O Mago

O Mago Fernando Morais




Resenhas - O Mago


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Matheus 28/12/2012

Odeie o personagem, mas não a obra...
Nunca tive simpatia pelo Paulo Coelho, e não foi a leitura desse livro que me fez mudar. Mas também não posso dizer que as histórias contadas aqui não tenham sido interessantes. Apesar de começar a leitura querendo que a sua "época musical" chegasse logo, pois era o único aspecto de sua vida que me interessava, principalmente pelo fato de ser muito fã do Raul Seixas, acabei encontrando outras partes de sua história tão interessantes quanto, tanto antes, quanto depois de seus anos de parceria com o Raul.

Muitos odeiam Paulo Coelho, outros amam, e alguns chegam a desprezá-lo... Eu nunca me importei com ele, mas pelo menos percebi que mesmo as pessoas que em um primeiro momento parecem desinteressantes para você, podem ter ótimas histórias para contar!
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Ludimila 13/12/2012

É...
Tipo assim: mais do mesmo. Esse camarada é meio pancada e o livro prova que na verdade ele já nasceu assim. Meio doido, meio mentiroso, meio inventador de histórias que prega como verdade...ele viaja, se você entrar na onda...
Uma leitura fácil, apesar de ser um livro enorme.
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Potter 28/08/2012

Incrívelmente apaixonante
Não consegui largar um segundo sequer. Maravilhoso e ao mesmo tempo assustador.Mostra os encontros que Paulo Coelho teve na vida nessa extraordinária narração e sua ligação com o lado oculto.Surreal.
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Alessandra 02/04/2012






Sinopse - O Mago - Fernando Morais
A incrível história de Paulo Coelho, o menino que nasceu morto, flertou com o suicídio, sofreu em manicômios, mergulhou nas drogas, experimentou diversas formas de sexo, encontrou-se com o diabo, foi preso pela ditadura, ajudou a revolucionar o rock brasileiro, redescobriu a fé e se transformou em um dos escritores mais lidos do mundo.
Fernando Morais, o autor que ajudou a fundar a biografia como gênero literário no Brasil, volta sua verve investigativa para o personagem brasileiro que se converteu no grande mito de nossa história recente: Paulo Coelho - um escritor universal que alcançou a astronômica marca de 100 milhões de livros vendidos e a façanha de ser o autor vivo mais traduzido de todo o Planeta. "O Mago" é a eletrizante trajetória do popstar requestado por príncipes, xeiques, rainhas e presidentes. Uma história com que nem os roteiristas mais criativos seriam capazes de sonhar.
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jmrainho 26/03/2012

O Mago
O Mago, Fernando Morais, Ed. Planeta, 2008. 630 pgs.
Livro recebeu ponto final em fevereiro de 2008.

Alguns pontos:

- Ainda era um escritor relativamente desconhecido, com os dois primeiros livros da série, quando conheceu no final dos anos 80 a estudante de engenheira química (não se formou) Mônica Antundes, hoje sua agente literária na Sait Jordi (São Jorbge)Associados, sede Barcelona. Na época ela namorava Calor Eduardo Rangel e tinha planos de mudar-se para a Europa. depois, casou-se com o editor norueguês Ouvind Hagen.

- Residência na Av. Atlântica; em Paris, na cidadezinha de Saint Martin, nos pirineus, França; e em Genebra, Suíça.

- Pratica Kyudo, arte marcial japonesa do tiro com arco.

- Músicas preferidas: Abbey Road (Beatles), Nona Sinfonia (Beethoven), Atom Heart Mother (Pink Floyd) e Primeiro Concerto para Piano e Orquestra (Chopin).

Criado no bairro do Botafogo e Gávea. Nasceu dia 24 de agosto de 1947, dia de São Bartolomeu. Nasceu morto
Propôs pacto com o diabo em troca de poderes absolutos. Depois disse que desfez o pacto.

