Teogonia

Teogonia Hesíodo




Resenhas - Teogonia


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Regis 17/10/2023

Um dos mais antigos registros do surgimento dos deuses
Hesíodo viveu no século VIII a.C. na Beócia, região central da Grécia Antiga.
Possivelmente Hesíodo escreveu a Teogonia baseado na tradição oral que já era transmitida na Grécia Antiga pelos cantores rapsodos.

Após ler os grandes poemas épicos e os clássicos da mitologia grega percebo que os mitos gregos possuem muitas fases diferentes, com várias versões, cabendo a nós escolhemos nossas preferidas. A Teogonia narra a forma que os gregos enxergavam a criação do mundo e é um dos registros mais antigos sobre a história do surgimento dos deuses.

Diferente dos grandes épicos essa é uma leitura curta, apesar da primeira metade do livro ser um estudo detalhado de pensamento mítico grego escrito pelo tradutor da obra, JAA Torrano que desenvolveu em demasia o assunto tornando-o confuso e cansativo.

Hesíodo inicia narrando como as musas lhe transmitiram os poemas no Monte Hélicon após ele às homenagear com um canto. Segue discorrendo sobre a formação do universo através do deus Caos, passa pela Titanomaquia e vai até a ascensão e soberania de Zeus.
A tradução não é a mais perfeita, possui alguns erros, repetições e a supressão de alguns nomes durante a narrativa. Foi uma boa leitura pelo conteúdo, entretanto foi um pouco truncada em alguns momentos.
A despeito desses pontos apreciei bastante a leitura que saciou minha curiosidade sobre o nascimento dos deuses.

Esse é um poema mitológico que influenciou a literatura, a filosofia e a psicologia e que continua sendo referência cultural de toda civilização ocidental, por isso, recomendo para todos os amantes de mitologia.
HenryClerval 31/10/2023minha estante
A tradução dos clássicos muitas vezes decepciona. Sua resenha está maravilhosa, Régis. ?


Regis 31/10/2023minha estante
Muitíssimo obrigada, Leandro!?




Lista de Livros 16/12/2015

Lista de Livros: Teogonia, de Hesíodo
“A força do Sábio esta em saber dizer o já dito com o mesmo vigor com que foi dito pela primeira vez.” (Jaa Torrano)
*
“Ele reina no céu
tendo consigo o trovão e o raio flamante,
venceu no poder o pai Crono, e aos imortais
bem distribuiu e indicou cada honra.”
*
“Quem fugindo a núpcias e a obrigações com mulheres
não quer casar-se, atinge a velhice funesta
sem quem o segure: não de víveres carente
vive, mas ao morrer dividem-lhe as posses
parentes longes. A quem vem o destino de núpcias
e cabe cuidosa esposa concorde consigo,
para este desde cedo ao bem contrapesa o mal
constante. E quem acolhe uma de raça perversa
vive com uma aflição sem fim nas entranhas,
no ânimo, no coração, e incurável é o mal.”
*
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site: www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/12/teogonia-origem-dos-deuses-hesiodo.html
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Reccanello 01/10/2022

Os deuses devem estar loucos
Muito mais que nos dar a conhecer a árvore genealógica dos deuses da mitologia grega, Teogonia é um relato da vitória do espírito humano sobre as forças elementais da natureza. Ainda que muitas vezes confusa e repetitiva (lembre-se que é um texto do século VII a.C.), a história nos prende desde o começo com a força dos cem braços de Briareu e só nos solta quando o último Titã é lançado à escuridão eterna do Tártaro. Um livro essencial.
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Miguel 25/05/2021

É bem interessante ler um pouco sobre a criação de tudo e dos deuses (cosmologia). Os versos podem ser um pouco difíceis de entender, mas não é algo impossível e se você pesquisar sobre, você acha... Aliás, foi interessante ver da onde surgiu tais deuses, tão famosos hoje em dia. Em contrapartida, é triste ver que alguns deuses, titãs, ninfas etc ficaram perdidos ao longo do tempo e você não escuta nada sobre eles.

