O imensurável amor de Deus

O imensurável amor de Deus Floyd McClung Jr




Resenhas - O imensurável amor de Deus


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ANE 20/09/2022

O amor de Deus é enorme
O livro nos faz refletir sobre o imensurável amor de Deus, como ele é um pai amoroso que espera os seus filhos de braços abertos.
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Lorena de Paula 14/09/2014

Um divisor de águas no aprofundamento da relação com o Pai
"Moisés certa vez invocou uma bênção sobre uma das tribos de Israel: Que o amado do SENHOR descanse nele em segurança, pois ele o protege o tempo inteiro, e aquele a quem o SENHOR ama descansa nos seus braços (Dt 33.12). É aí que você habita também. Seja lá o que se tomará aos olhos dos homens pessoa de grande autoridade, fama ou renome , você jamais deixará de ser nada mais, nada menos do que uma criança nos braços de Deus."
- Capítulo 2, Afeição, pag. 19.

O Imensurável Amor de Deus é um livro que lerei novamente e recomendarei a qualquer pessoa que nutra o desejo de descortinar, compreender e aprofundar seu relacionamento com Deus. O autor, Floyd McClung, possui uma admirável escrita que intercala conhecimento teológico com emocionantes relatos verídicos colhidos ao longo de anos de experiência ministerial pelo mundo, condensando o livro a uma leitura célere, clara e dinâmica. O conteúdo desmente muitas das impressões equivocadas sobre Deus, responde a indagações e questionamentos que fazemos intimamente a respeito da natureza divina e dos acontecimentos que se sucedem ao nosso derredor, além de assinalar como experiências vivenciadas no meio familiar têm, muitas vezes, ingerências em nosso modo de ver e nos relacionar com o Pai celeste.

Inicialmente, um dos pontos que considero importante destacar é que o autor expõe situações de sua própria vida, revelando-se sem receio como ser genuinamente humano, passível de erros e falhas, mesmo com o todo o arsenal colhido e anos de comunhão com o Senhor.

Durante a leitura, não foram poucos os momentos em que reconheci, nas informações versadas, algumas atitudes minhas da atualidade que possuíam bases no passado. Entre elas, notei temores pretéritos sendo inconscientemente expressos em orações a Deus, como reflexo de situações decorridas no relacionamento paterno-filial, muito embora eu, lucidamente, tivesse clareza que tais palavras entravam em divergência com aquilo que me fora instruído pela Bíblia.

A obra também está repleta de realísticos relatos comoventes que possibilitam-nos não só análises psicológica traçando paralelos bíblicos, como auto identificação com as circunstâncias retratadas. Elejo, entre estas, uma das que mais tocou a mim, que já fui filha pródiga (Lc 15:11-24), até que ouvi o chamado (Mateus 2:14), abri a porta e hoje, eu creio, Jesus entrou em minha casa e nós ceiamos juntos. (Apocalipse 3:20)

"'Querido pai, gostaria tanto de voltar para casa, mas não sei se o senhor me receberá depois de tudo o que fiz. Meu pecado é grande demais, pai. Por favor, perdoe-me. Sábado à noite estarei no trem que passa pela nossa aldeia. Se o senhor ainda estiver à minha espera, por favor, amarre um pedaço de pano na paineira da frente de nossa casa.
Sawat.'

(...)

- Jovem, seu pai não pendurou apenas um pedaço de pano. Veja! Ele cobriu a árvore toda!

Sawat não podia crer no que os olhos viam. Os galhos estavam todos cobertos de retalhos brancos. Na frente da casa, o velho pai pulava de alegria, agitando uma fita branca. Depois, com passos trêmulos, correu ao lado do trem. Quando o trem parou na pequena estação, o pai foi abraçar o filho, chorando de alegria.

- Eu estava esperando você. - exclamou"
- Capítulo 7, O Pai que espera, pág 84.

O Imensurável Amor de Deus chamou-me a atenção para a ingerência do ambiente familiar na influência do relacionamento futuro das crianças com o Pai celeste; trouxe a minha visão questões que nunca houvera refletido, ao passo que simultaneamente respondeu a algumas de minhas indagações; recordou-me que o perdão é um ato contínuo e que devemos "perdoar até que a dor desapareça"; orientou-me concernente a conduta que deve-se adotar em aconselhamentos e ressaltou as formas infindavelmente variadas e meticulosas que o Criador escolhe para demonstrar o Seu amor por nós.

O Imensurável Amor de Deus me auxiliará (eu creio), sobretudo, a ter uma íntima relação com o Senhor, que é, sim, o Perfeito, o Justo, o Disciplinador... Mas é também o meu Pai, que de tão amoroso, contou-me todos os fios de cabelo da cabeça (Lucas 12:7) e guardou como tesouro as recordações das minhas risadas infantis (Cap. 2, pág. 19). O meu Pai Perfeito, que me amou primeiro (I João 4:19), me amou eternamente (Jeremias 31:3) e não me rejeitou, mesmo quando eu, coberta de lama, cheguei a Ele. (Cap. 2, pág. 18).
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Pérola de Souza 27/12/2014

"A princípio as perguntas dela pareceram insignificantes, mas comecei a imaginar que a jovem desejava na verdade me contar algo mais. Esperei. Quando ela acabou, perguntei-lhe se não havia outra coisa que quisesse compartilhar. Ela pareceu aliviada. Então, sentou-se do meu lado naquele auditório pequeno e abarrotado de gente e sussurrou ao meu ouvido:
— Posso chorar um pouco no seu ombro?"
- Capítulo 3, Quando o coração está partido, página 26.

