E as estrelas, quantas são?

E as estrelas, quantas são? Giulia Carcasi



Resenhas - E as estrelas, quantas são?


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Eli 06/05/2011

Agora sim...
Esse livro nao tem vampiro, não tem lobisomem, não tem anjo e não tem demônio... Só tem dois adolescentes, vivendo seus sentimentos de maneira que dá.
O mérito da escritora estreante Giulia Carcasi é falar de sentimentos sem cair no piegas. Você gosta de Alice e Carlo de primeira. E fica torcendo para que a venda colocada nos olhos dos dois caia de uma vez por todas, para que eles possam viver esse amor juvenil tão bonito e tão puro, mas que a gente não tem certeza se vai durar para sempre, mas que vai deixar lembranças bonitas e marcantes pelo resto de suas vidas.
O livro é vira-vira. De um lado lemos a estória sob a perspectiva de Alice, que está dividida entre os problemas na escola, na família e do primeiro romance. Vemos ela sofrer, lutar e vencer. Tudo sozinha, mas com o apoio da amiga Carolina e do mais que amigo Carlo.
Do outro lado, ficamos conhecendo a estória através de Carlo, um carinha comum, que se encomodava com isso, e que graças a uma "lâmpada mágica", emplementa mudanças em si mesmo, achando que isso o faria ser feliz.
Não preciso nem dizer que a editora Planeta saiu na frente. Em tempos de romances sobrenaturais, onde busca-se algum elemento mágico para dar brilho a uma estoria de amor, "E as estrelas, quantas são?" se apresenta como uma estrela, que brilha sozinha, sem precisar de subterfúgios.
Teka 19/12/2012minha estante
A editora saiu na frente, mas poderia ao menos fazer uma correção ortográfica mais vigorosa. Acho bem chato ler um livro com vários erros de português. Como por exemplo "Vou ao um barzinho". Mas apesar dos erros, o livro não deixa de ser bom.




Giovanna Mayer 19/04/2012

E as estrelas,quantas são?-Giulia Carcasi
Achei o livro simplesmente maravilhoso.Se você for até uma livraria agora,facilmente encontraria livros falando sobre fadas,vampiros,lobisomens e outros seres fantásticos.Chega então Giulia Carcasi e se junta a outros grandes autores que mostraram que é possível escrever sobre coisas comuns do nosso dia-a-dia sem que isso se torne algo chato.
Para quem gosta de romance,indico que leia esse livro,já que se trata ,resumidamente,de uma história sobre o descobrimento do amor por dois adolescentes que estão no ultimo ano do ensino médio,Alice e Carlo,e que vem escrito sobre o ponto de vista deles,um lado do livro para cada um.
A autora também traz frases,poemas e musicas maravilhosas, que combinam com o momento em que são citadas,e capítulos rápidos e gostosos de ler por não haver enrolação,ela vai direto no momento da vida desses adolescentes que ela precisa contar,que é importante para o desenrolar da história e ponto.
Me identifiquei muito com a personagem pricipal e adorei a explicação do titulo dentro da história.Vale muito a pena ler.
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sentilivros 15/08/2011

resenha de E as estrelas, quantas são?
Um livro diferente. E diferente, não quer dizer ruim, na verdade, o livro é uma delícia.
Há as duas versões da história de Carlo e Alice. Cada um conta a sua. Um livro poético, que fala do amor em todas as suas formas e como o compreendemos aos 18 anos. Fala sobre família, amigos, amores, escola e futuro. Todas as nossas dúvidas dessa idade em que estamos deixando a "adolescência" e seguindo para a vida adulta.
Sinceramente, não consigo colocar aqui as sensações que tive ao ler o livro. Realmente nos emociona, pois sabemos que tudo pelo que passam é plausível. Você já passou ou ainda passará por isso. Eu, como acho que não cresci ainda, adoro esse tipo de romance.
Alice é uma "cdf" que vive no "mundo da lua". Carlo é um cara lindo e estranho, também "cdf", que não se enquadra nos "padrões normais", e desde que se viram os dois se deram bem, apesar de terem trocado poucas palavras.
Ele a vê como uma "sonhadora" e ela o vê como "transparente", o tipo de pessoa que fala só como olhar.
E tipo um livro vira-vira, de um lado a história de Carlo e do outro de Alice. São eles quem dedicam o livro, como se realmente eles quem tivessem escrito.
Eu comecei por Carlo e aconselho a fazer o mesmo, pois o da Alice, vai além do final de Carlo. E, apesar de você começar o outro livro sabendo o final, você não conhece essa nova visão, e sofre e sonha novamente com ela.
Não há mais nada a ser dito a não ser: Recomendadissímo.



site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/07/e-as-estrelas-quantas-sao-giulia.html
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Ana Bacana 18/07/2012

Foi um esbarrão que eu dei numa prateleira de supermercado...
Bem, eu não tinha como não gostar do livro, nos primeiro capítulos eu estava como: "Porque eu me identifico tanto com isso?". E o livro me prendeu desde o prologo!

