Os Herdeiros dos Titãs

Os Herdeiros dos Titãs Eric M. Souza




Resenhas - Os Herdeiros dos Titãs I


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Kamila Zöldyek 04/11/2011

Os Herdeiros dos Titãs - Por Kmila Zaoldyeck & Phyreon Thrower
Já no início, nos deparamos com coisas novas. Coisas muito novas. Expressões e lugares que a princípio embolam na nossa cabeça, não há como. Mas poucas páginas depois, telapuros são telapuros, imanes são imanes e bélis são bélis. O mapa lá atrás também contribui para entendimento geral.
A linguagem de Musashi é a que eu chamo de bela. Não sei descrevê-la, só como bela. Eu não consigo escrever assim, por mais que me esforce... E admiro quem consegue, muito! As descrições são exatas. Nem fracas, nem exaustivas e rapidamente você já se vê enfiado na vida de Téoder e seu filho Arion. E naquilo que causa a dor deles.
Eu sou curiosa DEMAIS, e a vontade de saber o que raios o pai fez me seguiu até lá no fim do livro – acho que foi por isso que li tão rápido xD e quando descobri, tive vontade de chorar! Arion, seu idiota, estúpido! Mas tá, sem spoilers.
A estória em si não é um romance infanto-juvenil como eu imaginei que fosse. De jeito nenhum! Os temas, apesar de as personagens serem adolescentes, são maduros. E eu não estou falado de putarias ¬¬” mas sim questões políticas, questões éticas, valores. Há batalhas, há mortes. Mas há amizades, há amores. Ideais, ilusões e desilusões. Ódio, crueldade. E sevaste, muito sevaste (eu amei as pedrinhas). Há tudo isso e mais um pouco, se for procurar bem.
Concluindo, é uma leitura marcante, com personagens cativantes. Só lendo mesmo para conhecê-los e julgá-los. E supor se são bons ou maus... Um conceito perdido, a meu ver.
Se a leitura é recomendada? Claro!




Kmila Zaoldyeck | Blog Thunder's Empire |


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Resenha de Phyreon Thrower (Alter ego da outra lá, mas não diga isso pra ele porque ele se ofende.)

O que eu tenho a dizer é que durante cem páginas achei que Arion era um enorme viadinho, mas mudei de idéia e depois retornei a ela, no final mudando de idéia novamente e concluindo que ele é só um moleque que não sabe nada da vida ainda. Tsc tsc tsc. E que ele não deveria ser assim por ter os alvos cabelos dos Thrower, digo, tuatas.
Já Téoder compartilha a minha enorme dor. *suspiro* Entendo-o de toda alma, apesar das circunstâncias serem outras. Ele tem minhas condolências e minha aprovação por comer a tal da deusa ter a tal da deusa sob suas mãos.
Sobre A Tal Da Deusa, sinceramente? Uma charlatona. Eu, como o deus que sou, nunca pedi sacrifícios em minha honra e nem tenho um reino – não mais, salientando bem. Claro que a criatura é imortal e gostosona --e anda semi-nua por aí. Aliás, eu gostei dos costumes de Catebete, deveriam ser aplicados aqui, se já não o são. Pervertido, eu? Jamais.-- , mas seu método de imortalidade não é abordado ainda e não é a Tese de Mestrado de Arthur. (AKA Illumina) Ainda tenho que saber do que se trata. Hm.
A última nota é: O béli de Porto da Vitória descobriu o Brasil e não um português.

Veredicto: aprovado. Joinha pra Eric Musashi.




Phyreon Thrower | Blog Thunder's Empire | Postagem original: http://thundersempire.blogspot.com/2011/11/resenha-dupla-2-os-herdeiros-dos-titas.html
Pam 04/11/2011minha estante
Esse Phyreon é UM DIVO! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ' AMEI a resenha!


Eric M. Souza 04/11/2011minha estante
Hahaha, divo... Cuidado para não irá-lo, Pam.

Resenha show de bola!




