Eon - O Décimo Segundo Dragão

Eon - O Décimo Segundo Dragão Alison Goodman




Resenhas - Eon - O Décimo Segundo Dragão


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Herick 28/03/2023

Me lembra um pouco Mulan a ideia do livro. Mas a parte do zodíaco e dos dragões eu gostei bastante, por ser desse tema eu esperava que fosse bom e realmente foi. Uma leitura gostosa e que flui bem.
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clara2851 03/10/2021

Nao é pra mim... Comecei esse livro com a expectativa de uma experiência tão boa quanto a que Mulan nos proporciona, mas o ritmo arrastado tornou a leitura torturante, além de que o fator "personagem cativante" nao é muito presente, nao me entenda mal, eu gosto da Eona, mas ela não é nada demais. Um livro inteiro e o importante só foi acontecer la pelo final. Eu aprecio que não tem aquele cliche de o herói nao saber nada e do nada ele ta la todo poderoso, mas a mudança entre sem poder e poderosa levou o livro inteiro.
Além de tudo isso, ainda tem uma camada que é muito desnecessária, que é da relação dela com o "mestre", bem problemática, e algumas outras coisas que, já que nao foram abordadas do jeito certo, acaba sendo, nao uma crítica ? como imagino que era a intenção da autora ?, mas como um reforço dessas práticas. (a personagem tem 16 anos e o cara 40 e poucos, nao devia ter qualquer tipo de relação entre eles, especialmente considerando que ele conheceu ela quando ela tinha 12. tem o argumento de que na Ásia, a idade de consentimento é mais baixa, na china, por exemplo, é 14, no japao é 12, mas como um livro escrito por uma mulher australiana, sem nenhuma descendência asiática que possa justificar essa prática, fica como um problema gravíssimo, mesmo que só tenha sido implícito)
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Allife 24/03/2021

Eon me surpreendeu positivamente, afinal não é todo dia que você embarcar na cultura chinesa. É um mto bem trabalho. Que venha a continuação agora.
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raissarang 11/07/2019

Busquei esse livro durante 4 anos...
Uma amiga minha havia comentado desse livro em 2014, me dizendo que era estilo Mulan, genderbender. Busquei em diversos sites, livrarias e sebos e não conseguia achar esse livro por menos de 80 reais. Decidi esperar. Em 2018, consegui comprar o primeiro e o segundo livro por um preço bacana. Me arrependo por não ter comprado antes, mesmo com o preço salgado.

O livro é maravilhoso. É necessário prestar muita atenção p/ não se perder no meio da história. O livro é um mais denso do que outros da classificação infanto-juvenil, mas vale a pena ser lido.
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Juliane 08/01/2017

Opinião
Apesar de o livro ser bem devagar no começo e o Eon demorar muito para entender algumas coisas, que estavam um pouco óbvias, no final ele melhora bastante. Acredito que o próximo livro seja mais acelerado. Não vejo a hora de ler Eona.


https://www.instagram.com/ju_reads/

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Beija-flor 03/11/2016

Sem palavras
O livro já começa no meio de um drama, de ação, nos deixando nervosos do começo ao fim. Gostei tanto desse livro, nem sei o que dizer!

A personagem principal é muito interessante - não aquela que eu exclamei "Meu deus, eu a amo", mas com certeza me cativou a ponto de eu torcer para ela mais do que para qualquer outro que havia no livro. Isso porque, embora fantasioso, nos faz acreditar nesse mundo - muito pela escrita envolvente quanto pelo enredo em si.

Eon é o nome falso usado por Eona, uma menina forte que vive em dilemas complicados e pessoas ardilosas ao seu redor. Os vilões me arrepiaram, me deixaram à beira de um ataque, me fizeram achar que tudo ia dar errado, que ela não iria conseguir. E, bem, na verdade não sei como vai ser o desfecho da história em si pois não tenho a continuação. Mas, cada vez mais que o livro vai chegando ao fim, vemos mais determinação na personagem e, em mim, mais fé em Eona. No final, ela está bem posicionada na sua atitude e na sua vontade, me fazendo crer nela.