Os livros começam com todas duvidas possíveis de adolescentes no ultimo ano! Alice, por um lado, está insegura e incerta, o Carlo, por outro lado, está cheio de conflitos! Eu comecei a ler pelo lado da Alice (sempre achei eu-líricos femininos mais analíticos, me processe!), as vezes dá um raiva dela mas eu amei sua alma de poeta e me vi dentro do livro muitas vezes. Com o lado da estória do Carlo e me senti a expectadora, é tudo muito diferente e eu amei!

É um encontro, porque mesmo eles se conhecendo desde sempre, eles vivem outras situações antes de ficaram juntos. São suas vivencias, experiencias, decepções eté corações partidos... Como um caminho à ser percorrido, como se tudo isso tivesse de acontecer para que eles se achem no fim.

Apesar de ter um tema tão clichê (e até situações clichê), o livro é bem diferente do que o esperado para o assunto abordado... E ele perece levar de forma mais relevante tudo que acontece, porque parece que tudo que se fala sobre o ultimo ano é: "Isso passa", 'depois você esquece", "vc nem vai lembrar disso daqui ha um tempo". E eu gosto dessa forma, não ha como esquecer, não ha como pensar que isso não vai te marcar, VAI SIM! Mas a grande lição é aprender a viver com essas marcas! Ta recomendadíssimo!
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Douglas P Da Silva 11/06/2011

Bom !
As histórias são como as pessoas, não são feitas para ficar sozinhas. De um lado, Carlo, maravilhosamente gentil e completamente fora dos padrões de um “cara normal”. De outro, Alice, inteligente e sonhadora, alguém que se sente diferente, algumas vezes até deslocada no espaço e no tempo. Dois jovens corações que se veem diante do desafio de enfrentar um mundo adulto que ainda não conhecem completamente. Este livro é o encontro dessas duas vidas, dois lados de uma só história. Dois corações que vão se descobrir. Dois rostos, duas almas e um só amor.
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Peterson.Silva 03/10/2014

Bom, muito bom!
Giulia Carcasi tem algo a nos dizer sobre o amor. Não acho que seja nada de novo, e no campo de novelas coming of age nada de tão notável.

Há coisas irritantes. Eu estou até agora coçando a cabeça para tentar entender se há ou não uma certa dimensão moralizadora nesse livro porque a primeira pessoa com que se narra me parece mais uma desculpa para reforçar padrões bobos de gênero do que uma forma de simplesmente viver com eles como os personagens o vivem. Talvez seja uma coisa da Itália, na qual nunca pisei os pés (e olha, o sistema educacional do ensino médio da Itália consegue ser mais idiota que o nosso) Mas não é só isso. Ludovica, a puta, não é só slut-shamed o que seria de se esperar numa novela que trata do ensino médio no começo dos anos 2010 com o mínimo de crueza mas ao fazê-la má, mentirosa, manipulativa, etc a autora meio que pretende nos fazer torcer contra ela, como num pacote completo é que nós somos os shamers. E isso se baseia na dicotomia entre um uso liberal do próprio corpo e o amor, puro, imaculado e o único capaz de trazer felicidade mas também na equação entre um uso liberal do corpo e um certo vazio existencial e familiar.

Por um lado me sinto tentado a pensar nisso como uma questão da personagem não dá para negar que a falta de amor dos pais e pares na infância e na adolescência costuma levar à falta de amor próprio, à carência emocional Que por sua vez pode significar para a pessoa um impulso de se dar de todas as formas possíveis a troco de atenção. Mas e aí ela é representativa ou uma personagem própria? Não há uma possibilidade ontológica nesse vasto mundo de você aliar prazer carnal à busca sentimental? É possível expor o machismo dos discursos de alguns personagens no livro sem reduzir a crítica à defesa de um pudor, de um caminho único sem o qual ninguém consegue encontrar o verdadeiro amor? Existe algum adolescente na Itália cujos pais tenham uma relação minimamente estável?

Não sei.