T. Ururahy 28/05/2011

Um Diamante Bruto
Olá, senhores(as)(itas), hoje falaremos sobre um livro nacional. Trata-se do primeiro livro da saga “Os Herdeiros dos Titãs”, entitulado “De Lutas e Ideais” do autor Eric Musashi que foi lançado pela Editora Giostri. Geralmente (como combinado com o Libris) eu não faço resenhas de livros nacionais.

Como também sou escritor, minha resenha poderia ser considerada passível de “conflitos de interesses”. No entanto, como o estilo de escrita do Eric é muito parecido com o meu e, principalmente, ele é um autor maduro e ótima pessoa, optei por aceitar o desafio.

Como eu tenho muito receio de dar qualquer tipo de spoiler, vai aqui um trechinho da sinopse para que o leitor entenda o contexto geral da obra:

De Lutas e Ideais apresenta o drama familiar de Téoder, maior herói de seu tempo, mas que foi levado a assassinar a própria esposa por ordem da Rainha. Arion, seu filho, é um revolucionário que evita o pai a todo custo. Mas quando ele passa a fugir das autoridades, deixando um rastro de sangue pelo caminho, um reencontro se torna cada vez mais necessário, trazendo à tona feridas antigas provocadas por um crime imperdoável.

Não há como não abordar “Os Herdeiros dos Titãs” sem falar no processo de trabalho do autor. Eric criou um mundo único, complexo e cativante. Tudo é pensado e alinhavado, seja a geografia do continente, a relação entre as cidades, a religião, a hierarquia de poder e, principalmente, as disputas bélicas e políticas. Por algum tempo me perdi em análises acerca das influências que Eric sofreu. Encontrei conceitos gregos, pré-colombianos, feudais e até orientais, provando que das duas uma: ou eu não sou nerd o suficiente ou o autor é um estudioso ferrenho da História da humanidade. Esse é o ponto máximo da sua obra, sem sombra de dúvidas.

Tecnicamente há uma série de tropeços, típicos de quem escreve seu primeiro romance. O que mais salta aos olhos são as dificuldades do autor em estabelecer um único ponto de vista para as cenas e narrar através dele. Também impacta negativamente as atitudes antagônicas do narrador que, mesmo sendo onisciente durante a maior parte da obra, parece confuso em certas passagens. Tal atitude acrescentou dramaticidade a algumas cenas, mas deixa a impressão que o escritor não preparou todos os elementos antes de começar a escrever.

O terceiro (e último) ponto negativo que eu gostaria de ressaltar diz respeito à quantidade de passagens desnecessárias à trama. Principalmente durante a viagem de dois personagens (Arion e Luredás), isso ocorre com frequência. Na ânsia de apresentar ao leitor toda a genialidade do cenário que criou, o escritor recheou a obra com passagens explicativas irrelevantes, algumas inclusive ocorrendo no meio de uma cena e quebrando a fluência da leitura.

O livro ganha MUITO em interesse nos últimos capítulos. A definição de pontos importantes da trama e a tensão criada pela relação entre os personagens passam a fluir com mais naturalidade e em um ritmo mais intenso. No entanto, como se trata de uma série, o final ainda não existe. O segundo grande ponto positivo (depois da perfeição do mundo criado) é a trama. O autor conseguiu amarrar pontos importantes para que o leitor se satisfaça ao final da obra, mas também deixa alguns ótimos pontos abertos para o(s) volume(s) seguinte(s).

Os personagens são bastante interessantes. O receio que eu tinha de que alguns deles falhassem em esfericidade foi totalmente afastado a partir da metade do livro, quando os conflitos ficam mais explícitos. Sem dúvida o destaque é a rainha-deusa Quetabel.

No frigir dos ovos é importante ressaltar que não dá para descrever a obra sem falar do desenvolvimento do Eric como escritor. “Os Herdeiros dos Titãs” é um diamante bruto, fruto de uma mente acima da média, mas carente de lapidação. Se fosse para apostar dinheiro, eu diria que ouviremos falar muito do autor no futuro, mas, no caso específico da obra, um trabalho intenso de edição e preparação de textos se faz necessário.
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Thyeri 05/11/2011

www.restaurantedamente.com
Como esse foi o primeiro livro que ganho para resenha, sem contar que ganhei do próprio autor, tive muito medo de me decepcionar com o livro, e principalmente quando ele se enquadra no meu gosto literário. Mas a narrativa passou muito longe de me decepcionar, muito longe mesmo...