Arvore genealógica: pentavó Bárbara de Alencar, heroína da luta pela independência no Ceará, 1817. Bárbara foi avó paterna de José de Alencar. Rachel de Queiroz, prima em quarto grau. General Tristão de Alencar Araripe, tio-bisavô, autor dos livros Familia Alencar e Expedições Millitares contra Canundos, nomeado por Getulio durante segunda Geurra governador militar de Fernando de Noronha. Primo em quinto grau do marechal Humberto de alenar Castelo Branco e Miguel Arraes (gov. de Pernambuco)

Pai era engenhero do extinto IAPI - Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários.

Começou como dramaturgo, autor, ator, preso pelo Doi Codi duas vezes. Parceiro de Raul Seixas.

Quando criança criou a organização secreta Arco, com curso por correspondência, falando de magia.

Casou primeiro com Cissa, jornalista. chegou a morar com ela em Londres. Raul Seixas foi o padrinho. Separaram-se em 79.
Depois, com Christina Oiticia.

Envolveu-se com a OTO ligado a Alex Crowley, comandada no Brasil por Marcelo Motta.

Visitando campo de concentração na Alemanha teve encontro com seufuturo mestre.

Executivo da Phonogram (Sidney Magal, Vanusa)
Sempre, desde criança, lembrava do sonho em se tornar escritor famoso.

Primeiro livro: Arquivos do Inferno, de sua própria editora, a Shogun, 1982. Fez curso por correspondência no IOB para saber administrar, aprender orçamento e planejamento. A Shogum, administrado por Cris, foi um sucesso, editando coletânea de artistas novos, que pagavam para publicar o livro.

Depois conheceu numaferia esotérica no Rio Centro, onde teve estande, Mandarino, da editora Eco, que publicava livros sobre São Cipriano e outros. Surgiu idéia de livro sobre Vampirismo. Manual Prático co Vampirismo, escirto com Nelson Liano Jr. Liano escreveu metade do livro. Liano era repórter e entrevisou Paulo Coelho, depois apresentouo-lhe ao Mandarino. A metade do Paulo na verdade foi escrita por Paulo Buda, um amigo, que não levou crédito. A Noite de autógrafo foi no Hotel Glória onde Paulo Buda não foi covidado e apareceu quase dando barraco. Paulo prometeu corrigir em outra edição, o que nunca fez.

Depois, Paulinho Buda foi contratado para ser escravo de Paulo Coelho na sua viagem do caminho de Santiago, onde surgiu idéia do Diário de um Mago. Livro escrito direto por 21 dias, mesma média dos outros livros.

Aí Saiu em 1987 o Diário de um Mago, inicialmente pela Eco. Foi novamente Nelson Liano que aconelhou o escritor a publicar pela Eco e não por sua editora. Paulo Coelho pagou do próprio bolso um jornalista para divulgar o livro. Matéria noGlobo , com repórter Regina Guerra (eu li na época na Garavelo), em oito colunas e titulo O Castañeda de Copacabana, divulga melhor o livro. Até o final desse ano livro chegaria a vender 12 mil exemplares. A superexposição com Raul Seixas também ajudou na divugação.

PC consultava IChing para orientar sobre o que fazer.

A Revista Veja publicou uma longa reportagem sobre o boom dos livros esotéricos no Brasil e ignorou Paulo Coelho.

Numa viagem ao Egito teve idéia do segundo livro, O Alquimista.

Mudou para a Rocco a nova edição de Diário de um Mago e O Alquimista. A Rocco publicou o Alquimista. Animado com as boas vendas, deu Rocco comprou por 60 mil os direitos de o Diário de um Mago. Mandarino se sentiu traído.

Aí entra Monica Antunes, que tentaria vender os livros no exterior. Baseou-se em Madri.Ela morou na periferia de Madri com o namorado.

Critica no Brasil malha Paulo Coelho e livros não param de vender.

Raul Seixas morre, quando PC fazia o Caminho de Roma. O único trabalho em LP dos dois havia sido Mata Virgem., em 1978.

Em 1990 lançado pela Rocco, Brida com 120 mil exemplares.

