Amanda Reznor 28/07/2011Algumas observações...Eu sinceramente achei a antologia de primeira linha, e, quando digo isso, é porque há alguns fatores a serem analisados em conjunto, tais como a presença ou não de erros gramaticais, a idade dos autores envolvidos, a forma como o trabalho foi desenvolvido (sem cobrar taxas do autor e arcando com os direitos autorais), o público para o qual Asgard foi destinado, o incentivo à inclusão de escritores e ilustradores nacionais paralelamente à presença de autores de outros países, enriquecendo e diversificando as ideias trabalhadas nos contos, entre muitos outros fatores cuja ciência não se aplica a todos.
Ao elaborar uma crítica, a pessoa não só deve estar a par de todos esses fatores, como deve, também, estar acompanhando o ritmo das publicações atuais, o grupo em que a antologia se enquadra, e aí sim estar fazendo uma comparação, uma crítica, uma sugestão.
Qualquer obra está sujeita a agradar ou a ser depreciada, e ainda bem que os gostos diferem, porém um bom juiz deve saber julgar a qualidade em detrimento de seu próprio gosto.
Há contos em Asgard que eu adorei; outros, nem tanto, porém estavam bem escritos, bem revisados e bem inseridos no tema; a escolha da ordem dos contos permite ao leitor, mesmo um leigo em mitologia nórdica, identificar e entender essa mitologia, e isso com relativa facilidade.
O público alvo que Asgard almeja é vasto e tem se provado imenso, com desde pré-adolescentes até senhores de idade mais avançada adquirindo um exemplar para ler. Esta é uma proposta fabulosa e é pioneira no Brasil, merecendo todos os créditos, inclusive, por não ter tido um precursor em quem se espelhar.
Asgard terá defeitos como qualquer outra obra, pois não foi cunhada pelos deuses, e sim pela competente organização de Soira Celestino, e de Evandro Guerra, e é por isso que Asgard: A saga dos 9 Reinos tem repercutido com sucesso.
Hail and Kill, e, como disse Quintana,
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!