A Condessa Sangrenta

A Condessa Sangrenta Alejandra Pizarnik




Resenhas - A Condessa Sangrenta


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Roger Oliver 06/04/2021

Lastimável. Essa é a palavra. O conteúdo da escrita é obscuro e vazio; e, para piorar a situação, as ilustrações não estão precisamente relacionadas à escrita, a arte não descreve o exato ponto em que foi colocada. A impressão que tive foi a de que o ilustrador fez as imagens pautando-se na ideia geral da obra, mas sem materializar o momento exato em que tais imagens seriam posicionadas.
() 20/02/2023minha estante
"o conteúdo da escrita é obscuro [...]" - irmão, a premissa da HQ é ficcionalizar relatos de uma mulher nobre que mandava torturar até a morte unicamente pra satisfazer o sadismo dela. a obra deixa explícita, desde a contracapa, que o tema do relato é a crueldade humana. você conhece algum jeito de falar sobre o assunto sem ser de maneira "obscura"? porque eu já li muitos livros de Sade, tanto autorais quanto ensiaios, e ainda não conheço um jeito que não seja sombrio de se falar a respeito. e se você não gosta de livros com temas fortes, por que leu? não é o tipo de livro que alguém indicaria a crianças, você é adulto e leu porque quis, ninguém te obrigou a nada :)

" a arte não descreve o exato ponto em que foi colocada." - essa é uma HQ para +18. é um público que já passou da idade infantil de abrir um livro onde está escrita a palavra CASA em uma página e acompanha o desenho de uma casinha ao lado. sem querer ofender, você tem o mérito de ser uma pessoa inteligente e com bom gosto, afinal, apesar da sua resenha ruim você teve a coragem de pegar essa HQ para ler. uma vez, em uma palestra do escritor Lourenço Mutarelli, ele comentou o quanto odiava livros ilustrados que fazem isso, descrevem uma imagem e ilustram EXATAMENTE o que está escrito. isso é empobrecer a obra, tratar xs leitorxs como imbecis. os textos de "A Condessa Sangreta" são tão breves, poéticos e concisos que qualquer pessoa que se proponha a mergulhar na leitura consegue ver o que está sendo descrito. e ter ilustrações diferenciadas enriquece ainda mais a experiência pelo motivo oposto, te faz pensar em qual seria a descrição adequada para representar aquele ato de crueldade.

provavelmente você não estava preparado para ler essa obra. talvez nunca esteja.




Bia.Ribeiro 30/01/2021

``Houve duas metamorfoses: seu vestido branco agora é vermelho e onde houve uma moça há um cadáver´´
3/10
Muitas imagens e capítulos curtos, o que deixou a leitura muito rápida. Conteúdo bem superficial, pra quem não tem uma base de conhecimento sobre a vida da Condessa pode ser bem confuso. Recomento a leitura do primeiro capítulo de Lady Killers pra quem tem interesse na biografia da Bathory, é bem mais completo e tem melhor embasamento .

``Ela é mais uma prova de que a liberdade absoluta da criatura humana é horrível´´

() 20/02/2023minha estante
moça, a intenção do livro reside em uma das suas primeiras citações, que associa crueldade à beleza. o objetivo da HQ é ser estética, não crítica e muito menos elucidativa. "Lady Killers" tem uma pegada completamente diferente, é um livro de não ficção e com a proposta de dissecar a mente de psicopatas e sociopatas famosas. tem seu valor, mas é um livro que está no hype do instagram, é uma modinha com tempero de curiosidade mórbida pra quem só vê a vida por trás de um celular/PC. "A Condessa Sagrenta" está mais próxima da obra de Sade, Apollinaire, Masoch, La Bretonne, Réage. se você não tem uma boa base teórica pra fazer resenha de um livro então simplesmente não faça :)




danilo_barbosa 19/11/2012

A beleza banhada em sangue
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A humanidade tem, desde o começo de sua existência, um extenso rol de pessoas insanas, perdidas em relatos e crimes hediondos, deixando suas marcas na história. Pessoas que oscilam na corda bamba, perdidos entre a sanidade e a loucura, tirando vidas sem escrúpulos e vendo suas próprias verdades como as únicas.

