Sete de Paus

Sete de Paus Mario Prata




Resenhas - Sete de Paus


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Clio0 13/09/2023

Comprei sem ler a sinopse como aliás compro tudo que venha com o nome Mário Prata. Faço isso não apenas pela qualidade do texto do referido autor, mas pelo simples fato de que ele alegremente abraça um gênero já quase extinto na literatura atual: a comédia.

Sete de Paus é a intrigante história de um assassino serial sendo caçado pelo detetive Fioravanti que, já em vias de se aposentar, é auxiliado pelo jovem Darwin Mattarazzo que vai pouco a pouco absorvendo o estilo franco e deboxado de seu superior.

A história em si é dinâmica, fácil de ler, e o que a torna atraente é a constante zombaria que Prata faz de casos criminais famosos e de várias outras peculiaridades da sociedade brasileira e da literatura mundial. Absolutamente nada é sagrado, da primeira vítima engolindo o próprio 🤬 #$%!& até Conan Doyle.

As notas de rodapé substituíram os parênteses que o autor tanto adorava durante seu tempo de cronista. Essas, capazes de manter um maior fluxo de palavras, não incomodam em absoluto o fluxo da narrativa, apenas acrescentam.

Recomendo.
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Pam 15/09/2010

Estava eu, na biblioteca em busca de um livro, quando vejo este, por curiosidade peguei-o, e li a pequena resenha atraz dele. Fiquei com muita curiosidade, e um pouco assustada, acabei ficando mais quando dei uma olha na frente, onde diz que a história era real. Resolvi leva-lo e não me arrependo. O autor muito me surpreendeu, logo de cara pela resenha, quando ele descreve do que o livro se trata. Quando comecei a ler, achei muito interessante o fato de o autor ser de Santa Catarina, no estado que eu moro. É muito interessante ler algo da sua cultura, ele comentar sobre pontos turisticos, é como se fosse um antigo amigo, contando seus dias. Devorei o livro em pouco tempo, e quando pensei que tinha descoberto quem era o serial killer, veio mais uma surpresa, não era quem eu pensava que era, não era quem todos pensavam. E eu adorei ser enganada, é muito bom, parece que você esta investigando junto com eles. Bom, falando um pouco sobre o autor, nunca tinha lido algo de Mario Prata, e ele foi o primeiro autor que me fez rir muito. Um ponto negativo, pelo menos para mim, foi que havia horas e capitulos que sempre tinha algo erotico, o autor talvez queria que as pessoas rissem, e ele conseguiu e muito, apesar disto. Me surpreendi demais com quem era a pessoa e adorei os comentários e frases, de vários autores após cada capitulo! Adorei, um livro que prende demais e te faz dar muitas risadas de verdade!!!!
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Maria.Fernanda 11/04/2021

Incrível
Sete de Paus é, na verdade, o livro investigativo que é anterior ao "Os Viúvos". Inteligente, sarcástico e com aquele toque de humor.
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kissy 20/12/2009

Autores nacionais
Mario Prata é um autor nacional e que vive em Florianópolis - SC. A história do livro é ambientada na capital catarinense e no prédio da Receita Federal da cidade, onde o autor vive a muitos anos. É um belo e interessante romance policial nacional, onde o autor cita vários romancistas deste estilo na primeira parte do livro e faz as devidas citações ao final. Uma leitura diferente. Recomendo para quem gosta de valorizar a literatura policial nacional.
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Luki 16/01/2011

Excelente entretenimento
Como outros livros do Mário Prata, é diversão garantida. Perfeito para ser lido em filas, aeroportos, ônibus, ou seja, quando não da para ter concentração. Le um pouco, olha o que ocorre em volta, le mais um pouco, se diverte, volta para o ambiente, retorna à história. Assim o tempo vai passando e quando vc. ve já chegou ao seu destino, já foi chamado para a consulta, já é sua vez. E o livro já acabou.
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Ricardo 13/02/2011