Ela flui bem, já começa com Téoder divagando sobre seu passado; eu gosto quando tem essas mudanças de cena entre presente e passado. O problema disso só ficou por parte da diagramação, pois não colocaram um espaçamento maior na mudança de cena, entre os parágrafos, mas não atrapalhou muito a leitura.

Gostei da forma que o autor foi soltando, aos poucos, a história de Téoder e Faná, e do remorso que Téoder sente pela morte da amada. Não ficamos sabendo as histórias dos personagens logo de cara; assim como eles vão gradativamente se conhecendo, nós também vamos descobrindo sobre suas vidas, o que acaba por nos fazer imergir ainda mais na narrativa.

A magia, no livro, aparece de forma natural, não se sobressaindo do contexto, incrementando as cenas de lutas, mas não se torna um foco na história; que considero um ponto positivo.

A narrativa é rica em personagens, todos com uma história para contar, alguns ficamos conhecendo mais que outros; alguns com passados misteriosos, que de alguma forma se encontra interligado com as dos personagens principais, só nos deixando mais ávidos pela leitura.

Gostei do fato de não esperar nenhum acontecimeto antecipadamente. Como assim? Não há, previamente, um objetivo em que os personagens devem atingir, como salvar o mundo, por exemplo, no qual toda a história gira em torno e toda e qualquer decisão dos personagens são baseados nesse único ponto. Há, por outro lado, seus ideais, seus sonhos, tanto em relação a sua própria vida quanto a de outras pessoas. O "Destino" é muito citado na obra.

Ao invés desse objetivo único, a trama vai se desenrolando e somos pegos pelos acontecimentos da mesma forma que os personagens, desprevinidos.

As vezes me dava a sensação de estar mergulhado num mundo tipo Final Fantasy, ou numa época do Japão Feudal, numa terra de honra, filosofia e ensinamentos e conflitos entre os diferentes ideais. Recomendo!!
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Lidiane 30/12/2011

Épico
Os Herdeiros dos Titãs de lutas e ideais, é o primeiro livro de uma coleção épica.
O livro tem uma linguagem apropriada para o estilo que segue, descrições detalhadas, sem que isso as deixe cansativas, dos personagens, lugares, vestimentas,armas. É possível visualizar o cenário e a forma como tudo se passa. A inclusive um mapa no fim do livro para quem quiser entender melhor a geografia do mundo, já que o personagem envolvido em suas aventuras viaja por ele.
Por falar em personagens, foram bem construídos, Arion nosso protagonista não é simplesmente perfeito e imbatível esta em processo de evolução, Luredás me parece um personagem muito promissor não que já não tenha mostrado seu valor no livro, mas quero conhece-lo mais, ele parece gradar ainda muita coisa, foi um dos personagens que mais me cativou. Também gostei bastante de Ortes da forma como fala, cheia de mistérios e promessas, acredito que ainda veremos ela nos próximos livros. Quetabel é um personagem diferente, a medida que vamos lendo, criamos uma série se suposições sobre ela - ao menos eu criei - e quando ganhamos mais informações vemos que não é tão simples, é uma personagem complexa, formulada com muito mais do que apenas um vilã. Além do mais há os personagens que aparecem mais para o fim do livro, e que acredito terão mais participações no próximo livro.
Vou aguardar ansiosa pra conhecer o desenrolar dessa história.
Sei que há ainda muito por vim.
Bem vou deixar alguns trechos que gostei.

"Se quiser se entristecer, ouça" (pág. 49)

"Sabe, pai, às vezes penso: seria tão bom se a justiça estivesse aqui, e não lá no céu. Se morasse no coração de cada cidadão atalai; se fosse uma realidade, e não algo inalcançável." (Pág. 59)

"O lirista não sabia de que jeito isso ia acabar, mas uma coisa era certa: de forma alguma seria justo." (Pág. 76)

"... ela limpou as lágrimas que caíam forçosamente, contra sua vontade. E, de fato, são raras as lágrimas que caem com consentimento." (Pág. 93).

