A delicadeza

A delicadeza David Foenkinos




Resenhas - A Delicadeza


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Biavwr 13/06/2023

Muito bom
Livro com uma leitura muito dinamica e facil de entender amei a historia e o final tambem, super recomendo
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Renata 15/03/2023

Leve, divertido e apaixonante
Uma história de encontros e desencontros que poderia acontecer com qualquer um de nós. David Foenkinos nos leva a detalhes de pensamentos e sentimentos de uma forma maravilhosa. Há um humor refinado em sua escrita que nos prende do início ao fim. Tem o dom de expor temas polêmicos de uma forma leve. Uma escrita bonita e viciante. Virei fã desde Charlotte e já estou colecionando livros do autor.
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Toni 04/12/2022

As relações que importam
"A delicadeza" é uma espécie de mergulho nos detalhes da vida cotidiana das pessoas, sobretudo, nas relações amorosas, cujos artifícios podem passar despercebidos para alguns, porém, para outros, chegam a ser determinantes.
O enredo apresenta três histórias de amor da nossa personagem, Nathalie, com seus respectivos parceiros  em momentos distintos, claro, mas ambas as relações construídas com muita intensidade. O autor nos apresenta as diversas faces desse sentimento que são inerentes ao amor romântico e por isso demandam do sujeito equilíbrio substancial nas atitudes e escolhas que elas suscitam. O desfile sutil de como essa relações provocam reações adversas é o que torna o livro provocante e cativante, visto que está recheado destes elementos que fazem uma obra de fato relevante,  pois entretem, ensina e transforma.
Nathalie é atravessada pela vida em três momentos, por François,  seu amor perfeito, mas passageiro, porque é obrigada a experimentar a dor do luto;
"...a primeira parte fora lida com François ainda vivo. Na página 321, ele estava morto. O que fazer? É possível continuar a leitura de um livro interrompidos pela morte do marido?";
por Charles, seu chefe,  que supostamente deveria ser o parceiro ideal e que a ajudaria a reorganizar a vida frente a tragédia  que se fez, porém
"Fazia meses que Charles vinha sendo delicado e cauteloso, respeitoso e fiel, e de repente todos os esforços feitos para ser um homem correto eram anulados porque ele não soubera controlar o seu desejo.
"E por Markus que, embora não tivesse todos os atributos daquele, se apresenta naturalmente como o azarão, o improvável parceiro, cuja delicadeza mais admirável era a capacidade de resiliência com doses expressivas de bom humor.
"_ Posso beijar você?
_ Não sei...estou com um começo de resfriado.
_Não tem problema. Estou disposto a ficar doente junto com você. Posso lhe dar um beijo?
Nathalie gostou muito do fato de ele lhe fazer essa pergunta. É uma forma de delicadeza.
A habilidades com que David Foenkinos escreve parece acender diante dos nossos olhos uma luzinha que aos poucos vai revelando os traços por onde ele quer seguir e nos guiar, e isso acontece tão espontaneamente que não nos damos conta de que já estamos completamente envolvidos
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HaialaLA 18/06/2020

Uma ótima surpresa
Essa história foi escrita com delicadeza e cuidado. Infelizmente depois assisti o filme que foi baseado no livro, que inclusive foi horrível e uma péssima ideia. A história de Nathalie é muito bonita e depois dela ter vivido uma história tão linda com o François achei que não daria pra superá-lo com uma história mais bonita ainda, mas o autor conseguiu fazer isso sem forçar.
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Rodrigo1001 11/10/2019

Uma viagem permanente entre a alegria e a tristeza (Sem Spoilers)
Direto na carne: embora este seja o livro mais conhecido de David Foenkinos, A Delicadeza definitivamente não bate o espetacular As Lembranças, do mesmo autor. E antes que alguém emita algum juízo, digo isso com conhecimento de causa, já que li ambos em sequência, sem nem mesmo um único diazinho de intervalo.

Contudo, porém, não obstante, todavia, entretanto, A Delicadeza se mostra tão forte quanto seu irmão maior e arrisco a dizer que pode vir a agradar até mesmo a maioria dos leitores, simplesmente por dosar melhor a melancolia e a nostalgia do que o primeiro.

Dito isso, as semelhanças entre as obras está presente na belíssima escrita e na maneira de estruturar o texto. Original em sua forma e essencial em seu conteúdo, talvez tenha servido como arquétipo ao segundo livro, já que explora temas similares, embora se desloque em direção oposta. O foco aqui, embora diverso, é o amor.

