosfera densa e pesada, num ambiente tão vasto quanto e amplo quanto um quarto e tão pequeno e limitado quanto o mundo.
Cissa 15/07/2011minha estante
Lima, seu comentário e indicação do livro me fizeram voltar os olhos para ele. Com toda certeza assim que terminar o que estou lendo, irei ler este.
Parabéns pela ótima resenha.


Helder 25/07/2011minha estante
Resenha perfeita. Impossivel nao ser tocado por este livro!


Cissa 20/08/2011minha estante
Lima, o livro é formidável e sua resenha também. Vsleu a sua indicação.


Eloiza Cirne 24/06/2014minha estante
Caro Lima, passei o mesmo processo que você, de idas e vindas com o livro. Também, como você, achei a primeira parte meio chatinha, morosa. E, por fim, também fui tragada pelo drama lírico e trágico de Jack e sua Mãe. Obrigada pela indicação. Ela que me levou, finalmente, a comprar e amar esse livro.




George. 31/12/2021

Livro razoável, mas de certo modo interessante
Livro é razoável em relação às ações - não tem muitas!!

Trata de um assunto muito sério (sequestro e cárcere privado), passado de modo suavizado por um menino de 5 anos encantador (Jack) por cárcere vivido por ele e sua mãe.

A parte reflexiva sobre tudo que conhecemos e fazemos no mundo/sociedade é tratada de forma muito encantadora pelo Jack!!

Recomendo a leitura pra quem quer ler um livro menos dinâmico e mais infantil e reflexivo acerca do nosso mundo ?
Julia2881 31/12/2021minha estante
ainda não li esse livro, mas o filme é bem pesado


George. 31/12/2021minha estante
O filme é bom?? Você gostou?


Julia2881 31/12/2021minha estante
É mto bom sim, eu gostei bastante!


George. 31/12/2021minha estante
Legal. Vou querer assistir então ??




Cissa 20/08/2011

Cinco Estrelas
Para escrever uma resenha para o livro "Quarto" de Emma Donoghue, procurei alguma palavra que dissesse o que senti ao ler essa história.
Pensei em: diferente, maravilhosa, excelente, notável, incrível e tantas outras mas achei que deveriam ser todas juntas pois só assim conseguiria definir o que achei.

A autora Emma, usou um estilo intimista que nos leva direto ao mundo do menino Jack, um garoto de cinco anos muito valente e que amava demais a Mãe. Ele nos conta como vê o seu mundo, como sente a vida e como encara as dificuldades que seu destino lhe impôs.

Apaixonar-se por Jack é inevitável. Começei a leitura e ficava cada vez mais difícil deixar o livro de lado. Uma história densa, forte e diferente de todas as história modernas que tenho lido. Tem suspense, humor, medo, raiva, esperança e amor na medida certa.

Falar sobre "Quarto" e não cometer spoiler é difícl, portanto deixo para que os leitores fiquem na expectativa e que se possível o leiam e entenderão bem melhor o quero dizer.

Terminei a leitura e me pego sempre pensando em Jack, na Mãe, no mundo que eles tiveram que viver e no que tiveram que criar para que a loucura não destruisse suas vidas. Coragem, força, amor, são os sobrenomes de Jack, um menino forte e corajoso que todos nós deveríamos ter dentro de nós.

karlasampaio 24/08/2011minha estante
Cissa, você conseguiu descrever exatamente o que estou sentindo com o livro. É apaixonante!


*Rô Bernas 21/02/2012minha estante
Cissa..sabe que até agora este livro não me empolgou? Acho que sou muito insensível rsss


Cissa 21/02/2012minha estante
Ro, você não é insensível não, é que tem histórias que não nos prendem mesmo. Isso acontece comigo tb. rs




Gi Santos 15/09/2021

Também foi um livro que sem dúvidas valeu à pena da primeira a última página. A narrativa inocente do Jack torna toda a história um pouco mais triste, mas sua perspectiva de mundo, sua interação com a mãe e com o quarto e como ele vive limitado naquele espaço e ainda assim sua imaginação de criança não deixa de ser fluída e criativa é cativante.
Caio 15/09/2021minha estante
O filme é bem legal. Apesar das circunstâncias.


Gi Santos 15/09/2021minha estante
Sim, mas o livro supera e muito o filme, como na maioria das vezes.


Caio 15/09/2021minha estante
Acho que nunca vi um filme superar o livro.




