O som e a fúria

O som e a fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


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Rozane 11/07/2022

Um livro impactante, nunca li nada igual. Muitos acham difícil a leitura e eu concordo plenamente ( tive que fazer uma lista com os nomes dos personagens), e ainda passei bom tempo da leitura sem
entender o que estava lendo). No entanto, importa sinalizar, que a dificuldade reside muito mais na forma de como foi escrita do que na história em si. Confesso que conseguir ler, entender e amar a obra, me leva a outro patamar como leitora e amante da literatura, sem demagogia, rsrsrsrs. Amei não ter desistido da leitura. William Faulkner foi absoluto merecedor do Prêmio Nobel de literatura de 1949. Amei!!!!!!
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Georgeton.Leal 10/07/2022

O Som e a Fúria que arrasam tudo ao seu redor
Até hoje me pergunto como um livro de narrativa tão confusa e caótica se tornou um dos meus favoritos. "O Som e a Fúria" foi um marco na minha vida de leitor e vejo que o fato de o ter lido numa época em que estava enfrentando terríveis crises de depressão me trouxe um impacto tão forte que o resultado não poderia ser diferente de uma fortuita epifania.
Pelo pouco que pude constatar, não são muitos leitores brasileiros que apreciam a obra de Faulkner. Ele é daquele tipo de autor que divide opiniões (aqui, não me refiro à crítica especializada), mas cuja genialidade impõe respeito mesmo assim. Ainda que alguns possam achar que ele seja um tanto monotemático, não se pode negar que seus livros exploram com muita competência as sutilezas da alma humana, principalmente, em meio à degradação moral e social.
Na sua obra máxima, O Som e a Fúria, Faulkner destrincha a gradativa ruína da aristocrática família Compson, assim como suas consequências. Fazendo uso de uma narrativa nem um pouco linear nas duas primeiras partes do romance, o autor cria um verdadeiro caleidoscópio de perspectivas, misturando passado e presente em várias passagens fragmentadas através do fluxo de consciência dos narradores. As outras duas partes restantes já são mais "convencionais" em sua estrutura, dando uma visão mais clara dos acontecimentos, bem como da conclusão da trama.
Em certas páginas me vi aflito com a difícil situação em que personagens estavam mergulhados: conflitos familiares, indiferença, intenções suicidas, canalhice, preconceitos raciais... Era um espelho sujo que refletia coisas horrendas que repudiamos, mas que no fundo, já toleramos alguma vez sob certas circunstâncias de caráter duvidoso. Toda aquela decadência correspondia de certa forma com o caos dentro de mim, ainda que eu não fosse necessariamente um praticante assíduo de tais atitudes nefastas. Isso me fez ver de modo claro que a minha condição não era diferente de tantos outros que também se encontravam presos aos caprichos de sua própria ignomínia.
Me lembro que quando terminei essa leitura me senti em estado de êxtase por vários minutos, digerindo aos poucos aquele desfecho. Um turbilhão de pensamentos girou na minha cabeça e saboreei cada lampejo daquele instante ímpar. Havia chegado a um clímax que nem eu mesmo esperava e aquele sobressalto foi o suficiente para me fazer emergir da letargia emocional que tanto me sufocava. Saindo desse mergulho constatei que a literatura verdadeiramente tem o poder avassalador de mudar vidas, ainda que para esse fim seja necessário um confronto direto com nossos medos e traumas mais profundos.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2022/08/o-som-e-furia-que-arrasam-tudo-ao-seu.html
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Flávia Menezes 08/07/2022

QUER LER FAULKNER? SIGA O RITMO, E DEIXE QUE ELE CONDUZA.
?O Som e a Fúria?, de William Faulkner, publicado em 1929, teve em 1946 um apêndice acrescentado pelo autor, que oferece ao leitor informações detalhadas sobre a família Compson, de 1966 até 1945. E tenho que dizer que é interessante você chegar ao final da história, e se deparar com esses detalhes, que são descritos como se Faulkner escrevesse uma biografia minuciosa de cada um dos seus personagens.