Progama do Jô, entrevista, também critica os erros do livro.
Em 1991 resolveu fazer um livro autobiográfico contando tudo - o satanismo com Raul Seixas, a noite negra - quando ele acreditava ter se encontrado com o demônio, mas foi convencido a cancelar a escrita do livro por Chris. Jogou os originais no lixo.

O mestre oculto de PC dava ordens para modificar trechos dos futuros livros.Iniciando com Valkirias.

Monica recebia 15% dos direitos, e em 4 anos, PC achava que não estava emplando, quis troca-la, ela não aceitou e continuaram juntos. Aos 25 anos, sem experiencia, Monica participa da feira de Frankfourt.. O primeiro contrato negociado foi com a Ex Libris, norueguesa, cujo dono se casaria com ela quatro anos depois em 1997.

Critica brasileira continua. Como diria Tom Jobim "no Brasil o sucesso alheio é recebido como uma ofensa pessoal, uma bofetada".
Na feira de Frankfourt, só Chico Buarque lhe deu atenção.
No Japão tomou decisao de trocar a Rocco. - que havia feito um estudo a pedido dele para venda em bancas de jornais com a Fernando Chinaglia, mas não prosperou. Por 1 milhão de dólares trocou pela Objetiva. Parte dos direitos autorais, como sempre fez, 55 por cento era adiantamento e 45 por cento para investir em divulgação. Na Objetiva começou com Monte Cinco. Deixou com a Rocco a back list da coleção de 7 livros.
Na 14a. Bienal do Livro em SP, o lançamento de Monte Cinco foi precedido por uma megacampanha publicitária da Salles/DMB&B de Mauro
Salles, com anuncios de página inteira nos principais jornais e revistas e carttazes em ônibus. Em menos de 24 horas sumiram das livrarias 80 mil dos 100 mil exemplares.
Monte Cinco também chega em edição popular na rede Carrefour.
Depois Manual do Guerreiro de Luz - alguém sempre empenhado em realizar seu sonho, não importando a dimensão dos obstsculos. Primeiro livro publicado no exterior antes do Brasil.

Ministro frances diz "Você é o alquimista de milhões de leitores. Seus livros fazem o bem porque estimulam nosso poder de sonhar, nosso desejo de procura e acreditarmos nós mesmo nessa busca". Depois usou o mote numa edição especial na França "A perseverança e a espontaneidade são as condições paradoxais da lenda pessoal".

O critico italiano Mario Maestri ataca: "Permite que leitores desmoralizados por um quotidiano miserável sonhem com a conquista rápida e mágica da felicidade. O esoterismo da modernidade senil propõe aos leitores formas fáceis e ao alcance de todos de intervirpositivamente sobre si mesmos e sobre o mjndo social, na procura sobretudo de vantagens materiais e pessoais. Trata-se de uma via mágica no universo virtual da sociedade de consumo".

Com Veronika Decide Morrer, critica abranda o tom.
Em 2000 surge o Demonio e a Srta. Prym (escrito com 53 anos), lançamento simultâneo em vários países.

Em 1998 participu do Forum Economico Mundial.

O venezuelano Miguel Sanabria, comissário ideológico de apoio a Hugu Chavez, revelou a bibliografia dos cursos de formação política: Karl Marx, Simón Bolívar, José Carlos Mariátegui e Paulo Coelho. "Estamos criando nosso próprio socialismo".

Depois da posse da ABL, Paulo resolve, aconselhado pelo I Ching, publicar Sete Minutos pela Rocco. Batalha judicial entre a Objetiva e Paulo Coelho.

Em 2004 reforma moinho que vira casa em Sant Martin e maquina o proximo livro, O Zahir, que gerou uma polêmica no Irâ.
Aos 59 anos atingia a marca de 100 mihões de livros vendidos.

Rodrigo Meinberg, 27 anos, nunca tinha lido um livro de PC, sugeriu vender a preço baixo livros encartados em livros, fasciculos e CD., em jornais. . Ingegrou também cesta de produtos das vendedoras da Avon. 5 milhões de livros vendidos porta a porta por 20 mil vendedores autonomos, pelo Meinberg e sua pequena Gold Editora.
Na Planeta Brasil estréia com a Bruxa de Portobelo.
2007 lançou Ser com o Rio que Flui.