Marlonbsan 12/10/2019

Quarto
O livro conta a história de Jack e sua mãe, eles vivem em um Quarto e recebem, por meio do Velho Nick, escassos mantimentos para sobreviverem. Jack nunca conheceu o Lá Fora, exceto pelo que ele viu na televisão. Ao completar 5 anos, passamos a acompanhar a rotina dos dois e todas as questões do relacionamento entre mãe e filho, e vemos também as consequências que ter vivido tanto tempo no Quarto trouxe para eles.
Acho que a melhor maneira de aproveitar essa leitura seria não saber nada sobre o livro, nunca ter lido nem a sinopse ou assistido ao filme, com certeza as sensações e emoções de ir descobrindo os acontecimentos seriam bem mais interessantes, além de ser mais aflitivo, pelo fato de estar pisando em locais desconhecidos, a gente iria criar nossas teorias e questionamentos sobre tudo durante o desenrolar da história, algo que não ocorreu comigo, pois já assisti ao filme, e tomei o cuidado de deixar a parte da sinopse aqui bem rasa.
O livro é em primeira pessoa e narrado por Jack, com sua visão do mundo e ele possui certas peculiaridades, principalmente no entendimento literal das coisas, alguns momentos chegam a ser engraçados, apesar de toda carga dramática e tensa que o livro tem. Há alguns erros de ?português? que a autora coloca, de forma proposital, para deixar mais verossímil que Jack tenha 5 anos, porém, muitas vezes ele não pensa como tal, faz análises complexas e questionamentos que, dificilmente, uma criança tão pequena faria.
A história flui bem, mas tem altos e baixos na narrativa, começa meio lento, tem o clímax logo no meio e depois volta a ficar monótono, há muitos pensamentos e descrições sobre o que Jack vê e isso se torna um pouco maçante, o livro poderia ter sido condensado para melhorar a dinâmica. A história funciona bem na questão sentimental, traz temas densos, os personagens tem suas cargas emocionais latentes, os momentos de tensão transmitem bem esse sentimento e os acontecimentos são bem comoventes, podemos ver a relação de amor entre mãe e filho, a questão da proteção e sacrifícios que só elas conseguem. No geral, é um bom livro e que vale a pena a leitura.

Foto e resenha no meu ig literário @Marlonbsan, quem puder, segue lá.
Mi 30/10/2019minha estante
Quero muito ler esse livro


Marlonbsan 30/10/2019minha estante
Leia. Vale a pena ;D


Mi 31/10/2019minha estante
Obrigada vou sim é o proximo que irei comprar




Amy 08/06/2020

Delicado
Eu diria lindo, esse livro é "lindo". É um dos únicos livros narrados na perspectiva de uma criança que li depois de mais velha e posso dizer que gostei.
Digamos que geralmente as crianças são muito honestas em suas narrações e é um pouco difícil me deixar levar por elas, principalmente quando envolvem agonias e sentimentos fortes.
O Quarto trata de um dos temas mais pesados que existem, mas realmente apreciei a perspectiva do querido Super Jack e você é capaz de se envolver pela história na medida certa. A menos, é claro, que você tenha gatilhos específicos dentro desse livro.
O jeito que a Mãe do Jack construiu o mundo ali, sempre se esforçando tanto pela rotina e variedade... Admirável, lindo, delicado, corajoso.
Achei que o que ocorreu ao final foi essencial, embora pensasse que fosse demorar mais algum tempo para isso.
Jamile 09/06/2020minha estante
Deu vontade de ler


Jamile 09/06/2020minha estante
Quase morri no filme


Amy 09/06/2020minha estante
Nunca vi o filme, mas amei o livro, sério Jamile leia.




Layla 03/05/2016

Não adianta ser vaca se não tiver quatro estômagos, tá?
O livro Quarto, de Emma Donoghue, é como o Quarto em que Jack vivia. Seus componentes eram pequenas coisas além do próprio Jack e da Mãe - os móveis, a Planta, a Cobra de Ovos. O que faz esse livro, além dos personagens, são as pequenas sacadas que Jack dá, com tamanha inocência e pureza e, mesmo assim, tão ricas de significado.

"- Que coincidência! Está gostando daqui?
- Estou gostando do bacon.
Ele riu, eu não sabia que tinha feito uma piada de novo.
- Também gosto de bacon. Até demais.
Como gostar pode ser demais?"

Jack é muito inteligente. Sabe falar e ler todas as palavras do mundo. A Mãe é sempre linda - e, sob minha ótica, um exemplo de força a ser temida. Porque o perigo não reside nos planos que falham, e sim na esperança que sempre cria outros para substitui-los. O perigo reside nos óculos que vestimos e no grau que aumentamos ou diminuímos, aparece no momento em que vemos no que poderia ser o grande inimigo um grande salvador. E fora isso o que a Mãe fez ao ver Jack como um milagre.