Uma mentirosa que se passa por garoto, uma boa alma que não despreza alguém por deficiência, uma bela jovem escondida depois de treinar ser um garoto, uma manca esforçada que quer fazer de tudo por todos, a dona de um dom que a faz capaz de ver todos os dragões de energia (algo muito raro), um rapaz pobre que considera pão doce um banquete, a moça de um passado sombrio e miserável. Tudo isso em uma pessoa só.

Nos vemos em outra época, em outro mundo, em outro lugar.

EON é um livro impactante e acabo aqui essa breve resenha, pois não quero estragar nenhuma surpresa, nenhum riso, nenhum momento que creio serem só entre o leitor e o livro.
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Maria Clara 26/05/2014

Uma grande história!
Gente que história!

A trama desse livro foi tão bem escrita, planejada e construída que é difícil não se impressionar.

O mundo oriental com toques de sobrenatural e misticismo descrito pela autora nos remete para aqueles maravilhosos filmes de ação tão empolgantes e tão conhecidos do grande público.Eu particularmente os adoro e ver um livro desse gênero, pra mim foi uma surpresa e alegria muito grande.

E ação é justamente o que não falta, as cenas de lutas e combates são realmente ótimas e convencem.

Um livro com uma grande variedade de personagens, sendo todos muito bem elaborados, passando muita veracidade para as páginas.

A história aparentemente juvenil e simples, acaba se mostrando uma trama mais densa em alguns momentos, abordando dentro do contexto tramas sérias, reais e complexas.Através de metáforas e citações sutis a autora tenta nos passar várias mensagens.

A narrativa altamente descritiva, num primeiro momento pode deixar a leitura um pouco lenta, mas no final esse estilo se mostra importante e necessário, já que num livro recheado de detalhes a falta dessas explicações poderiam deixar o leitor um pouco perdido.

Gostei muito, me surpreendi e não minto quando digo que aguardo fervorosamente a continuação.
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ka mcd 12/09/2013

Eon - O Décimo Segundo Dragão
Esse livro me surpreendeu tanto! Eu estava esperando alguma coisa meio morna e até um pouco infantil, com poucas lutas, pessoas se transformando em dragões gigantes e Eon(a) treinando para se tornar uma aprendiz Dragoneye. Mas não é assim. Eu deduzi tudo isso por essa sinopse, mas logo no primeiro capitulo eu já percebi como o julguei mal.

A sinopse não conta que Eon tem uma deformação na perna que deixa a história mais densa e séria. Que a cerimônia do Dragão Rato acontece no primeiro quarto do livro. Que ela não é escolhida pelo Dragão Rato, mas por um Dragão que está desaparecido há mais de 500 anos. Que Lord Ido, o Dragoneye do Dragão Rato, é completamente suspeito. E que agora ela está vivendo em domínios do Rei, tornando seu disfarce cada vez mais difícil de manter. E toda essa falta de informações na sinopse fazem com que ela não faça o menos jus à grandeza de Eon - O Décimo Segundo Dragão.

O livro demora um pouquinho para pegar um ritmo bom e as descrições dos salões feitos a ouro, das túnicas espalhafatosas e dos jardins chineses acabam atrasando um pouco a leitura, mas nada que diminua a qualidade do livro, afinal, os cenários são lindos de se imaginar.
Eu fiquei completamente imersa no mundo que a Alison criou. Eu era deslumbrada a cada descrição e isso sem sequer ver exatamente o que nossa autora imaginou, acredito que minha imagem das paisagens seja apática perto do que Alison imaginou para a complexa corte deste mundo incrivelmente bem pensado.

E todos os conflitos internos, os temas políticos que a história aborda, as lutas de espadas perfeitamente descritas e o medo constante de que Eona seja descoberta deixam a história incrivelmente madura e cada vez mais intrigante.

É impossível não se impressionar com o rumo que a história toma e como a mudança de nossa protagonista que nos orgulha até os dentes.

Eon não fala apenas de intrigas políticas, ambições perigosas e mortes sangrentas, mas também do poder feminino e de como é importante aceitar e conhecer a si mesmo.

site: http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/08/resenha-eon-o-decimo-segundo-dragao.html
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Rúbia Barcellos 22/05/2013

Eon
Definir um adjetivo pra esse livro se tornou algo bem difícil pra mim.

