Teogonia

Teogonia Hesíodo




Resenhas - Teogonia


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Vinícius 19/03/2024

Hesíodo
O poeta Hesíodo viveu nos séculos VII e VIII a.c. e publicou a teoginia que trata da genealogia dos Deuses gregos que serve de de base para os escritos posteriores de Homero: Ilíada e Odisséia além de Eneida do poeta Virgílio. As origens e descendências dos deuses faz da obra uma das mais importantes para compreensão dos escritos que se seguiram. Já em Trabalhos e Dias Hesíodo orienta seu irmão Perses, sobre os valores laborais, comportamento, dias adequados para os afazeres e o que evitar para não incorrer em mau agoro e punições pelos deuses. Leitura excelente para quem gosta de histórias de heróis gregos e história pré-cristã.
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Thi 17/03/2024

Teogonia ???
A origem dos deuses, a história da batalha dos Titans contra zeus e os olimpíades, a história de prometeu e o nascimento de herois filhos de deuses. Muita coisa interessante para conhecer de um dos textos mais antigos da civilização ocidental
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Lucas 16/03/2024

A origem dos deuses e sua simbologia
Hesíodo é o segundo maior poeta e educador dos gregos, atrás apenas de Homero e, como ele, desempenhou um papel fundamental na sistematização da religião grega, que antes era localista e doméstica. Semelhante a um profeta, na forma como se apresenta em sua Teogonia, Hesíodo não introduziu novidades, mas cantou as memórias transmitidas pelas musas para despertar a consciência coletiva e promover a identificação com os grandes heróis do passado, fortalecendo o senso de comunidade.

Cada divindade na mitologia grega é uma personificação de fenômenos naturais, desde os conceitos mais simples e elementos antropomorfizados até indivíduos propriamente. É impossível não notar que os deuses estabelecem toda uma simbologia, de forma que podem (e devem) ser interpretador de maneira alegórica.

Por exemplo, os elementos do cosmos, presentes desde a primeira geração divina, refletem a interdependência e a luta constante que caracteriza a sociedade humana - e nesse sentido, a genealogia tem um papel importante na construção tanto do imaginário social quanto da construção da identidade individual.

No início da obra, as musas aparecem ao pastor (de gado) Hesíodo, trazendo revelações e confirmando sua inspiração com um ramo de louro. Elas revelam que têm o poder de contar tanto mentiras que se assemelham à realidade quanto verdades, assumindo um caráter profético na narrativa.

O relato da Teogonia começa com o Caos, um grande espaço aberto, seguido pela emergência da Terra e do Amor (Eros), representando potencialidade e vontade criativa, respectivamente. Esses elementos, apesar de distintos, atuam em conjunto na criação do universo, enquanto o Tártaro, situado no interior da Terra, simboliza a existência de um lugar de tormento desde o início dos tempos, tal qual na Bíblia.

A Terra está longe de ser plana; ela, por assim dizer, flutua no espaço, mas é protegida pelo Céu (Urano), estabelecendo uma relação de harmonia que será quebrada posteriormente. Isso, obviamente, é altamente simbólico também.

A descrição dos deuses primordiais, como o Caos, a Terra e o Amor (Eros, que nenhuma relação tem com sensualidade), revela a complexidade e a interconexão dos elementos que compõem o cosmos.

A narrativa prossegue com a ascensão e queda de Urano (o céu), por fim, simbolizando a quebra da harmonia entre o céu e a terra. Cronos, após superar seu pai, estabelece um período de ordem, mas sua queda dá origem a um novo momento: conflitos e separações entre deuses e homens, que antes estavam em harmonia.

Prometeu desempenha um papel crucial ao roubar o fogo para os humanos, desafiando a vontade de Zeus e enfrentando as consequências de sua ação.

A narrativa inclui ainda a guerra entre os deuses olímpicos e os titãs, culminando na vitória de Zeus e na subsequente divisão do universo entre os deuses.