"Ser feliz por não saber que se é feliz." (Pág. 208)
Eric M. Souza 30/12/2011minha estante
Você acertou em praticamente todas suas conclusões, Lidiane.

Pode aguardar muito dos personagens que apareceram no final!


Lidiane 31/12/2011minha estante
Que bom Eric.
Vou aguardar sim ^^




Paul Law 24/11/2011

De lutas e ideais
Com o subtítulo “de lutas e ideais” o primeiro livro da série “Os Herdeiros dos Titãs” do talentoso escritor Eric Musashi é um livro muito bonito fisicamente falando, foi a primeira coisa que me chamou atenção. Com tamanho maior que o tradicional, de letras em relevo e de desenho criativo, sua capa se destaca em qualquer prateleira. Exemplo suficiente de livro nacional cuja beleza do projeto gráfico supera os gringos.

A história relata as aventuras do jovem revolucionário Arion e sua trupe em busca de liberdade, afinal na cidade de Jatitã, um tirano oprime o povo. Paralelamente a isso, na capital temos o herói Téoder vivendo infeliz ao lado da Rainha-deusa Quetabel, remorsado por ter assassinado sua esposa Faná.

Agora adicione o fato de Arion ser o único filho de Téoder e este ter-lhe tirado a mãe. O que se passa na cabeça do jovem revolucionário em relação à atitude do pai? O que ele fará quando encontrá-lo? São exatamente estes pontos abordados no primeiro “Os Herdeiros dos Titãs”.

Uma narrativa detalhada marca a obra. A passagem de tempo é bem delineada e toda a jornada de cada personagem central é bem contada. A técnica de fragmentar o livro em dois núcleos distintos denota criatividade por parte do autor. Na expectativa de conferir o encontro de Arion com Téoder, o leitor se vê preso nas páginas de “Os Herdeiros de Titãs”, mesmo que muita coisa aconteça neste ínterim.

Aliás, o autor apresenta durante a expectativa do encontro entre pai e filho, um mundo fantástico com elementos próprios, nome de classes sociais, de medidas e raças. Isto, a princípio pode confundir o leitor, já que complexidade do cenário e seu contexto dificulta o entendimento imediato. Entretanto, com o decorrer da história, o leitor vai se habituando aos termos criados pelo autor e passa a entendê-lo no contexto da história, afinal não é preciso saber tudo do mundo para entender uma saga dentro dele.

Outro fator importante é a mensagem que se nota. A capital Catebete mostrada no livro é uma metáfora da nossa sociedade atual. O povo dela é reflexo do nosso, assim como as atitudes e comportamento. Olhá-lo no livro pode nos fazer pensar em muitas coisas e não me cabe dizer mais para evitar spoiler.

O único fator que não me agradou muito a falta de ação neste primeiro livro. Entendo que o conflito psicológico dos personagens e a retomada mental de atitudes sejam os principais temas a ser desenvolvido, mas a narrativa em alguns pontos me soou amena demais. Não que faltou detalhes, pelo contrário, achei em alguns pontos que a narração de cada dia de cada viagem, desnecessária. É opinião pessoal de leitor.

Aguardo ansioso o segundo livro da saga “Herdeiros dos Titãs” para conferir a ação que ele promete e finalizo recomendando o primeiro. Sei da luta diária do autor, de todo o seu esforço para chegar aos leitores e o valorizo muito por isso. Todo o empenho com as palavras, com estudo e com o projeto gráfico, faz de “Os Herdeiros dos Titãs – de lutas e ideais” um livro de energia única.