Continuou na ordem RAM onde diz que orientou alguns iniciados. e sob supervisão do seu mestre Jean, nunca revelado.
Votou no Lula. Egravou depoimento a favor de Lula contr a Alkimin. Em 1994 apoiou FHC contra Lula. Depois, apoia Lula novamente na campanha presidencial.
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Cris 23/03/2012

"Só sei que se não fosse bom, não teria alcançado cifras invejáveis para qualquer um que busca ganhar fama e fortuna com a escrita. "
discordo veementemente. um livro para ser bom ,não significa ser o mais ou um dos mais vendidos.qualidade não caminha necessariamente com o lucro que venha de sucessos, seja em livros, arte ,música até em televisão onde encontramos tantas opções dúbias em que muitos programas continuam a ser líderes de audiência , trazendo certo retorno financeiro para muitos "patrocinadores".
não sou fan de Paulo Coelho,não vejo absolutamente nada demais em suas obras, mas como adoro uma biografia .

Curioso esse "jean'ou "j" ,e um tanto contraditório assim como o autor em suas estéticas e convicções.Acho equivocada a ideia de que muitos críticos rejeitavam paulo coelho porque tinham inveja de sua fama,mesmo que não seja difícil encontrarmos opiniões pessoais dos mesmos de forma desproposital ,mesmo assim,há alguma verdade em parte delas.Interessante verificar que a crítica foi, de alguma forma , descascando uma cebola ao longo do tempo , não sei se por considerar algum ganho ou melhora ,por assim dizer, na maturidade textual (?) do autor ou por entender que a fortuna gerada junto de sua fama seria maior do que qualquer objeção a seus trabalhos.
a parte em que PC encontra Chirac é cômica - feira em Frankfurt:
"o único autor brasileiro que lera" , nas linhas mais embaixo, condecorando Anne Carrière : - a senhora deve ter ganhado muito dinheiro com os livros demonsieur Coelô.parabéns. entende-se porque Chirac escolhera PC, né??? afff!!!!
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Franco 16/02/2012

Toca Rauul!
Novamente eu à frente de Fernando Morais. Impossível não ler este homem. O que me impressiona é a forma como ele se mete de cabeça, vai na alma nos seus biografados, estuda, viaja, conversa, investe tempo e dinheiro em pesquisa e quando se vê é isso, uma obra prima.
Paulo Coelho não me atrai. Já passei dessa fase, cuja leitura começou com Brida e terminou com o Diário de um Mago. Depois, vi um "proselitismo sincrético" (olha eu inaugurando termos) que não me interessava. Bruxas, duendes, poções, espadas.
Paulo Coelho sempre foi, para minha geração o parceiro do Raul. E fui ler o livro por isso. E me surpreendi. Compreendi as mensagens de Raul ao conhecer em qual contexto era produzida. Não tinha nada de sociedade alternativa na acepção da palavra. Ia além, estavam numa busca espiritual que incluía satanismo, rituais de magia negra, drogas e outras maluquices.
Enfim, um livro esclarecedor, numa narrativa brilhante mostra que de mago mesmo Paulo Coelho não tem nada. É apenas um bom escritor que construiu sua vida num submundo e dele saiu para ser aceito pelo mundo.
Há quem veja magia nisso...
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Juliano 10/10/2011

Fama, fortuna e poder
Numa tarde de sol forte, no nordeste do Brasil, uma capa me chamou a atenção. O preço, num cartaz escrito à mão, idem. A frase de apresentação: “a incrível história de Paulo Coelho, o menino que nasceu morto, flertou com o suicídio, sofreu em manicômios, mergulhou nas drogas, experimentou diversas formas de sexo, encontrou-se com o diabo, foi preso pela ditadura, ajudou a revolucionar o rock brasileiro, redescobriu a fé e se transformou em um dos escritores mais lidos do mundo. Paulo Coelho de Souza nasceu em uma chuvosa madrugada de 24 de agosto de...”