Zeus, como o deus supremo, é responsável por estabelecer a ordem divina, casando-se com várias deusas e gerando uma miríade de divindades e heróis.

A Teogonia encerra com a invocação das musas para que cantem sobre as deusas que tiveram filhos com os homens, concluindo assim o relato genealógico dos deuses gregos.

Se não for entendida a partir dessa leitura alegórica, a Teogonia perde toda uma gigantesca dimensão, que é justamente aquela que importava aos primeiros leitores.





site: www.anthares.us
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legolas_ 03/03/2024

Sinceramente não gostei nada nada, a culpa provavelmente é da edição que eu li (editora hedra) que pecou muito nas notas de rodapé/tradução de nome, mas no geral achei chato de ler mesmo

tudo acontece muito rápido e tem muito nome um depois do outro, não traz nenhum divertimento na leitura
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Maria 18/02/2024

Leitura interessante
Foi bem interessante, mas descobri que não é meu estilo de leitura. Ou pelo menos não é algo para qual eu esteja pronta para ler agora. Quem sabe no futuro eu releia e tenho outra perspectiva, uma visão mais madura e assim eu consiga aproveitar mais.
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Ana Pereira 03/02/2024

Teogonia é um livro com conteúdo importante, mesmo sendo escrito pelo mais antigo poeta grego, pois trata de uma das mais antigas obras da civilização ocidental e a base da cosmovisão da época, com muitos elementos que perduram até hoje.
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FeboGress 30/01/2024

Ótimo mas complicado
A tradução em si é ótima, a questão maior é a parte do estudo e introdução. É uma linguagem bem acadêmica que para iniciantes (como eu) pode ser bem complicada. Acho que para quem está começando é bom fazer uma pesquisa mais aprofundada para tentar encontrar uma versão menos acadêmica que facilite na compreensão. Pretendo reler o estudo, agora que já li a Teogonia em si, para tentar entender melhor, já que agora também não tenho mais aquela ansiedade para ler os textos de Hesíodo e posso focar mais, pois os trechos que já reli eram análises muito interessantes e definitivamente valem a pena!
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Izabella.Edite 05/01/2024

Teogonia
A teogonia em si e bem simples mas se você não lê as instruções antes fica perdidinho ,e tive que ler as notas também pra entender melhor .
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Zaqueu 11/12/2023

História sobre a criação do mundo
Assim como em Genesis é narrado a criação de todas as coisas sobre a visão do cristianismo, nessa pequena leitura porem densa temos sob a visão grega a criação do mundo.
Leitura muito indicada para quem tem interesse em saber mais sobre a história da mitologia grega. Confesso que tinha receio em ter contato com esse tipo de leitura mais agora me arrependo de não ter começado antes pois temos uma obra mais incrível que outra.
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Feliky 05/12/2023

Se você é iniciante nessa coisa de mitologia grega, FUJA dessa versão
Essa resenha é da tradução do Jaa Torrano, da editora Iluminuras.

Sinceramente, não gostei dessa edição. Eu consigo entender o texto traduzido ser complicado de entender dependendo da escolha do tradutor (alguns tentam manter a complexidade da obra original quando ela é assim rebuscada, outros inserem palavras pouco utilizadas aqui e ali por questão de métrica quando se trata de poesia, tem vez que nem são as palavras em si que são complicadas e sim a estrutura por uma questão estilística literária, etc). Porém, não consigo entender os textos complementares, que possuem o objetivo de ESCLARECER e ESTUDAR o assunto em questão, serem confusos. E o que aconteceu nessa edição é que o texto em si (a Teogonia) não é assim complicada (o que não considero negativo, aliás), mas a explicação do texto é (o que eu já considero negativo). Qual é o sentido?