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Celly 26/05/2011

Imagine você ser apresentado a realidade de uma terra estranha, semi-inexplorada, uma terra que tem sua bagagem histórica, sua cultura própria, sua religião, sua política e em meio tudo isso seus próprios conflitos. Assim é embrenhar-se pelas páginas do livro Os herdeiros dos Titãs, ser apresentado a Grabatal, uma terra insólita, mas sedutora em suas peculiaridades. Uma terra mística, com seus problemas ambientais com seus conflitos políticos cercados por uma áurea instigante de mistério.
De primeira vista o livro já parece bem sedutor. A letra do titulo brilhando negra acima da ilustração dá vontade de passar o dedo. A bela ilustração da capa que condiz tão fielmente ao personagem retratado e seu destino na trama. As folhas em um amarelo miojo com motivos fitomorficos ornando o rodapé. Na ultima folha temos um mapa dessa terra fantástica que te ajuda ainda mais a se transportar para a história. Ainda sob essa visão superficial a única coisa que senti a falta foi uma resenha apresentando a história, não encontrada em lugar nenhum. O texto da capa não retrata nem um décimo do que guarda o livro e para vendas em livrarias, a meu ver isso parece ruim, sobretudo por que sou daquelas que sempre escolho um livro pela resenha da capa e imagino que mais pessoas devem fazer o mesmo.
Agora partindo para a história, logo o primeiro capitulo me deixou impressionada. Dentre produções nacionais eu nunca havia lido nada no estilo e fiquei super contente por achar uma joia igual entre os nossos nacionais. A impressão que me deu foi que estava diante de uma deliciosa iguaria que levava pitadas de um tempero à la Marion Zimmer Bradley (Série Darkover) e H. Rider Haggard (Ela - O Mistério no Coração da África), encorpada com o trabalho de uma árdua pesquisa histórica e uma criatividade impressionante.
A história se passa na ilha-continente de Grabatal situada perto da Perlândia? O quê, a terra sagrada dos Vedas? Seria Grabatal a lendária Atlântida? Não se sabe. A ilha é governada por chefes militares chamados Bélis, que por sinal se vestem e se armam com indumentárias ornadas de um poderoso cristal, o sevaste, do qual conseguem aflorar dons prodigiosos durante a batalha, por sua vez todos esses Bélis estão sob o jugo da duvidosa deidade Quetabel, um personagem curioso e por isso mesmo muito bem construído.
A história começa apresentando as dramáticas lembranças de Téoder (de longe o meu personagem favorito na história), drama esse que gira em torno de um acontecimento que só vem a ser revelado de todo no final, aliás, fato responsável pelas cenas mais emocionantes do livro. Mas a trama não gira em volta apenas do Téoder, mas principalmente do jovem idealista Arion, seu filho. Um jovem ressentido com o pai, mas que parece ter herdado sua fibra de guerreiro. Após lutar por justiça em uma sociedade de valores degenerados Arion é obrigado a fugir de sua cidade natal, vivendo desde então uma vida errante entremeada de grandes aventuras e batalhas difíceis, mas também onde tem a oportunidade de conhecer o valor da amizade e também a chance de se desfazer de uma grande mágoa do passado. Arion é um personagem vivendo uma fase de descoberta, lidando com conflitos próprios a sua idade e a realidade em que vive. Um herói em formação cujo destino pode estar entrelaçado com o futuro da própria Grabatal.
A história tem suas particularidades, que embora sirva para deixá-la mais verossímil, dando bases firmes e coerentes ao enredo; muitas vezes acaba cansando o leitor, o deixando de inicio confuso diante de termos tão insólitos, como por exemplo, a nomenclatura dos meses, pontos cardeais, medidas de distancia, demora um pouco para o leitor se habituar. Porém quando acontecesse o efeito é como se tivéssemos uma realidade palpável diante dos olhos, rica em suas dimensões e o resultado é o desejo de fazer igual aos personagens, desbravar esse mundo insólito mergulhando em seus mistérios.
Inicialmente a história tem pouca ação, entremeando alguns fatos banais e corriqueiros a situações que venham a ter realmente algum peso na trama e talvez por esse motivo a leitura venha a parecer monótona de inicio. Mas apesar de algumas cenas serem pueris a história é bem tecida e os últimos capítulos nos apresentam a seriedade e maturidade que faltou em alguns trechos e que por sinal vem a ser compensatório a partir do momento em que a trama vai tomando vitalidade. Mistério, ação, emoção e tensão se misturam causando um efeito quase viciante ao leitor, que assim como aconteceu comigo termina a leitura ansioso pelo lançamento de “Em Busca de Glória”, segundo livro da trilogia.
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Breno Rodrigues 10/07/2011

Resenha do Blog Livretando
Esse foi um dos livros que mais me surpreendeu, positivamente. Confesso que antes de iniciar a sua leitura eu estava um pouco apreensivo, pois não sabia ao certo o que estava por vir, mas ao iniciá-la, percebi que esta seria uma leitura muito agradável.