Eu queria ser esse cara, Mário Prata!
Excelente! Aliás, como todos os livros dele...
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Pedro Barciela 12/01/2009

Engraçadíssimo
Muito bom o livro! Engraçado, com passagens memoráveis!
Vale a pena pelas descrições que ele dá dos personagens, muito, muito engraçadas!
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Zangalli 24/03/2009

mais mario prata!!!
como tudo que é escrito por esse palestrino sete de paus é rico em humor, mas mais do que isso, mario prata mostra um outro lado seu, ou o mesmo lado mas com uma visão diferenciada, sua estréia no gênero policial demonstrou apenas uma coisa, que assim como nas crônicas e nos contos, o talento dele é inegável. Que venham muitos mais de onde veio esse!!!
camila 28/03/2019minha estante
Deixei- te uma mensagem.




ThatyB 21/03/2009

Fantástico
Conduz a história de uma forma simples e gostosa de ler, li em 5 horas pela leitura fácil. Gostei do enredo e achei o desfecho surpreendente.
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Kassia_rp 18/06/2009

Uma delicia de ler, mas esperava mais.~
A descrição dos personagens é o ponto mais forte do livro.
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Juliana Canoura 02/09/2009

Simples e Certeiro
Quem já leu Mario Prata sabe a delicia que é embarcar nas suas narrativas, e seja qual for, o bom humor e a criatividade são as marcas registradas.

Um texto leve e envolvente, que ao fim deixa a sensação de um velho amigo, que lhe escreveu para contar 'mais uma das suas'.

E Dessa vez conta a história de um serial killer, que ao matar suas vítimas com um tiro na testa,as deixa com o pênis decepado na boca,e em seu lugar um sete de paus.

Sarcasmo, bom humor, referências à famosas tramas policiais, personagens cujas descrições são um capítulo à parte e as divertidas notas de página.

Como toda sua obra, é assim a estréia de Mario Prata no gênero policial, hilária e imperdível.
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Jack Ventrue 02/09/2009

Até que vai
O começo é bacana, o mote dos crimes um sarro, mas o final...

Sabe coca-cola de 2 litros? No começo, geladinha, é uma delícia. Mas antes de acabar a garrafa ela vai perdendo o gás e fica "xoxa"...
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João Gomes 17/02/2012

Quando o leitor é apaixonado pelo escritor
Amei o livro! Uma linguagem deliciosa e brasileira que só o Mario Prata sabe apresentar. Pra quem é viciado em romance policial vai se dá muito bem. Como já li muita coisa do escritor norte-americano Sidney Sheldon, eu percebo alguns pontos e começo de cenas parecidas com a do escritor de Se Houver Amanhã. Vi aqui no Skoob, pessoas falando mal do livro... Achei muito interessante a história e, quem leu sabe, verdadeira. A história é verídica!!! Não sei se gostei muito porque sou apaixonado pelo escritor... Mas, contudo, independente de qualquer afinidade amei e gostei muitíssimo de ler o livro. Recomendo.

http://lugardoleitor.blogspot.com/
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Fabio Michelete 15/10/2014

Blefes, Chichês e Sedução num bom livro
Com uma coleção completa de Sherlock Holmes dando sopa na minha casa, criei gosto pelas histórias de detetive. Li e reli detetives ao longo da vida, tentando ainda experimentar um pouco de Agatha Christie e Georges Simenon (gostei mais dos livros dele do que dos dela). Estava estabelecido meu apreço por esse gênero literário.

Mas não foi isso que colocou Sete de Paus de Mario Prata em minhas mãos. Escolhi este livro da prateleira pela lembrança querida de textos do autor publicados em O Estado de São Paulo. Publicação sempre divertida e inteligente, sem ranço de formalismos.

O mestre criado por Conan Doyle provavelmente não será nunca suplantado nas histórias de mistério. Prata não queria mesmo rivalizar com outros autores. Ao contrário, faz constantes homenagens, o que faz com que ele próprio se acuse de plágio de várias frases de outros autores. Também faz citações muito bacanas de uma coleção de leituras de policiais do mundo todo.