Enfim, posso te dizer que A Delicadeza é, de fato, um livro delicado. Há muita ironia na história e várias percepções comoventes sobre a vida. Por muitas vezes me peguei olhando pela janela durante a leitura, totalmente absorto em pesamentos. É um livro provocativo com personagens muito bem construídos, que se desprendem da ficção com uma naturalidade espantosa. Não é à toa, a propósito, que o livro foi transformado em filme: a todo momento eu imaginava as cenas e dizia a mim mesmo que o conteúdo resultaria em uma bela adaptação cinematográfica.

Intercalando o light e o profundo, o livro é uma delícia do começo ao fim e possui aquela característica tão bacana de levar o leitor a pensar sobre as suas próprias atitudes.

Por fim, como bem disse Marcel Jouhandeau, a santidade talvez não seja mais do que o cúmulo da delicadeza.

Sejam gentis uns com os outros. De brutalidade, o mundo está cheio...

... e leiam este livro, por favor.

Leva 4 de 5 estrelas.

Passagem interessante:

"(...) é preciso ter passado anos no meio do nada para poder entender como é possível sentir-se aterrorizado diante de uma possibilidade." (pg. 111)
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Clarice 22/08/2017

Um livro sobre uma história íntima e pessoal, que retrata um tema um tanto perturbador: o luto! É possível amar de novo, reencontrar um novo amor, há limites para o amor verdadeiro? Você encontrará as respostas para essas perguntas junto com Nathalie, e descobrirá que é preciso se permitir, se respeitar, dar a si o tempo que for necessário. "A delicadeza" é uma linda história de amor próprio.
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Ladyce 15/08/2016

Banal
Acho surpreendente a chuva de elogios ao livro A delicadeza do escritor francês David Foenkinos. Trata-se de uma história sobre a lenta recuperação, o processo de luto, sofrido por uma viúva. A história culmina na escolha de um novo parceiro; uma escolha que parece improvável e imprevisível por aqueles que conheciam a viúva. O luto como tema, não é surpreendente. Muitos livros já foram escritos sobre o assunto. Recentemente lançado no Brasil, Nora Webster, do irlandês Colm Tóibin, trata justamente do tema, com muito maior complexidade.

Aqui, no entanto, temos uma história banal. Previsível. Um livro que pretende descrição de emoções complexas, mas cai no enfoque raso e simplório. O texto, repleto de frases intencionalmente forjadas com o desejo de parecerem “pensamentos profundos”, não é nada mais do que uma maneira superficial de explorar os sentimentos humanos. Não recomendo.
Nanci 15/08/2016minha estante
Também achei fraco, Ladyce. Em alguns trechos, de mau gosto.


Ladyce 16/08/2016minha estante
Que bom encontrar em você uma opinião simpática à minha. Somos minoria...


_Ane_ 16/08/2016minha estante
Gostei do filme!


_Ane_ 16/08/2016minha estante
O livro não li.


Helder 07/09/2016minha estante
Há tempos quero ler este livro, pois achei o filme muito bonito. Será um caso de filme melhor do que livro??


Ladyce 07/09/2016minha estante
Não vi o filme Helder. Não posso dizer. Tomara que seja melhor mesmo.


cristianepf 10/08/2017minha estante
O filme é muito fiel ao livro. Então, quem não gostou de um, também não gostará de outro. Engraçado que estou gostando do livro, mas também gostei de sua opinião. Me deixou curiosa quanto ao outro livro que você citou. Vou procurar para ler. A história realmente não é original, mas eu gosto da sensação de leveza que ele me dá.