No início, fiquei um pouco confuso com a narrativa, mas logo consegui me adaptar. Também tem a diagramação, que deixou a desejar nas mudanças de cenas, senti falta de espaço entre os parágrafos, mas assim como com a narrativa, também consegui acostumar-me facilmente com isso.

Gostei muito da forma como o autor conduziu as revelações sobre a morte de Faná, a amada do béli-mor – maior autoridade de Grabatal, depois da Rainha-Deusa – e mãe de Arion, ele conseguiu fazer isso de forma esplêndida, sem nos deixar ansiosos de forma precipitada. Gostei também do modo como Eric abordou a magia contida no livro, tornando-a natural e familiar aos olhos do leitor.

O livro conta com uma grande quantidade de personagens e cidades, isso me atrapalhou um pouco durante a leitura, levando em consideração que alguns destes tiveram uma pequena participação na história, e nos momentos em que seus nomes eram citados, eu precisava parar um pouco a leitura pra lembrar-me de quem se tratava.

A narrativa do autor me agradou muito, como um todo, achei muito fluida, mas em alguns momentos as descrições foram muito minuciosas e até irrelevantes, e como muitos devem saber, não tenho muita afeição por isso. Também é perceptível a dificuldade que o autor teve em usar um único ponto de vista para narrar as cenas, o que me incomodou o pouco.

Como um todo, gostei muito, muito mesmo desta obra, levando em consideração que esse não é o tipo de livro com o qual estou habituado, este se tornou uma surpresa muito prazerosa para mim. Estou “super-ansioso” para que o próximo livro seja lançado, afinal de contas muita coisa ainda está por vir... Os personagens, assim como a história, são muito bem construídos, e prometem muita coisa para os próximos volumes. Quero muito saber qual será o desfecho dessa história envolvente e cheia de mistérios, traições, lutas e ideais. Leitura indicadíssima!

Abração!

Confira essa e outras resenhas no blog: http://livretando.blogspot.com/
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Pam 17/09/2011

Tenho que aplaudir de pé a genialidade do Eric Musashi em criar essa obra. A forma que o seu mundo é descrito, as culturas, o cotidiano de uma sociedade onde muito se existe conflitos de poder, e de princípios. O livro infelizmente não prende logo a princípio, mas é no decorrer das páginas e capítulos, que você se vê ansiosa para saber como se dará a história.

Acabei virando fã do Arion! Rs. Mas tenho que afirmar a Rainha-Deusa foi a personagem que mais marcou! O seu jeito, seu semblante... Seu caráter foi um dos mais fortes de toda a trama!

Só fiquei chateada de eu mesma não ter acabado de ler logo. A faculdade e os compromissos acabaram me privando de aproveitar imediatamente o livro. Mas é como eu disse lá em cima, tenho que aplaudir o Eric. Para um escritor da sua idade, ele se mostrou muito maturo em diversos pontos. Eu espero ansiosa para o segundo volume de Os Herdeiros dos Titãs, A Mão do Destino!
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Psychobooks 26/06/2011

Bom, confesso que achei a história um tanto confusa, porque muitas vezes havia mudanças bruscas entre presente e passado, sem nem um tipo de ‘separação’.

Téoder, uma espécie de alto comandante vive a divagar sobre seu passado, se arrependendo de alguns atos.

Às vezes as descrições de lugares, roupas e acontecimentos são detalhista demais. Acho que algumas coisas poderiam ser descartadas sem problemas.