Bem antes de mulheres que picam maridos, pais que jogam filhos pela janela ou jovens que armam maquiavélicos planos para matar aqueles que a geraram, existiu uma mulher que deixou todos no chinelo. Sendo real ou mito, a Condessa Erzsébet Bárthory povoa até hoje o pesadelo de muita gente.

Sádica desde criança, imersa em mundo de loucura após a morte do marido, junto com as suas empregadas de confiança Dorko e Darvúlia, por muitos considerada uma bruxa, matou mais de 600 jovens, com as mais diferentes torturas, em busca da imortalidade. Chamada popularmente de "Condessa Drácula", tinha os mais diferentes modos de sangrar as moças, na esperança de que, banhando-se no sangue delas, alcançasse a juventude eterna.

Sempre me interessei pela verdadeira história desta lenda sombria dos vilões. Vi os mais diferentes filmes (desde os mais antigos, da Hammer, até a última versão, francesa com a arrasadora Julie Delpy), contos e matérias sobre o tema, até chegar em minhas mãos a magnífica obra escrita pela argentina Alejandra Pizarnik, A Condessa Sangrenta, ilustrada pelo genial Santiago Caruso.

A obra, escrita no final da década de 70, traz um texto que é uma mescla de crônica e poesia para mostrar um pouco da vida desta nobre húngara. Na obra conhecemos os requintes com que maquinava cada assassinato, intercaladas com cenas de sua vida. Apesar do texto ser curto, afinal são apenas 60 páginas, vemos desde sua adolescência até sua condenação, onde teve de viver todo o resto de sua vida emparedada entre as paredes de um quarto, do seu castelo.

Além do texto mavioso, tenho de bater palmas de pé pela grandiosa edição da Editora Tordesilhas. Capa dura, folhas brilhantes e as ilustrações sombrias e muitas vezes chocantes de Santiago dando o toque final ao relato, levando o leitor à mente obsessiva e doentia de Erzsébet. Você se perde no texto e nas figuras, perdidos entre o mundo de trevas em que ela vivia.

O posfácio escrito por João Silvério Trevisan é a cereja que faltava no bolo. Com um soco no estômago, ele nos derruba com palavras com um de seus melhores textos, mostrando quantos criminosos como a condessa vivem em nossa volta. E dentro de nós...
Ótimas palavras para despertamos da banalidade da vida.

Recomendo este livro não só para ser lido. Ele deve ser degustado, cheirado, analisado e observado. Viaje no texto, viaje nas pinturas. Olhe o mundo de sombras da eterna Condessa Drácula, bela e coberta de sangue.
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Adiel.Guimaraes 04/02/2022

!!!
A deste subsolo é maléfica. Sentada em seu trono, a condessa vê torturar e ouve gritar.
Suas velhas e horríveis criadas são figuras silenciosas que trazem fogo, facas, agulhas, atiçadores; que torturam moças, que depois enterram.
Como o atiçador ou as facas, essas velhas são instrumentos de uma possessão. Esta sombria cerimonia tem uma só espectadora silenciosa.
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Guilherme.Oliveira 14/07/2020

A brutalidade humana traduzida em palavras.
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Mavi 03/09/2021

Aterrorizante
Confesso que livros que abordam atrocidades cometidas de humano para humano são desconcertantes e não me agradam. Porém, nesta leitura pude vivenciar algo um pouco pior: a romantização destas figuras.

O autor traz um apaziguamento da intrigante personalidade dessa condessa, de tal modo que compara seus intragáveis feitos com acontecimentos contemporâneos, além de usar frases se referindo a beleza de um assassino.

A história da condessa é intrigante e eu esperava algo mais profundo da parte do escritor.

