Resenhas - Conversas iradas com Deus

Damiris 01/05/2021

Relato de como a auto construiu, viu ruir e ressurgir das cinzas o relacionamento dela com Deus e com outras pessoas
Susan é filha de uma mãe cristã e um pai não cristão de temperamento difícil, presenciou alguns conflitos dentro de casa, sentia-se muito incompreendida Ela sempre teve em si o desejo de se expressar através da arte, principalmente encenando e escrevendo e lutou para realizar o sonho de viver da sua arte, mas o caminho foi bem mais árduo e frustrante do que ela imaginava.

Ela frequentou várias denominações cristãs e não conseguia se encaixar em nenhuma delas, Quando estava vivendo um momento muito difícil, provavelmente o mais difícil de sua vida, propôs ao seu terapeuta fazer algumas sessões de terapia de casal, só que Deus, é que seria a terceira pessoa presente na sessão.

O livro é basicamente Susan contando sua história e ao final de cada capítulo ela e Deus conversam sobre a visão de ambos, de tudo aquilo que aconteceu( o Deus que fala é o Deus que Susan imagina, falando o que Susan imagina que Deus diria naquela situação). Rudy intermedia a conversa.

Eu gostei muito do livro, Susan é divertida e muito sincera.

Belle 05/04/2012

Sinceramente cômico
Uma ideia louca, inusitada: "fazer terapia de casal com Deus"! O título do livro logo me interessou e acreditei que me faria rir do começo ao fim. Eu estava certa, porém não completamente. Mesmo tratando com humor a sua própria vida espiritual, Susan trata com simplicidade e profundidade belíssimas suas desaventuras.
O confortável recurso da ironia cômica dá um tom quase que de texto Stand-up.
O livro possui uma história simples, quase comum, porém trás realidades e fatos inusitados, o famoso "agora sim, as coisas vão começar a dar certo" e acabamos percebendo que estamos enganados. O que torna a história realmente cômica.
O fim realmente não foi o esperado, mas foi satisfatório.
A intenção é descrever uma memória espiritual, e a autora fez isso com brilhantismo.
Engana-se quem espera uma peça de teatro cômica, ou uma crônica de comédia a cada capítulo. O livro é uma conversa do autor com o leitor, Suzan se revela de tal modo que terminei o livro com a sensação de ser sua amiga mais antiga.
Foi um dos melhores livros religiosos que já li. Inusitadamente agradável.

Mayra 04/08/2013

O Melhor Livro Religioso
Acho que todo mundo deveria lê-lo, obviamente ele não é lá essas coisas, mas posso afirmar uma coisa, a Susan é muito louca. Gosto dela, porque a maioria das pessoas teriam medo de questionar Deus, mas ela não, ela questionou e jogou limpo com deus,disse tudo que pensava, e foi honesta com ela e com Deus. Ok, não totalmente honesta com Deus, mas sincera, ela sempre fala o que pensa, e o que vem na cabeça, sem medo do Todo-Poderoso mandar um raio da cabeça dela. Isso é o incrível do livro, você vai poder ler as respostas,de perguntas que você nunca teve coragem de fazer, ou que não passaram por sua cabeça, mas que no fundo tem sentido. Vale a pena ler! Beijão.

marianaprotasio 26/08/2016

Divertido e real
É um livro divertido, mas com profundidade.
Susan faz uma terapia com Deus. Sim, o Criador Todo poderoso. Ela abre o jogo e faz seus questionamentos e dúvidas mais íntimas, o que gera identificação com o leitor, pois são comuns a quase todos seres humanos.
É engraçado e irreverente, por isso, talvez alguns leitores mais tradicionais não gostem. Mas é preciso lembrar que é uma história fictícia e exagerada, não sendo necessariamente baseada em verdades bíblicas. No entanto, pode ser uma boa maneira de se quebrar o gelo e criar uma relação sincera com Deus e abrir realmente o coração, afinal, Ele já sabe o que a gente pensa mesmo.

Sally.Rosalin 25/12/2017

Conversas iradas com Deus
Eu precisava muito ler esse livro, aliás, foi quase meu alter-ego gritando enquanto lia. Já pensou em levar Deus para o divã? Todos nós O culpamos pelos erros das nossas vidas, mas nunca pensamos em aceitar um relacionamento com Ele. Relacionamento que precisa ser alimentado por ambos. Aí que está a questão, só queremos receber e somos infantis quanto a não receber. A protagonista teve uma relação difícil com seu pai:

" Dizer que meu pai terreno moldou minha imagem de Deus é meio óbvio para a terapia. E, infelizmente para Deus, meu pai era complicado. Quando eu era bem pequena, ele era amoroso e divertido. Conforme fui crescendo, meu pai mudou, se tornou bravo e sovina. Ele nunca tentou se comparar a Deus, mas, quando se é criança, é difícil não transpor um para o outro". (43).

Desejou muito ser fiel a Deus, mas de forma quase paranoica, o que levou a uma bulimia. Seu fracasso no amor e na carreira levou algumas vezes ao afastamento de Deus. Experimentou várias igrejas e doutrinas e no fim, percebeu que o que mais lhe faltou foi paciência. Um excelente livro para refletir sobre vida espiritual e conflitos que muitas doutrinas impõe sem necessidade. Indico!

site: https://sallybarroso.blogspot.com.br/2017/12/conversas-iradas-com-deus-susan-e-isaacs.html