Outra coisa que as vezes me deixava um tanto confusa é o fato de haverem vários personagens narrando.

O livro tem alguns conceitos de civilizações romanas e gregas e, Eric soube criar uma ‘religião única’ tendo como base os deuses e divindades gregas: titãs, pegasus entre outros.

Téoder, um dos personagens principais, está constantemente pensando e relembrando do passado junto a sua amada Faná.

Arion, filho do alto beli, é um revolucionário e odeia o pai, mas após liderar uma quase rebelião, ele passa a ser procurado em todas as ‘cidades’ e, o reencontro com o pai se torna inevitável.

A história oscila entre o pai e o filho.

O início do livro faltou um pouco de ação e, confesso que apesar de ser uma característica dos personagens da história, não gostei muito da promiscuidade do livro, achei desnecessária.

Algumas partes a leitura se tornava ‘parada’, desestimulando o leitor.

Algumas partes da trama ficaram sem um ponto final, dando espaço a continuação que virá, instigando o leitor a continuar a ‘jornada’ junto a saga.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/06/resenha-os-herdeiros-dos-titas.html
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Patty 08/07/2011

[Resenha] De lutas e ideais - Eric Musashi
Arion, um jovem que não concorda com o governo de onde mora, além que não mais se importar tanto com o rumo de sua vida, não tolera injustiças. E então fora proibido de ficar em Jatitã, mas antes ele matou Servijá o imane. No livro ele faz uma jornada cheia de perigos, porém encontra muitos amigos, os quais o ajudam em sua batalha contra a injustiça.

E no fim ele é um menino que precisa de ajuda para curar suas cicatrizes, sem entender o motivo pelo qual seu pai ter matado Faná, ele leva o ódio em seu coração junto junto com Téoder que diferentemente de seu filho, leva a dor. Tudo gira em torno dessa história, e batalhas estão por vir, onde nem Teóder o grande Beli-Mor, pode garantir sua vida.

http://cartasparaficcao.blogspot.com
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Jung Angel 01/07/2012

Minha Opinião sobre: 'Os Herdeiros dos Titãs '
O livro se passa na ilha-continente de Grabatal situada perto da Perlândia? O quê, a terra sagrada dos Vedas? Seria Grabatal a lendária Atlântida? Não se sabe. A ilha é governada por chefes militares chamados Bélis, que por sinal se vestem e se armam com indumentárias ornadas de um poderoso cristal, o sevaste, do qual conseguem aflorar dons prodigiosos durante a batalha, por sua vez todos esses Bélis estão sob o jugo da duvidosa deidade Quetabel, um personagem curioso e por isso mesmo muito bem construído.

A história começa apresentando as dramáticas lembranças de Téoder, drama esse que gira em torno de um acontecimento que só vem a ser revelado de todo no final, aliás, fato responsável pelas cenas mais emocionantes do livro. Mas a trama não gira em volta apenas do Téoder, mas principalmente do jovem idealista Arion, seu filho.

Arion um jovem que não concorda com o governo de onde mora, além que não mais se importar tanto com o rumo de sua vida, não tolera injustiças. E então fora proibido de ficar em Jatitã, mas antes ele matou Servijá o imane. Ressentido com o pai, mas que parece ter herdado sua fibra de guerreiro.

Após lutar por justiça em uma sociedade de valores degenerados Arion é obrigado a fugir de sua cidade natal, vivendo desde então uma vida errante entremeada de grandes aventuras e batalhas difíceis, mas também onde tem a oportunidade de conhecer o valor da amizade e também a chance de se desfazer de uma grande mágoa do passado.

"Arion não queria ter feito aquilo. Mas é como a leve brisa que, ao se enfurecer, aaba se transformando num furacão,e, ao invés de ser gentil, destrói tudo ao seu redor."(Pag 219)

P.S: No começo do livro a história tem pouca ação. Mistério, ação, emoção e tensão se misturam causando um efeito quase viciante ao leitor, que assim como aconteceu comigo termina a leitura ansioso pelo lançamento de “Em Busca de Glória”, segundo livro da trilogia.

