Letícia 03/09/2016Genial, essencial e valioso!Fico simplesmente indignada como os conceitos desse livro são tão pouco explorados e transmitidos por pessoas que estudam o comportamento humano. Absorver esse conteúdo é ver a vida fazer sentido e conseguir olhar para trás e achar uma explicação pra muitas experiências. Recomendo para todos! Casados, namorados, solteiros etc, qualquer pessoa que ama alguém nessa vida deve parar para entender essa perspectiva sobre o amor.
Tenho uma situação particular dentro da minha casa que exemplifica perfeitamente por que esse livro pode ser um transformador de famílias. Minha irmã passou um período de depressão, tinha certeza que meus pais não a amavam e chegou a dizer que não sentia mais amor por eles por tamanha ferida que foi criada nela. Meus pais não faziam ideia disso e, quando souberam, não entendiam esse sentimento nem o motivo dele existir. Eu também não entendia, fomos criadas igualmente e eu nunca senti falta de amor deles por nenhuma de nós, tínhamos uma bela casa, saíamos para jantar aos domingos, estudávamos na melhor escola, nossos pais não permitiam que faltasse nada, no almoço em família eles falavam sobre seus trabalhos e tínhamos uma família estruturada onde realmente sempre existiu amor. Ela começou a se isolar da família, suas notas caíram e meus pais se sentiam ofendidos por se esforçarem tanto e não vê-la valorizar seu amor. Algo parecia estar errado, mas o que?
Dr. Chapman hoje, depois de alguns anos dessa experiência, apareceu na minha vida com essa obra maravilhosa dando a resposta para isso e para quase todos os casamentos que se esfriam, os filhos que se revoltam, os pais que não sabem onde erraram entre outros. Descobri que o tanque de amor de minha irmã estava vazio porque a linguagem de amor dela era diferente daquela que expressávamos a ela, nossa forma de agir não gerava nela o sentimento de sentir-se amada por existir um conceito diferente nela sobre amor. Não receber amor em nossa linguagem pode ser devastador, principalmente quando não se têm essa ideia clara na cabeça. Sem sentir que o outro nos ama nos tornamos escassos ao expressar nosso amor e, aos poucos, o buraco vai se tornando mais fundo.
O tempo trouxe maturidade no caso da minha irmã, ela aprendeu a reconhecer que sempre houve amor por ela. Mas a consciência de um fato é muito menos impactante do que sentir isso realmente. Aprendemos que a linguagem dela é qualidade de tempo, podemos fazer de tudo por ela mas nada substitui tirarmos tempo de outras coisas para escutá-la com 100% de atenção falar sobre qualquer coisa. Diferente de mim que também tenho essa linguagem, mas com outro dialeto (o mesmo de minha mãe), sair e jantar é o suficiente para que eu sinta que minha família tem amor. Para meu pai, o toque físico é essencial, mesmo que para mim não faça falta alguma vou me atentar em expressar meu amor com abraços.
Esse é apenas um pequeno exemplo, leiam todos, reflitam sobre cada pessoa importante pra você, tente entender o amor pelos olhos dela e mantenham seus tanques de amor transbordando porque isso é a mais bela criação de Deus!