O relato acima reporta-se a respeito de uma adolescente introvertida que abriu mão da timidez para extravasar a dor de seu coração dilacerado pela ausência de seu pai. Esse trecho do livro marcou-me profundamente por ter sofrido, não menina, mas em idade adulta, a perda de meu pai e pela falta que me fez os “braços fortes e amorosos” que por muitos anos “me haviam amparado e confortado”.

O Imensurável Amor de Deus retrata uma realidade que muitas vezes insistimos em esconder de nós mesmos. No entanto, o nosso Deus, que é onipotente, onipresente e onisciente, permite-nos, através de um contato interpessoal para com Ele, descortinarmos o oculto para que sejamos totalmente tratados e sarados por Seu amor. Temáticas como o perdão, a intimidade com Ele e a perseverança de que, se nos esforçarmos e tivermos bom animo, Ele será conosco em todos os momentos da nossa vida, me possibilitaram um mergulho profundo em minha trajetória sob um olhar diferenciado, que vem segundo o coração de Deus, e que irei dissecar a seguir.

Muitas pessoas têm marcas emocionais profundas causadas por pais que não souberam expressar amor ou que simplesmente foram ausentes. No entanto, à medida que se conhece mais e mais o Pai celestial, e passa-se a ter comunhão com ele, torna-se possível experimentar o poder de cura de seu amor.

Através da leitura, meditei sobre o perdão e o reconheci como importante canal para alcançarmos a graça e o amor de Deus. Receber e liberar perdão às pessoas e a si próprio, muitas vezes exige de nós desprendimentos de verdades que trazemos conosco. Neste caso, o livro nos mostra que à medida que nos humilhamos diante de Deus, ele nos perdoa e concede a cicatrização das feridas.

"Deus cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas"
–– Salmos 147:3

Ainda com relação ao tema, me identifiquei com a obra de Floyde McClung no que concerne a dificuldade de perdoar os nossos fracassos cometidos na área sentimental e familiar. No mês de maio, ao participar do “Encontro com Deus”, descobri quão valioso é perdoar a si mesmo e repousar nos braços de Jesus.

“Jesus Cristo é o ferido que cura nossas feridas.”
– Capítulo 3, Quando o coração está ferido, página 28.

O livro também aborda a falta de comunhão com Deus e o distanciamento das famílias com o Criador. Muitos pais vendem a seus filhos a imagem de um amor como moeda de troca. Isso é facilmente notado quando ouvimos deles que “se você conseguir entrar para o time de futebol da escola, se você trouxer para casa boletins com boas notas, se você tiver boa aparência, então sim, você será aceito e ‘amado’”. E fico me perguntando: Onde está o primeiro amor? Com certeza foi esquecido no estresse do dia a dia e no tilintar do relógio. Ainda assim, Deus nos ama incondicionalmente.

"O que Deus nos pede somente é que nos aproximemos dele com honestidade e sinceridade; então, ele nos perdoará e nos transformará nos filhos que ele deseja."
- Capítulo 2, Aceitação, página 20.

Meu pai biológico não era cristão, mas dedicava-me um afeto muito grande. Muito mais que pai e filha, éramos bons amigos. Mesmo tomando atitudes que não o agradavam, meu pai, dono de uma sabedoria sem igual, destinava-me as palavras certas no momento exato. Com a lacuna deixada por ele, quase entrei em depressão. Eu estava fora dos caminhos do Senhor, porém, se não fosse os Seus cuidados e imensurável amor para comigo, talvez eu não estivesse descrevendo tais acontecimentos. Hoje eu louvo a Deus, engrandeço ao Seu nome e testifico que ter comunhão com o Pai faz toda a diferença em nossas vidas.

Por fim, outra temática que me identifiquei no livro trata-se da perseverança.

"A perseverança apresenta dois aspectos. Se de um lado significa compromisso de nossa parte de não desistir, ou determinação em terminar a tarefa, por outro lado, diz respeito à capacidade da parte de Deus. Ele nos concede a graça de terminarmos aquilo que nos chamou a realizar."
- Capítulo 4, Sétimo passo - Persevere, página 54.

Sem relacionamento com Deus, passei por intermináveis Egitos. O distanciamento tornava a minha caminhada mais longa e espinhosa. Porém, o Criador nunca desistiu de mim. Ele nunca desiste de nós.

"Seu Pai celeste estava presente quando você dava os primeiros passos como criança. Ele presenciou as mágoas e desapontamentos de sua adolescência e, neste instante, está presente com você."
- Capítulo 2, Confiança, página 16.

Ele me chamava para refazermos nossa aliança. Eu atendi. A cada dia busco estreitar mais e mais a intimidade com o coração paterno do Senhor. Hoje, tenho certeza que uma nova história Deus tem pra mim. Regozijo-me por ter sido escolhida, meu Pai (João 15:16). Reescreve a minha história com o sangue do Cordeiro. Enche-me com o bálsamo do teu Espírito. Que eu possa perseverar em ti e que tua ordens sejam, para mim, promessas de vitórias.

"Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado."
– I Coríntios 9: 26-27.
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RÄsa-saraá¹Ä« dasÄ« 05/04/2015

Bacana
Gostei mais ou menos dele rs
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Aldelayne 07/01/2020

O livro fala do sofrimento humano decorrente de problemas nos relacionamentos, sobretudo com os pais e que, somente o amor de Deus, pode curar. Apresenta Deus como Pai e visa direcionar as pessoas a uma "cura emocional".
Apesar de ter trechos muito relevantes (gostei muito da parte em trata da "síndrome de Saul", por exemplo), o livro peca em falar do sofrimento humano de forma simplista e apresentar quase que uma "receita de cura".
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