E supersticioso pensei: - preciso comprar agora e ler este livro.

Nunca fui um fã fervoroso de Paulo Coelho, o escritor. De suas obras, li apenas O Monte Cinco, quando tinha uns 16 anos de idade, na época em que havia sido lançado. Na prateleira, tenho O Dom Supremo. Porém, o seu legado faz parte da minha história e das coisas que acredito. Tenho um caderno vermelho de capa dura, para colecionar frases, recortes de jornais, pensamentos. E o sexagenário autor está lá com a sua coluna publicada no O Globo. Uns pedaços que colei em quase duas décadas de coleção. Coisas que formaram a minha fé espiritualista.

Para falar de Paulo Coelho, recorro ao livro que resenho. A biografia do autor brasileiro mais lido no mundo foi escrita pelo jornalista Fernando Morais, um sujeito que me inspira a trilhar pela leitura de livros-reportagens, gênero que ele faz muito bem desde a década de 1970. (Também escreveu Olga, Na Toca dos Leões e Chatô – o rei do Brasil). E se não me engano, ele é um dos pioneiros do estilo nas terras de Cabral.

Em O Mago (São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008), ele percorre os detalhes da vida de Paulo Coelho, desde quando ele era um rebelde na infância até o escritor completar 60 anos de idade e 100 milhões de livros vendidos. Confesso que fiquei impressionado com a história deste Best Seller. Em um texto de 630 páginas, que li durante quatro meses, algumas transformações aconteceram na minha rotina. Foi um sufoco para quem está acostumado a ler um livro em duas semanas.

Comprei O Mago numa banca de promoção na capital maranhense, por R$ 20. De São Luís, eu trouxe a história do bumba meu boi, mas também uma vontade de ler o livro em apenas uma sentada. A narrativa de Fernando Morais favorece, entretanto a leitura foi penosa. Ao mesmo tempo em que eu ansiava para gostar deste texto, a história de Paulo Coelho me deixava impressionado.

Mudei meus desejos pessoais e profissionais. Com mais afinco decidi colocar em prática sonhos esquecidos. E fortalecer aqueles que já concretizei.

O texto de Paulo Coelho é compreensível para muitos. Portanto, eu avalio que ele ainda é uma incógnita até para si mesmo. Pode ser que suas obras sejam autobiográficas ou a percepção do que o mercado editorial anseia. Só sei que se não fosse bom, não teria alcançado cifras invejáveis para qualquer um que busca ganhar fama e fortuna com a escrita. Superou as críticas, os planos econômicos, as fronteiras das línguas.

Para quem se aventura nas obras do imortal ausente da ABL (ele frequentou pouquíssimas reuniões com os grandes mestres da literatura brasileira), que conhece suas traduções espalhadas em 160 países, sugiro uma leitura de sua biografia. Este livro me mostrou algo relatado por Paulo Coelho em seus diários secretos, que é um ensinamento simples e básico:

“Há coisas que são colocadas em nossa vida para nos reconduzir ao verdadeiro caminho de nossa Lenda Pessoal. Outras surgem para que possamos aplicar tudo aquilo que aprendemos. E, finalmente, algumas chegam para nos ensinar.”

Talvez seja por estas frases que durmo mais tranquilo. Mais um livro lido, compreendido.

Saiba mais:
Fernando Morais - www.fernandomorais.com.br

Paulo Coelho:
www.paulocoelho.com/br
www.paulocoelhoblog.com
http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/
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Ocelo.Moreira 21/07/2011

O MAGO - A GRANDE BIOGRAFIA
Se você é mais um que gosta de ler biografias o tanto quanto eu, O MAGO é uma das melhores que tenho lido, e aqui Fernando Morais mais uma vez prova ser um mestre como biógrafo. Essa biografia prende sua atenção do inicio ao fim, não só pelo fato de ser a incrível e instigante história sobre o maior bestseller brasileiro Paulo Coelho, mas também a maneira peculiar e perspicaz que Fernando discorre toda a história. Esse grande autor que ajudou a fundar a biografia como gênero literário no Brasil nos surpreende a cada capítulo nesse magnífico livro.
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Robson Souza 07/06/2011

