O Fotógrafo (Vol.1)

O Fotógrafo (Vol.1) Emmanuel Guibert




Resenhas - O Fotógrafo (Vol. 1)


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Nicole339 17/04/2023

Perfeito!
Um livro incrível! Em que a gente pode ter um conhecimento sobre os médicos da fronteira, e uma mistura muito boa de jornalismo e fotografia! Recomendo muito.
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Na Literatura Selvagem 19/12/2017

O fotógrafo, excelente trabalho documentado por Didier Lefèvre
O fotógrafo - Uma história no Afeganistão é uma HQ publicada pela Editora Conrad e que num misto de ilustrações e fotografia, mostra o relato do fotógrafo francês Didier Lefèvre, que passou um tempo acompanhando uma equipe do Médicos sem Fronteiras pelas regiões áridas do Afeganistão, no ano de 1986.

A experiência de Lefèvre foi de tal modo intensa que ele decidiu compartilhar com o mundo as fotografias tiradas ao longo do percurso, agregadas ao texto e desenho de Emmanuel Guibert e as cores e diagramação de Frédéric Lemercier. O fotógrafo desvela ao leitor um cenário de pobreza extrema, guerra e caos, onde os civis tentam se proteger dos ataques soviéticos.

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2017/11/uma-historia-no-afeganistao-contada-por.html
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Volnei 18/11/2015

O Fotografo
Os livros são uma mistura de fotografia em preto e branco e quadrinhos feitas pelo fotógrafo, Didier Lefèvre, pelo desenhista e quadrinista Emmanuel Guibert e pelo diagramador, Frédéric Lemercier. Lefèvre acompanhou em 1986 uma expedição da Médicos sem Fronteiras (MSF), ao Afeganistão, quando o país estava em guerra com a União Soviética. A mistura inédita de jornalismo e quadrinhos com as fotografias em preto e branco são impressionantes, originais e de pura arte. As fotos revelam um país arrasado pela guerra e pela pobreza.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Trock 22/04/2014

O encontro das artes
Uma fotografia não é apenas uma imagem imortalizada no papel. Uma fotografia também é o seu fotógrafo. Uma mesma imagem pode ser fotografada de infinitas maneiras dependendo de quem a fotografa, dependendo da intenção e das motivações do fotógrafo. Podem-se variar ângulos, enquadramentos, intensidade de luz, foco e por ai vai. E é por esse aspecto humano, pela alma do fotógrafo que carrega em si, que a fotografia é considerada uma forma de arte, tal qual seus irmãos, o cinema, o teatro, a pintura e, não me venham com preconceitos, a história em quadrinhos.

A lógica é a mesma. Experimente fazer o exercício de ler uma história em quadrinhos com o olhar de um camera man (lembre-se que um vídeo nada mais é do que uma sequência de fotografias). Sim, imagine que está com uma câmera invisível nas mãos! Você perceberá que de uma cena a outra precisará fazer arranjos com sua câmera invisível para poder acompanhar a dinâmica da história. Em alguns momentos terá que usar o seu "zoom" imaginário para mostrar uma cena panorâmica ou para mostrar detalhes do rosto de um personagem. Às vezes terá que mudar o ângulo para poder mostrar o personagem sendo visto de cima pra baixo, de baixo pra cima, de viés, de frente, etc. Nada disso é por acaso, assim como não é por acaso (ou não deveria ser) a ordem com que um escritor vai apresentando as tramas de seu romance ou a paleta de cores que um artista utiliza para compor sua pintura. Tudo é e deve ser intencional e a maneira como se arranja essas variáveis é o que faz cada obra ganhar a marca registrada do artista, sua personalidade.

As artes, como se vê, são expressões interdependentes da alma humana. Elas se prestam harmoniosamente umas às outras. Sendo assim, por que não misturá-las de uma vez por todas, de maneira explicita e sem medo de ser feliz? O quadrinista Guibert, o fotógrafo Didier Lefèvre e o colorista Lemercier, todos franceses, encararam este desafio e o resultado ficou nada menos do que genial. A série de três livros intitulada "O Fotógrafo - Uma História no Afeganistão" (Editora Conrad, 2010) registra com maestria a viagem que Lefèvre fez ao país asiático em 1986, momento no qual os afegãos estavam sob a tensão da invasão soviética ao país, acompanhado da comitiva da Médicos sem Fronteiras. O grande mérito deste trabalho em conjunto é o de intercalar história em quadrinhos e fotografia de maneira perfeitamente harmoniosa, fazendo com que o relato transformado em quadrinho se complemente e ganhe mais verissimilhança acompanhado da fotografia.