Em Eon somos apresentados a uma cultura completamente diferente da nossa. A cultura oriental, cheia de sua elegância e respeito.
Somos apresentados a um mundo onde existem dragões que tem o horóscopo chinês como referencia às suas personalidades e a de seus escolhidos.
Entramos em um mundo de fantasia incrivelmente bem combinada com a cultura oriental, tendo artes marciais, dragões, KI(chamado de Hua), política e um Império regido pelo machismo e agressividade.

Mas o q faz isso tudo ser tão bom, claro, além do fato desses temas serem incríveis?
A resposta está no fato de o personagem principal ser uma garota de origens humildes e com um tipo de deficiência física e ainda assim conseguir status nesse Império machista. Óbvio q não como Eona, a garota, e sim como Eon, um Sombra Lunar, um homem castrado antes da puberdade, assim conservando suas formas físicas da juventude.

Em muitos(senão quase todos) os momentos as coisas estão ruins pro lado dela, tirando o clima de história Clichê e finalizando o livro maravilhosamente bem.
Alison Goodman criou uma ótima história e conseguiu mesclar tudo isso de forma fácil de se ler. Estou ansiosa para ler Eona!

Incrível!


A única coisa q tenho a reclamar é em relação à tradução e revisão do livro. Existem MUITOS erros inaceitáveis e deploráveis de português.
Espanta-me ter visto tantos erros com tanta frequência, nunca observei esse tipo de problemas com a Galera Record. Triste =/
Mas isso não tira o crédito da história.

Divirtam-se :)
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Emanuelle 30/04/2013

Resenha de Eon que possui fantasia oriental
O desejo de ler esse livro foi por muitas resenhas que eu li, além da capa e, claro, o enredo que já me prendeu.

O livro conta sobre o Eon – narrador personagem -, um rapaz que treinou por quatro anos a magia de Dragão para se tornar um aprendiz de Dragoneye do Dragão Rato (um dos doze dragões de energia de boa fortuna). Porém, Eon é coxo, o que desperta repugnância em algumas pessoas, por ser sinal de má sorte e, para piorar ainda a história do rapaz, ele, na verdade, é Eona, uma garota.

“Mulheres não tem lugar no mundo dos dragões. Acredita-se que elas tragam corrupção à arte e não tenham força física ou a nobreza de caráter necessária à comunhão com um dragão de energia.”

Nesse mundo de fantasia da Alison Goodman, autora do livro, existe machismo, onde a mulher é vista como fraca. O que com passar dos capítulos vemos que não é o caso. Eona passou seus quatro anos escondendo seu lado feminino, então acaba acreditando que o poder masculino é melhor, assim preferindo ser Eon a Eona.

Narrativa linda e descrição belíssima que o livro possui. A escritora descreve com tanta paciência cada local, fazendo imaginar com perfeição o lugar na qual a personagem se encontra. Goodman, aos poucos, conta sobre a politica, cultura e história do mundo que ela criou, assim tornando a leitura lenta e com reflexões, mas a narrativa me prendeu de inicio ao fim, não me fazendo cansar com esses detalhes lentos para que o leitor entenda o mundo criativo da Alison.

É um romance YA, mas o amor não é apresentado entre um casal e, sim, pelo companheirismo, confiança, nacionalismo, lealdade, preconceito, traição e, principalmente a superação da nossa personagem principal. Amei o final e estou querendo ler o segundo livro, porém a quantidade de erros de revisão é deplorável. Sempre quando pensei que não tinha outro erro, então virava a página... Ohh, mas um erro para coleção!

Quem gosta de fantasia com politica no meio e sem romance entre casal, eu recomento! Dou quatro estrelas de cinco para o livro!

VISITEM O MEU BLOG: http://minhaloucautopia.blogspot.com.br/
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cinoca 26/12/2012

Must read para fãs de fantasia
Eon é um livro que ou você ama ou odeia, simples assim. Eu tive a infelicidade de começar a lê-lo durante uma daquelas ressacas literárias e apesar de ter devorado as primeiras 100 páginas em uma noite – sendo que nada importante realmente acontece no início da história – eu demorei muito mais tempo do que o planejado para lê-lo do meio para o final, onde aconteceram muitas coisas que me deixaram frustrada.
Preciso começar dizendo que a escrita de Alison Goodman é uma das mais bem feitas que eu já li, as descrições de lugares, objetos e personagens e como ela consegue envolver o leitor na história que acaba nem percebendo quantas páginas já leu, é algo que eu não me lembro de ter experimentado com muitos autores.