Um livro maravilhoso!
Antes de mais nada, esse livro não é uma auto-biografia, foi muito bem escrito por Fernando Morais (o mesmo biógrafo de Olga). Isso faz toda a diferença, porque dá ao leitor o distanciamento necessário para mergulhar na vida do polêmico mago e escritor, sem se sentir doutrinado pela sua filosofia de vida.
Devo dizer que nunca fui muito fã dos livros dele ou do assunto magia. Antes de ler esta biografia, havia lido apenas "O Alquimista" e "Brida", e não me interessei em ir atrás de outros mais. Mas ao ver uma entrevista com o Fernando Morais, fiquei muito curioso.
Fiquei arrebatado ao ler a biografia! Este livro me influenciou mais do que qualquer outro que eu li nos últimos anos (com exceção o do Haruki Murakami). E não foi pela religiosidade e pela magia que permeiam toda a obra, mas principalmente pela sua trajetória.
Em meio a muito mais erros que acertos, Paulo Coelho passou metade da sua vida buscando iluminação e a realização de um sonho.
A iluminação veio por meio da busca pela magia e sabedoria. Paulo sempre foi católico, mesmo se envolvendo um período com o culto ao demônio. E desde seu primeiro livro de sucesso: "Diários De Um Mago" ele encontrou uma "religiosidade mágica", e vem trilhando seu caminho, semeando sabedoria e paz através de seus escritos.
A realização de seu sonho, sua obssessão, é o que ele desfruta hoje: um dos mais famosos e bem sucedidos escritores do mundo. Um verdadeiro popstar internacional, com sua obra traduzida em 69 línguas e editada em 150 países, e membro da Academia Brasileira de Letras.
Além de sua história, que é interessantíssima, o livro narra muito também de Raul Seixas, que foi amigo e parceiro musical de Paulo por muitos anos.
Essa biografia merece ser lida por todos. Paulo Coelho tem uma história de vida ímpar, amado e detestado, da beira da auto-destruição ao estrelato máximo.

Mais em http://robsonbatt.blogspot.com
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Sr.F 26/03/2011

.
Além de uma interessante e intrigante narrativa, mostra uma vida cheia de altos e baixos, mas repleta de perseverança, que mesmo somando quase só fracassos sempre manteve-se focada a um objetivo, continuando sempre em frente apesar dos diversos "nãos".
A grande contribuição do livro é a mensagem de sempre lutar e correr atrás de seus objetivos.
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Mari SN 09/11/2010

Uma lenda vista a olho nu,
Já li livros bem melhores do Fernando Morais. Olga, por exemplo.Este é apenas interessante. O que considerei mais marcante em O Mago não foi tanto o estilo, a pesquisa ou os fatos, mas a crueza com que conta a história de um dos autores brasileiros mais bem-sucedidos no mundo. Admirei a sinceridade com a qual o mito Paulo Coelho foi desvendado e exposto a toda sorte de críticas. Eu, que já li vários livros do Paulo Coelho, confesso que depois de O Mago, perdi o interesse. Decepcionei-me com a maneira como nasceu a "lenda". As controvérsias, as polêmicas, os péssimos livros escritos antes de O Diário de um Mago, o oportunismo, o flerte com o satanismo. A sensação que dá é que Coelho demorou muito tempo para construir sua identidade e bebeu de muitas fontes antes de escrever seus famosos livros. E enquanto, de um jeito ou de outro, ele conseguiu recuperar sua sanidade, evoluir e enriquecer, seu antigo parceiro Raul Seixas ficou à deriva. Tudo muito estranho. Creio que nenhum fã do Paulo Coelho deverá gostar desse livro, mas isso não depõe contra o biografo. Ao contrário. Mais que tudo, O Mago serviu para me abrir os olhos.
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Letícia 03/10/2010

