Espíritos de Gelo

Espíritos de Gelo Raphael Draccon




Resenhas - Espíritos de Gelo


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Lin 30/08/2015

Referências demais...
Eu não dei 5 estrelas para esse livro por duas razões. Uma que me incomodou bastante é o fato de o autor fazer muitas referências à cultura nerd/pop. Fazer uma ou duas referências é bem legal, agora você entupir um livro com tantas acaba ficando forçado. A segunda razão é o começo da narrativa que é bem monótono. Acho que se tivessem aspectos melhores trabalhados, seria mais emocionante. Mas como um todo, o livro é bom, contudo, ainda não classificaria no gênero horror. Creio que fica por conta da ficção fantástica.
Victor 07/12/2016minha estante
O lance do excesso de referências foi algo que incomodou muito. E já estava preocupado, me achando ranzinza, pensando ser o único a me incomodar com isso, hehe


Lin 01/03/2017minha estante
Mas quando... É bem legal quando vemos as primeiras e tals, mas depois vai ficando bem chato. Te entendo. xD




Bia 02/08/2015

De tirar o fôlego...
Ai você começa a ler e pensa "Mais um livro de terror".... Le umas 50 páginas e repensa "Um livro bacana de suspense e tortura"... Ai você termina e não consegue para de pensar que "E se for assim mesmo?!"
O livro desperta um ciclo de justiça a ser cumprido e se as coisas forem assim mesmo eu posso afirmar que agora acredito em justiça de verdade.
Esse ciclo vicioso de vida, tortura, morte, tortura e vida novamente é o que renova a alma, é o que nos deixa livres e preparados para próxima sessão desde cíclico.
O livro possui um trecho que me marcou especialmente:
"...O fato é que ou você caminha por um lado ou pelo outro; ou você está dentro, ou você está fora; você tem esse direito de escolha. O que não pode - no sentido de que não deve - é caminhar pelo do meio.
Isso você não deve. Nunca. Jamais. Do contrário, você vai se ferrar por completo." -pág 120.
Espíritos de Gelo é um livro que pode não ter o final de contos de fadas, mas é um final que deixa mais feliz do que se fosse um final de contos de fadas; pois ele te deixa com gosto de esperança e mudanças, de evolução. Tudo que soer humano quer, ele diz de forma sutil "olha, apesar da morte e dos Novo Círculos do Inferno e tudo mais ainda existe a vida e esperança".
Simplesmente não tem como não se apaixonar por esse livro. Nunca tinha lido nada de Raphael Dracon e agora estou com uma sede louca de ler até sua lista de supermercado (risos!).
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Alexandre | @estantedoale 30/07/2015