Eon se passa em um reino imaginário com muita influência da cultura asiática, e a pesquisa que a autora fez para conseguir ao mesmo tempo deixar extremamente clara essa influência de cultura e sociedade vista no Japão e China, mas também conseguir adicionar algo de singular na história foi um dos pontos altos desse livro.
A história em si tem muita política envolvida, o que para mim nem sempre é algo bom. Eu adoro livros de fantasia, mas não sou nem um pouco fã de livros que tem como característica principal a luta pelo poder ou repressão, mas mesmo assim a única parte que eu achei que a leitura decaiu um pouco foi no meio da história e em grande parte por conta da própria personagem principal que só acabou ganhando minha simpatia mais para o final do livro.
Veja bem, Eon(a), foi por muito tempo na história muito tapada e não conseguia enxergar algumas coisas extremamente óbvias que aconteciam em sua volta ou resolveriam seu “maior problema”, sem contar que ao mesmo tempo em que ela era extremamente corajosa, também conseguia ser muito medrosa e insegura. Claro que, muito dessa insegurança que ela apresenta é esclarecida no livro, já que fica bem claro desde o início que a sociedade em que vive é extremamente machista e não aprova mulheres no poder, mas ainda sim, foi muito frustrante ter que ler tudo sobre sua perspectiva.

Falando no machismo que é apresentado na história, preciso destacar que a autora fez um ótimo trabalho de aos poucos ir conseguindo dar mais força as mulheres da história e criar uma resistência para aquela sociedade. Aliás, os personagens do livro são extremamente únicos e abordam situações que até então eram extremamente novas para mim em livros de fantasia. Todos os personagens são extremamente bem desenvolvidos, mas mesmo assim eu não tive nenhum que realmente se tornou meu favorito.

Em suma, Eon é um livro de fantasia sim, mas não o recomendaria para aquelas leitores que só estão interessados em ler alguma aventura com seres mitológicos e por puro entretenimento. Claro que eu consegui me divertir muito lendo esse livro, mas dentre toda a batalha épica apresentada e os personagens criados, o que mais se destacou para mim é como o livro consegui ser bem escrito, se é que isso faz sentido. Eon é realmente uma história que você precisa ter uma mente aberta para ler ou pelo menos começar a leitura estando ciente de que tudo irá envolver política, terão muitos detalhes de absolutamente tudo, e que a fantasia e magia em si acabam ficando em segundo plano.

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Nando 20/11/2011

Esse livro marcou história na minha prateleira...
... Como o primeiro livro que eu abandonei na vida. E olha que já perseverei por muito livro ruim pra diabo (Né Eragon e Eldest? Última vez que pego no pé do Eragon. Juro... :x).

Eon foi um livro que vi numa prateleira da FNAC com uma capa e uma premissa bastante interessante. Pena que aparências enganam... Esse livro tinha tudo pra dar certo e me admira muito que tenha dado tão errado. O autor evita recorrer a uma temática super-saturada de fantasia medieval baseada nas culturas européias pra usar as culturas do extremo oriente. Ele cria conceitos interessantes e tudo mais, mas peca na história inteira. Personagens, situações, narrativa chata pra diabo...

Já vou avisar que pode ter Spoiler, leia por sua conta e risco.


