Pode o subalterno falar?

Pode o subalterno falar? Gayatri Chakravorty Spivak




Resenhas - Pode o subalterno falar?


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Daniela707 26/09/2023

Um livro curto mas denso. Usa muitos conceitos de filosofia, sociologia e até literatura, o que torna a leitura meio complicada quando você não tem familiaridade com os conceitos. Eu honestamente sinto que tive muito que não entendi tão profundamente quanto poderia por não entender os conceitos. Ainda assim é um bom livro com reflexões importantes. Mas definitivamente um livro difícil.
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Luciano 20/09/2023

É um livro que levanta discussões importantes acerca da subalternização dos grupos mais oprimidos e, em especial, a posição ainda mais subalterna da mulher dentro desse contexto de produção colonial. Contudo, é sintomático que a Spivak critique tanto (com razão) os intelectuais ocidentais pelo distanciamento teórico em relação às classes dos subalternos e por serem difíceis de ler quando ela mesma escreve um texto extremamente hermético. Difícil fugir desses vícios da academia...
Liu 20/09/2023minha estante
Achei bastante difícil de ler tbm e fiquei com o mesmo questionamento




Adriana Scarpin 04/09/2023

Nós mulheres do sul global podemos falar? Spivak escreveu esse texto sobre isso já há 40 anos invocando as mulheres indianas, mas a pergunta persiste e as considerações formuladas com base em muita pesquisa ainda reverbera na mulher como ser político.
Livro brevíssimo, mas denso e bem articulado.
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francezju 22/08/2023

Gente do céu, que livrinho difícil de ler. A autora usa muitos termos difíceis e faz muitas referências a outros conceitos da filosofia e da sociologia, então pra ler esse livro é bom ter uma base bem boa pelo menos em Marx, Deleuze e Foucault - o que eu não tenho.
No mais, se eu entendi direito, o livro trata sobre o subalterno que, dentro do que ela contextualiza, é o proletário no mundo capitalista. Ela propõe também que não é que o subalterno não tenha voz, mas que não tem a oportunidade de falar, sendo sempre ?representado" por outros que falam por eles.
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Kenny 02/08/2023

Nesse artigo, spivak faz uma crítica a filosofia pós-estruturalista do século XX em relação a sua abrangência (ou falta dela), sendo essa focada quase exclusivamente na Europa.
O texto é de difícil compreensão, afinal, é um artigo.
A tradução está boa, apesar que em alguns momentos parece ser meio confusa, mas isso se deve bastante ao estilo da autora.
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AurAlio.Nestor 30/06/2023

Importante e complicado
Na obra de Gayatri Chakravorty Spivak, são abordados pontos cruciais para a compreensão das desigualdades presentes na sociedade, com um enfoque especial na questão de gênero. A autora utiliza uma diversidade de exemplos para ilustrar a posição do subalterno no mundo.

Contudo, a leitura pode se tornar um pouco desafiadora, uma vez que Spivak utiliza referências de autores e obras que embasam sua argumentação. Isso significa que aqueles que não estão familiarizados com essas obras mencionadas e/ou não têm conhecimento prévio dos conceitos discutidos podem encontrar dificuldades para acompanhar as discussões.
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Henrico.Iturriet 29/06/2023

Dificil
Achei a linguagem pouco acessível, a tradução meio confusa e as questões do livro meio desorganizadas. Foi meu primeiro contato, mas, n gostei e não entendi quase nada. Entendi as relações do patriarcalismo e o imperialismo, mas n tirei muita coisa disso não.
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Maria 06/05/2023

Necessário
O livro, escrito de forma a responder uma indagação, é necessário para se refletir acerca do lugar da mulher não-europeia no discurso acadêmico. Muitas vezes, ao querer representar o subalterno, o intelectual se coloca no lugar de porta-voz e não lhe permite a fala.
É um livro difícil, ainda que curto, e deve ser lido com atenção. Suas referências são ótimas, sua argumentação incrível e eu aprecio o fato de que Spivak assume o seu lugar no discurso (nesse texto, há lugar pra "eu acredito que...", pois nenhuma produção intelectual é verdadeiramente objetiva.
Suas implicações acadêmicas e sociais são relevantes, pois levanta um debate cada vez mais urgente. Por isso, recomendo a leitura.
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Carlusadrianu 21/10/2022

interessante
achei um texto bem difícil de ler pois necessita um conhecimento prévio sobre tais temas e autores muito profundo, no entanto acho que a ideia principal do livro foi passada. um soco no estômago de muito erudito.
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@lucasmascarenhas 25/11/2021

Uma análise do sujeito subalterno, aquele que se encontra na camada mais baixa da sociedade, sendo excluídos do mercado, da representação política e legal, para se tornarem membros plenos no estrato social dominante.
?Entre o patriarcado e o imperialismo, a constituição do sujeito e a formação do objeto, a figura da mulher desaparece, não em um vazio imaculado, mas em um violento arremesso que é a figuração deslocada da mulher do terceiro mundo, encurralada entre a tradição e a modernização?
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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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Maciel 27/02/2021

Publicado primeiramente em 1985, no periódico Wedge, com o subtítulo 'Especulações sobre o sacrifício das viúvas', este artigo recebeu repercussão, principalmente após ter sido republicado em 1998, na coletânea de artigos intitulada 'Marxism and the Interpretation of Culture'. Ao relatar a história de uma jovem indiana que não pode se autorrepresentar fora do contexto patriarcal e pós-colonial, Spivak argumenta que o subalterno, neste caso a mulher, não pode falar e quando tenta fazê-lo não encontra meios para se fazer ouvir.
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Juliana 23/02/2021

Pode uma mulher intelectual peitar os autores canônicos?
Gayatri C. Spivak traz um questionamento muito importante: quem é que tem voz para contar sua história? Estamos acostumados enquanto país colonizado a ter nossa narrativa maculada pelo domínio de quem nos colonizou. A autora foi corajosa e extremamente teórica para fundamentar seus argumentos e de quebra, trouxe exemplos de sua realidade de cidadã indiana. Só por isso já vale a leitura: uma mulher não-branca falando de política, linguística e filosofia sob uma ótica não-ocidental e de quebra ousando peitar Deleuze, Derrida e Guattari? Só pode ser interessante e surpreendente. Deu o nome!
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