A Árvore das Lágrimas

A Árvore das Lágrimas Naseem Rakha




Resenhas - A Árvore das Lágrimas


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Karina 03/02/2023

4 estrelas
Um livro muito intenso e descritivo. Nos leva a uma jornada de luto e sensação de injustiça, assim como a constatação de que o preconceito existe e causa estragos..
A escrita é maravilhosa, imersiva. Achei que do meio pro final o livro ficou corrido e com algumas pontas soltas, poderiam ter trabalhado melhor no desenrolar da trama.
Uma boa leitura, vale a pena pela reflexão! Recomendo
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Adri 14/08/2021

Impossível não sentir fortes emoções ao ler este livro que fala de aceitação, família, ódio, vingança, perdão e amor pelo próximo.
Sensível e reflexivo.
Um livro que nos faz pensar.
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Kézia 15/09/2020

É uma história sobre família, dor, ódio, PERDÃO, amor..

Mais uma leitura emocionante que vou levar comigo.
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Paula 27/06/2020

A história conta com momentos importantes sobre perdão, mas me fez questionar como é horrível o preconceito, e até onde isso pode levar!
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spoiler visualizar
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Monibams 15/05/2017

Grata surpresa!
Comprei esse livro numa promoção há muito tempo atrás. Sabe aquelas promoções que tem livros baratinhos e vc compra vários, entre eles alguns que chamam a atenção mas que vc não dá muita bola? Esse foi assim, comprei numa dessas promoções e ficou na estante um tempão. Esse ano tomei vergonha e o coloquei nas metas aqui no Skoob. Acabei de ler e simplesmente amei. Há tempos um livro não mexia comigo como esse mexeu. É lindo e me fez repensar alguns conceitos, principalmente quanto à pena de morte. Só lendo mesmo. Lindo, lindo, lindo. E preparem os lenços.
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Dani Vale 15/07/2015

No final o que me restou foi amor!
Demorei tanto tempo para começar esta leitura que hoje eu entendo, precisa estar minimamente preparada para essa história.
Irene é uma mãe extremamente atenciosa e uma esposa devotada, casada com Nate um policial que toma a decisão de mudar-se da cidade que moraram a vida inteira para outra distante de todos que conheciam, alegando que seria bom para o crescimento familiar. Compondo este núcleo familiar os dois filhos do casal Shep um garoto especial que possui um laço tão profundo com sua mãe e Bliss uma garota normal ligada ao seu pai.
Tudo muda em uma tarde quando Irene recebe a triste notícia do assassinato de Shep, iniciando a busca dolorosa de justiça e vingança contra Daniel Robbin, o homem cruel e frio que ceivou a vida de um filho, de um irmão, de um amigo. Quando tudo parece encaminhado com a prisão de Daniel e a sua condenação à morte, Irene não se sente satisfeita, pois o vazio e o ódio continuam a perturbá-la.
Após 8 anos da morte de seu filho, Irene decide não querer mais viver vazia e com tanto ódio, iniciando o caminho que a levaria a sua superação e a descoberta do que realmente aconteceu naquele trágico dia que mudou a vida de todos.
Durante o livro pode-se perceber que os personagens superaram ou não a dor da perda, tentando manter-se pelo menos vivos para que continuassem em busca de algo. Essa busca resume-se em três partes: vingança, perdão e salvação.
“Sei que existem limites, mas às vezes é preciso passar dos limites. Eu estava morrendo... Coisas erradas aconteceram, eu sei. Mas chegou um ponto em que era ou perdoar ou morrer...assim que li o que ele escreveu, bom, cheguei ao outro lado de uma coisa que eu jamais pensei que viveria. Estas cartas ... são meus botes salva-vidas. Elas me deram maneiras de ver e apreciar o mundo novamente”
Em uma situação de grande dor sempre olhamos pela perspectiva de quem acreditamos ter sofrido mais, no caso do livro, da família de Shep, mas essa história trouxe a oportunidade de olharmos pela outra parte, e de entendermos que em uma situação como essa todos saem perdendo, que não existe vencedor.
Em regra geral, o livro é contado da perspectiva de Irene, mas a autora fez um jogo de reflexões colocando em alguns momentos a visão dos demais personagens envolvidos, como o marido, a filha, o próprio assassino, isto é, todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente em todo o processo que levou ao destino final de Daniel.
Não consigo pensar qual tamanha dor deve ser perder um filho, mas de alguma forma este livro conseguiu tornar isso quase real, através da beleza da escrita e da descrição que essa autora conseguiu extrair de forma tão profunda. No final o que me restou não foi apenas dor, acima de tudo foi amor.
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Carlos Aglio 21/12/2011

