O Corcunda de Notre-Dame

O Corcunda de Notre-Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Silvane 11/04/2024

Um dos livros mais interessante que já li, um banho conhecime e cultura.
Mas também uma história trágica e inacreditável. O quanto a obsessão pode levar alguém a loucura e simplesmente estagnar uma vida alegre e cheia de sonhos.
Neste retrato da Paris do século XV, Victor Hugo como sempre traz muitas situações adversas, abuso de poder, humilhação e súplica. Em dois capítulos ele deixa bem claro o seu gosto pela a arquitetura gótica e os bens e males da chegada da imprensa.
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Rebecca.Lucena 11/04/2024

Este livro é extraordinário, leiam Victor Hugo! O senso de humor desse homem é sensacional. Deixo apenas um trecho, que por si só é maravilhoso, para convencê-los de ler esse livro:

"Para os que sabem que Quasímodo existiu, Notre-Dame está hoje deserta, inanimada, morta. Sente-se que alguma coisa desapareceu. Esse corpo imenso está vazio; é um esqueleto; o espírito o abandonou, vemos seu lugar, só isso. É como um crânio em que ainda há buracos para os olhos, mas não há mais olhar".
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amandafffdo 01/04/2024

Que surpresa boa foi ter adquirido um exemplar desse livro sem planejamento e sem expectativas.

O personagem que dá nome ao livro acaba sendo coadjuvante em uma narrativa audaciosa, construída a partir do final da idade média, pautada em críticas à Igreja, sociedade, regime monárquico e população. Victor Hugo é bem objetivo nas descrições, datas e ambientes, e quase sempre cria um suspense antes de os revelar. Uma Notre Dame emblemática nos é apresentada.

A leitura é envolvente a partir do momento que você entra na história e esquece o "Corcunda da Disney" que conhecemos. Dito isso, não lembro de ter odiado tanto um personagem como Arcediago, sendo ele absolutamente dissimulado e perverso. Tal sentimento despertado fez com que eu não quisesse largar o livro, apesar da escrita ser cansativa em alguns momentos. A narrativa, dividida em livros, assemelha-se a um quebra-cabeça muito bem arquitetado.

Embora tenha sido uma experiência demorada, sigo ansiosa para o próximo Victor Hugo.

"É que o amor é como uma árvore; rebenta por si próprio, crava profundamente as raízes em todo o nosso ser e continua muitas vezes a verdejar sobre um coração em ruínas."
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CinMeireles 31/03/2024

Em O Corcunda de Notre Dame, o personagem principal é a própria cidade de Paris: com o título original, muito mais apropriado, de Notre Dame de Paris, 1482, a obra é uma ode à arquitetura da Paris medieval, além de um manifesto de Victor Hugo sobre a importância da preservação dos edifícios históricos e uma crítica ao estilo arquitetônico moderno.

Diversos personagens giram ao redor da cidade e da catedral, com suas histórias se cruzando e se misturando ao local, cada um deles servindo como estudo dos habitantes da Paris de 1482 - e, consequentemente, da Paris de todas as épocas. Com uma narrativa bem-humorada e sarcástica, Victor Hugo faz um estudo profundo das nobrezas e vícios da natureza humana.

Entre os personagens de Victor Hugo, não há bons e maus, culpados e inocentes: todos os personagens são profundamente humanos, com todas as nuances que isso implica. As vítimas de um momento se tornam os algozes de outro, e se, em outras obras, a pureza e a inocência são virtudes, aqui elas são o instrumento da ruína. Não há perdão para aqueles que não são capazes de entender o mundo e se adaptar a ele.

As descrições arquitetônicas são riquíssimas e, mesmo para aqueles que não gostam de obras descritivas, é impossível não admirar a forma como o autor constrói a cidade em suas páginas. Igualmente deslumbrante são as profundas reflexões sobre a importância da arquitetura como forma de preservação não só da história, como do próprio pensamento social de uma época, canalizado e tornado sólido pelo artista - o arquiteto - que a projetou.

O Corcunda de Notre Dame é uma obra ao mesmo tempo densa e leve, profunda e deliciosa de se ler. Seus personagens são capazes de provocar fortes emoções no leitor, que ora os ama, ora os odeia; e é impossível finalizar a leitura sem ser impactado pela escrita de Victor Hugo.

site: https://www.instagram.com/p/C5KQv7LrkuL
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Camila TQR 31/03/2024

Como a Disney faz tudo ficar bonitinho, sendo que na verdade é uma história terrível.
Vemos o egoísmo, o machismo, a crueldade da sociedade para o que é diferente, e pior de tudo é que ao ler um livro que contém uma história do século 19 (1831), vemos que poucas coisas mudaram, pois o mundo não está preparado para ser gentil!
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Marcelle 28/03/2024

Recomendo a leitura por ser um clássico, mas confesso que peguei ranço de absolutamente todos os personagens - menos da cabra Djali, porque, diferentemente dos demais, ela não escancara as falhas e vícios da natureza humana.

