Introdução ao Narcisismo, Ensaios de Metapsicologia e Outros Textos

Introdução ao Narcisismo, Ensaios de Metapsicologia e Outros Textos Sigmund Freud




Resenhas - Introdução ao narcisismo, Ensaios de metapsicologia e outros textos.


8 encontrados | exibindo 1 a 8


gi.mmelo 14/02/2024

Freud sempre muito perspicaz em suas observações. É mais interessante ainda ler esses textos iniciais após ter um conhecimento maior da teoria psicanalitica e de Lacan e ver os movimentos que foram feitos até as teorias que temos hoje.
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Luiza 01/02/2023

Cativante
O que mais gosto nessas coleções de Freud é a escrita simples, acessível, nua e crua, como deve ser. Aqui, vemos assuntos que vão de narcisismo até morte e guerra, são conceitos extremamente interessantes, ainda que, segundo minha perspectiva, não tenha superado "O Delírio e os Sonhos na Gradiva, Análise da Fobia de um Garoto de Cinco Anos".
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Júpiter.69 29/06/2022

ÓTIMO !!!
Gente, primeira vez lendo Freud, eu fiquei muito espantado de forma otimista durante os textos de Freud. Um livro de leitura simples e de forma simples. Amei a leitura.

Com Amor, Júpiter. ?
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Vitória 16/06/2022

Lido para a pós-graduação!!
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Paulo Silas 14/04/2022

O volume 12 das obras completas de Freud compreende a produção escrita do autor entre os anos de 1914 a 1916, estando presentes nessa edição importantes trabalhos do fundador da psicanálise como "Introdução ao Narcisismo" e "Ensaios de Metapsicologia" - cujo destaque se justifica ao serem aqueles mencionados no próprio título da obra. Publicada pela Companhia das Letras e com a notável tradução feita diretamente do alemão por Paulo César de Souza, as trezentas páginas que compõem esse volume são exitosas considerando o intuito da coleção que busca reunir todos os trabalhos de Freud.

"Introdução ao Narcisismo", texto de 1914, é o trabalho que inaugura o livro, no qual Freud trabalha com esse conceito que, em certo ponto, "tem o significado de uma perversão que absorveu toda a vida sexual da pessoa", sendo analisado no âmbito da estrutura psíquica por diferentes vias de acesso. Dentre as observações feitas por Freud, umas das conclusões a que chega sobre o tema é no sentido de que "o amor dos pais, comovente e no fundo tão infantil, não é outra coisa senão o narcisismo dos pais renascido, que na sua transformação em amor objetal revela inconfundivelmente a sua natureza de outrora", o que talvez ocorra pelo fato de que o desenvolvimento do Eu enseja em um afastamento do narcisismo primário, repercutindo assim em um grande esforço para que ele seja novamente alcançado, o que resulta no "deslocamento da libido para um ideal do Eu imposto de fora", de modo que sua satisfação .se dá quando do cumprimento desse ideal.

Para além do trabalho mencionado, a obra conta com diversos outros textos, sendo "Ensaios de Metapsicologia" uma reunião de vários ensaios que tratam justamente de questões conceituais da estrutura da própria psicanálise, a saber, "Os instintos e seus destinos", "A repressão", "O inconsciente", "Complemento metapsicológico à teoria dos sonhos" e "Luto e melancolia". Compreendem ainda esse volume os textos "Comunicação de um caso de paranoia que contradiz a teoria psicanalítica", "Considerações atuais sobre a guerra e a morte", "A transitoriedade", "Alguns tipos de caráter encontrados na prática psicanalítica" e "Textos breves". Trata-se assim de mais um importante livro para a literatura psicanalítica.
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Adriana Scarpin 12/03/2022

Lendo e relendo nunca paro de me surpreender com a delícia de ler Freud, usualmente grandes pensadores tendem a hermetizar seus escritos e com Freud, mesmo com seus textos mais rebuscados como os de metapsicologia, são tão gostosos de ler que a gente nem vê o tempo passar.
No volume 12 da Companhia das Letras encontra-se de tudo um pouco e acho que por isso mesmo é um dos melhores volumes da obra freudiana, de suculentas análises literárias, passando pela base pulsional da primeira topologia, ao estupendo Luto e Melancolia e ao adendo das primeiras impressões sobre a morte e guerra, além de mais elementos incontornáveis da metapsicologia.
Douglas Finger 13/03/2022minha estante
Freud sempre incrivel de ler e reler!