Este livro eu vi no Skoob, adorei o título e comprei: foi uma grata surpresa!..
RAKHA, Naseem. A Árvore das Lágrimas; tradução Renato Marques. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011.352 p. (ISBN 978-85-60280-57-5)


A história começou pelo fim. Não gosto muito disso, pensei comigo! Mas não foi bem assim, havia muita água para rolar e rolou. Então, a história seguiu interessante, intercalando um capítulo atual e um lá atrás. E quatro dias depois, eu já havia terminado a leitura desse livro de 352 páginas – um grande feito para quem trabalha 8 horas por dia e tem muitas outras coisas para fazer, assim como eu.
No entanto, a verdade é que amei esse livro, de coração, identificando-me muito nas dores, conflitos, contradições e hipocrisias humanas apresentadas, cada um com o seu cada um, no desenrolar da trama, no drama das personagens. Simplesmente, larguei um bocado de coisa por fazer para não parar a leitura.
Agora eu só não entendi a sequência das datas apresentadas a cada capítulo. Alguns vários capítulos agarraram, que nem disco arranhado, na mesma data, mesmo quando se lia que a ação já andava na casa de seis dias depois, e ainda assim no capítulo seguinte indicava a mesma data e a ação era uma sequência da anterior. Teve um em que a data regrediu um dia, mas a sequência dos fatos não acompanhou, continuou em frente... Imaginei que talvez fosse um erro da edição, impressão ou, sei lá, era falta mesmo de coerência por descuido da revisão. Se havia um motivo para isso, realmente não pesquei, mas também não importa.
Comprei o livro sim pelo título e agora ele consta como um dos meus favoritos!

By Carlos Aglio, em 22/12/2011.
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Sora Seishin 19/09/2011

www.meujardimdelivros.com.br
Resenha publicada originalmente no blog Meu Jardim de Livros:
http://www.meujardimdelivros.com.br/2011/07/arvore-das-lagrimas.html

" A ordem de execução chegou naquela manhã, em um envelope grande e branco com o carimbo confidencial e endereçado a Tab Mason, superintendente da Penitenciária Estadual do Oregon. Mason já havia sido avisado que o documento talvez chegasse. Algumas semanas antes, o promotor de justiça do condado de Crook dera com a língua nos dentes, deixando escapar que, após 19 anos no corredor da morte, o assassino condenado Daniel Joseph Robbin interrompera seus recursos de apelação."


Esse acontecimento se deu em outubro de 2004. 19 anos antes, Daniel Robbin havia sido preso por ter assassinado a tiros um jovem de 15 anos, Shep, filho do chefe de polícia.

Após muitos anos sem conseguir superar sua morte, sua mãe, Irene, escreve uma carta para Daniel. Sem ter mais o que fazer, pensa que somente o perdão pode apaziguar sua dor. Mas talvez a história por trás da morte de seu filho não seja tão simples como parece...

Mesclando passado e presente, o livro nos mostra a vida da família Stanley, dilacerada pelo crime, e a de Tab Mason, o superintendente da penitenciária, que tenta entender seu prisioneiro.

Quando comecei a ler esse livro, pensei que seria uma história em defesa da abolição da pena de morte, tentando fazer com que o leitor sentisse pena do criminoso, apesar do crime que cometeu. Porém, quando cheguei na metade da narrativa, percebi que ela não era sobre isso - felizmente. A Árvore das Lágrimas é um romance sobre perdão e superação. Mas, mais que isso, é sobre uma família e como suas crenças, seu modo de vida e seus segredos afetaram profundamente suas vidas, principalmente duas - de Shep e de Daniel. Além disso, o final é surpreendente.

É ficção, mas poderia facilmente ser uma história real. Tanto os personagens quanto o enredo poderiam ocorrer em qualquer lugar. Não me surpreenderia ver uma história semelhante em manchetes de jornal.

Recomendo a todos que querem ler uma história que os façam refletir sobre seus valores e suas próprias famílias.
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LissBella 13/09/2011

ÂHá coisas que nunca foram feitas, que nunca foram ditas. São essas as coisas que voltam para nos assombrarÂ.
Mais uma leitura altamente reflexiva... Me peguei pensando muito sobre quanto julgamos, condenamos e concluímos coisas sem realmente saber o porquê delas, além de como algumas coisas só quem as vive pode saber... como a dor da perda de um filho. Como receber essa notícia???

