O centauro no jardim

O centauro no jardim Moacyr Scliar




Resenhas - O Centauro no Jardim


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Andressa.Carrion 03/05/2021

Pensamentos e conclusões.
Um livro para se perder em pensamentos e muitas conclusões. Por vezes briguei com os personagens por outras me iludi e depois queria ama-los. Sim, me apaguei facilmente ao texto ?.
Com uma escrita muito fluida o autor permite que a gente opine e queira tomar as decisões junto, sinceramente fui surpreendida a cada novo capítulo, até o final onde já idealiza outro fim, outro contexto para encerrar o livro e de repente lá estava eu iludida pelas loucuras vivenciadas pelo personagem principal.

És isto, gostei muito.
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aninha lulu 25/04/2021

Estranho
Não sei oq senti em relação a esse livro. Tem partes muito estranhas, no qual senti vergonha alheia, mas que por algum motivo me deixaram intrigada e com mais vontade de ler.
Manu 25/04/2021minha estante
KKKKKKKKKKKKK mood do dia


Krenczinski 26/04/2021minha estante
me deu vtd de ler pra sentir a vergonha alheia JJSJSKSKSK


Alê | @alexandrejjr 14/06/2022minha estante
É o ambiente "kafkiano" criado pelo Scliar que causa essa estranheza somada a uma curiosidade. E isso é maravilhoso!




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Angela.Thomasi 12/08/2021minha estante
Oi! Tbm tive um pouco dessa sensação. Achei lindo no início, chorei com ele tocando violino ao lado da correnteza, mas depois que ele vira humano, a leitura decepciona.




Cristiane 22/03/2021

O centauro no jardim
Guedali é o filho caçula de uma família de agricultores do Rio Grande do Sul. Nasceu com o corpo metade homem e metade cavalo. Sua família o apoia. Seu irmão mais velho tem ciúme dele. Como todo ser humano Guedali tem angústias. Em suas andanças pelo mundo conhece Tita que também é metade mulher metade égua. Os dois se entendem e vivem os encontros e desencontros que um casal sofre. Ao comemorar com os amigos seus 38 anos de vida, Guedali recorda tudo que se passou em sua existência. Descobrimos que é possível sim, encontrarmos escondidos em nosso jardim ou pomar este ser mitológico, o Centauro, se encontrarmos é bom aproximarmos devagar e chamar: "É você Guedali?
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Wolsey 08/03/2021

Um clássico acessível.
Vou tentar fazer a resenha sem dar spoiler.
Obviamente se trata de um clássico da literatura brasileira, mas acessível ao leitor comum.
A narrativa do autor, com frases rápidas, diálogos inseridos no meio da narrativa, sem parágrafo, tornam a leitura alucinante e tem um efeito acelerado. Já me acostumei a essa característica de escrita do autor.
Talvez por essa característica ele tenha conseguido colocar tantos fatos e acontecimentos em cerca de 200 páginas, sem contar a façanha de recolocar todos eles, novamente no último capítulo, trazendo o que seria a versão "real" dos acontecimentos.
Um enigma? Uma metáfora? Um delírio?
Com certeza um bom livro.
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Emanuel Xampy Fontinhas 21/09/2020

...
Meu único contato anterior com o trabalho do Scliar foi numa coletânea de contos chamada "Para gostar de ler", lançada pela editora Ática que li ainda criança e, apesar de não me lembrar muito, lembro que gostei. Esse foi o primeiro livro dele que li e me agradou muito, interpretei como uma história que fala sobre a sensação de não se sentir pertencente à sociedade e a necessidade de adaptação e conformidade. O legal aqui é que o centauro pode ter existido, ou pode ter sido uma metáfora ou ambos, o autor deixa isso em aberto e eu acho que uma boa obra sempre é completada pelo leitor.
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Suzana.Basilio 19/09/2020

"..Eu achava histórias sobre tudo, menos sobre centauros.."
Muito bom!! É um ótimo livro pra quem quer sair de uma ressaca literária, nunca tinha lido nada do autor mas fiquei encantada com essa história, um centauro que no fim do livro já não mais um centauro, e nem se sabe ao certo se um dia realmente foi. Achei incrível demais a construção dos personagens e de cada momento desse livro! Nem parece que cabem tantos acontecimentos dentro de pouco menos de 300 páginas.
Alê | @alexandrejjr 16/06/2022minha estante
É um livro muito gostoso de ler pelo uso do real maravilhoso, realmente.




anita 04/08/2020

O texto é lindo e muito bem escrito; a história me prendeu e a alternância entre melancolia e ironia é muito presente e envolve os sentimentos do leitor na história. Contudo achei o final decepcionante e na minha opinião, faria mais sentido se tivesse seguido outro rumo.
Matheus.Lopes 04/08/2020minha estante
Fofinha :)




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Angela.Thomasi 12/08/2021minha estante
Você indica algum outro do Moacir Scliar para uma pessoa que não costuma ler literatura brasileira? :)




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Sasaki 04/04/2020

O livro é surpreendente por ser gostoso de ler, a história também foi bem montada, mas o encerramento é decepcionante, forçando um retorno a normalidade no fim, quando o livro é cheio de misticismo
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Sandro.Gomes 07/03/2020