Trama: O livro se passa em um mundo de fantasia baseado na China antiga, onde guerreiros místicos conhecidos como Dragon Eye. Existe um Dragon Eye pra cada um dos doze dragões-signos do zodíaco (chinês) e ser nomeado um Dragon Eye é uma honra que garante grande poder político e riqueza para si e a família. E eis que a história começa. O personagem central é Eon, ou melhor, Eona. Ela é uma candidata a Dragon Eye, patrocinada por um mestre mesquinho cuja família perdeu as riquezas e o prestígio e que deseja recuperá-los através da jovem Eona. Problemas: Não só é proibido que mulheres recebam treinamento de Dragon Eye, como Eona sofreu um acidente na infância que a deixou coxa de uma perna. Então por que diabos esse filhadap... foi bancar treinamento justo pra uma garota manca? Simples: Eona vê o espectro de todos os doze dragões. E isso é raro, uma vez que cada candidato enxerga somente o espectro de um, aquele a qual ele deve se candidatar e se passar por uma série de testes, ser admitido como aprendiz Dragon Eye. E lá se vai Eona, passando-se por um eunuco (Ou homem-sombra. Termo perjorativo pra Eunucos naquela sociedade), treinar e sofrer testes pra se tornar a próxima Dragon Eye rato. Eona não passa nos testes (Que este ano foi oncluído um teste de batalha contra um mestre Dragon Eye, só pra sacanear a vida da pobre coitada) e já imaginava a bronca que ia levar do mestre, quando o Dragão-Espelho (ou Dragão-Dragão), o mais poderoso dos 12 dragões e o único atualmente sem um guerreiro Dragon Eye elege Eona como sua representante. Após uma cerimônia turbulenta na arena de lutas, Eona acorda num quarto do palácio real com seu mestre e os servos cuidando dela e felizes da vida que ela foi nomeada uma aprendiz Dragon Eye. Contudo, ela se recusou a dizer seu verdadeiro nome ao Dragão durante a cerimônia e por sua vez, o Dragão se recusou a revelar o seu a ela. E Eona descobre que é incapaz de invocar os poderes do seu dragão sem saber seu nome. Foi até onde eu li. A partir daí é especulação da minha parte, mas Eon se envolve em jogos de intriga na corte e deveria ter algum lance épico nessa história chata bagaraio.

Personagens: O principal é Eon. Não gosto de Mary Sues, com vidas perfeitinhas e chatas, mas é irritante ler uma história onde um personagem só se fode. E Eon é uma história que até quando a personagem se excede, ela só se fode. Sem contar que como toda fodida que se preze ela se afoga em auto-piedade. Eon(a) é na verdade uma personagem irritante. Muitos outros personagens coadjuvantes aparecem na história, mas nenhum é realmente interessante. Tem o garoto que foi eleito o Dragon Eye Rato, o mestre mesquinho, os servos do mestre mesquinho, o Mestre Dragon Eye que parece determinado a foder (como se precisasse) ainda mais a já fodida vida de Eon, o travesti amante do imperador (Talvez o único personagem com um pouco mais de profundidade do livro). Aliás, o livro inteiro gira em torno do desinteressante. Eu li mais de duzentas páginas empurrando com a barriga até achar algo interessante pra ler. Outro livro.

Como eu disse, um bom personagem não se trata de ter uma vida perfeitinha, mas viver na rua da amargura também não vai alanvancar interesse de ninguém. Se o personagem não é interessante não tem santo que ajuda. E Eon é assim. Um monte de personagens clichêzentos, sem personalidade e mais rasos que um pires. Tudo bem dar uma vida

sofrida pros seus personagens. Eu gosto de citar os personagens da casa Stark das Crônicas de Fogo e Gelo. Só se fodem, mas são personagens super-interessantes, complexos, humanos, com verdadeiros sentimentos e orientações. Com ideiais. E não tão complexados quanto a perseguida.

Cenário: O cenário de Eon me chamou bastante a atenção. Nisso, o autor acertou. Enquanto os outros mundos de fantasia se baseiam na super-saturada fórmula Tolkien e nas sociedades européias medievais, Eon é ambientado numa cultura similar a da China antiga, com lutadores de kung-fu, monges shao-lin, feiticeiros e espadachins, etç.

E isso me chamou muita a atenção. Sou mais fã da cultura japonesa, dos samurais e tudo mais, mas enfim. Como essa temática é tão excassa quando se trata de livros de fantasia, comprei Eon com uma curiosidade voraz. Mas nem tive tempo de explorar esse cenário por que estava empurrando com a barriga a leitura de uma trama tão chata.

Enfim, esse livro entrou pra história como o primeiro livro que eu abandonei. Holy crap... Crônicas dos Senhores de Castelo é mais interessante que esse livro! O trem tá feio heim Eon... Eona... Quem quer que você seja... :x
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Thyeri 05/11/2011

www.restaurantedamente.com
Este foi um livro que não estava esperando praticamente nada da história, pois certos elementos que aparecem na sinopse perpassam vários outros livros de fantasia, mas o quê de "Mulan", Eona se passar por Eon, me deixou intrigado e ansioso para mergulhar nessa narrativa. E este elemento é ponto principal da narrativa, tornando-a única.