?Ainda me lembro vividamente de, num inverno frio, passar dia após dia sentado na varanda enrolado num cobertor lendo ?O Som e a Fúria?, de William Faulkner?. Foi essa frase, do livro ?Minha Vida?, a autobiografia de Bill Clinton, que me fez imaginar como esse deveria ser um livro tão fascinante a ponto de fazer com que Bill se refugiasse solitário em uma varanda, com um cobertor envolta do seu corpo para lhe aquecer do frio, sem conseguir desgrudar os olhos da leitura dia após dia. E foi então que, quando 2022 começou, eu resolvi incluí-lo na minha meta do ano aqui no Skoob.

É claro que esse não é um livro de fácil leitura, e se você entrar nas opiniões do Skoob, vai ver que algumas pessoas desistiram dele logo de início. Mas aqui, eu quero ser honesta e fazer uma advertência: esse não é um livro para se ler, quando buscamos por entretenimento.

A literatura de Faulkner se caracteriza por ser uma escrita complexa, com parágrafos longos, e longos períodos com pontuação irregular, esparsa, quando não, inexistente, que se intercalam com parênteses e travessões que acolhem outros longos períodos. Essa forma de escrita é chamada de ?fluxo de consciência? (do inglês stream of consciousness), que foi inaugurada por Proust, e refinada por Joyce, Woolf e outros escritores que fazem parte do Modernismo, e exige do leitor uma profunda cumplicidade e extrema capacidade de concentração. Por isso mesmo é que Bill Clinton, mesmo sendo inverno, se distanciava de tudo e todos, e sentava-se sozinho à varanda, para se concentrar totalmente na leitura desse livro.

Antes de falar dessa história, eu gostaria de deixar uma dica para leitores que desejam conhecer o autor, mas não estão acostumados a esse tipo de narrativa, mais complexa. Em ?Para se ler como um Escritor?, Francine Prose ensina a arte do ?close reading?, que é um método que retrata a leitura atenta, densa, feita linha a linha, favorecendo uma melhor compreensão do conteúdo. Tendo feito essa indicação, parto para a resenha propriamente dita.

A história é dividida em três narrativas, e como dito acima, teve um apêndice incluído anos depois pelo próprio Faulkner, que facilita muito a entender o que realmente aconteceu com cada um dos personagens.

A primeira narração é feita por Benjamin, nascido Maury, e apelidado por Benjy, após lhe ter sido dado um novo nome, um personagem de 33 anos que sofre de uma deficiência mental. E tenho que dizer, que essa é a parte mais complexa da história, e que faz com que muitos leitores desistam da leitura. Porém, se aqui vale a dica, eu simplesmente me permiti ser conduzida na confusão, sem tentar entender demais, ou sequer compreender quem eram os outros personagens que iam sendo citados.

Foi como entrar em um furacão, sem nada ver, só sentindo o vento forte me jogando de um lado para o outro, confiando inteiramente na genialidade do Faulkner para me conduzir, e me mostrar o caminho da saída. E acho que ter me entregue totalmente ao autor e à sua obra, me fez ter uma experiência realmente incrível.

Apesar da confusão da narrativa desarticulada, e com grandes saltos cronológicos, Faulkner brilhantemente ia revelando um pouco dos personagens, suas personalidades fascinantes, e detalhes que já traziam à tona fatos importantes vivenciados por aquela família. A cena em que Caddy e Quentin se banham no rio é uma das mais belas, delicadas e cheias de emoções, e já ali, podíamos compreender todo o clima do amor incestuoso que se delineava.

É claro que, nesses momentos em que podemos ter maior clareza da história, esse narrador (ao meu ver) passa a ser não o Benjy que sofre de um severo déficit cognitivo, mas um Benjy que está do lado de fora dessa mente com grandes limitações, como se ele pudesse olhar de fora, favorecendo assim a possibilidade de trazer um pouco do que acontece ao seu redor, incluindo partes em que podemos ver com clareza a dificuldade que uma pessoa com deficiência mental possui na interação entre seu mundo interno e o externo. Uma narração tecnicamente questionável, porém, que na prática funciona muito bem.