Recordem-se que eu disse que uma fotografia também é o seu fotógrafo. Pois bem, Lefèvre estava num país em guerra, caminhando dias sem fim em caravanas precárias, vendo de perto pessoas morrendo, vitimadas pelo horror dos bombardeios. Entretanto, isso não é mostrado na fotografia de Lefèvre da maneira estereotipada com a qual a história oficial nos acostumou. Lefèvre busca mostrar as pessoas comuns do Afeganistão, com seus sonhos e inseguranças, além das paisagens que fazem do país um dos mais bonitos do mundo, segundo ele. Didier não é irresponsável ao ponto de extirpar os problemas do país, mas tem o mérito de mostrar que não é só isso, que o Afeganistão não é sinônimo de guerra ou que até mesmo no meio da guerra é possível se enxergar a beleza.

Em suma, "O Fotógrafo" é uma série que eu estava relutante a ler, mas que foi um dos meus grandes achados recentes. Mais um que recomendo!

site: http://blogdas30pessoas.blogspot.com.br/2014/04/o-fotografo-uma-historia-no-afeganistao.html
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Aninha 25/02/2014

De: Journal de Sorrisos | O Fotógrafo
O livro narra a história do fotógrafo Didier Lefévre em sua viagem ao Afeganistão de 1986 (em plena invasão soviética), com a missão de acompanhar e registrar a ação dos integrantes da MSF – Médicos Sem Fronteiras. A história é contada em forma de HQ, porém com um grande diferencial: as fotos de Lefévre. Elas se mesclam aos desenhos compondo uma HQ diferente, interessante e, claro, indiscutivelmente mais realista. As fotos em preto e branco quebram o horror do sangue, das feridas e das situações, transformando-os em parte da arte. Fazem com que a realidade deixe de ser repugnante e torne-se alarmante, preocupante, bela, algo pelo qual temos que nos preocupar, cuidar. É uma realidade que choca e fascina. E é justamente essa realidade que nos faz dar nota alta pro livro, que nos faz admirar o trabalho da MSF e nos faz querer juntar-se a eles.

Porque não foram poucas as vezes que pensei “podia ter feito enfermagem e me juntado à MSF”. Me identifiquei com os médicos e me admirei por sua vontade, sua garra, gana e força em ajudar. Em um contexto tão caótico, quem se voluntaria em fazer algo assim? Esse pensamento com certeza vai passar por sua cabeça, assim como já passou pela minha tantas vezes, mas só depois que li o livro consegui assimilar o que me faltava: coragem. E o tanto desse pó mágico que é necessário para fazer uma missão como esta. E talvez eu não tenha a tal coragem. Ou tenho? …

O contexto é a guerra afegã-soviética, um conflito entre as tropas soviéticas que apoiavam o governo marxista do Afeganistão, contra os mujahidim afegãos que buscavam derrubar o regime comunista no país. O conflito durou 9 anos (de 1979 a 1988) e terminou com um acordo entre as partes, porém, não sem perdas. Nesta guerra morreram 1 milhão de afegãos e outros 5 milhões refugiaram-se nos países vizinhos. Enquanto que 52 mil soldados soviéticos foram mortos ou feridos.¹

Depois disso tudo vocês já podem ter noção da densidade da história. Sejam 3 ou 5 livros, você lê rápido. Um dia para cada volume é muito. Junte à história, os seus personagens (ou as pessoas envolvidas, porque é uma história real), o cenário magnífico das planícies afegãs, das invejosas montanhas cobertas belamente com neve e o conhecimento do dia-a-dia de uma cultura completamente diferente da nossa. Com tudo isso pesando na cesta, você vai ter a mesma reação que eu ao tirá-la do carrinho de compras? Pense duas vezes.

E eu nem comentei das fotos…

Com carinho,

A.

site: http://journaldesorrisos.wordpress.com/2014/02/24/o-fotografo-guibert-lefevre-lemercier/
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Patricia 25/07/2013

Me surpreendendo - Parte 1
No primeiro volume, o fotógrafo parte para o Afeganistão junto com a equipe dos Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Gente, o que é isso??? Comecei a ler o livro um, fazia um tempo e empaquei. Como ele é grande e não dá pra levar na bolsa, eu só lia em casa e nem me lembrava dele. Comprei no site do Submarino por uns 3,00 cada um. Muito barato neh?
Não dei muito valor para a história, pois tenho receio de ler esses livros históricos, tenho tinha na minha cabeça que eram chatos. Mas depois de receber uma solicitação de troca, decidi lê-los para não me desfazer sem saber da história. Fiquei embasbacada. A trilogia conta a história de um fotógrafo que resolveu ir com uma equipe de médicos para o Afeganistão, onde estava acontecendo uma grande guerra. Ele tirou inúmeras fotos das coisas que viu por lá. Os livros mesclam fotos reais e quadrinhos que contam como foi a ida, a chegada e estadia no Afeganistão e a volta de lá. É surpreendente, ele conta o que viveu e o que presenciou com uma riqueza de informações que chega a chocar.