Não me entendam mal, o estudo tem momentos bons! Por exemplo, toda aquela parte sobre Zeus, Mnemosine e as Musas foi realmente interessante e esclarecedora como uma possível interpretação desse relacionamento. A teoria em cima das duas primeiras esposas de Zeus, relacionada às linhagens delas, também. Mas muitos aspectos são confusos, o que deixa a leitura menos proveitosa. Também fiquei com a impressão que a ordem dos assuntos tratados não foi tão bem organizada quanto poderia, pois parecia que ele ia seguindo um racíocionio e então parava pra voltar pra um conceito mais básico (os relacionados com Hesíodo e o arcaico)...por que não explicar todos os básicos de vez e só então prosseguir a usá-los todos para as interpretações?

Ainda no assunto da organização, acho que o formato com notas seria benéfico para a Teogonia. Um exemplo: em dado momento, há um Crina-Negra/Crita-Preta (não vou lembrar agora) e esse é Poseidon...ele ser descrito assim não é a parte estranha, a parte estranha é que esse trecho em específico só mostra como esse livro se beneficiaria de algumas notas de fácil localização porque seria mais fácil para as pessoas saberem que é uma referência a Poseidon. Ver lá um numerizinho, procurar no final do livro o número e encontrar lá algo como "refente a Poseidon" e pronto. Eu mesma só entendi rapidamente porque eu já sabia dessa parte da história e peguei pelo contexto, mas acho que quem não conhece se confunde. Não é como se explicar a quem se refere por meio de notas fosse algum inovador nas traduções! Afinal, quem nunca leu uma peça ou poema grego que diz "Febo" e encontrou um numerizinho indicando uma nota, que por sua vez explica que "Febo" nada mais é que outro nome pra "Apolo"?

Não posso opinar quão fiel é a tradução, pois da língua grega nada conheço. No entanto, achei a Teogonia em si até que fácil de entender e, como eu já disse, é inclusive mais fácil que as próprias explicações de Torrano. O que prejudicou o andamento da leitura para mim foi a decisão que Torrano tomou de traduzir certos nomes literalmente, decisão essa que eu entendo, porém admito que não gosto. Há momentos em que isso não é assim tão ruim, como Mnemosine sendo referida como Memória, Gaia como Terra, Nix como Noite. Mas há alguns casos que chega a ser confuso, tipo a musa Calíope sendo Belavoz, Hebe sendo Juventude, Lete (a deusa personoficada do rio, não o rio somente) sendo Esquecimento. Em dado momento, foi citado uma personagem descrita como virgem e ninfa e chamada de Víbora e eu só me toquei que se referia a Equidna quando citou com quem ela teve filhos, o que fez eu me perguntar se o "Víbora" é uma escolha particular de Torrano ou de fato é frequente em outras traduções da Teogonia. No caso de ser uma escolha específica de Torrano, achei questionável. No caso de ser comum em traduções, retomo aqui o meu comentário sobre notas serem úteis porque, mais uma vez, eu entendi pelo contexto, mas quem não sabe o contexto anteriormente não entende.

Conclusão: muitas coisas eu entendi porque já sabia antes, portanto para uma pessoa nova no assunto eu definitivamente NÃO recomendaria essa edição. E ah, outro detalhe é que a edição é bilingue, tendo tanto o texto grego quanto a tradução. Não foi útil pra mim porque não sei grego, MAS para os estudantes de grego ou aqueles que já sabem e gostam de comparar o original com a tradução tá aí pra vocês.

(Aqui vou citar alguns paralelos de linhagens que eu não considero spoiler, pois são referências básicas, e portanto não vou marcar spoiler na resenha. Mas se você acha que é, esteja avisado.)