Na segunda narração, temos Quentin, que embora seja o filho mais inteligente, a ponto de passar em Harvard, é um homem atormentado pelo seu amor incestuoso pela irmã. É delicada a forma como Faulkner vai mesclando os fatos que acontecem com Quentin, com frases que trazem os pensamentos apaixonados do personagem. Você consegue sentir a intensidade que há dentro dele, e as frases são repletas de uma poesia que encanta e emociona. Apesar de ter ficado apenas implícito o que acontece com ele, mesmo nas entrelinhas, Faulkner sempre vai deixando pistas do que acontece com seus personagens.

Já a terceira narração é feita por Jonas, o filho mais moço, que acaba ficando responsável por ocupar o lugar do pai, após sua morte, tendo que cuidar não somente da mãe, mais do irmão com deficiência, uma sobrinha a quem ele não tem qualquer afeto, e uma casa repleta de escravos a quem ele precisa satisfazer para que possam cuidar das tarefas domésticas e dos cuidados com Benjy.

Apesar de ser um homem cruel, racista, e sexista, essa foi uma parte que me tocou bastante, por ser possível sentir a dor de quem não teve escolha, a não ser ter sua vida tomada pela disfunção familiar, que o aprisiona em um papel que não é dele (o provedor da casa paterna), sendo obrigado a renunciar aos seus próprios desejos, para ter que se responsabilizar pela família que ele nunca formou. O ódio que ele tinha das mulheres, me mostrava com tanta clareza a sua frustração pelo amor que ele jamais poderia viver, pois a vida já lhe havia imposto uma esposa (a mãe) e filhos (o irmão e a sobrinha).

E quer destino mais cruel do que ser obrigado a viver de uma forma que você não escolheu, apenas por lealdade à sua família? Mesmo que ele fosse um personagem terrível, confesso que a sua dor me tocou tão profundamente, que foi impossível odiá-lo.

A quarta narrativa foi, para mim, a mais sem sentido. Trazendo o foco para Dilsey, a escrava, eu confesso que senti uma narrativa encharcada de preconceito racial e religioso, além de ter sido bem mais repetitiva, o que me pareceu fazer sentido algum, apesar de também ter incluído alguns dados que ainda não haviam sido mencionados anteriormente.

Não darei 5 estrelas pela história, por realmente ter achado um pouco frustrante esse final, não por ter imaginado algo diferente, pois a história é perfeita do jeito que ela é. Mas por ter sentido que o ritmo aqui desacelerou de tal forma, que algo ali se perdeu. E para mim, o que mais se perdeu foi a toda a intensidade das emoções trazidas pela narrativa dos personagens anteriores, tendo esta sido dispersada de tal forma que esfriou. Como uma chama que se apaga rápido demais, quando ainda estamos sentindo o calor que havia ali.

De qualquer forma, não posso negar que essa foi uma experiência fascinante. Ler Faulkner pela primeira vez é deslumbrante, pois ele nos abre a um novo mundo onde a leitura exigente nos aprisiona, nos ensina um novo caminho, e nos faz perceber que as letras também têm ritmo. E é esse ritmo que vai nos envolvendo, e nos leva a essa trama de uma família disfuncional marcada por tragédias, incesto, doenças mentais e um mundo de frustrações, em que mesmo sem conhecer onde cada passo nos levará, sabemos que tudo o que precisamos fazer é deixar que o Faulkner nos guie.
Joao 08/07/2022minha estante
Flávia, mais uma resenha maravilhosa (pra variar heheh). Você escreve maravilhosamente.
Adorei quando você falou da complexidade da leitura e em se "deixar levar". Como no momento tô lendo Ulisses (que você até faz um breve comentário sobre), têm momentos que é literalmente pra se deixar levar mesmo heheh.
Parabéns mais uma vez pela resenha e pela leitura. Pretendo ter minha primeira experiência com o autor ainda esse ano ?


