Bios

Bios Luiza Salazar




Resenhas - Bios


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Literatura 22/07/2013

A evolução humana
Português.

Esse foi meu grande problema com o livro BIOS (Underworld, 325 páginas), que passa a impressão de não ter sido submetido a qualquer tipo de revisão. Desde já, esclareço que a obrigação de revisar e enquadrar o texto nos princípios básicos da gramática é da editora e não da autora. Ou seja, quem deixou de fazer seu trabalho corretamente foi a Underworld.

Palavras repetidas, como os pronomes “ela” e “você” três ou quatro vezes na mesma frase, erros de digitação, palavras simplesmente “comidas” e pontuação equivocada fizeram com que essa leitura se arrastasse por mais de um mês, quando geralmente não demoro mais de uma semana para ler livros muito maiores. Pode parecer implicância, mas é difícil absorver a história e curtir o texto quando a cada cinco palavras você tem que parar pra ver se leu errado ou se o erro está no livro.

Não fossem os problemas com a gramática, eu poderia ter gostado muito. Existem aspectos originais na mesma proporção em que existem clichês. O casal romântico foge do padrão comum, o que é legal, apesar de irritar de vez em quando. A personagem principal, Liz, é cativante, mas é a única.

Todos os outros personagens são superficiais e sem aprofundamento. Claro, isso é uma opinião única e exclusivamente minha, que gosto de personagens e cenários detalhados, cujas motivações e escolhas são justificadas por perfis e pensamentos próprios.

A história se passa em uma realidade alternativa, onde a humanidade desenvolveu a técnica para “criar” seres humanos perfeitos, geneticamente modificados, os BIOS.

Superiores às pessoas comuns em todos os aspectos e camuflados por uma organização “supostamente” humana, esses seres tomam o controle do governo, impondo aos humanos uma vida de luta pela sobrevivência, organizados em colônias clandestinas e afastadas das cidades, habitadas majoritariamente pelos Bios.

Veja resenha completa no site:


site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/06/resenha-bios-evolucao-humana.html
Sandy Thaís 06/10/2013minha estante
Excelente resenha!




Nedina 14/08/2012

Bios
Devo dizer que estou cada vez mais encantada com os livros da Luiza Salazar. Ela tem uma ótima imaginação e escreve muito bem.

Liz começa sem memória, mas com tudo que ela carrega na mochila e a história que contam para ela sobre ‘o que está acontecendo no mundo agora’ dá para saber quem ela é, ou melhor, o que ela é, já nas primeiras páginas. Então vem a parte importante, ‘O que Liz fará da sua vida?’ hummm

Os personagens são muito cativantes, adorei demais a pequena Poppy irmã caçula do líder da Área 2, Liam. Os gêmeos Adam e James também são ótimos. Sobretudo Otto com suas loucuras me arrancou muitas gargalhadas! Principalmente porque o achei meio parecido com meu namorado (por favor, não perguntem!). De qualquer forma, a personagem principal é Elizabeth e você não vai querer entrar em uma briga com ela, não mesmo! Pode perguntar ao Hammer ;) A Claudia com seu jeitão marrento tenho certeza que guarda um grande coração, do mesmo tamanho do coração do Evan. Apenas um pequeno OBS, nenhum dos personagens fora Liam e Poppy foram apresentados a Liz. Quero dizer, não houve nada como: ‘Liz, estes são James e Adam.’ Todos apenas brotaram na história. Ou, quer dizer, ela perguntou quem era o Hammer e lhe disseram. Apenas isso.

O livro me lembrou um pouco Jogos Vorazes, não tenho experiência suficiente para saber se todos os livros distópicos são assim, mas a semelhança é em relação ao governo opressor, nesse caso o Instituto e não o governo em si. As pessoas na cidade que desconhecem o destino dos refugiados. E principalmente, o preconceito de um com o outro.

Mas nem tudo são flores. Claro que a capa sendo mais uma criação da Marina Avila, está ótima como sempre. Mas a edição em si, hummm, acontece que há muitas palavras repetidas, escritas erradas e erros de digitação. E o livro que tenho em mãos, após ter sido lido por muitas pessoas perdeu o título e o nome da autora. Tomara que a Under já tenha resolvido esses problemas, pois ainda tenho uns livros dessa editora em casa para ler.