Gio 30/12/2015

A Delicadeza
Prepare um chá, embole-se num cantinho de leitura e mergulhe no amor de A Delicadeza. Com uma naturalidade que poderia ser a história de qualquer um, o livro narra a vida da arrebatadora Nathalie e seu amor por François, com detalhes que transformam a leitura em uma experiência sensorial: os livros favoritos de Nathalie. Em meio as oscilações de grandes paixões, leves momentos, diálogos humorados e profundo sofrimento, você se surpreenderá sorrindo para as palavras. O livro mostra como a vida está nos pequenos momentos, o amor em cada uma de nossas atitudes e como a perda é insuportavelmente dolorosa, mas superável. O livro mostra que a vida é maravilhosa e aterrorizante, mas que é um pecado não vive-la.
Sinopse: Nathalie e François viviam o que se poderia chamar de um amor perfeito. Do encontro casual ao casamento, passando pelos anos de namoro, a vida seguia sem atritos ou atropelos, apenas num mergulho profundo e sutil do conhecimento mútuo. Uma felicidade daquelas que despertam admiração dos que a observam e o medo de quem a vive. Mas, depois de uma manhã de domingo que parecia ser como outra qualquer, uma fatalidade muda o destino dos dois para sempre. Depois de sete anos de casamento e com um bom emprego numa empresa sueca, a tragédia atravessa a rotina de Nathalie: François é atropelado e morre logo em seguida, deixando a jovem mergulhada numa dor quase insuportável. E a perdida Nathalie encontra-se, neste caminho em busca por si mesma, com o não menos confuso Markus. No entanto, contrariando todas as expectativas, é com ele e por ele que Nathalie enfrentará a dor da perda e tentará seguir em frente.

site: https://www.instagram.com/p/vOoaLtyt3u/?taken-by=monlivre
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Agda 15/06/2015

Fuga do Amor
Um dos livros que achei tão linda a história toda. Daquelas que tu cria um cantinho especial em casa e só divide com as pessoas mais intimas. A narrativa é bem leve, com pontos divertido. Foenkinos vai se achegando devagar e aí sem perceber você está lá no meio da trama toda. Com músicas, livros, filmes e lugares que não ouso citar. Iria estragar a surpresa. A gente se machuca com o amor, a gente foge dele muitas vezes. Mas ele faz parte de nós de uma forma que não cabe a nós definir o que seja ou que outros definam. Tudo é construído junto.
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Jana 20/01/2015

Delicado, sensível e encantador
Se por acaso, e nada mais que o acaso, você encontra aquela pessoa que muda completamente sua vida. Que te completa e te entende de todas as maneiras. E então, depois de anos de felicidade, você perde essa pessoa... para sempre. Como continuar a sua vida? Essa é a história de “A Delicadeza”.

Nathalie e François nasceram um para o outro. Viveram anos de felicidade como nenhum outro casal viveria. Até que um dia, em uma corriqueira corrida matinal François é atropelado e morre.

É lindo ver uma história de amor, tão delicada (não poderia ter palavra melhor para descrever) e sincera, como nesse livro e ao mesmo tempo é angustiante acompanhar o sofrimento de Nathalie, após a morte de seu grande amor.

O autor escreve de uma forma especial e singular. Ela conta a história de Nathalie, ao mesmo tempo em que podemos observar a história daqueles que por algum motivo, em alguma circunstancia, cruzaram sua vida.

É um livro belíssimo, encantador e que nos traz esperança. Mesmo nos momentos de grande sofrimento, ou de grandes perdas, podemos reverter à situação e começar de novo. A vida sempre está aberta a novos começos, sempre com Delicadeza.

site: http://www.caminhocultural.com/2012/11/a-delicadeza.html
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sonia 25/11/2013

Um livro sobre como recuperar-se da dor da perda
Estranho como às vezes algo passa em branco por nós, quando não estamos no estado de espírito certo para apreciar este algo. Assisti a este filme há algum tempo atrás e não o entendi, embora a atriz, Audrey Tautou, seja uma das minhas favoritas. Ontem, peguei o livro para ler, mas, antes de começar, minha filha me disse: tenho aqui o filme, vamos assistir; bem, eu não me lembrava da hitória, reconheci 2 ou 3 cenas no meio, a, ao final, lembrei de que já havia visto do filme! E entendi a delicadeza toda – uma filme difícil, rico, sensível, embora nada de marcante, não irá para o rol dos clássicos, acho.
fui ler o livro, e o que me encantou foram os comentários no início de cada capítulo,que vão nos contando detalhes do tempo em que ocorre a história, embora nem sempre relacionadas ao contexto, mas cheias de imaginação, como:
- discografia de John Lennon, se ele não houvesse falecido em 1980
distância de Paris a Moscou
- observação do presidente Obama no jantar Al Smith sobre sua própria origem
(eu não conhecia, achei engraçado: “contrariando os rumores que ouvi, não nasci emu ma mangedoura; na realidade, nasci em Krypton e fui enviado pelo meu pai, Jor-El, para salvar a Terra”
- data de estréia do filme Um homem e uma mulher, dirigido por Claude Lelouch
- desculpas usadas pelos empregados para entrarem na sala (e espiarem) o colega
(essa também é uma lista legal: sua internet está funcionando? Você tem uma borracha? Ainda trabalhando no projeto x? desculpe, entrei na sala errada…)
- definições do termo ‘delicadeza’- embora definir não baste para entender um termo…

minha filha fez um comentário ao fim do filme: franceses gostam de enredos estranhos...ao que eu, francófila assumida, rebati: franceses gostam de enredos originais.
:)
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Paula 15/09/2013