Gleidson 08/07/2022minha estante
Fascinante a sua resenha! Eu acho o Faulkner um gênio! Interessante suas percepções sobre o livro como um todo. Parabéns mais uma vez pela bela resenha .


Fabio 09/07/2022minha estante
Parabéns pela resenha Flávia!
Impressionante a maneira como descreveu o livro!
Resenha digna de Flaulkner!


Flávia Menezes 09/07/2022minha estante
Obrigada, Fábio!! Que bom que você gostou. E acho que essa seria uma leitura que você gostaria muito. É bem poético, diferente? ??


Fabio 09/07/2022minha estante
Depois desta resenha, claro que vou ler!??


Flávia Menezes 09/07/2022minha estante
Depois me conta ?


Douglas Finger 09/07/2022minha estante
Ja leuu meu deuss


Douglas Finger 09/07/2022minha estante
Eu ja estava interessado em ler, agora entao depois da sua resenha.. sem palavras, parabens!


Flávia Menezes 10/07/2022minha estante
Douglas, obrigada!!! Vindo de um leitor como você, me sinto realmente lisonjeada. Tenho certeza que você vai gostar desse. ??


Ana Sá 12/07/2022minha estante
Fláviaaa, ameiii a resenha! Quando eu ler o livro, farei a seguinte resenha: "Skoobers, leiam a resenha da Flávia!". Obrigada, agora me sinto bem localizada como leitora em relação ao que pode me esperar nesta obra!


Flávia Menezes 12/07/2022minha estante
Ana, eu estou sem palavras agora. Não entenda como troca de elogios, mas ler isso de uma pessoa formada em Letras, que escreve lindamente (e cujo livro é cheio de elogios)?Puxa?. Obrigada mesmo pelas palavras. E eu vou ficar ansiosa esperando pra ler a sua resenha desse livro, que tenho certeza que vai te encantar! ??


Stella F.. 27/03/2024minha estante
O início da sua resenha e a da Ana Sah me ajudaram a continuar depois de não entender quase nada do primeiro capítulo. Achei a escrita completamente diferente e instigante, e no fim, como falam, é só deixar levar, que os fatos vão se esclarecendo. O Quentin, a Quentin, Benjy/Maury, Jonas pai e filho, quem é filho de quem, quem é quem na história. Como salta de 1928 para 1910, quando antes pensava que todos tinham a mesma idade. E já fui relendo alguns trechos do primeiro capítulo, durante a leitura, e ao final de tudo reli de novo, e anotações que havia feito já mudaram nessa releitura.
Adorei conhecer Faulkner!




Luan 26/06/2022

Esse livro me marcou por muito tempo. Quando garoto eu tinha feito duas tentativas, mas o hermetismo da primeira das quatro partes que compõem o Som e a Fúria me desanimava. Eu simplesmente não entendia nada. É preciso dizer que William Faulkner não busca seduzir o leitor com uma leitura fácil ou mesmo instigante a principio. A cronologia inteira é explodida (1ª parte é 7 de abril de 1928, 2ª em 2 de junho de 1910, 3ª em 6 de abril de 1928 e a última em 8 de abril de 1928); certos primeiros nomes são atribuídos a dois personagens ao longo de duas gerações (Quentin, o tio e sua sobrinha; Jason o pai e o filho). Cada parte dá a palavra para um personagem diferente... e a primeira é narrada por Benjy, cujo monólogo delirante confunde acontecimentos passados e presentes. Ou seja, tudo é feito para confundir o leitor, o que foi o meu caso. Já mais velho, e tendo me aventurado em outras obras do autor e também lido Steinbeck, finalmente compreendi que não devia tentar domar a obra com as minhas certezas e manias e normas de leitor “experimentado” e sim me permitir a ela, permitir que ela me absorvesse e não o contrário.
Quando terminei de ler a última parte, compreendi a magnitude desta obra e sua escrita excessiva. E reli os dois primeiros capítulos tão confusos à luz do resto. Mergulhei nesta tragédia que nos mergulha no declínio e degeneração dos estados do sul dos Estados Unidos através da queda da família Compson ao longo de 3 gerações, cada uma incapaz de lidar com as realidades do mundo moderno pós-Guerra Civil. Todos os personagens desta família estão terrivelmente desamparados, de um modo ou outro e cada capítulo tem o seu narrador e ele se encontra, cada um deles, em seu mundo particular.
Uma experiência literária incrível!
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Vinder 26/06/2022