Ainda reclamando, agora com a autora. Ela deixou de usar muita coisa... Por exemplo o conteúdo da mochila de Liz. Ela perdeu um tempo descrevendo tudo que havia ali, mas durante TODO o livro ela usou apenas a arma. Para que então colocar o resto? Veja bem, eu creio que uma história tem muito mais coisas que tempo para contá-las, então colocamos apenas o que é necessário. Logo, se não ia usar o conteúdo da mochila, e esta serviu unicamente para ter o nome ‘Liz’ não podia usar de outro artifício? Se ela acordasse do jeito que estava, com a arma na mão e uma pulseira de identificação com ‘R, Elizabeth’ seria muito melhor.

Outra coisa, Liam não permite que Poppy vá a nenhuma missão perigosa, e a cidade em ruínas não tem mais nada além de Batedores ou Varredores (chame como quiser porque você s[o não vai querer se encontrar com eles), então pergunto: ‘Como eles estavam procurando comida ali? E sozinhos?’ Mais um elemento que só serviu para aproximar Liz da Área 2.

E temos Otto, um dos melhores personagens e mais mal explorados. Ele tem muito potencial, mas quase não faz nada de fato. Se ele é um gênio, porque não usaram nada que ele tenha criado?

E agora o pior de tudo, por favor, pule para o próximo parágrafo porque isso é SPOILER. Não diga que não avisei! Para você que leu o livro, cadê o Hammer? Ok, eu também imagino o que houve, mas entre ficarmos imaginando e discutindo as possibilidades, custava tanto assim à autora dizer o que houve? Ficou a sensação que ela e todos os personagens se esqueceram dele! Depois do que ele fez não acho que alguém da Área 2 tenha esquecido.

Depois desse balde de água fria, volte para o começo da resenha e leia: ‘Devo dizer que estou cada vez mais encantada com os livros da Luiza Salazar. Ela tem uma ótima imaginação e escreve muito bem.’ E entenda que apenas acho que poderia ser melhor ^^ e principalmente, eu gostaria de saber porque ela não usa nenhum elemento nacional. Vocês repararam nos nomes dos personagens? Parece um livro americano e não brasileiro! Isso me deixa um pouco triste, mas tudo bem...

Mais resenhas em http://blogmundodetinta.blogspot.com/
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Flah 24/08/2012

Bios - Luiza Salazar
Está ai mais uma surpresa trazida pelo mercado literário brasileiro.

Na verdade, nem é tão surpresa assim. Eu já conhecia a Luíza Salazar pela sua primeira obra: Os Sete Selos. Mas esta, apesar de ter sido muito boa, não foi tão impactante para mim, quanto foi este segundo.

Bem, eu comprei os dois livros em uma promoção promovida pela editora na Bienal do Rio de Janeiro. Mas, por algum motivo, eu tinha expectativas muito maiores com “Os Sete Selos” do que com “Bios”, talvez por causa da capa, ou por causa da sinopse – Eu nunca fui muito fã de distopia, embora tenha lido muitas, ultimamente.

Portanto, é de se imaginar a minha surpresa ao ler “Bios” e constatar que ele, de certa forma (só posso comprar as obras em um âmbito mais estético, uma avaliação mais voltada para a narrativa e escrita, já que as histórias em si são completamente diferentes), é melhor do que Sete Selos. Eu gostei muito da história, da narrativa, do desenvolvimento e, principalmente, dos personagens. Luíza acertou em cheio nesse livro.

A obra conta a história de Liza, uma garota que acorda sem qualquer memória dentro de uma cidade em ruínas e que acaba sendo levada para um acampamento de humanos fugitivos do governo, onde recebe abrigo, comida e olhares desconfiados. Então, ela precisa descobrir quem é, de onde veio e o que estava fazendo dentro daquela cidade.

Acontece que Liz possui dons misteriosos e suas ações falam muito mais do que suas lembranças. Depois de alguns dias de convívio com aquele povo sofrido e com suas memórias distorcidas, ela descobre que certas lembranças podem ser perigosas.