Um homem e as dores da memória
Nunca havia lido nada do Raphael Draccon, e olha que tenho todos os livros dele ─ autografados, ainda por cima. Mas são tantos livros para ler, discutir com alguém, alguns presentes, algumas indicações... Você acaba ficando cheio de prioridades, e, a quem deveria realmente priorizar, a quem mais admira, você acaba deixando um pouco de lado. Da próxima vez que encontrá-lo, pedirei desculpas pessoalmente.
E outra: nem sabia por qual livro começar. Perguntava a um e outro fã em comum e sempre me indicavam ou Fios de Prata ou Espíritos de Gelo. Daí, escolhendo a meta de férias, pensei: “Ah! Vamos pelo mais fininho”. Lembrete: nunca julgue um livro pelo número de páginas.
176 páginas podem fazer você suar [de tensão] até a última gota.
Espíritos de Gelo é um livro à parte do que Raphael escreve ─ Fantasia ─, e não se engane achando que, por não ser algo com que o autor está acostumado a trabalhar, uma obra de outro gênero não seja tão boa quanto as outras ─ o que não posso mesmo afirmar enquanto não ler os outros livros dele.
No livro, publicado pela editora LeYa em 2013, um homem está sendo torturado para se lembrar de cada momento desde que teve a ideia de se matar [pulando de uma ponte] interrompida por uma mulher misteriosa que mudaria sua vida. Mariana Slaviero acabou mostrando àquele homem ─ cujo nome juro não me recordar se foi citado ─, mesmo depois de ele ter perdido o pai e a empresa que herdara, que ele poderia ter tudo o que mais desejasse, incluindo paz e tranquilidade, sem temer qualquer ameaça do destino.
Porém, o destino não costuma esquecer as ameaças que faz. Ele as guarda sob sete portas com sete cadeados, cada. E há sete chaves para cada um dos cadeados. O destino lembra-se melhor do que está sendo protegido do que de cada chave de cada fechadura de cada cadeado, e tudo isso representa a lerdeza que memória humana tem para chegar aos motivos que explicavam o fato de se estar acorrentado, sendo torturado, sangrando, sem um rim e agonizando coisas que ninguém compreenderia se tivesse acontecido de verdade.
E talvez tenha mesmo acontecido. Será? Afinal, em que país não existem seitas que cultuam sabe-se lá o que, onde vários ricaços se reúnem para fazer coisas que vão além do pudor ou da razão ou dos dois? Em que país os “interrogatórios violentos” para conseguir informações valiosas deixaram de existir? Em que país, mesmo com toda a educação e o dinheiro, com tudo de bom e melhor, o filho de algum milionário não cometeria as mesmas besteiras que esse cara fez?
Pode não ter acontecido, mas, na ficção, uma mentira é uma verdade moldada para parecer surreal.
Além de toda essa loucura envolvida na trama, Raphael ainda fez, não uma nem duas, mas umas quinhentas ou mais referências a tudo o que você puder imaginar ─ desde o que sua mãe disse quando você nasceu até o que uma mulher diz a você em um motel; desde uma produção cinematográfica nacional, até uma internacional. Traduzindo: é contada a criação e o fim do mundo, que nunca foram completamente comprovadas, em termos de cinema, rock e até religiões ocultas.
O mais importante de tudo: isso jamais confundiria a cabeça de um bom leitor.
Creio que, só essas poucas ─ ah, nem tão poucas assim, né? ─ páginas foram suficientes para fazer crescer em mim uma nova paixão por uma nova escrita. Aliás, se eu tivesse realmente pego Espíritos de Gelo ou qualquer outro livro do Raphael Draccon antes, teria ficado completamente fissurado da mesma maneira.
Sou um admirador do trabalho dele e da Carolina Munhóz, sua esposa, claro! Os dois, por um incentivo não completamente consciente, me fizeram embarcar nesse mundo amável e louco que é a literatura. E justamente pro serem brasileiros, me mostraram a esperança nos livros nacionais e como eu devia apreciá-los.
O que posso fazer agora é agradecer aos dois e indicar, sem sombra de dúvida, um maravilhoso livro do Rei Dragão: Espíritos de Gelo!

site: http://vdeescritor.blogspot.com.br/2015/07/review07-espiritos-de-gelo-de-raphael.html
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Clio0 23/07/2015

Espíritos de Gelo é uma história com um tema simples: você pode fazer tudo o que quiser, mas vai responder por tudo o que fez.

A história trata sobre um jovem que sem saber como foi parar numa câmara de tortura, é cruelmente - e explicitamente - interrogado a cerca dos últimos acontecimentos de sua vida. Parece com algum filme de Guy Ritchie ou de Quentin Tarantino? Sim, parece. E é bom igual.

Não há muito que eu possa falar sem entregar a trama, então vou tratar de outras coisas...

Draccon faz centenas de citações de cultura pop e os menos avisados podem se sentir ressentidos, mas acreditem em mim, não há necessidade. É perfeitamente possível acompanhar a história sem saber de tudo, mas o editor poderia ter dado uma mãozinha e posto mais algumas notas de rodapé.

A escrita foi cuidadosamente balanceada e em nenhum momento tem-se aquela impressão que o autor se perdeu entre o formal acadêmico e o informal "de mano".
Bruno 30/07/2015minha estante
Eu também gostei muito desse livro. Mas pelo que andei vendo sobre o autor, trata-se de uma exceção.