O enredo é complexo e dramático, e a leitura deixa de fluir em alguns trechos, mas é certamente uma experiência indispensável para qualquer amante de literatura.
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Viny 23/03/2024

Huguinho did it again
é gatas não tem oq dizer é o melhor autor da história MESMO esse victor hugo. tudo no livro é incrível, as descrições, a narrativa, o final. tem os victor huguismos de parar a obra pra falar de história e arquitetura do nada, MAS É POR ISSO QUE EU AMO ESSE HOMEM. mt mais acessível q os miseráveis, literatura mais direta e menor, por isso quem quer começar por esse vai com tudo
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Israel 22/03/2024

Da desilusão a admiração
Inicialmente, ao mergulhar nas páginas de "O Corcunda de Notre Dame", confesso que não me cativou de imediato. O ritmo inicial da narrativa parecia arrastado e eu lutava para encontrar conexão com os personagens e o enredo. Contudo, à medida que avançava para a segunda metade do livro, algo mágico aconteceu. Victor Hugo desvendou camadas mais profundas da história, revelando nuances emocionais e conflitos complexos que me prenderam intensamente. A riqueza dos detalhes da Paris medieval, a tragédia de Quasímodo e a paixão proibida entre Esmeralda e o Capitão Phoebus se entrelaçaram de maneira magnífica. Fui fisgado pelo drama e pela intensidade das emoções retratadas. Ao finalizar a última página, fiquei surpreendido com a profundidade da obra e com a capacidade do autor de capturar a essência humana. "O Corcunda de Notre Dame" se transformou não apenas em uma leitura gratificante, mas em uma das melhores experiências literárias que já tive.
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Giovana Khalil 14/03/2024

Belo, mas difícil.
O livro tem tudo que um clássico deve possuir: mensagens bonitas, revolucionario, críticas sociais, e reflexões que podem trazer longos pensamentos e conclusões.
Porém, caso você que esteja lendo essa resenha seja um leitor recente ou alguém que ainda está desenvolvendo o gosto por leitura, eu não recomendaria a leitura desse livro no momento. Victor Hugo é bem descritivo, dedicando até mesmo três capitulos inteiros apenas no foco da estrutura das ambientações - ele descreve um capitulo inteiro apenas pra mostrar a paisagem de Notre Dame! Um livro extremamente "arquitetônico", de fato.

Em questões narrativas, não tenho nada a reclamar. O livro é trágico, curioso e com algumas reviravoltas muito interessantes.
Recomendo, porém ao meu ver, deve se ter um pouco de bagagem com leitura para que não ocorra um abandono de uma boa história.
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Jussara 12/03/2024

A trama não é ruim, gostei bastante do Quasimodo, é uma criatura amargurada q só conheceu ódio q ele espelha.
Gringoire ao menos é divertido, Esmeralda é muito ingênua e se apaixonou por um escroto, Phoebus só ama a si mesmo, Frollo é sombrio assim como seu amor por Esmeralda.
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Korvus 10/03/2024

Uma Paris de Injustiças e Tragédias
Estabelecer uma comparação entre esta obra e a adaptação da Disney é como comparar uma mistura de salina e sangue com pães de mel. As diferenças são evidentes do início ao fim, tanto em relação à progressão do tempo quanto aos papéis dos personagens. Não se trata de uma Paris mágica repleta de fugas cômicas, trata-se de um abismo de crimes, tortura e tentativas de estupro. De homens de caráter fraco que vivem pela corrupção à mulheres silenciadas pelos caprichos da época.

A ilusão amorosa é capaz de matar o coração antes que o corpo pereça, palavras de manipulação enfraquecem a mente sonhadora sem que a própria portadora perceba. Esta é uma história onde o mal e a angústia pisoteiam os ideais de honra e esperança numa caminhada contínua e absurda. Não há magia, não há risadas bem intencionadas, não há beleza que não se corrompa, apenas prevalece a crueldade, o egoísmo e a obsessão. O único destino, no mínimo razoável, foi o do pobre e desafortunado poeta.
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stcarvalho0102 07/03/2024

Já é o quarto livro que leio do escritor Victor Hugo. Em todos, o final me surpreendeu. Mas, confesso: Ele faz muuuuuitas descrições, ao meu ver, desnecessárias. Contudo, quando ele passa para a narrativa, o livro flui.
Ju_allencar 07/03/2024minha estante
Descrições intermináveis...




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