Divertido
Do Moacyr já havia lido "A mulher que escreveu a Bíblia" e O Centauro no Jardim gostei tanto quanto.
O senso de humor de Scliar é estimulante e certamente lerei outros livros do autor.
Guedali era realmente um centauro?
O interessante é que você escolhe em qual visão do final do livro acreditar, já que existem duas versões da história.
As duas versões me pareceram geniais.
Um livro que qualquer escritor teria orgulho de assinar como seu.
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Larissa | @paragrafocult 25/02/2020

"Centauro ultrapassa as fronteiras de sua imaginação. Centauro não figura em manuais médicos."
Para compensar o mês de janeiro do qual eu li demais, em fevereiro eu descansei a mente das leituras e por isso li apenas uns cinco livros. Uma dessas leituras se mostrou uma gostosa surpresa já que eu o comprei sem saber nada da história. Tinha passado por um sebo e estava olhando os títulos despretensiosamente. Acho que de tanto ficar garimpando obras pelos sebos daqui das redondezas, sempre que entro em um, fico batendo um bom papo com os vendedores que já devem estar cansados da minha cara por lá. Nesse dia, estava em dúvida entre A Rainha dos Condenados da Anne Rice e Torre Negra III do Stephen King, porém o vendedor me apareceu com esse livro aqui. Capa simples, nome estranho e um autor que nunca ouvira falar. Me disse que a obra era muito boa e me contou uma curiosidade, que o livro A Vida de Pi (sim, aquele do filme que ganhou vários Oscars) foi um plágio de uma obra do Moacyr Scliar. Eu não sei muito sobre, mas a obra do Moacyr que se assemelha muito a do filme e livro do autor Yann Martel, se chama Max e os Felinos e é basicamente sobre um jovem que fica preso em um bote com um jaguar após um naufrágio.

Isso, claro, atiçou a minha curiosidade e deixei para trás os dois livros que antes me deixavam em dúvida sobre qual levar e escolhi esse. Posso dizer que não me arrependo. Que leitura boa. Não, esse não foi um livro perfeito, muito menos uma leitura que poderia agradar a todos os tipos de leitores mas ainda sim, foi uma leitura boa, diferente e profunda.

Como ponto central do livro, temos a família russa Tratskovsky. Eles são uma família judia simples e normal, um casal com três filhos e esperando o quarto integrante. Tudo ia bem. Quando finalmente o caçula nasce, todos levam um choque: ao invés de um bebê comum, nascera então um centauro. Da cintura para cima havia um ser humano bonito e de pele macia mas da cintura para baixo, pelos grossos adornavam um torso de cavalo.

O pequeno recebe então o nome de Guedali. Por conta de sua aparência peculiar e diferente, o rapaz cresce completamente solitário. Com exceção do irmão mais velho que não parece gostar dele, suas duas irmãs e seus pais, após o choque inicial, o tratam muito bem. Ele está feliz com a família que tem e que o ama mas se sente incompleto e essa exclusão em que está vivendo faz com que cresça um rapaz muito inteligente, já que a leitura se tornou sua melhor amiga.

O livro todo é narrado pelo próprio Guedali durante o seu aniversário de trinta e oito anos. Ele nos conta tudo, desde o momento em que nasceu. Comecei a leitura com o pé lá atrás, afinal, um livro com um centauro como personagem principal não era algo que me deixasse extremamente curiosa pelo desenrolar da trama. Moacyr Scliar consegue passear de forma majestosa pelo realismo - através dos dilemas e frustrações de Guedali - e pela fantasia - já que o mesmo é um centauro, um ser mítico. Mesmo Guedali não sendo humano, é muito fácil de se identificar com ele. Ele não é perfeito. Em muitos momentos somos levados a sentir raiva de suas escolhas e sentimentos, de seus desejos porém seus medos e dilemas são bem reais mesmo para nós.

Quando terminamos a obra, a sensação de que fica foi que não lemos algo que se limitava apenas a centauros. Vai muito além disso. Em dado momento, Guedali parte com Tita - uma outra centaura que por obra do destino, acaba conhecendo - para o Marrocos a fim de fazer uma cirurgia para mudar sua forma, tentando assim se tornar humano. Esse foi de longe um dos meus momentos favoritos do livro. Ver todo o questionamento que ele faz a si mesmo, se era realmente aquilo que desejava, se tirar aquela parte dele que o acompanhara a vida toda seria realmente a resposta e o caminho correto para a sua felicidade.

A única parte que me desanimou da leitura foi que lá pela metade do livro, a história se tornou um pouco "novela da Globo" por conta de uma cadeia de acontecimentos. Isso não diminuiu a qualidade da obra em si porém acaba atrasando um pouco a leitura porque na parte em que essa sensação novelesca predomina, o enredo destoa um pouco do todo, porém logo volta ao normal.

Não é um livro longo, a leitura é calma e simples, ótima para quem gosta de refletir e absorver o que lhe foi dado. Pude entender o motivo que levou essa obra a ser traduzida em diversos idiomas e os prêmios que ganhou. A fama de Moacyr Scliar se fez bem clara para mim. Espero em breve poder ler outros livros do autor e que a minha experiência com elas seja tão boa quanto ou melhor do que a que tive com essa.

site: https://paragrafocult.blogspot.com/2020/02/resenha-o-centauro-no-jardim-de-moacyr.html
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