Mas sei que, apesar dos incômodos, meu coração literário se acendeu quando comecei a ler a outra metade do livro (comecei pela Alice) e percebi que os diálogos não são os mesmos. Só de vez em quando, em momentos muito particulares e importantes momentos em que a memória não falha. Isso faz toda a diferença do mundo primeiro, estabelece que a narrativa não é objetiva (o que é possível mesmo na primeira pessoa), mas tingida por memória, afetada pela lembrança e pela impressão que se tem do outro (Alice é praticamente outra pessoa no lado de Carlo). E mais: quando a narrativa não altera as palavras, significa uma importância, uma fixação do momento de maneira mais forte, mais segura. É como uma forma de negrito, de itálico, de ênfase que não precisa da grafia, mas apenas de uma pausa, de um tempo, de uma reflexão breve sobre o momento. Achei muito bem executado.

Ou seja, em termos estilísticos o livro é interessante: tem parágrafos curtos, breves, que beiram às vezes o excesso de perspectiva (e só achei piegas uma vezinha só) mas em outros tem sacadas poéticas maravilhosas. Não tem tanta amplitude quanto os personagens de, por exemplo, o brasileiro "Ainda Não Te Disse Nada", e uma estética, no fundo, melancólica; é um mundo quase em suspensão, em que só os personagens dentro do livro se movem numa península de estátuas e sombras os próprios personagens, autômatos de bateria intermitente, parecem se mexer só enquanto alguém presta atenção neles. Depois não voltam para a própria vida; viram bonecos de cera num museu do tamanho do mundo. Talvez seja consequência da extrema introspecção e autorreferência dos personagens ao contar a história. Pensando melhor, parece até meio aterrorizante esse clima empoeirado E Malari até garante que o seja num determinado momento. Mas o final é otimista, e nos faz sentir abraçados o bastante para sorrir; sorrir com o futuro e também com o passado.

site: http://pormaisuma.com/2014/10/dois-romances-romanticos/
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AiedailGuine 25/05/2021

Um livro pra amolecer o coração
Bem nesse clima cotidiano, o livro conta duas histórias ao mesmo tempo (eu li virando ele de ponta cabeça a cada capítulo, achei super divertido) e nos aproxima dos personagens de maneira tão gradativa e natural que a leitura chega a se tornar uma amizade íntima. Recomendo.
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Lohzin 25/02/2024

É um livro dividido em duas partes, onde temos o ponto de vista de cada um dos personagens, é um romance levinho e muito gostoso de se ler.
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spoiler visualizar
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maybortolo 30/11/2013

Um livro poético, cheio de frases inspiradoras. A história reflete muito a nossa juventude, é muito fácil identificar-se com os personagens e projetar um pouco de você mesmo, neles.
Conheci o livro através de uma indicação e não poderia ter amado mais!
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Lulouca 25/05/2023

Perfeito
Acho que posso dizer que esse foi o meu livro favorito da vida.Ele mostra de uma maneira crua o que é se tornar adulto,o sentimento de estar perdido.É um livro nu,não faz questão de ser cauteloso com seus tópicos e acho que isso que o faz tão mágico,o sentimento de pertencimento que esse livro traz quando não faz questão de esconder as partes feias da vida, quando mostra o contraste que a vida pode ter,entre os momentos mágicos e os sem magia alguma.Como uma adolescente que está prestes a ?se tornar uma adulta?posso dizer que lendo esse livro me senti menos sozinha e mais acolhida,e que por mais perdida que eu posso estar,não estou perdida sozinha.Amei o livro gente leiam.
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Olga 11/09/2022

Clichê de sessão da tarde.
Este livro tem a visão de ambos os protagonistas, o que nos mostra suas diferentes percepções para as situações, o que é bem interessante.

Um romance gostoso de adolescentes se preparando para suas vidas adultas e enfrentando seus problemas, bem o tipo de livro que você lê quando quer algo levinho e reconfortante. Me ajudou, inclusive, a sair de uma ressaca literária.
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delena 17/10/2011

Um livro de uma linguagem simples e apaixonante.Devorei página por página querendo saber o final dessa estória contada a 2, mostrando que as coisas mais simples são as que realmente importa.Este livro eu achei perdido na bienal desse anos com prei por estava barato, mais vi que foi umas da melhores aquisições
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Caio 11/06/2013

Bom, mas queria continuação...
Um livro muito belo. Giulia Carcasi mostra os dois lados de um mesmo baralho. Vida de duas pessoas diferentes mais que se encaixam perfeitamente. Traz como climax as provas finais que eles teriam que fazer, também traz as intrigas com que Alice passa, e como Carlo vê aquilo tudo de longe e sempre tenta ajudar. Resumindo: é bom, mas esperava mais.
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