Pry Salomão | @leitoraredglasses 10/07/2015

Suspense!
Esse é um daqueles livros que você compra pela capa e a sinopse pensando que é uma coisa, porém com o decorrer do livro percebe que ele é totalmente diferente e bem melhor do que você imaginou. Uma leitura de suspense que te deixa completamente curioso para descobrir o que aconteceu com o personagem principal e o porque dele se encontrar nessa situação. Com um final surpreendente, referencia a diversos famosos no mundo do rock, o livro acaba surpreendendo com o desenrolar da trama e ainda mais por ser um ótimo livro brasileiro.
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Lili 23/06/2015

Espíritos de Gelo?
Me imaginei em um filme. A história te motiva com os absurdos e você se vê presa a história logo nas primeira páginas. É tipo uma montanha russa, só que sem os baixos, somente os pontos altos. E você se pergunta: "- meu deus, onde isso vai parar? - como assim, brasil?".
Só achei o título desconexo com a história, já que espíritos não são o centro do livro, por isso perdeu uma estrela.
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Acad. Literária 05/03/2015

RESENHA - Espíritos de Gelo
Um homem acorda acorrentado numa sala de tortura sem se lembrar de nada.

Um baixinho com uma camiseta do Black Sabbath o interroga, enquanto os capangas – “dois sujeitos vestidos com roupas de couro apertadas, compradas em algum sex shop de baixa qualidade para simular o mais próximo possível de um clube sadomasoquista” – o auxiliam. Eles querem que o homem conte o que aconteceu – detalhadamente – antes de chegar até ali. Querem que ele explique como foi parar dentro de uma banheira cheia de gelo.

O problema é que seu inconsciente está bloqueando essas informações por causa de um trauma.
Raphael Draccon apresenta nessa obra outra faceta de sua escrita. Aqui não há seres fantásticos, nem mundo dos sonhos, nem outras dimensões, nem nada que lembre uma narrativa fantástica. Em uma escrita mais pesada, cheia de cenas de sexo, violência e Rock and Roll (não necessariamente nessa ordem), Draccon conta a história de um cara, cujo nome não sabemos (nem ele) que acorda em uma banheira de gelo sem se lembrar de nada do que aconteceu antes daquilo. Como se aquilo não bastasse, havia um rasgo em seu abdômen. E para piorar ainda mais, três homens – um baixinho vestido uma blusa do Black Sabbath, um alto e gordo e um baixo e magrelo – estavam “ajudando-o” a se lembrar como havia acabado ali. Como forma de apoio, os três iniciam uma série de torturas em meio a indagações com a tese de que o tratamento para que ele se lembre o que aconteceu seria dar a ele um segundo choque emocional.

O personagem principal da trama passa por sessões de tortura. Uma pior que a outra para destravar a mente. Em meio às lembranças ele vai ligando os pontos e recordando os caminhos que o levaram a acordar em uma banheira de gelo. Aos poucos vamos descobrindo sua história e conhecendo novos personagens na trama, todos apresentados pelo ponto de vista do protagonista.
O livro é cheio de referências. Amantes do Rock clássico podem se encontrar nos diálogos entre prisioneiro e carrasco. Teorias da conspiração, satanismo, lendas urbanas sobre astros do Rock. Também há referências da cultura Nerd como Street Fighter, X-Men e Mortal Kombat, entre muitos outros. Se você não é um entendido em Rock, ao ler esse livro deve ficar com o Google aberto, pois no meio dos diálogos eles citam muitos nomes de bandas e astros, teorias sobre os mesmos e quem não conhece ou reconhece pode ficar perdido.

O Livro fala de relacionamento. Fala de ciúmes, traição, amor e sexo. Muito sexo. O protagonista em determinado momento da trama revela que havia se iniciado em um Templo, onde as pessoas eram ensinadas a desenvolver técnicas para expandir a concepção do sexo como sendo uma ferramenta de ascensão e não somente de prazer carnal e procriação. Talvez, leitores não acostumados com descrições e linguagens mais pesadas possam se incomodar com essa passagem do livro. Os atos são feitos no meio de um círculo de iniciados e ainda há troca de casais, enquanto um “guru do sexo” recita o que parece ser um “Manual do sexo tântrico”.