O livro, é claro, tem seus errinhos – o que acabou por se tornar uma das maiores birras que eu tenho com a editora. Mas, se não for levar isso em conta, pode-se equipará-lo tranquilamente aos tão aclamados livros americanos. De verdade.

Criar um livro distópico onde tudo se encaixa, ainda mais tendo como espaço apenas um livro, e não uma série, é bem difícil. Precisa-se de coerência e, principalmente, que todas as perguntas abertas (ou pelo menos a maioria) durante a história sejam respondidas. E a autora conseguiu isso com maestria. Aliás, eu gostei bastante da trama criada, me surpreendi com algumas das revelações e fiquei satisfeita como desfecho.

Em suma, este é um livro pequeno e completo. Tem uma narrativa fluida, personagens muito bem feitos (eu particularmente gostei de todos eles!), cenas de ação de tirar o fôlego, a tão adorada trama política que sempre permeia os livros distópicos, e um desfecho bem legal. Tudo colocado harmonicamente em 325 páginas que te prendem do começo ao fim.

Diante da atual febre por livros distópicos, acredito que “Bios” seja uma boa adição ao repertório. É um livro nacional que vale a pena ser lido. Recomendo-o a todos que gostam do gênero e àqueles que leram e gostaram de “Sete Selos”. Aguardo pelo próximo livro da autora que, se não me engano, sairá pela editora Draco.

E não, não há nenhum Bio na capa... Ela é meramente ilustrativa.
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Andrea 03/05/2012

http://serieslivroseafins.blogspot.com.br/
Liz acorda numa cidade destruída, e vive numa sociedade corrompida mas não se lembra de nada quando encontra Poppy e Liam, que a levam para Área 2 (uma das cidades construídas por humanos fugitivos). Logo após sua chegada em Área 2, Liz começa a lembrar das coisas e não demora a descobrir que ela é uma Bios e por quê é tão valiosa para o Instituto. O romance de Liam e Liz é inspirador e super fofo, Liam é provavelmente um dos personagens mais fofos que já conheci. O ínicio do livro é do tipo explicativo, só começar a ficar emocionante e com mais ação no meio do livro. O livro é muito bom, completamente instigante e você não consegue parar de ler até saber o que irá acontecer. Os personagens até são simpáticos, devido as circunstâncias que vivem. E é bom saber que a literatura brasileira tem como contar com autores, como a Luiza.
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Meninas que Leem 31/12/2016

Blog As meninas que leem livros
Comecei a leitura acreditando que se tratava de mais um livro sobre apocalipse Zumbi, a capa não me deixou dúvidas quanto a isso. A sinopse então, foi mais uma garantia que o livro.......

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2011/12/bios-luiza-salazar.html
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Odin com Pimenta 26/01/2017

Bios, onde ser humano é um crime
Por Débora Leeal - nova colunista do Odin com Pimenta

Peguei com Odin o livro Bios comecei a ler e parei na metade fiquei desinteressada, não que o livro seja ruim, pelo contrário é um livro ótimo, uma leitura empolgante que te transporta para um mundo "pós apocaliptico" por assim dizer e te faz viajar pelo futuro.

Bios começa no ano de 2018 em diante, a historia começa quando Liz acorda sem memória nas ruínas do que ja foi uma cidade, daí em diante ela passa por situações inusitadas tentando recuperar sua memória. Bios fala sobre ficção científica, guerras, morte, laços de família e amizade, com um pouco de comédia e romance, não podemos esquecer do governo filho da mãe que quem tem dinheiro faz o que quer, conta o que quer e as pessoas com medo acreditam. E Liz para derrubar esses figurões passa por poucas e boa.

Luiza Salazar mostra paixao ao escrever Bios, o livro é de uma criatividade enorme, e para Luiza S. um desastre à cada página é pouco. Um livro ótimo, com emoção à cada frase, à cada linha que se lê, a leitura é tão boa que conforme vai lendo o livro você se imagina lá. A arte da capa está linda, com uma ótima referência ao livro. Recomendadíssimo!

Título completo: Bios
Autora: Luiza Salazar
Editora: Underworld
Edição: 1ª
Gênero: Fantasia
Páginas: 360

site: http://odincompimenta.com.br/livros/resenha-bios-onde-ser-humano-e-um-crime/
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