Paulo Coelho – O Sucesso de mãos dadas com a Crítica
Nunca havia entendido claramente, por que o escritor que eu mais adoro ler, sempre foi tão criticado neste país.
Muitas pessoas já me disseram que não gostavam de seus livros, e quando eu perguntava qual elas haviam lido, me surpreendia ao ouvir: Nenhum!
Então por que tanta antipatia atribuída gratuitamente?
Este foi um dos motivos que me fez sofrer de amor a primeira vista - num estante da 21º Bienal do Livro, no Anhembi – e comprar o livro chamado “O Mago” escrito pelo jornalista e escritor Fernando Moraes. Talvez seja a biografia mais esclarecedora que já li.
É verdade, Paulo nunca foi um santo, usou e abusou das drogas, encorajou pessoas a entrarem nesta onda, criou a Sociedade Alternativa juntamente com Raul Seixas (mas o que poucos sabem), é que ela nada mais era do que uma invocação ao demônio.
Teve várias mulheres, das quais por algumas sofreu por amor, e outras tantas não passaram de simples companhia no caminho da vida.
Foi internado no manicômio pelos pais, quando era adolescente, e por motivos exagerados, passou por várias sessões de eletro choque, sem que isso fosse verdadeiramente necessário. Foi privado de viver, e de ter a chance de abraçar seu maior sonho, o de ser escritor. Mas isso talvez tenha o motivado ainda mais.
Seus pais eram muito severos, queriam que ele seguisse uma carreira ao menos próxima do pai, que era um rígido engenheiro.
Mas o que Paulo queria era absolutamente ser escritor. Escreveu diários intermináveis contando quase tudo que acontecia em sua vida. Diários que foram abertos ao livro, e tem vários trechos importantes publicado nele.
E pra quem imagina que as coisas foram fáceis pra ele, afirmo que não foram. Começou fazendo teatro infantil, e teve que bater em muitas portas pra chegar pelo menos perto do seu sonho de escrever. Acabou se destacando no teatro e começou a escrever peças, e foi aí que a crítica começou a carnificina. Deu aula de teatro, onde divulgava de forma indireta a seita O.T.O.
Ficou fascinado com leituras satânicas, talvez pelo fato de ser tabu, (como hippie, acredito que buscava um motivo que chocasse a sociedade). E acabou se aprofundando neste buraco negro. Até o dia em que teve um encontro com o Demônio, e não foi uma visita cordial, e nunca mais ele quis saber sobre essas coisas.
Mas como sempre teve esse lado místico, anos depois acabou conhecendo o Mestre Jean, que o introduziu nos caminhos da bruxaria.
Mas em meio a parceria com Raul Seixas, a quem ele chama de “inimigo íntimo”, acabou sendo prezo pela ditadura, e por um pouco não se tornou mais um dentre os muitos desaparecidos desta época. Neste ponto acredito cegamente, que ele veio a este mundo para cumprir está missão de escrever, e não sairia dele sem cumpri-la.
Mas pra quem pensa que a vida dele era apenas de drogas e rock and roll, está muito enganado, ele devorava os livros, de todos os gêneros, aproximadamente 90 por ano. Perseguindo o sonho de ser escritor, travou muitas batalhas, em tantas se saiu mal, mas não desistia de ir em frente. Mesmo passando por crises fortíssimas de depressão, e pensando em suicídio.
O que reforça minha tese de que ninguém é feliz sozinho, foi que com quase 40 anos conheceu sua atual esposa, na qual estão juntos há mais de 25 anos, e foi só depois de conhece-la que as coisas começaram a desenvolver na carreira de Paulo. Ela era o equilíbrio que sempre lhe faltará pra chegar onde queria.
Após alguns livros que nem merecem ser citados, ele escreveu seu 1º sucesso, “O diário de um Mago”, após fazer a peregrinação no caminho de Santiago – no Chile. E a crítica arrasou o seu livro em todos os possíveis jornais. Mas isso nem passou perto das livrarias que vendiam números incríveis.
E assim sucedeu em quase todos os seus livros, sucessos arrasadores se multiplicando por todo o mundo, e os críticos brasileiros sem trégua massacrando cada um de seus livros.