Os 2,5 são apenas pelas gravura que, mesmo sendo de cunho sombrio, não possuem nexo com a narrativa.
Na verdade, que narrativa?
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Willana.A 23/06/2021

Nada de muito aprofundamento aqui, é uma breve história, bem resumidamente mesmo sobre a condessa, para contar sobre os crimes hediondos dela. O quão sádica, maléfica, doente ela era. Um verdadeiro monstro com sede de sangue, que só se saciava com torturar e matar jovens mulheres.
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Julia 11/06/2011

O livro é muito interessante. Não só conta as atrocidades da Condessa Sangrenta de forma lírica, o posfácio é espetacular, fazendo uma analogia da condessa da idade média com as "condessas" do mundo moderno. Imperdível.
Yasmine 02/09/2012minha estante
Uhul eu quero ler, já havia lido sobre ela em alguns sites, mas agora tem o livro!


Brenda 16/10/2014minha estante
Julia, gostaria de saber que tipo de analogia a autora utiliza. Estudo Idade Média e me interessa muito as representações de condessas ditas "medievais" que, no entanto, se encontram no período "Moderno" da História.
Obrigada


Julia 17/10/2014minha estante
Brenda, a analogia não é em relação a condessas medievais, mas sim em relação a busca desmedida da vaidade e como isso se torna uma espécie de loucura. Acho que no caso, não vai se encaixar na sua pesquisa. Mas vale a leitura!


Brenda 17/10/2014minha estante
Obrigada!




Marita13 26/02/2020

Eu li esse livro por indicação de um amigo, na qual ele me falou basicamente da história dessa mulher.
A Isabel foi umas das primeiras serial killers, a história dela me impressiona. O livro é bem lindo, as ilustrações são lindas!
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Gorey 31/12/2020

Li esse no impulso, não sabia de nada. Off topic mas adorei as ilustrações.
Sobre o livro, eu gostei, são capítulos rápidos que falam um pouco sobre a condessa, desde ela mais jovem até sua morte.
As histórias são escabrosas, os crimes que ela cometeu em nome da "beleza" são bizonhos e se realmente a contagem de vítimas estiver certa, meu deus!
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jackseydon 04/10/2020

Meeeh
É legal, não tem nada de extraordinário. Às vezes parecia que a história de desviava do nada e por isso eu acho um livro ok.
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Thais645 28/01/2022

Nem se pode chamar de livro
Esperava um relato histórico ou uma novelização da história da condessa, mas é somente um aglomerado de "fatos" sobre a vida da condessa, sem referências ou contextualização histórica. Deplorável. Não recomendo
Rafael Kerr 28/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Maria Gabriela 02/11/2021

Pica Pau estava certo: fui tapeado!
Seduzida por uma capa intrigante e um título misterioso, fui severamente enganada. Esperava uma obra envolvente mesmo com as poucas páginas apresentadas, mas fui recebida com pequenos trechos vazios e obscuros sobre as torturas e superstições que rondam a vida de Elizabeth Báthory (1560 - 1614). Muitas das práticas e rituais descritos foram detalhados de forma simples e crua, mas que adicionam ainda mais um toque sombrio a condessa; entretanto, não justifica que a obra foi vendida como algo único a mim sendo que eu poderia encontrar tais relatos na internet. Creio que o que sustentou a obra a mim foram as ilustrações sombrias e macabras acerca das torturas e da própria figura de Elizabeth quanto um símbolo sexual e perigoso, rodeada de misticismo. Fora isso, os relatos apresentados por Alejandra podem serem facilmente encontrados pela internet e em livros de biografia.
Nazli.Dias 03/11/2021minha estante
Todo dia uma decepção literária diferente


Maria Gabriela 03/11/2021minha estante
Todo dia um livro para nos decepcionar




Flavia Sena 14/02/2021

Se 1% do que tem nessa história for verdade, já seria terrível. Eu imaginava que fosse algo romanceado sobre a tal condessa, mas ficou uma coisa meio solta, sem contexto. Talvez uma introdução ajudasse a entender melhor o propósito do livro. As ilustrações são incríveis.
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