A pistola dormia, com aquele seu jeito de lagartixa fria Pepe Carvalho, de Manuel Vasquez Montalbán

Uma zona cinzenta entre o mundo dos honestos e o mundo do crime: o próprio personagem principal é aficionado pelo gênero, e se arrisca a sugerir leituras para seu vizinho escritor. Aparentemente, Mario Prata gostou tanto de sua cria que a reviveu em mais um ou dois livros. Tem alguns clichês de policial velhaco, experiente, sensitivo, mas ao mesmo tempo afeito à bebida e às prostitutas.

Sabe, o trabalho policial é, em sua maior parte, rotineiro e chato, mas muito de vez em quando surgem momentos bastante emocionantes, um encantamento quase infantil de brincar com as alternativas. E eu adoro isso.
- É mais ou menos como escrever. O momento da ideia. Quando você não está esperando nada e ela vem, plena, total, te desafiando, te chamando para correr atrás dela. De certa maneira o meu trabalho também é investigativo.

Outra zona cinzenta entre o policial e o escracho: enquanto relata o crime e seus detalhes, usa notas de rodapé e situações inusitadas para expor ideias que variam entre o divertido e o ridículo, mas que agradam no conjunto da obra.

...Na cueca havia mesmo uma marca marrom tipo freada de bicicleta. E isso havia acontecido porque ele fez cocô fora de casa, no boteco das ostras onde havia ido com o Darwin e, evidentemente, não havia bidê como em sua casa. Desviou um pouco o rosto e deixou que o jato de água batesse ali.(...). Colocava do avesso e jato nela. Mas agora ele percebeu que não estava do avesso e já iria avessar quando viu que o jato havia limpado tudo. E chegou a uma conclusão que só um cinquentão num domingo sem pressa pode atingir. Se tu não virar do avesso a cueca, o serviço da água batendo ali é muito mais eficaz, pois penetrando nas entranhas do algodão, empurra para o ralo a coisa que estava do lado de lá, ao contrário de como vinha fazendo a anos com a cueca invertida.

De repente, gordo viu um objeto fazer um risco intenso e luminoso. Era a luz quebrando-se na lâmina viva. Na mão da (não cito o nome para evitar SPOILER), a navalha tornou-se ainda mais leve, macia, diáfana. (Inspirado em texto de Nelson Rodrigues)

Acredite quem quiser, o urologista do spa se chamava Bráulio (N.Rodapé: Doutor Bráulio De Brito, mais de 70 anos; portanto, há uns cinquenta anos enfiando o dedo no reto dos outros. Fazia aquilo com uma tranquilidade que chegava a irritar. Assoviando La vie en Rose.

Por fim, me arrisco numa ideia. Acho que Mario Prata tem uma inteligência e volume de leituras enorme, bem como uma invejável capacidade de síntese. Um cara cuja biografia sugere um sujeito atormentado por sua capacidade de ler o mundo. Por que então ele se dedica a brincar com seu talento destacado? Talvez tenha feito isto em outro livro, desconfio que não. Acho que é porque prefere não se levar a sério. Tem medo, ou não está à fim de se expor.
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Dose Literária 24/11/2014

Mario Prata – Blefes, Chichês e Sedução num bom livro
Com uma coleção completa de Sherlock Holmes dando sopa na minha casa, criei gosto pelas histórias de detetive. Li e reli detetives ao longo da vida, tentando ainda experimentar um pouco de Agatha Christie e Georges Simenon (gostei mais dos livros dele que dos dela). Estava estabelecido meu apreço por esse gênero literário.

Mas não foi isso que colocou “Sete de Paus” – de Mario Prata em minhas mãos. Escolhi este livro da prateleira pela lembrança querida de textos do autor publicados em “O Estado de São Paulo”. Publicação sempre divertida e inteligente, sem ranço de formalismos.

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site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/11/mario-prata-blefes-chiches-e-seducao.html
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