O motivo de eu tentar resumir, quase de maneira impossível, sessenta anos de vida que já foram resumidos em 630 páginas, nesta humilde resenha, não é pra divulgar os livros do Paulo Coelho, mas provar como a mídia influencia nossas vidas e gostos. Esforço esse que poderia ser em grande peso usado para incentivar a leitura, mas não é interessante um país de leitores pra muita gente poderosa que vive por aqui. E poucos sabem o poder que tem um livro na educação e no nível de cultura que há dentro de cada pessoa. Não importa se for rico ou pobre, basta conversar com quem lê e com quem não tem esse hábito, e sentir nitidamente a diferença que existe no modo de falar, d expressar suas idéias, de impor seus conceitos e afirmar seus ideais. Um livro não forma seguidores de bruxaria, seitas, seguidores do Bispo Macedo ou Allan kardec, mas constrói uma mente pensante, capaz de avaliar com mais clareza esse caldeirão maluco que se tornou o mundo onde vivemos. Mentes questionadoras, que não se contentam em basear suas convicções pela opinião de um e outro, mas que se baseiam no conhecimento puro e genuíno adquirido ao longo da vida.
Mentes revolucionárias, que estão cansadas de tanto papo furado de novelas (que roubam nossa inteligência pouco a pouco) e nos transformam em seguidores da Rede Globo.
Eu leio Paulo Coelho porque seus livros me fazem sonhar, refletir em conceitos nunca antes vistos, e nem por isso pretendo ser feiticeira. Vou ler um livro falando sobre Maçonaria sem jamais querer me associar a isso, pelo simples fato de querer aprender sobre isso, ter conhecimento sobre algo que poucos têm. E o prazer da leitura está aí, em poder conhecer qualquer assunto, basta escolher.
Meus queridos, vamos nos excluir deste rolo compressor que é a sociedade mascarada de mídia, e trabalhar nossas mentes em prol do que é verdadeiro. Sem manipulação, questionando cada coisa errada que vemos ao nosso redor. Só assim poderemos começar a construir algo de bom, num lugar corrompido por tamanha falta de caráter que se tornou este planeta. E criticar sim, mas aquilo que conhecemos, e não porque alguém nos disse que era ruim. Porque o sucesso de alguém sempre causará mais inveja do que admiração.

Letícia Gomes
Cristal 30/04/2012minha estante
Nossa!amei,assim que tiver o livro do Paulo coelho no meu grupo de debate skoob eu vou copiar e ler para todos. Você disse tudo sobre ele.


Lani Santos 07/06/2013minha estante
Belíssima resenha!Parabéns!


Carlos (Cesgo) 12/09/2013minha estante
Bela resenha, Letícia, tb li "O MAGO". Mas gostaria de corrigir sua desinformação sobre a base onde fora escrita "O Diário de Um Mago". Ele percorreu sim o caminho de Santiago, mas este caminho nunca foi no Chile, como sua pessoa referiu nesta portentosa e admirável escrita. "Santiago de Compostela" fica no noroeste da ESPANHA, quase meio planeta distante de Santiago do Chile. Releia o livro e repare o erro informado na bela resenha da amiga.


Camila 09/03/2015minha estante
Resumiu muito bem o livro. Como você falou, a missão dele é ser escritor, e nada poderia impedir! Admiro o Paulo mais ainda depois de ler a sua biografia!


Ricardo.Luis 01/04/2017minha estante
Falou Tudo! Resenha que vai direto ao ponto!




Lilia Carvalho 18/09/2010

Gostei muito
Livro fantástico!

Sou suspeita, pq amo biografias, mas como o Fernando de Morais mesmo disse a respeito do livro, fazer uma biografia de alguém vivo é um tormento, por nunca se sabe o que pode agredir a imagem do biografado.

Nesse sentido, ele foi imparcial e confesso que me surpreendeu ao relatar detalhes da vida de um Paulo Coelho bem perturbado e inseguro...

Gostei muito da biografia...
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