Eles ficaram presos por anos - sete anos a Mãe e Jack desde que nascera há cinco anos - em um lugar pequeno e protegido, onde nenhum barulho chega ao exterior e não há saídas. Seu captor, o Velho Nick, aparece pela noite e deixa "presentes" uma vez por semana, que nada são além de coisas minimamente necessárias para que a vida seja possível.

"Contei nossa respiração de novo. Tentei me morder no ombro, e doeu. Em vez de pensar nos macacos, pensei em todas as crianças do mundo, em como elas não são da televisão, são reais, elas comem e dormem e fazem xixi e cocô feito eu. Se eu tivesse uma coisa afiada e epetasse elas, elas sangravam, se eu fizesse cócegas, elas riam. Eu queria ver as crianças, mas fico tonto por elas serem tantas, e eu sou um só."

Vivemos, por 349 páginas, o que eles vivem. Somos jogados para todos os lados; inseridos na indução quando tudo é dedução; inseridos num pequeno mundo quando tudo o que conhecemos são os aspectos desconhecidos do nosso próprio gigante mundo; somos confrontados com a minoria encarando a maioria; com o individual rivalizando com o geral; com dois humanos retirados da vida em grupo tornando a viver em sociedade;

"De noite, na nossa cama que não é a Cama, apalpei o edredom, que é mais gordo do que era o Edredom. Quando eu tinha quatro anos, não sabia do mundo, ou achava que era tudo história. Aí a Mãe me falou dele de verdade e eu achei que sabia tudo. Mas, agora que estou no mundo o tempo todo, de verdade não sei muita coisa, estou sempre confuso."

Tudo, para Jack, era o Quarto. Ele não sabia que existia algo por trás daqueles onze por onze pés. Não sabia nem mesmo que as pessoas na TV eram reais. Por isso fora impossível para ele compreender porquê a Mãe queria sair de lá. Ele se perguntava: por que o Velho Nick era ruim, se até presentes de domingo ele trazia? Por que um lugar seria desejável se este não fosse o Quarto?

"No mundo, eu noto que as pessoas vivem quase sempre tensas e não têm tempo. Até a Vovó sempre diz isso, mas ela e o Vopô não têm emprego, então eu não sei como as pessoas empregadas fazem o trabalho e toda a vida também. No Quarto, eu e a Mãe tínhamos tempo pra tudo. Acho que o tempo é espalhado muito fino em cima do mundo todo, feito manteiga, nas ruas e nas casas e nas pracinhas e nas lojas, por isso só tem um tiquinho de tempo espalhado em cada lugar, e aí todo mundo tem que correr pro pedaço seguinte."

E é por isso que esta é uma leitura tão avassaladora - nós redescobrimos o mundo por espectros novos e surpreendentemente acessíveis. São verdades duras, são aspectos frívolos, são rótulos inadmissíveis que não queremos ver. Eles estão bem alí, alguns centímetros/olhares/toques/pesquisadas/pensamentos de distância.

Após a leitura, somando os pensamentos profundos, multiplicando as dores, igualando as diferenças, pergunto-me qual lado seria mais fácil para Jack viver - o Quarto ou o Lá Fora. Um lugar com só um mal do mundo, ou outro com todos; um lugar com a Mãe e suas brincadeiras, o outro com a Mãe, a Vovó, o Vopô, o Tio Paul e milhares de jogos; ser Jack, filho amado, companheiro único e inigualável, ou Menino, entregue ao orfanato, com novas chances novas possibilidades e novos NOVOS. Essa fora uma questão que fez tremer minhas mãos e arrancar os cabelos; fora uma questão que quase levou a Mãe pro Céu mais cedo.

"- Por que ele é tio?
- Isso quer dizer apenas que ele é irmão do Leo. Todos os nossos parentes, agora você também é parente deles - disse a Vovó. - O que é nosso é seu.
- Lego - disse o Vopô.
- O quê? - ela perguntou.
- É como o Lego. Pedacinhos de famílias grudados uns nos outros.
- Isso eu também vi na televisão - contei.
A Vovó me encarou outra vez.
- Crescer sem Lego - ela disse ao Vopô -, eu simplesmente não consigo imaginar.
- Aposto que há uns dois bilhões de crianças no mundo que dão um jeito, de algum modo - ele respondeu."