Mais um livro em que a releitura é fundamental. A parte inicial é bem difícil, mas depois a compreensão e leitura são facilitadas. Sul dos EUA, início do século XX e decadência de uma família?
Leiam.
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Izabelle 19/06/2022

não sou capaz de descrever
durante a leitura eu sentia que não tava entendendo nada mas uma hora as coisas fizeram sentido. Acho válido reler assim que terminar a primeira leitura, pra não deixar passar os detalhes. História familiar com muitas camadas, impossível descrever em poucos carácteres. AMEI
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13/06/2022

Tecnicamente impecável. A história, no entanto...
Talvez eu tenha ido com muitas expectativas devido a todo o burburinho em torno deste livro. É, de fato, uma obra prima. A composição, a estruturação da narrativa é fantástica. Algo revolucionário à época e que justifica todo o sucesso e o prêmio Nobel que recebeu.
A perspectiva que tive, no entanto, é que essa é a única causa pela qual o livro se tornou um clássico. Obviamente, é mais que suficiente. Mas, no que diz respeito à história em si, eu senti falta de algo mais. Não existe uma finalidade ou uma justificativa. É só uma história, ponto.
Inclusive, me incomodou um bocado saber que o apêndice do livro foi incluído 16 anos após a publicação original. Me incomoda pois, não havendo o apêndice, fica muita coisa incompleta. Não no que diz respeito à compreensão, mas a fatos mesmo, que só são relatados ali, no apêndice.
Repito: tecnicamente, não há o que dizer. É um espetáculo! Mas, quanto à história... Senti uma grande frustração.
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Raquel.Santos 05/06/2022

Gostei, mas esperava mais
Há muito tempo eu queria ler esse livro, então acho que a expectativa foi grande.
Dei 4 estrelas por causa do segundo capítulo, narrativa do Quentin, achei extremamente frustrante, muita coisa só seria possível entender tendo lido o livro todo.
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Rafa 27/05/2022

'O homem passa a vida lutando contra o tempo e o tempo o corrói como um ácido, arranca-o de si mesmo e o impede de realizar o humano. Tudo é absurdo: "A vida (...) é uma história cheia de som e fúria, contada por um idiota e que não significa nada".'

(Macbeth)
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Gadi 14/05/2022

Um diamante da literatura !
Li duas vezes. E na segunda vez eu vi a grandiosidade artística e inovadora do estilo Faulkner. É um dos meus escritores favorito justamente pela personalidade de escrita.
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Monaliza20 12/05/2022

Uma das melhores leituras que já fiz
Não apenas a história, mas também a forma como ela é contada e todos os personagens, são os ingredientes que fazem com que O Som e a Fúria seja inesquecível. Faulkner se tornou, de vez, o meu autor predileto. Obrigada por tudo, Faulkner!
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Fernanda Melo 04/05/2022

Quebra cabeça literário
Favorito pra mim é aquele tipo de livro que eu gostaria de ler sempre, que me toca de alguma forma, enfim, estou fazendo a introdução porque esse livro não seria um favorito que eu gostaria de ler mais por todo o "trabalho" que ele me deu, no fim, é muito recompensador e recomendo ler tendo outra pessoa com quem possa conversar sobre a leitura, ajuda muito.
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Cintia295 04/05/2022

Difícil falar desse livro, uma história incrível mas tem que ter dedicação, ler no seu tempo, ir montando o quebra cabeça conforme o autor vai te dando as informações. Algumas vezes você não vai entender nada, mais logo a frente ele explica ou não kkkkk
Esse autor foi de uma genialidade que nem tenho palavras para explicar.
Simplesmente amei ler e reler.
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