Sobre a Teogonia, ela é bom de ler se você quer mesmo saber mais de mitologia grega, mas eu não diria que é tão interessante quanto outras leituras do tema que fiz. É bastante voltado para Zeus, sendo ele o deus principal do panteão, e o foco principal é justamente explicar as linhagens dos titãs, deuses, ninfas e outras criaturas. Por causa do objetivo da obra (ser uma árvore genealógica divina), imagino que Teogonia não fosse ser mesmo o tipo de leitura que eu ficaria super entusiasmada, mas não descarto que talvez a edição em si possa ter deixado a experiência menos satisfatória. Além disso, tendo eu lido Homero antes, achei interessante notar que de fato as origens desses seres não são fixas, pois a própria Afrodite é tida como filha de Zeus e Dione por Homero enquanto Hesíodo a coloca como tendo nascido de Urano (o que, portanto, a torna irmã de Crono e tia de Zeus ao invés de neta de Crono e filha de Zeus). Eros é outro exemplo, sendo aqui uma existência muito antiga enquanto outras versões o colocam como sendo filho de Afrodite com Ares e, portanto, uma divindade posterior aos olimpianos (um exemplo é Argonáuticas, de Apolônio de Rodes). É um texto curto, então a leitura da Teogonia em si é rápida.

Terminei com a sensação que provavelmente seria interessante eu ler Teogonia de novo em outra edição.
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Flavia.Rios 14/11/2023

Livro clássico da literatura grega que fala da origem do mundo e dos deuses.

O assunto é bastante interessante e sempre me interessou, mas a forma como ele é apresentado tornou a leitura enfadonha e difícil.

Um grande desafio!
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Cintia295 08/11/2023

Nota 5? para Teogonia
Nota 4? para Trabalhos e dias

Gosto de mitologia, já sabia um pouco e continuo adorando conhecer mais. Esse livrinho é um guia muito mais para começar e até usar de base para ler as epopéias e não se perder com os nomes dos deuses e seus filhos, titãs e filhos.
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LiteraLucas 07/11/2023

Obra fundadora
Talvez equiparável a Bíblia numa Europa pré-cristã, acredito ser a fonte religiosa mais importante do ocidente. É a origem de quase tudo. Um lampejo de tempos inacessíveis.
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Regis 17/10/2023

Um dos mais antigos registros do surgimento dos deuses
Hesíodo viveu no século VIII a.C. na Beócia, região central da Grécia Antiga.
Possivelmente Hesíodo escreveu a Teogonia baseado na tradição oral que já era transmitida na Grécia Antiga pelos cantores rapsodos.

Após ler os grandes poemas épicos e os clássicos da mitologia grega percebo que os mitos gregos possuem muitas fases diferentes, com várias versões, cabendo a nós escolhemos nossas preferidas. A Teogonia narra a forma que os gregos enxergavam a criação do mundo e é um dos registros mais antigos sobre a história do surgimento dos deuses.

Diferente dos grandes épicos essa é uma leitura curta, apesar da primeira metade do livro ser um estudo detalhado de pensamento mítico grego escrito pelo tradutor da obra, JAA Torrano que desenvolveu em demasia o assunto tornando-o confuso e cansativo.

Hesíodo inicia narrando como as musas lhe transmitiram os poemas no Monte Hélicon após ele às homenagear com um canto. Segue discorrendo sobre a formação do universo através do deus Caos, passa pela Titanomaquia e vai até a ascensão e soberania de Zeus.
A tradução não é a mais perfeita, possui alguns erros, repetições e a supressão de alguns nomes durante a narrativa. Foi uma boa leitura pelo conteúdo, entretanto foi um pouco truncada em alguns momentos.
A despeito desses pontos apreciei bastante a leitura que saciou minha curiosidade sobre o nascimento dos deuses.

Esse é um poema mitológico que influenciou a literatura, a filosofia e a psicologia e que continua sendo referência cultural de toda civilização ocidental, por isso, recomendo para todos os amantes de mitologia.
HenryClerval 31/10/2023minha estante
A tradução dos clássicos muitas vezes decepciona. Sua resenha está maravilhosa, Régis. ?


Regis 31/10/2023minha estante
Muitíssimo obrigada, Leandro!?




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