Esta não é uma leitura para matar o tempo como a Mãe tomava os remédios para matar a dor. Esta não é uma leitura para ler apenas por ler; é pra se saborear, regurgitar, virar vaca e fazê-la passar por quatro estômagos, só para então digerir e ficar com todos os nutrientes que precisamos. Esta não é uma leitura que te mergulha em páginas e depois espera que você a guarde na prateleira: é uma leitura que se destina ao seu coração, e não a estante.

"- Cuidado.
Por que as pessoas só dizem isso depois do machucado?"

Algo que sobreviverá ao ácido do estômago e ao dissecar de líquidos do intenstino grosso. Algo que, se bem lido, irá com você pro caixão e então para o Céu.

"- A Vovó disse que tem mais dele.
- O quê?
- Pessoas como ele, no mundo.
- Ah - disse a Mãe.
- É verdade?
- Sim. Mas o segredo é que há muito mais gente no meio.
- Onde?
A Mãe ficou olhando pela janela, mas não sei pra quê.
- Em algum lugar entre o bom e o mau - ela disse. - Pedacinhos dos dois, grudados um no outro."

Este livro é um exemplo de um lugar entre o bom e o mau, cheio de pedacinhos de ambos grudados um no outro. É uma glória e uma maldição, te faz vibrar e te faz sofrer, mas é aí que está a graça. Nunca sabemos qual será nossa reação ao pegar uma obra original em mãos, mas só sei que gostaria de poder voltar naquele pontinho que antecede a descoberta maravilhosa de que nada no mundo se comparará a esse livro, aquela sensação deliciosa de que você não poderá esquecê-lo jamais. É, realmente, cheio de pedacinhos bons e maus grudados e juntinhos, se você parar pra pensar.

site: https://www.instagram.com/laylafromthebooks/
Aline Marques 03/05/2016minha estante
Você sempre me faz querer reler os livros que te indico depois de escrever tão bem o que achou deles. Não te indicarei mais nada. Mentira.


Aline Marques 03/05/2016minha estante
O título, os trechos, as observações e os sentimentos, são o livro e são você. Amei!


Layla 03/05/2016minha estante
São o livro e são eu SOU LIVROS to feliz




Carla.Lorenzi 12/04/2012

Livro espetacular!
No meio de tanto livro "nada se cria, tudo de copia", é muito bom ler algo diferente. Este livro nos surpreende, pois consegue tratar de um assunto triste, realmente desesperador para quem o vivencia, de uma maneira tão diferente, até poética. Fiquei horrorizada com a situação que Jack e a Mãe viviam (algo que só vemos na televisão), mas a maneira que essa Mãe dribla a situação para não prejudicar o próprio filho é emocionante! Outra coisa interessante é como O Quarto tem significados diferentes para os dois personagens: para a Mãe, é um lugar de tristeza e opressão, literalmente sua prisão, para Jack é melhor lugar do mundo, onde tem tudo o que precisa, é feliz e se sente seguro.
Confesso que ao ler o livro senti, em relação à autora, dois sentimentos contraditórios. Primeiro, inveja, pois a mulher é talentosa! Quem me dera ter a sensibilidade e criatividade de pegar uma situação trágica e transformar numa obra de arte. E senti alívio, pois ainda existem bons escritores e seus livros são publicados. Sorte nossa!
aline weigel 12/04/2012minha estante
Maravilhosa resenha Carla, parabéns.
Traduziu exatamente o que eu senti lendo esta preciosidade. Vida longa a autora para que ela nos presenteie com mais obras inquietantes e emocionantes.


Mariana 25/09/2012minha estante
Esse livro me tocou muito. Li num momento em que me sentia assustada e aprisionada por erros do meu passado. Tenho um filho de cinco anos e sou separada do pai dele. Pude me libertar de tantas dores, refletir sobre a maravilha da minha vida em comparação àquela realidade. A Emma é mesmo maravilhosa e esse livro foi um grande presente.