“As mãos do casal nu enfim começaram a tocar em partes mais interessantes. Os Seios dela foram os primeiros, mas não com a intenção de estimular os mamilos. Até isso era tocado por ele da mesma forma como as outras partes dela; a impressão passada era a de que o rapaz sentia tanto prazer em tocar nos seios dela quanto havia sentido antes em tocá-la nos ombros. Não havia direcionamento. Era como se ele ou ela sentissem todo o corpo do outro de uma forma inteira e mais completa, se eu não estiver aqui tentando inventar uma desculpa para um cara preferir os ombros aos seios de uma mulher”. Pág 71

A obra é narrada em primeira pessoa, pelo ponto de vista do protagonista da trama. A fluidez, apesar de ser tranquila de ler, é um tanto pesada. As descrições e falas são bombardeadas de agressões, palavrões, sarcasmos e narrativas sobre sexo. Tudo isso se encaixa na trama, mas um leitor que não gosta de uma leitura mais crua, talvez não curta o livro. A leitura não é para qualquer um, pois mexe com muitos tabus da sociedade. Os personagens são apresentados à medida que o protagonista vai se lembrando do que aconteceu. A história fica alternando entre passado e presente. Entre o que o personagem fez e o cativeiro no qual está preso. A revisão está boa, quase nenhum erro, já a formatação, por ser um livro pequeno, a editora optou por colocar uma fonte enorme, com certeza para fazer o livro ficar maior. A capa é bem elaborada e chama bastante atenção: uma mão ensanguentada contra um vidro.

Raphael Draccon é romancista, roteirista e editor. Com a marca de 200 mil exemplares, é o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais de duas das maiores holdings editoriais do mundo. Além de integrante do RapaduraCast, é roteirista premiado pela American Screenwriter Association e chegou ao quarto lugar dos mais vendidos no México pela Random House. Responsável pela indicação da obra de George R.R. Martin, "Crônicas de Gelo & Fogo", é hoje autor da editora Rocco, estreando o novo selo de fantasia da empresa. O autor é um dos escritores mais influentes do mercado literário brasileiro e já conquistou uma verdadeira legião de leitores dentro e fora do país. Algumas de suas obras já foram publicadas em Portugal e no México, onde entrou para a lista dos mais vendidos.

Recomendo essa obra para quem gosta de histórias densas, que exploram um lado mais obscuro da literatura. Por essa obra não ter um toque fantasioso em sua forma mais feérica, talvez esse não seja um livro prazeroso para os fãs de Dragões de Éter, sua trilogia fantástica de estreia. Pessoas que tenham algum problema com palavrões, violência, tortura, etc. devem pensar duas vezes antes de folhear as páginas. Nem preciso dizer sobre as crianças. Para aqueles que se interessam por lendas urbanas, rock e pitadas fortes de sexo, esse é um bom livro para conhecer um outro lado do escritor das referências.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/03/resenha-espiritos-de-gelo-raphael.html
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Ana.Santos 02/03/2015

Diferente
Um livro rápido e diferente, posso classificar como Bom e me surpreendeu no final.
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Rascunho com Café 29/01/2015