ÂHouve um momento de silêncio, como a calmaria que antecede a tempestade. Depois veio o impacto, atingindo-a em cheio no peito, no intestino, no estômago, as pernas fraquejando, o peito arfando... Ela tinha de fazer alguma coisa. Uma mãe não deixa o filho morrerÂ.

Em A Ãrvore das Lágrimas a autora nos conta a história de uma família marcada por uma tragédia. Irene e Nate Stanley perdem um filho, Shep é assassinado com apenas 15 anos de idade num aparente assalto à casa da família. Daniel Robbin é condenado pelo crime e recebe pena de morte.

O que vem depois disso é a espera... A espera que é capaz de unir ou separar... uma espera capaz de mudar as pessoas... de torná-las duras... culpadas... ÂEles tinham feito escolhas. Suas escolhas estavam erradasÂ... Então a vontade de justiça ou talvez a sede de vingança...

Pode uma mãe entender o assassinato do seu filho? Irene não podia, não agora... então ela define JUSTIÃA como sendo Âsó uma palavra que pessoas como você usam para se sentirem melhor sobre as coisas que não conseguem consertarÂ... ÂO que eu quero é vingançaÂ.

Vamos sofrer com a família a dor dessa perda, perfeitamente narrada por Naseem Rakha: ÂDa vida já não restava muita coisa. O ódio seguira seu curso e cumprira seu intento... haviam reduzido a nadaÂ.

Eu tenho um filho e passei 3 dias pensando nisso, refletindo em como seria estar nesse papel, o que eu faria se alguém o tirasse de mim para sempre... senti dor ao imaginar isso, só de imaginar...

O livro nos apresenta também um pouco da vida desses Âcondenados na cadeia e da vida de quem lida com eles... ÂA maioria lutava contra os seus próprios demônios, sombras à espreita em algum desvão escuro da mente. Confinados como estavam... iam perdendo o juízoÂ.

Robbin foi preso aos 19 anos e apenas 19 anos depois a data da execução é marcada... e enquanto isso, como dito no livro houvera muita dor... ÂSempre há dor. A dor do saber. A dor da espera, a dor da expectativaÂ.

O que mais??? Só lendo... só lendo para sentir o livro e saber...

Algumas frases:

ÂA verdade não é necessariamente o que as pessoas querem ouvir.... A verdade podia machucarÂ.

ÂExistem sons dentro do silêncio  um zumbido, uma lamúria, um suspiro... Subitamente ouviu todos eles, e depois ouviu seu próprio coração. A alma dela também tinha a própria voz, e ela pode ouvir o ruído de algo rachandoÂ.

ÂHá coisas que nunca foram feitas, que nunca foram ditas. São essas as coisas que voltam para nos assombrarÂ.

ÂAs coisas que a gente não faz, as coisas que a gente enterra voltam para enterrar a genteÂ.

ÂHá razões para fazermos tudo o que fazemos... todos nós temos nossas próprias históriasÂ.

Lindo livro. Recomendo!!!
Gi Rodrigues 14/09/2011minha estante
Lindo prima...
Quero lê com certeza




Clícia 30/08/2011

Resenha do Blog: Silêncio Que Eu To Lendo
AQUI: http://www.silencioqueeutolendo.com.br/2011/08/arvore-das-lagrimas-nassem-rakha-ed.html


“Ela jamais conseguiria explicar por que tinha escrito aquela carta – não para os vizinhos e as pessoas da igreja, não para sua irmã e, especialmente, não para Nate. Ele jamais entenderia. E, de qualquer maneira, ela tinha sido obrigada a lidar sozinha com o próprio desespero, então só faria sentido se sua redenção também fosse privada.” – Página 130

Se eu tivesse que definir em poucas palavras esse livro, definiria como um “História sobre Perdão”. Mas mesmo assim ainda ficaria incompleta demais. É um livro sobre perdão, sobre família, sobre pontos de vista diferentes.

Irene e Nate Stanley construíram uma família unida e sempre se contentaram com a simplicidade de onde moravam, um lugar onde seus filhos Bliss e Shep estavam sempre cercados de família. Até que um dia Nate chega e anuncia uma mudança, para uma cidade maior e melhor, faz promessas de uma vida melhor.

A mudança mostra-se teoricamente boa, até que Shep é morto a tiros dentro de casa. E então a vida nunca é a mesma. Mesmo com o assassino preso na cadeia e no corredor da morte, a família fica destruída e destroçada, principalmente Irene. Bliss a filha mais nova acaba indo parar na faculdade do outro lado do país, Nate se fecha em um casulo e Irene se auto-destroi todos os dias.

Até que um dia, uma carta muda tudo.

