Resenhas - Épico

Violetanne 01/02/2013

Um livro singular.
Realmente, como já foi observado, Épico é um livro INCRÍVEL, porém desconhecido.

Conor Kostick, seu autor, é o criador do primeiro Live Action RPG, Treasure Trap, o que já indica que o livro seria promissor. E realmente é.

Num futuro muito distante, os habitantes de "New Earth" têm a seguinte estrutura social e política: Toda violência é repudiada, e os que a cometem são punidos com exílio. Essa nova terra, apesar de futurista, é um tanto quanto medieval, pois as atividades são basicamente: mineração e agricultura. Além da forma universal de se juntar bezantes (moeda de New Earth): o jogo Épico. Sim, todos os habitantes são obrigados a jogar Épico para conseguirem algum dinheiro. Esse jogo tem uma interface muito avançada, em que o usuário se conecta a ele por meio de algo parecido com um computador, e então passa a jogar sensorialmente o jogo, porém sendo representado por um avatar. A maioria das pessoas pelo mundo juntam dinheiro derrotando kobots, que são criaturas criadas pelo jogo, que ao serem derrotadas, dão ao vencedor algumas poucas moedas. E é assim que a população vive, em extrema miséria, passando a vida nesses duelos que não levam a praticamente nada. Mas Erik, um adolescente incrível, decide mudar isso. E aí começa a aventura.

Depois de ler, digo com toda certeza que valeu a pena ter levado esse livro totalmente desconhecido por mim, numa promoção na Bienal do Livro. É um livro incrível, com forte crítica social, mas mantém a leveza de livros para adolescentes, tem amizade, e até laços de amor.

Quem quiser, até pode compará-lo com o aclamado Jogos Vorazes, com a ressalva de que para sobreviver em Jogos Vorazes, a violência é exigida. Porém em Épico, ela é repudiada.

Vale a leitura :)

Juh Hara/ Jenny 21/06/2009

Desconhecido.
Quase ninguém conhece, o que é um insulto, pois o livro é muito bom. O autor tem uma SUPERIMAGINAÇÃO e, se não me falha a memória, foi um dos inventores de um certo jogo de computador...Só não lembro qual.XD
Erik apaixona a todos com sua ousadia e coragem, sem contar com o dom da inteligencia que poucos tem. Leiam , não vão se arrepender!!!

Livia.Erthal 09/11/2021

Começou bem
Épico retrata uma sociedade em que a violência é banida e os conflitos são resolvidos por um jogo de inteligência artificial. O começo do livro me pegou muito, achei muito interessante os elementos de RPG e estava muito curiosa em como a história iria ser desenvolvida, porém acredito que do meio para o final, ficou um pouco mais lento.
Acho que o livro é uma mistura de Jogos Vorazes e Jogador Número 1. Em relação a Jogos Vorazes, esse livro trata bastante das críticas que os próprios personagens faziam ao governo totalmente desigual e a questão do jogo em realidade virtual ser o princial cenário, é bem na vibe de Jogador Número 1. É um livro juvenil e confesso que me diverti bastante em alguns momentos.

Mila Medeiros 12/05/2015

(Uma nota mental por escrito) Maravilhoso!!!
Que livro maravilhoso, que vontade de jogar um pouco de Épico. Tem ação até nos momentos mais "calmos", Conor leva tudo de um jeito tão tranquilo e inquietante ao mesmo tempo. Com uma pegada social, mostra um pouco dos problemas de uma sociedade, diferente da nossa apenas pela forma como o jogo é utilizado, mostrando com outro olhar o que acontece e sempre aconteceu no mundo, e a busca cega pelo poder. A surpreendente evolução do jogo, dos jogadores, dos personagens do livro. Não sei como conheci Épico, é um livro pouco conhecido, mas que deveria ser lido por todo mundo, essa é a vontade que eu tenho agora. Só sei que eu preciso da continuação com urgência e emergência...

Cecii.Dori 06/06/2023

Uma premissa interessante
Eu lembro quando li a sinopse deste livro, anos atrás, e fiquei muito ansiosa para lê-lo, porque foi uma premissa muito única. Anos mais tarde, finalmente tenho a oportunidade de ler Épico, e não fiquei decepcionada.
Épico é um livro que mistura ficção científica com aventura fantástica, o que eu achei interessante demais. Mesmo sendo de 2007, não achei datado, dá para imaginar um jogo assim nos dias atuais. Sendo bem sincera, quando você para para pensar na sociedade, não faz muito sentido, quer dizer, como você transforma recursos de um jogo virtual (que foi criado para ser jogo) em recursos reais? Mas achei legal que eles usam o jogo como forma de mediar conflitos, já que a violência foi banida por medo de guerras. Achei algumas tramas meio inexploradas ou que no final das contas não entregaram muito, mas no geral achei um livro bom e divertido.