O misto ousado de violência, sexo e cultura pop que deu certo
“Espíritos de Gelo” é um livro fino, daqueles que se lê na fila de espera do consultório médico (tá, nem tanto, mas ainda é uma leitura rápida), com letras grandes e capítulos curtos e fluidos. Os capítulos são divididos em uma espécie de POVs (Point of View = Ponto de Vista), mas que, ao invés de serem voltados às personagens, é alternado em ambientes, dependendo de onde a narrativa do personagem está.
O texto é narrado em primeira pessoa em que o personagem, que não tem seu nome divulgado, relata aos seus algozes toda a sua vida até sua chegada ali, ao cárcere. Contudo, o personagem não se lembra dos detalhes, devido ao choque traumático que os eventos lhe proporcionaram, e como forma de fazê-lo trazer à tona suas memórias, seus raptores o induzem a torturas extremas, tais como eletrochoque, quebras de ossos e espancamentos com bastões de baseball, a fim de fazê-lo revelar suas memórias reprimidas, ao criar novos traumas.
Já no início do livro, Draccon dedica o livro a Stephen King, algo que já é o suficiente para por minhas expectativas no alto, e, acreditem ou não, a decepção não veio. Pelo contrário, Draccon me surpreendeu com um livro inusitado, que mescla sexo explícito com religião, violência e amor incondicional. Parece loucura, mas eu achei que a mistura deu super certo, e inclusive lembra bastante a linha lógica (parcialmente ilógica) dos contos de King.
Esse não é um livro para pessoas com mente condicionada, especialmente por religião e conservadorismo. De conservador, Espíritos de Gelo não tem nada. É preciso estar aberto ao que esse livro traz.
Apesar do clima “pesado” que envolve a trama, a narrativa é descontraída e engraçada, Draccon diversas vezes usa símbolos da cultura pop como parâmetros comparativos que o personagem faz, seja com as tragédias que o envolvem, ou até mesmo tirando sarro de seus algozes. No decorrer da leitura é possível se deparar como o Sandman, de Neil Gaiman, com os irmãos Winchester, da série televisiva Supernatural, além de inúmeras discussões sobre rock, metalcore e satanismo, envolvendo os Beatles, a banda Kiss e até Alice Cooper.
Espíritos de Gelo é um prato cheio, e ganha pontos especialmente por ser curto e sucinto. A história é contada sem a necessidade de mergulhos muito profundos, e, como disse, é perfeita para uma leitura rápida e pouco complexa. O estilo não lembra muito ao do Stephen King, a qual Draccon dedica o livro, até que chega ao final, mas o desfecho do livro não podia ser mais surreal e o mais “King” possível. Sabe aquele final meio maluco, sem ser bem fechado, mas que não decepciona? Esse é o final de Espíritos de Gelo.
Outro ponto em que levei um pouco de tempo refletindo, foi sobre a relação do título do livro com a narrativa. A princípio eu não vi nenhuma ligação, mas então percebi que os “Espíritos de gelo” tratam das pessoas que forçam o suficiente para serem frias e cruéis, tais como os algozes do personagem.
Em determinado momento, as comparações que Draccon utiliza entre a trama e a cultura pop deixam de ser novidades e passam a ser um tanto forçadas, além de outras coisinhas relacionadas a narrativa, mas são apenas artifícios, que eu, que também escrevo, não curto muito usar. Mas preciso dizer que a fórmula de Espíritos de Gelo funciona, e funciona muito bem.
É como um bate papo casual entre você e o personagem, tão rápida e informal quanto deve ser, além de ser íntima, e em muitos momentos divertidíssima.

site: www.rascunhocomcafe.com
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Matheus Fellipe 20/01/2015

Psicologicamente intenso!
“Quais são os limites físicos e psicológicos de um ser humano? O que ele é capaz de suportar?”

Raphael Draccon escreve muito bem e entrou para a lista dos meus autores brasileiros favoritos, mas como li apenas um livro dele, não posso dizer que ele é ótimo. Com isso, pretendo comprar e ler a trilogia Dragões de Éter, que já queria há muito tempo, e com a leitura deste livro que nem é considerado um de seus melhores escritos, fico ainda mais ansioso.

Este livro me surpreendeu tanto na escrita quanto na temática, há diversas referências a cultura pop em geral, como músicas, cinema e tv. A tortura psicológica do personagem é muito boa e nos traga para seus devaneios.

Aviso: há cenas de sexo e tortura explicitamente descritas, quem não está acostumado a ler esse tipo de literatura pode estranhar um pouco. A estória é do ponto de vista masculino, narrado em primeira pessoa o que também pode fazer com que o público feminino não se identifique. Mas não se deixe levar por esse aviso!

A edição lida (imagem abaixo) foi muito bem elaborada pela Editora LeYa, tem 176 páginas, com diagramação excelente. A capa é outra coisa excepcional, o título tem um acabamento espelhado e a imagem utilizada não podia ser outra, pois essa transmite toda a essência e obscuridade do texto.

Foram pouco mais de 3 horas de uma leitura compulsiva. Te prende muito, enquanto não terminei, não parei de ler.


site: http://coisasdeumleitor.blogspot.com.br/2015/01/3-resenha-espiritos-de-gelo-raphael.html
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Nat 25/12/2014

Não entendi o título (a parte do gelo). A história está mas pra hot, pois conta a iniciação do personagem principal (e que está sendo torturado) em uma “religião” que pratica sexo tântrico. Foi uma tentativa de misturar hot e religião e tal, que não funcionou muito bem. Não sei se não foi bem explorado ou explicado. Não curti muito não.
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Bruno Eleres 22/12/2014

"Se, por um lado, o livro é dinâmico, com um bom ritmo e com um conteúdo interessante, os maneirismos do autor e o personagem tornam a história quase indesejada, e pode explicar parcialmente essa divisão de opiniões tão sólida que se faz em torno do autor."