jubileu 27/02/2022

textos tremendamente essenciais!
eu sou suspeita pra falar, mas sempre gosto dos livros de freud, uns mais que outros, claro, mas sempre gosto e com esse não foi diferente. a cada volume que passa, se descobre mais uma camada da profundidade da abordagem psicanalítica e aos poucos e de forma organizada tudo vai se encaixando e fazendo seu devido sentido. sem sombra de dúvidas, o meu texto favorito desse livro é ?luto e melancolia? que foi o maior divisor de águas da leitura pra mim e me faz cada vez mais ter mais vontade de finalizar todos os volumes desta tão renomada figura que é sigmund freud (:
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Mariah 06/05/2021

ler esse livro sendo narcisista (e homos..)>>>>
Se eu precisasse convencer alguém a ler a obra, usaria dessas páginas.

Pg48
O caso c é o que comumente se chama de masoquismo. Também com ele a satisfação se dá pela via do sadismo original, o Eu passivo se colocando em fantasia no seu lugar anterior, agora deixado ao novo sujeito. É bastante duvidoso que exista uma satisfação masoquista mais direta. Não parece ocorrer um masoquismo original, que não surja a partir do sadismo, da maneira descrita.2 Não é supérflua a hipótese do estágio b, como talvez se deduza do comportamento do instinto sádico na neurose obsessiva. Nela se encontra o voltar-se contra a própria pessoa sem a passividade diante de uma nova. A transformação vai somente até o estágio b. A ânsia de atormentar se torna tormento de si mesmo, castigo de si, e não masoquismo. O verbo ativo não se transforma no passivo, mas num médio reflexivo.

Pg49
Pois o instinto de olhar é autoerótico no início de sua atividade, pode ter um objeto, mas encontra-o no próprio corpo. Apenas depois ele é levado (pela via da comparação) a trocar esse objeto por um análogo do corpo alheio (estágio a). Esse estágio preliminar é interessante porque dele derivam as duas situações do par de opostos resultante

Pg51
ante a qual os instintos sexuais têm satisfação autoerótica. Então temos que dizer, sobre o estágio preliminar do instinto de olhar, em que o prazer de olhar tem o próprio corpo como objeto, que ele pertence ao narcisismo, é uma formação narcísica. A partir dele se desenvolve o instinto ativo de olhar, à medida que abandona o narcisismo, mas o instinto passivo de olhar se atém ao objeto narcísico. Do mesmo modo, a transformação do sadismo em masoquismo significaria um retorno ao objeto narcísico, enquanto nos dois casos o sujeito narcísico é trocado, mediante a identificação, por um outro Eu

Pg93
Esses impulsos instintuais são coordenados entre si, coexistem sem influência mútua, não contradizem uns aos outros. Quando dois impulsos de desejo são ativados ao mesmo tempo, e suas metas nos parecem claramente incompatíveis, os dois impulsos não subtraem algo um do outro ou eliminam um ao outro, mas concorrem para a formação de um objetivo intermediário, um compromisso. Nesse sistema não há negação, não há dúvida nem graus de certeza. Tudo isso é trazido apenas pelo trabalho da censura entre Ics e Pcs. A negação é um substituto da repressão em nível mais alto. No Ics existem apenas conteúdos mais ou menos fortemente investidos. Há uma mobilidade bem maior das intensidades de investimento. Pelo processo de deslocamento uma ideia pode ceder a outra todo o seu montante de investimento

Pg114
Distinguimos duas dessas regressões, aquela no desenvolvimento do Eu e aquela no da libido. Esta última chega, no estado do sono, até à instauração do narcisismo primitivo; a primeira chega ao estágio da satisfação alucinatória do desejo.

Pg214
Um amigo chamou-me a atenção para o fato de que o “criminoso por sentimento de culpa” era conhecido também por Nietzsche. No discurso de Zaratustra “Sobre o pálido criminoso” vislumbramos a preexistência do sentimento de culpa e o recurso ao ato para a sua racionalização. Deixemos que investigações futuras decidam quantos dos criminosos se incluem entre os “pálidos”.
Hügø 09/07/2021minha estante
São usados muitos conceitos 'psicoanalíticos' no livro?


Mariah 14/07/2021minha estante
Olá, não o máximo que Freud usa são de conjunturas da lógica do empirismo como chamar um objeto por letras como A, B etc


Hügø 14/07/2021minha estante
Aaahhh! Certo certo, obrigado!!




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