O elemento de superação é visto todo o tempo, Eon/Eona possui uma deformidade em uma das pernas impedindo-a de fazer determinados movimentos de lutas essenciais para a cerimônia em que o Dragão Rato escolherá seu próximo Dragoneye; o que a faz ter de treinar mais e encontrar outras formas de fazer tais movimentos. E o que complica ainda mais é que uns dias antes da cerimônia Eon começou, durante seu treinamento, a sentir as cólicas de sua menstruação.

Outro personagens que destaco é Lady Della, considerada por muitos um demônio, mas em sua terra é considerada um presente dos deuses, ela é uma mulher presa no corpo de homem, denominada uma Oposta. Os diálogos com Lady Della são muito interessantes, pois ela detêm o poder de conhecimento de todas as atividades do palácio imperial, e ela é muito respeitada pelo Imperador. Ela se torna um ponto chave para ajudar Eon a aceitar que ela realmente é.

Olhei para o menino/menina refletido no vidro. Era assim que eu ia viver para o resto da vida. Sem nunca poder me mover sem imensa cautela. Sempre preocupada com a desconfiança, o perigo, a descoberta. A menina que já tinha sido, perdida em anos de fingimento sobre ser um menino. Ou será que a minha energia Solar havia oprimido a Lua em mim. [pág.218]

Os conflitos de Eon/Eona nos levam a refletir sobre a futilidade de nossa sociedade por considerar, por vezes, as aparências muito mais que os sentimentos e impedir que as pessoas possam ser elas mesmas. E que a posição e status não nos livra de nossos próprios preceitos e preconceitos sobre nós mesmos e os outros.

Tudo tinha acontecido tão rápido que ainda não tinha percebido que eu agora também era livre. Mas é claro que eu era livre: eu era um lorde. Estranho, então, não sentir a liberdade. [pág.300]

O plano de fundo oriental só deixa a história mais rica, com sua filosofia e seus aspectos morais de honra e amizade. A narrativa flui muito bem, os personagens são complexos e possuem uma história que justifica seus atos, e o desfecho nos deixa ansiosos para o que vêm no próximo volume.
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Psychobooks 02/11/2011

Eon, um garoto de 12 anos e um candidato a Dragoneyes (uma espécie de regente de dragão), esconde um grande segredo: ele na verdade é Eona e tem 16 anos.
Ele/ela sempre foi ensinada desde criança que as mulheres são consideradas seres inferiores aos homens e não têm direito a aprender as artes da magia, mas ao abandonar os campos de sal, se quisesse sobreviver ele/ela teria de viver essa mentira.
Eon/Eona apesar de ser uma garota, tem grandes chances de se tornar uma Dragoneye, desde que mantenha a mentira, pois ela possui o raro dom de enxergar todos os dragões. Mas ela deve ser cuidadosa, pois se descobrirem a mentira dela e de seu mestre, a punição é a morte.
Uma coisa que achei muito legal nesse livro é que apesar de ser um jovem adulto, não tem aquelas balelas de amor adolescente, de uma garota apaixonada por um cara e coisas do gênero. Rola um certo amor um pouco mais maduro
Eon/Eona tem seus conflitos internos, mas devido suas responsabilidades sabe que a sobrevivência dela e de outros envolvidos dependem dessa mentira. O foco que o livro dá à superação é bem interessante, esse lado é abordado pela deficiência física da protagonista.
A pesquisa da autora para criar essa história, foi realmente extensa e a narração é cheia de detalhes impressionantes e, não há pontas soltas em todo o enredo, mas tenho que confessar que as vezes tive a impressão que ela se estendeu demais na narração de detalhes por vezes desnecessários.
Vale ressaltar que grande parte do enredo é baseado na cultura japonesa e chinesa, utilizadas apenas como base para a criação desse mundo imaginário.
O fato de ser baseado em culturas tão antigas e puras torna o livro super intrigante e outro destaque são os personagens coadjuvantes que possuem um espaço maior no livro, e com histórias marcantes, cheias de superação, preconceito e honra.
Depois de tantas reviravoltas na historia, não vejo a hora de conhecer a continuação da mesma.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/10/resenha-eon-o-decimo-segundo-dragao.html
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