O resto da resenha pode ser lido no blog Un Café à Clichy.

site: http://www.un-cafe-a-clichy.blogspot.com.br/2014/12/titulo-espiritos-de-gelo-autor-raphael.html
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Matheus 06/12/2014

Mau Começo...
meio e fim... Meu Deus li as ultimas páginas três vezes e fiquei me perguntando se tinha entendido a trama, e se você viu minha nota para essa obra de Raphael Draccon pôde ver que esse livro não me agradou.
Não, é sério mesmo? é isso? sei lá, estou todo 'coisado' e me sentindo burro. Não por não ter gostado e sim por ficar com algo na cabeça como " Será que perdi alguma parte?"


A História gira em torno de um Homem- (Não tinha nome, né?) - que está sendo torturado por outros três, e um deles diz: ''Se você não se lembrar do que aconteceu nas últimas horas,nós faremos com que sofra ainda mais,como se estivesse em um dos Nove Círculos do Inferno...''
A coisa toda vai se desenrolando(Ou seria enrolando?) e vamos descobrindo que o 'homem' vai contando sobre seu passado: sobre seus pais e sua namorada, Mariana.

O livro é bem escrito, mas fico me perguntando se a idéia final foi a mesma que percebi. Foram poucas páginas que passaram rápido, e a cada página ficava procurando, sei lá, um agravante ou algo que me instigasse, que me fizesse falar " Agora sim o livro começou".
Foi ruim sim, mas não vou desistir de Raphael, acho que ele ainda pode me surpreende, mas não de cara, vou deixar o tempo passar um pouco. Venho de uma sequência de bons livros e esse... foi um banho de agua fria.
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André 30/11/2014

Minha resenha
Nunca julgue um livro pela capa...
Resenha de Espíritos de Gelo, o Julliete Society brasileiro ;)
Depois desse livro, vou entoar o grito de guerra pra fazer com que o Draccon volte a escrever sobre os Dragões do Éter...

site: http://cafemacaca.blogspot.com.br/2014/11/minha-resenha-espiritos-de-gelo-raphael.html#more
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Giane 13/11/2014

Espíritos de Gelo
Conheci o Raphael Draccon através da trilogia Dragões de Éter e o adorei! Mas lendo esse livro é que pude ver o quão bom escritor ele é. Esqueça Dragões de Éter (se você já os leu), aqui você vai encontrar uma história totalmente diferente, com um novo modo de narrativa, cheio de palavrões e dor, muita dor, ou seja, totalmente diferente!
"- Carrascos? - eu perguntei talvez por supresa, talvez por sarcasmo. - A mim mais parecem dominadores de um clube de Sadomasô em que você deve ser hostess." P. 12;

O personagem principal acorda acorrentado em uma sala. Lá encontram-se um baixinho desfigurado, que mais parece um criatura em vez de um humano (o interrogador), e dois homens em roupas de couro justas que, se as respostas fossem incorretas, torturariam o pobre. Eles querem saber ao certo o que aconteceu nas últimas horas e como o nosso cara foi parar dentro de uma banheira de gelo sem um rim.
"Era a mesma ponte; a mesma ponte por onde o meu pai me levava todos os dias para a escola, antes do trabalho. A mesma ponte que me ligava a uma vida que eu antes achava completa e na qual, de repente, não encontrava mais motivação." P. 45;

Como as memórias estão bloqueadas, ele começa a contar sua história desde a infância. De como a mãe o abandonou com o pai, em que este trabalhava, como ele morreu e o deixou sozinho no mundo. Conta como achou a mulher de sua vida e assim por diante até chegar nos acontecimentos das últimas horas.
"Eu vi o chão começar a receber gotas. Vermelhas." P. 106;

Entre revelações, torturas e um pouco de amor vamos conhecendo a vida do nosso sarcástico personagem principal; o qual nunca nos é revelado o nome. O final é realmente surpreendente! Jamais havia imaginado um desfecho com algo assim.
"- Pega o eletrochoque..." P. 140.

A minha edição é essa da foto, a de capa preta e letras vermelhas, o que achei que casou super bem com o clima do livro. Suas páginas são amarelas, com letras e espaçamento bons para a leitura. Os capítulos são curtos, o que faz com que a leitura flua com rapidez. Não encontrei nenhum erro de revisão, mas pode ter sido pelo tanto que mergulhei nas páginas. Super indicado e leva cinco estrelinhas.

site: umaleitoraaquariana.blogspot.com
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