A magia, no livro, aparece de forma natural, não se sobressaindo do contexto, incrementando as cenas de lutas, mas não se torna um foco na história; que considero um ponto positivo.

Adoro a capa do livro, ;) a diagramação do livro está excelente, o detalhe no fim de cada final de folha (Uns Raminhos) deixa o livro mais belo, folha amarelinha e uma ótima fonte para leitura! Só tenho que agradecer ao Autor por ter me enviado este ótimo livro!

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Literatura 08/05/2012

Tenha vontade de lutar
"Sabe, pai, às vezes penso: seria tão bom se a justiça estivesse aqui, e não lá no céu. Se morasse no coração de cada cidadão atalai; se fosse uma realidade, e não algo inalcançável." (Pág. 59)

Os Herdeiros dos Titãs é a saga escrita por Eric Musashi, mais um brasileiro cheio de talento estreando no mundo da literatura. O nome do primeiro livro é De Lutas e Ideais, publicado pela Editora Giostri em 2011. Sinto-me obrigada a elogiar todo o trabalho de diagramação da editora, que não economizou em detalhes para deixar seu produto mais charmoso. Desde a textura da capa até os desenhos no rodapé das páginas o livro está impecável.

De Lutas e Ideias nos apresenta ao universo fantástico e épico criado por Eric, que me lembrou bastante o clima de histórias passadas em Jerusalém na época dos hebreus - se é que você me entende. Qualquer coisa a respeito das vestimentas descritas, ou da forma de se expressar bem característica de época que os personagens utilizam, simplesmente me remetia a essa cultura. Até a sonoridade dos nomes das cidades reforçou essa impressão.

Jatitã é o ponto de partida do herói Arion, e Catebete é a sede do poder, onde vive a maliciosa Rainha/Deusa Quetabel e seu consorte, Téoder. Téoder é um esplêndido guerreiro, consumido por remorsos e tragédias pessoais, que ao mesmo tempo desfruta de todo o poder oferecido a quem está no topo da pirâmide social. Arion, um jovem e idealista rebelde, se junta aos amigos igualmente descontentes com o sistema, para lutar contra a tirania imposta ao povo de Jatitã. Os dois personagens que regem o andamento do livro seguem caminhos muito distintos, mas suas histórias são intrinsecamente ligadas. Arion é o único filho de Téoder. Com o avanço de sua revolução, marcada pelo derramamento de sangue, Arion se vê cada vez mais próximo do pai, mesmo contra a vontade. E, ao passo que o destino desses dois se choca novamente, o leitor vai descobrindo os infortúnios do passado que lançaram pai e filho em lados inimigos no campo de batalha.

Descubra mais acessando o Literatura:
http://bit.ly/JTvlNt
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Marcos774 07/02/2013

Um mundo novo que fascina da primeira linha ao ponto final
Com personagens cativantes, cenários incríveis e ação extrema, Os Herdeiros dos Titãs me conquistou logo nas primeiras páginas. Esse livro fantasia apresenta uma cultura própria criado pelo seu autor sul mato-grossense que se apresenta extremamente viva.
Na Religião crê-se nos Titãs que criaram o que é conhecido e seus filhos que fizeram os grandes feitos, mas tudo isso fora descartado por Quetabel, uma qualquer que com a ajuda de seus comparsas instituíram há anos a ideia de que ela seja a única Deusa que chegou ao país-continente para ocupar o cargo mais alto. As crenças são todas baseadas em lendas passadas hereditariamente que são preservadas por aqueles que são revoltosos em relação a tirania da Deusa.
O mais interessante é essa preocupação do autor em separar o mundo criado por ele da melhor maneira possível da nossa. Isso acontece de uma maneira que não é como se houvesse um mundo lá fora assim, com pessoas de pele clara e cabelos anis, mas sim como se tudo isso reagisse de forma que seja uma realidade paralela ou até mesmo como se fosse uma parte do mundo que ainda não fora descoberta.

-----continuar lendo no blog Goncalivros.com-----
http://www.goncalivros.com/2013/01/os-herdeiros-dos-tias-i-de-lutas-e.html
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