Samara 02/05/2016

O mundo visto por uma criança, que não conhece o mundo.
Jack e sua Mãe vivem no Quarto, esse é o único ambiente que o garoto conhece, Jack nasceu nesse lugar e só conhece uma pequena parte do mundo através dele. Há sete anos aproximadamente, sua mãe foi sequestrada pelo Velho Nick, é ele que provê o sustento dos dois. Ao descobri que o Velho Nick perdeu o emprego e não terá como sustentá-los, e pelas constantes perguntas do filho que já está com cinco anos, ela elabora um perigoso plano de fuga. Para isso, decide desmentir tudo que falou para Jack sobre o mundo, que a maioria das coisas que ele assiste na TV, são reais. É difícil para o menino acreditar, mas aos poucos, ele vai confiando na mãe. A linguagem é um pouco complicada no começo, já que o livro é narrado por Jack, que nunca havia visto o mundo, o Lá Fora, como ele o chama. Sempre me lembrava desses detalhes, e fui adentrando a vida de Jack, conhecendo sua inocência e meiguice. E outro tema bastante polêmico do livro, a escolha de ter um filho de um estuprador, e como lidar com esse trauma.

Ao se verem no mundo real, uma grande mudança ocorre nos dois, Jack tem uma grande obsessão por sua mãe, que aos poucos, vai se adaptando a realidade, vai descobrindo quem ela é de verdade. Jack passa por períodos difíceis, conhece seus parentes, principalmente sua vó, que vai ajudá-lo a se adaptar ao mundo com paciência e perseverança, depois que sua mãe fica ausente por alguns dias, e é assim que observamos como o menino, lida com as pessoas, sem a presença da mãe. É uma história emocionante, ficamos curiosos para descobrir as descobertas de Jack, e ao mesmo tempo nos revoltamos com toda a crueldade que Jack e sua mãe passaram no Quarto. Apesar das dificuldades, a Mãe procura proteger o filho da melhor forma possível, e devagar se adaptam a nova vida, buscando assim viverem juntos, de forma independente.
Renata CCS 02/05/2016minha estante
Este livro está na minha lista de futuras aquisições! Gostei de sua resenha.


Samara 02/05/2016minha estante
Obg :)




spoiler visualizar
Helder 01/08/2011minha estante
Oi Dirce. Que alegria saber que este livro tb te trouxe tantos sentimentos bons. Isso ficou explicito na sua resenha, que chegou a ficar poética! E não vejo nenhum spoiler nela não. E na minha opinião , até agora este é o melhor livro que li este ano. Já faz um tempo e ainda sinto o Jack e a Mãe rondando por aqui.


DIRCE 02/08/2011minha estante
Oi Heldar!
Realmente, apesar de dramático o menino Jack fez, como numa canção, um arranjo que fez a diferença: prevaleceu os bons sentimentos.
Obrigada.

Errata: Aproveito para fazer uma correção na minha resenha: Eu quis enfatizar com letra maiúscula a palavra monstro e acabei enfatizando suiço.
O povo suiço não merece uma conotação infeliz. Portando fica: Monstro e suiço.




André Goeldner 21/08/2011

Não vou fazer um resumo do livro. Prefiro falar das sensações que ele desperta.
Quando acabei de ler o livro, tive a certeza de que todos somos o Jack. Todos ficamos presos nos quartos que nós mesmos criamos, e estamos cheios de perguntas sem respostas convincentes.
Mas são os nossos quartos que nos protegem desse mundo hostil e impiedoso que nos cerca.
No fundo, penso que teremos 5 anos pra sempre.
Excelente leitura. Indico.
*Rô Bernas 21/02/2012minha estante
Olha, estou lendo este livro e, confesso, que até agora não me empolguei, mas achei super interessante essa sua percepção...eu não tinha pensado por este ângulo..gostei!


André Goeldner 27/02/2012minha estante
Que bom que gostasse, Rô. Termina e leitura do livro. Vale a pena.




Nana 17/06/2011

Lindo, lindo, lindo!!!
Parabéns a esta escritora que conseguiu transformar uma estória que poderia ser muito triste, pesada e assustadora, em um livro lindo e encantador como este.
O enredo é super original, tem uma riqueza de detalhes e muita sensibilidade na narração feita através da visão que uma criança de cinco anos tem do mundo.
Jack é um personagem para ficar na nossa memória por muito tempo. Ele é fofo, ingênuo e senti vontade de ficar cuidando dele pra sempre.Em vários momentos eu não sabia se ria ou chorava com suas perguntas e respostas inocentes e muitas vezes sábias.
Recomendadíssimo para todas as pessoa de qualquer idade!

Obs: Ao ler as primeiras páginas, achei que parecia um livro bobo. Então, caso vc sinta isso, não desista pois vale muuuiito a pena ir adiante. Em seguida a leitura engrena e você fica totalmente envolvido nela.
*Rô Bernas 21/02/2012minha estante
Nana, confesso que ainda não consegui achar interessante não...:/


KarineXavier 18/05/2014minha estante
Concordo Nana! Sou Apaixonada por esse livro!




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