Bom, vou parar por aqui. A divisão do livro é muito interessante, é divido em duas partes. A primeira vai alternando capítulos, um do tempo atual da história e outro contando o passado dos personagens. A segunda parte é escrita no tempo real da história. E o bom de não ser em primeira pessoa, é que você pode ver todos os lados da situação, todos os pontos de vista, e nesse caso em especial é o que de certa forma faz o livro ser único, porque a versão de cada personagem completa a história.

Horas temos a versão de Irene, de Nate, a filha mais nova Bliss, a versão do assassino e até mesmo a versão dos promotores, isso faz com que vocês sinta ódio, pena, frieza e se afeiçoe a cada versão. A história também traz assuntos fortes como brigas familiares, suicídio, homossexualismo, estupro e assassinato, o que torna o livro pelo meu ponto de vista um livro mais adulto.

Final do livro te deixa arrepiada, eu não sabia se chorava ou se ria, se ficava feliz ou morria de raiva. Enfim é um livro capaz de mexer com você por completo. Tive que ficar alguns dias sem ler ara digerir o livro todo. Mas com certeza recomendo pra quem gosta de um bom livro de drama e suspense.

Quer mais um quote?

“Queria cuspir. Ou chorar. Talvez bater em alguma coisa. As três coisas seriam boas, pensou.” – Página 336

Eu não posso dar mais nenhum quote, porque os melhores são Spoilers.
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Valdirene.Perez 09/08/2011

História linda, sobre como uma família é destruída e como todos tem que aprender a perdoar...
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Elaini 12/06/2011

A Dor do Perdão.
Perda,dor,sofrimento,revolta,desespero,ódio...PERDÃO.Esses são alguns dos assuntos abordados nesse Maravilhoso e Emocionante livro.
Um livro para ser degustado e digerido e que em diversas vezes vai levar a lágrimas...
É uma ficção mais parece realidade...lendo esse livro por diversas vezes me fiz uma pergunta...Será que eu seria Capaz de perdoar? Não sei.Mas, uma coisa tenho absoluta certeza, pessoas capazes de perdoar esse tipo de coisas são aquelas de um nivel espiritual muito maior do que as outras e é por isso que eu as admiro.
Nana 15/06/2011minha estante
Elaini, eu também me perguntei várias vezes se seria capaz de perdoar. Depois de pensar bastante no assunto, cheguei a conclusão que, pelo que foi revelado sobre o motivo da morte do menino, acho que eu também perdoaria, mas com certeza seria uma decisão bem difícil.


LissBella 23/07/2011minha estante
ai ai ai... agora eu preciso ler esse também...


Cissa 26/05/2013minha estante
Elaini, sua resenha me deixou morrendo de vontade de ler esse livro. Perdão é tão difícil de se dar pois temos que esquecer o que aconteceu o que nem sempre é fácil. Você aguçou minha vontade de ler. Parabéns pela resenha.




Nana 22/05/2011

Amor, ódio e perdão!!
A.D.O.R.E.I!!!! O livro é totalmente envolvente. Iniciei num dia e terminei no outro....não conseguia largar a leitura.
É uma estória bastante triste. Gira em torno da tragédia de uma família após o assassinato de Shep, um menino de 15 anos.
As dificuldades dos pais em lidar com este sofrimento, com muita dor, principalmente da mãe Irene, que era muito ligada a este filho.
O desejo de vingança, a espera durante 19 anos que o assassino seja condenado a pena de morte e no final o perdão.
Os capítulos são intercalados entre os acontecimentos na casa da família e a vida na prisão. Os anos vão passando até chegar o momento da execução de Daniel, o rapaz que atirou em Shep.
Ao longo da narração são revelados segredos de família que mudam o final da estória e que, particularmente, me emocionaram muito.
Achei incrível a forma de escrever desta autora. Ela conseguiu descrever os personagens de uma forma muito real, fazendo com que o leitor sinta as emoções e o sofrimento junto com eles. No início você sente raiva do assassino e nos capítulos seguintes consegue sentir pena e compaixão por ele (pelo menos foi assim que eu senti).
Com certeza um dos melhores livros que li ultimente e vai para a lista dos meus favoritos por ser marcante e especial.
Recomendo para quem gosta de livros profundos, intensos, que emocionam e mexem com os sentimentos nos fazendo pensar e imaginar o que faríamos naquela situação. Muuuito bom!


Felixia 04/06/2011minha estante
Engraçado que eu "ganhei" esse livro numa promoção no facebook e até agora o skoob nao mandou o livro! ¬¬


LissBella 13/09/2011minha estante
Quase morri de chorar....




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