Não posso deixar de falar da MSF – Médico Sem Fronteiras. Que trabalho magnífico.
Olha o que eles dizem no site, na parte de "Quem Somos" / "O que Fazemos":

“Médicos Sem Fronteiras oferece cuidados de saúde a pessoas em necessidade de ajuda humanitária. Conflitos armados, epidemias, catástrofes naturais, refugiados e deslocados internos e desnutrição são os principais contextos nos quais a organização atua. Tais situações pedem ajuda rápida, com atendimento médico especializado e apoio logístico.
Além de oferecer cuidados de saúde em situações de extrema urgência, as equipes da MSF também estão presentes onde as populações sofrem com a falta de acesso à assistência médica. Falhas crônicas no sistema de saúde local, como a escassez de instalações de saúde, de profissionais qualificados e a inexistência da oferta de serviços gratuitos para populações sem recursos financeiros, podem motivar a atuação da MSF."

Dá uma olhadinha no site, tem mais detalhes sobre o trabalho deles que é simplesmente espetacular.
http://www.msf.org.br/


site: http://canetasdeouro.blogspot.com.br/2013/07/resenha-trilogia-o-fotografo-guibert.html
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naniedias 27/02/2013

O Fotógrafo - Vol. 1, de Guibert, Lefèvre e Lemercier
Didier Lefèvre parte para ser fotógrafo em uma das missões dos Médicos Sem Fronteiras (MSF). Primeiramente, ele fica em Peshawar com os demais membros da equipe enquanto todo o equipamento é preparado.
A missão é feita na década de 80 (em 1986), enquanto o Afeganistão está ocupado pela União Soviética, e a ajuda humanitária levada pelos médicos é tão necessária quanto proibida. Assim sendo, chegar aos que dela precisam não é fácil e tudo deve ser feito clandestinamente - até mesmo o cruzamento da fronteira.

Nesse primeiro volume, Lefèvre conta o início de sua aventura - as dificuldades, as maravilhas, as diferenças.


O que eu achei da HQ:
Uma HQ feita a três mãos: Lefèvre vivenciou as aventuras que conta no livro, além de ter sido o responsável pelas belíssimas fotos que o ilustram; Guibert escreveu a história e a desenhou; por fim, Lemercier foi o responsável pela diagramação e coloração.
O resultado? Uma história incrível e tocante - além de visualmente linda.

A história de Lefèvre é muito interessante e nesse primeiro volume ele conta como saiu da França e foi parar no Afeganistão, fazendo um trabalho de fotógrafo para o grupo MSF. Ele fala das dificuldades, do que causou estranhamento, das pessoas que o cercaram.
Acho incrível a história que ele conta e ainda mais a narrativa de Guibert, que conseguiu traduzir a experiência do fotógrafo de forma emocionante através de suas palavras e figuras.

As ilustrações de Guibert são muito bonitas e ajudam bastante a contar as aventuras de Lefèvre. O leitor ainda poderá se encantar com algumas fotografias que também ilustram essa história - as fotos foram tiradas pelo próprio protagonista e são muito, muito bonitas.
Já na capa pode-se encontrar uma das imagens mais fortes e belas do primeiro volume (para entendê-la, entretanto, é preciso ler a história!).

A edição que eu comprei é uma que vem com "Edição Especial" escrito na capa e isso quer dizer "edição-vagabunda-lançada-a-preço-de-banana-no-Submarino".
Não é lá muito boa: não tem orelhas, a capa é mole, o papel não é muito bom. Mas a história está na íntegra (embora dividida em três volumes), as imagens são coloridas e a experiência de leitura é completa.
Além disso, não dá para reclamar muito, já que eu paguei R$ 2,70 por cada volume!

Se você gosta de HQs não pode perder esta - com certeza irá se encantar pelas aventuras do fotógrafo francês no Oriente Médio.
Já estou ansiosa para ler os próximos volumes e descobrir um pouco mais sobre a experiência de Lefèvre no Afeganistão.


Nota: 7


Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
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dialves 01/03/2009

Se você acha que HQ, literatura, fotografia e jornalismo não combinam precisa conhecer esse livro. Me remete um pouco ao jornalismo fantástico, embora não haja exatamente invencionices, apenas ilustrações que "criam" imagens que não foram captadas pelo fotógrafo, apenas contada por ele. Vale a pena ganhar alguns minutos, principalmente porque além de ser uma história incrível, mostra o trabalho dos médicos sem fronteira (que não é nada menos incrível).
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