La Délicatesse
Os títulos me conquistam com grande facilidade. Uma capa então, pode me ganhar ou me perder. Às vezes, é amor à primeira vista, como aconteceu quando vi nas prateleiras da livraria a capa de Delicacy, do David Foenkinos, que eu não conhecia. Comecei a ler e me encantei pelo estilo do Foenkinos: poético, com a dose certa de humor e de ternura, realmente delicado como o título sugeria.
Nathalie, a personagem principal da história, tem realmente um quê de Amelie Poulain. O mesmo ar sonhador e romântico, a mesma timidez. Um dia ela conhece François e, num desses acasos felizes da vida, os dois se apaixonam e vivem a história de amor que qualquer um sonha em viver. O pedido de casamento é daqueles que nos deixam sonhando.
Esta não é apenas mais uma história de amor. É uma história sobre perdas, recomeços e segundas chances. É uma história bonita sobre encontrar a delicadeza necessária para reencontrar o amor e a alegria de viver.

"Procurava lembrar para onde estava indo quando topara com ele. Era algo turvo. E, no entanto, ela não era do tipo que anda por aí sem ter um ponto definido para chegar. Não tinha planejado perfazer o percurso daquele romance de Cortázar que tinha acabado de ler? A literatura estava ali, agora, entre os dois. Sim, era isso mesmo, ao ler O jogo da amarelinha gostara especialmente daquelas cenas em que os heróis tentam se cruzar na rua seguindo itinerários saídos da frase de um clochard. À noite, reconstruíam os percursos em um mapa, para ver em que momento poderiam ter se encontrado, em que momentos certamente teriam roçado um no outro. Era por ali que ela estava andando: dentro de um romance". (pág. 12)

David Foenkinos. A Delicadeza. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. Tradução: Bernardo Ajzenberg.

site: http://www.pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2013/09/a-delicadeza.html
Renata CCS 20/09/2013minha estante
Uma delicada resenha, como o livro!


Paula 20/09/2013minha estante
Obrigada, Renata!
um abraço,
Paula


Eduarda Graciano do Nascimento 03/10/2013minha estante
Engraçado você falar isso do ar de Amélie Poulain dela, porque tanto Nathalie quanto Amélie são interpretadas no cinema pela Audrey Tautou.


Paula 04/10/2013minha estante
Oi, Eduarda!

Eu comentei tanto o livro quanto o filme no meu blog :) A Audrey Tautou está divina nos dois filmes, não acha?

um abraço,
Paula




Rafael G. 02/02/2013

"É isso, esta é a última coisa que cabe também deixar claro: ele não era um amante das transições. Gostava de rupturas, de passar do silêncio ao furor."

Foi subitamente, sem rupturas ou transições, que Nathalie passou de uma feliz mulher casada para uma tristíssima viúva. Mas ainda acreditando que não mais poderia se relacionar com outro homem, subitamente ela beijou Markus, cedendo apenas a um instinto do seu corpo e despertando nele uma paixão.

Vários momentos assim, de transições bruscas, pontuam o livro, e ao meu ver este é o questionamento que ele levanta: Como lidar com as mudanças, com a passagem do tempo?

O enredo é simples, a gente já viu essa história antes, mas a escrita do David Foenkinos, super leve, marcada por coisas inusitadas como os discos que John Lennon teria feito se estivesse vivo ou o resultado das partidas de futebol na noite em que ocorre um jantar entre Nathalie e um determinado personagem, fazem toda a diferença.

No final das contas, e é clichê dizer isso, não é a história que nos oferece algo novo, e sim o modo como ela é contada.

Este livro é uma delícia de ser lido, me deu vontade de recomeçar a ler assim que terminei, e recomendo bastante.
Renata CCS 12/12/2013minha estante
Tive ótimas recomendações deste livro aqui no Skoob. Parece-me uma ótima leitura!




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