Mas nem tudo são flores e o ensaio inicial do livro chega a ser um pouco cansativo e longo. Inclusive, eu que já tinha tido uma aula sobre e conhecia alguns dos conceitos presentes lá, achei um pouco complexo. Agora, imagina para pessoas sem um conhecimento prévio. De qualquer forma, ele é muito importante e teve passagens super interessantes.
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Aribra 18/09/2009


A Teogonia enumera três gerações de deuses: a do Céu, a de Cronos e a de Zeus (esta geração é a dos olímpicos). Primeiro teve origem o Caos, em seguida a Terra e o Amor (Eros). De Caos surge a sombra, constituída em um par: Érebo e Noite. Da sombra também surge outro par: o Éter e a Luz (do dia). Terra dará nascimento ao Céu, às montanhas e ao mar. Em seguida, é apresentado o nascimento dos filhos da luz, dos filhos da sombra e da descendência da Terra e Céu até o momento do nascimento de Zeus e de seu triunfo sobre seu pai, Cronos.
Teofanias : é um conceito de cunho teológico que significa a manifestação de Deus em algum lugar, coisa ou pessoa. Tem sua etimologia enraizada na língua grega: "theopháneia" ou "theophanía". É uma revelação ou manifestação sensível da glória de Deus, ou através de um anjo, ou através de fenômenos impressionantes da natureza.
Tártaro: Assim como Gaia era a personificação da Terra e Urano a personificação do Céu, Tártaro era a personificação do Inferno. Nele estavam as cavernas e grutas mais profundas e os cantos mais terríveis do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo eram enviados e onde eram castigados por seus crimes. Lá os Titãs foram aprisionados por Zeus (Júpiter), Hades (Plutão) e Poseidon (Neptuno) após a Titanomaquia. Na Ilíada, de Homero, representa-se este mitológico Tártaro como prisão subterrânea 'tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu'. Segundo a mitologia, nele eram aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e outros espíritos titãs (criaturas sobre-humanas), enquanto que os seres humanos, eram lançados no submundo, chamado de Inferno. O Tártaro é personificado por um dos deuses primordiais, nascidos a partir do Caos. Suas relações com Gaia geraram as mais terríveis bestas da mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão.
Télos : A teleologia (do grego , fin, y -logía) é o estudo dos fins últimos da sociedade, humanidade e natureza. Suas origens remontam a Aristóteles com a sua noção de que as coisas servem a um propósito. A teleologia contempla também o onde pára tudo isto? A questão que busca responder o para-quê de todas as coisas. Aristóteles situa a ciência da praxis em uma perspectiva de estrutura teleológica para a investigação e determinação de seu fim, seu objetivo, o aspecto formal como fim em si mesmo. O Bem em si mesmo é o fim a que todo ser aspira, resultando na perfeição, na excelência, na arte ou na virtude. Todo ser dotado de razão aspira o Bem como fim que possa ser justificado pela razão.
Aedo: Um aedo (em grego clássico / aoidos, do verbo / aidô, "cantar") era, na Grécia antiga, um artista que cantava as epopeias acompanhando-se de um instrumento de música, o forminx. Distingue-se do rapsodo, mais tardio, por compor as próprias obras. Por esse facto, será o equivalente a um bardo celta. O mais célebre dos aedos é Homero. A Odisseia apresenta-nos também dois aedos: o mais conhecido, Demodocos, que canta na corte de Alcínoo, e também Femios, aedo da corte de Ítaca. Estas duas personagens dão-nos informações sobre o trabalho do aedo: o poeta canta perante uma assembleia de aristocratas reunidos num banquete. Desfila uma vasta colecção de temas bem conhecidos, como a guerra de Tróia. Ele próprio escolhe um episódio, mas muitas vezes é o público que pede um tema favorito. Começa frequentemente o seu canto por um poema, isto é, um curto canto que serve de prelúdio à epopeia principal. Os Hinos homéricos constituem uma colecção desses poemas. Os Aedos eram poetas-cantadores que percorriam a Grécia cantando um repertório composto de lendas e tradições populares.
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Lucas 16/03/2024

A origem dos deuses e sua simbologia
Hesíodo é o segundo maior poeta e educador dos gregos, atrás apenas de Homero e, como ele, desempenhou um papel fundamental na sistematização da religião grega, que antes era localista e doméstica. Semelhante a um profeta, na forma como se apresenta em sua Teogonia, Hesíodo não introduziu novidades, mas cantou as memórias transmitidas pelas musas para despertar a consciência coletiva e promover a identificação com os grandes heróis do passado, fortalecendo o senso de comunidade.

Cada divindade na mitologia grega é uma personificação de fenômenos naturais, desde os conceitos mais simples e elementos antropomorfizados até indivíduos propriamente. É impossível não notar que os deuses estabelecem toda uma simbologia, de forma que podem (e devem) ser interpretador de maneira alegórica.

Por exemplo, os elementos do cosmos, presentes desde a primeira geração divina, refletem a interdependência e a luta constante que caracteriza a sociedade humana - e nesse sentido, a genealogia tem um papel importante na construção tanto do imaginário social quanto da construção da identidade individual.

No início da obra, as musas aparecem ao pastor (de gado) Hesíodo, trazendo revelações e confirmando sua inspiração com um ramo de louro. Elas revelam que têm o poder de contar tanto mentiras que se assemelham à realidade quanto verdades, assumindo um caráter profético na narrativa.

O relato da Teogonia começa com o Caos, um grande espaço aberto, seguido pela emergência da Terra e do Amor (Eros), representando potencialidade e vontade criativa, respectivamente. Esses elementos, apesar de distintos, atuam em conjunto na criação do universo, enquanto o Tártaro, situado no interior da Terra, simboliza a existência de um lugar de tormento desde o início dos tempos, tal qual na Bíblia.

A Terra está longe de ser plana; ela, por assim dizer, flutua no espaço, mas é protegida pelo Céu (Urano), estabelecendo uma relação de harmonia que será quebrada posteriormente. Isso, obviamente, é altamente simbólico também.

A descrição dos deuses primordiais, como o Caos, a Terra e o Amor (Eros, que nenhuma relação tem com sensualidade), revela a complexidade e a interconexão dos elementos que compõem o cosmos.

A narrativa prossegue com a ascensão e queda de Urano (o céu), por fim, simbolizando a quebra da harmonia entre o céu e a terra. Cronos, após superar seu pai, estabelece um período de ordem, mas sua queda dá origem a um novo momento: conflitos e separações entre deuses e homens, que antes estavam em harmonia.

Prometeu desempenha um papel crucial ao roubar o fogo para os humanos, desafiando a vontade de Zeus e enfrentando as consequências de sua ação.

A narrativa inclui ainda a guerra entre os deuses olímpicos e os titãs, culminando na vitória de Zeus e na subsequente divisão do universo entre os deuses.

Zeus, como o deus supremo, é responsável por estabelecer a ordem divina, casando-se com várias deusas e gerando uma miríade de divindades e heróis.

A Teogonia encerra com a invocação das musas para que cantem sobre as deusas que tiveram filhos com os homens, concluindo assim o relato genealógico dos deuses gregos.

Se não for entendida a partir dessa leitura alegórica, a Teogonia perde toda uma gigantesca dimensão, que é justamente aquela que importava aos primeiros leitores.





site: www.anthares.us
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Bel * Hygge Library 11/09/2020

"Teogonia" é um poema épico que apresenta a origem do mundo e o nascimento dos deuses gregos. Hesíodo coloca uma sequência nos eventos da criação daqueles que são personagens ativos na "Ilíada" e "Odisseia". Constitui uma importante base para a introdução às leituras acerca da Mitologia Grega.

O poema é dividido em três partes:
- Cosmogonia (criação do mundo);
- Teogonia (criação dos deuses e o reinado de Cronos);
- Reinado de Zeus e seus combates: Zeus e Prometeu (Condição humana), Zeus e os Titãs (Titanomaquia), e Zeus e Tifeu.

Dentro dessas três partes do poema, Hesíodo apresenta, de forma breve, os mitos, a genealogia dos deuses e toda a sucessão de deuses no poder entre um combate e outro.

A leitura não é fácil, sobretudo se for o primeiro contato do leitor com a Mitologia Grega e a poesia épica. Portanto, a leitura não deve ser distraída, ainda mais pelo poema possuir muitas inversões na construção de seus versos. Todavia, não deixem-se vencer na primeira tentativa mal sucedida de leitura (Eu só consegui ler até o final na terceira tentativa!). É só colocar um pouco de esforço e paciência, buscar apoio, e a Beleza do poema será percebida e contemplada em toda sua plenitude.
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Felipe.Camargo 31/10/2021

132º Livro do ano: Teogonia, Hesíodo
Clássico da Mitologia Grega
Em Teogonia, o poeta Hesíodo narra como os deuses surgiram e deram forma aos titãs, deuses e homens. O livro lido conta com tradução de Henry Bugalho, mas poderia vir com mais notas e explicações sobre o conteúdo ali narrado.
Leitura indispensável para fãs de Mitologia, lembrando que a tradução é feita a partir dos versos gregos, o que para muitos pode ser uma dificuldade na leitura.
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Marcos Faria 02/12/2012

Desde que li a enciclopédia de Mitologia da Abril Cultural, ali por 85, que eu tinha vontade de ler a Teogonia. Essa edição (Iluminuras, 2007) justificou a espera. O ensaio introdutório de José Antônio Alves Torrano, que também assina a tradução, faz você quase virar pagão e sair sacrificando cabras para os deuses do Olimpo. Torrano apresenta a poesia como expressão da Memória (mãe das Musas) e portanto como garantia da Ordem (ou seja, do poder de Zeus) num mundo oral, aliás mais próximo do nosso mundo digital, cibernético, do que das sociedades da palavra escrita. Criar e cantar é decidir o que deve ser lembrado ou, em termos contemporâneos, o que deve ser posto em relevo e não afundar no Tártaro da hiperabundância de informação.

(Publicado também no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2012/12/02/meninos-eu-li-29/)
Chafei 19/04/2022minha estante
Hahahaha pala




Heider 01/10/2022

Origem dos Deuses.
O professor JAA Torrano faz um trabalho excelente em traduzir e introduzir o leitor atravéz de seu estudo do mundo grego. É importante compreender a complexidade do pensamento arcaico (que abrange o contraditório e uma relação diferente com o tempo), da tradição oral e da importância das musas. O estudo é necessário por mostrar que, para entender o que Hesiodo canta, é preciso ir além de entender o significado das palavras.

O pouco que eu conhecia da Teogonia era a história do nascimento de Zeus e o nome de algumas divindades do Olimpo e Titãs. Conhecer a origem é uma oportunidade para perceber o quanto a história chega até nós distorcida quando recontada e reinterpretada diversas vezes ao longo do tempo.

O mundo grego é muito rico em detalhes que fazem parte da nossa cultura e nem imaginamos. Faz parte da minha meta como leitor conhecer mais da cultura grega e creio que foi um bom início. Recomendo a leitura e também as entrevistas do professor no YouTube explicando sobre o mundo grego.
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LiteraLucas 07/11/2023

Obra fundadora
Talvez equiparável a Bíblia numa Europa pré-cristã, acredito ser a fonte religiosa mais importante do ocidente. É a origem de quase tudo. Um lampejo de tempos inacessíveis.
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ciliane.ogg 29/09/2022

Teogonia
Quer conhecer os deuses gregos e como eles surgiram? Esse livro é uma boa pedida.
As brigas, casamentos, as escapadas de Zeus, está tudo presente. É um bom livro para referências também.
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jonasbrother16 19/10/2021

Um clássico que não dispensa apresentações: Teogonia é um poema épico escrito por Hesíodo (será mesmo?) por volta do século VII ou VI a.C., posterior a Homero (será mesmo?), autor da Ilíada e Odisseia. É um poema difícil de localizar no tempo, de depurar do seu contexto, e mesmo de entender profundamente. O bom é que é curto, então dá pra ler mais de uma vez com calma.

A história contada aqui é a gênese do mundo e dos deuses, ou dos dois ao mesmo tempo, já que, como dizia Tales de Mileto, "tudo está cheio de deuses". E ainda sobre o "tempo": é uma das coisas mais complicadas de entender aqui, já que existem diversas contradições temporais, onde o filho já existe antes do pai, o pai gera o filho, mas o filho é que sustenta a existência do pai (leia o estudo introdutório do Jaa Torrano e tente entender alguma coisa daquilo). Temos aqui as divindades originárias, Terra e Céu, depois vemos a saga de Crono desde sua subida ao poder, até sua derrocada nas mãos de Zeus, e depois como Zeus estabelece o seu domínio para sempre no mundo. Mas, como eu disse, as coisas não acontecem tão cronologicamente assim, existem complicadores. Mas é mais ou menos isso.

Li mais essa tradução do Christian Werner, que achei um pouco complicada na construção das frases. Eu não sou especialista, mas me incomodou um pouco como ele tratou a maioria das adjetivações no grego. Não sei exatamente como se chama isso na gramática, mas por exemplo, no inglês eu consigo dizer o seguinte: "this is a heart-breaking, soul-crushing song". Como traduzir toda essa adjetivação da palavra "song"? Em português é difícil, não costumamos construir frases assim, e deve ser um pesadelo para o tradutor. Acontece que no grego - ao menos é o que me parece - encontramos o mesmo tipo de construção, e quase todos os deuses possuem um "apelido" antes de seu nome, o que torna muito complicada a construção das frases. Daí prefiro a via da tradução do Jaa Torrano, que por vezes reconstrói a frase toda para desviar do problema.

Mas a edição do Werner não é dispensável, pois ela é bilíngue, o que adiciona muita riqueza à leitura. A do Torrano (ao menos na que tenho em mãos) não possui nem o texto em grego, nem a contagem de versos, também presente na edição de Werner. Por outro lado, Torrano tem um estudo introdutório milhas mais profundo do que o de Werner, que se limita a só meio que resumir o poema. Mas mesmo no detalhado e erudito estudo de Torrano, me incomodou a repetitividade. Ele repete as mesmas ideias várias e várias vezes. Se para bom entendedor, meia palavra basta, imagine se damos a ele 80 palavras? É cansativo. Mas essa repetitividade pode agradar alguns, já que o texto realmente não é nada fácil, e é mesmo necessário retomar o que já foi dito.

Boa leitura, mas muito desafiadora.
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