O corcunda de Notre Dame

O corcunda de Notre Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Carolina Damasceno 30/06/2021

Estou IMPRESSIONADA com o final desse livro, não esperava mesmo!
Obs: eu estava com vontade de ler esse livro por conta do meu curso da faculdade, arquitetura e urbanismo, nesse quesito não me decepcionou. Mas, talvez algumas pessoas não gostem, o autor é super descritivo principalmente com detalhes arquitetônicos, muito mesmo.
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Bella 03/07/2021

...Quasímodo Que Amava Esmeralda Que Amava Phoebus Que Não Amava Ninguém (Só A Si Mesmo)...
O Skoob diz para escrevermos nas resenhas o que achamos/aprendemos com os livros, porém eu aprendi tantas coisas com este livro fantástico que não caberiam aqui e também receio que ninguém teria a paciência de ler, então, vamos para a principal: "Não importa se você vive no séc. XV ou no XXI, amar um ser humano é uma coisa BASTANTE complicada porque nós somos uma espécie BASTANTE complicada."
Quer provas disso no livro? Tem Váaaarias...
O mesmo Arquidiácono Claude Frollo, que cuidou como um pai do irmão caçula quando os próprios pais morreram de peste, que era conhecido como um homem culto e integro e que acolheu e criou aquela criança disforme que se tornaria o Corcunda de Notre Dame, vejam só: se tornou obcecado pela cigana de 16 anos Esmeralda; valendo-se de todos os tipos de meios _tentativa de sequestro,tortura,chantagem, tentativa de estupro_ para que ela se entregasse a ele. Quando ele percebe que não terá o que quer usa máxima que ainda hoje é usada por muitos "homens" do séc xxi: " Se não vai ser minha não vai ser de mais ninguém..." Concluindo: Claude Frollo vai de santo à demônio. Humano, demasiadamente humano?
Outra personagem de sentimentos complexos é a Sachette,que mais tarde ficamos sabendo que é a mãe da Esmeralda. Ela sempre sentiu um ódio imenso pela a cigana, no entanto, depois que fica sabendo que ela é a sua filinha perdida seus sentimentos mudam da água para vinho e em menos de 20 páginas é capaz de morrer por alguém que antes queria matar! Ao contrário do Arquidánoco, ela foi de bruxa à santa.
Falamos na mãe, agora vamos a filha...
Eu realmente estava adorando a Esmeralda: sua altivez, independência, coragem e senso de justiça. Maaas ela é uma garota de 16 anos! E o quê SEMPRE acontece com uma garota de 16 anos seja hoje ou na Idade Média? Ela se apaixona por um cara bonitinho que na verdade é só um chernoboy, vulgo Phoebus de Châteaupers. Desde então, parece que o cérebro dela foi sugado por canudinho! E sua personalidade forte é quase apagada, porque ela acaba fazendo cada burrada em nome de desse pseudo amor! Outra lição do livro: "Se um "amor" está te deixando com a personalidade apagada, foge que é cilada! Acho que nem preciso descrever o misto de raiva,dor,pena que senti quando a Esmeralda está quase escapando, mas não resiste! Tem que gritar pelo Phoebus mesmo depois de ficar provado por a+b que ele não ligava para ela. Amar incondicionalmente, no caso, estupidamente, mesmo sem ser correspondido...outra complexidade humana?
Se estamos falando em amores não correspondidos, temos que falar de quem dá nome ao livro: Quasímodo.
Na verdade, eu não tenho certeza se o quê o Quasímodo sentia pela Esmeralda era um amor romântico. Por causa de sua aparência, todas as interações que ele teve com outras pessoas foram dolorosas_ seja no aspecto físico, mental ou emocional_ ou que fez com que ele não se socializasse e muito menos aprendesse a diferenciar os sentimentos presentes nesse belo caleidoscópio que são as emoções humanas; Sendo assim, quando era chicoteado em praça e implorava por um pouco de água, e ninguém, nem mesmo aquele que ele tinha como pai e que Quasímodo amava e obedecia cegamente como tal; ninguém a não ser Esmeralda, aquela a quem ele tinha feito mal para estar ali lhe deu um pouco de água. Nunca tinham tratado Quasímodo com o mínimo de condescendência antes! E então, não sabendo diferenciar os dois, ele acabou confundindo compaixão com paixão e deu no que deu: um final excelente, porém trágico.
O Corcunda de Notre Dame é um livro sobre a complexidade dos sentimentos humanos porque nele o que é belo e feio, ruim e mal, se misturam! E, assim como o próprio edifício de Notre Dame, o ser humano é complexo e, dependendo da forma que você o analisa, uma monstruosidade, mas ao mesmo tempo nos brinda com tantas nuances para explorar que sempre será uma obra arte.
E para terminar minha resenha, há outra lição que aprendi com este livro que gostaria de compartilhar, ela foi ensinada pelo poeta Pierre Gringoire : " Se as coisas estão ficando feias a sua volta, e você tem que escolher entre o PET ( a cabra) e a pessoa que te salvou a vida, escolha o PET saía correndo sem olhar para atrás." _ Sacanagem, mas na hora eu ri! haha
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Julia2354 06/07/2021

Bárbaro e incrível!
O filme da Disney é o meu favorito da vida! Por isso, decidi que deveria ler o livro que o inspirou. Lembro de não ter conseguido lê-lo logo quando comprei; era muito denso para minha idade e mentalidade da época. Cinco anos depois, no início da pandemia, resolvi encará-lo mais uma vez, e que experiência única!

Hugo é extremamente meticuloso e detalhista. Os capítulos inteiros apenas de descrições arquitetônicas e explicações históricas podem ser um pouco enfadonhos, porém, são eles que tornam a história tão viva. A catedral de Notre Dame é a personagem original, a cidade de Paris é viva.

Seus demais personagens são tão humanos e cheios de defeitos que nos vemos presos entre amá-los e odiá-los. Quasimodo é uma pobre alma, Esmeralda é uma moça ingênua, Phoebus é um otário e Frollo... Ah, o Frollo! Para mim é ele quem rouba a cena. Um homem tão complexo, tão humano, tão louco, temente e obcecado. A construção deste personagem é fascinante.

É uma história triste, sobretudo. A Disney, como não poderia deixar de ser, amenizou muitas coisas, adaptou a maior parte da história. Infelizmente não há finais felizes aqui, mas há certa poesia nessa tristeza.
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MIRANDA 14/07/2021

PARIS JE T'AIME PARIS !!!! ADMIRÁVEL VITOR HUGO !
Como é gostoso se deliciar com uma boa leitura de um eterno clássico .
Palavra para o livro : PÓ
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arrobasamara 23/07/2021

Notre Dame de Paris
Meu primeiro contato com Victor Hugo foi os Miseráveis e eu amei muuuuito, entrou na minha lista de favoritos, apesar de ser um calhamaço me prendeu no início ao fim, por isso fui muito empolgada ler o Corcunda de Notra Dame, ou no original, Notre Dame de Paris, maaaas, diferente das digressões dos miseráveis, que realmente me deixava curiosa onde aquilo tudo ia dar, nesse livro eu achei bem massante todas as voltas.
Uma coisa que me impressionou muito foi como esse livro é pesado, o arquediácono é completamente psicopata, e apesar de saber que as coisas da Disney são adaptações eu não estava preparada pra esse final. E fico me perguntando, como raios alguém terminou essa leitura e pensou "UAU ISSO AQUI DA UM ÓTIMO MUSICAL???
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Emanuele 29/07/2021

Diferente do que você imagina
Terminei e já quero reler!
Tem tanta coisa para pensar e falar sobre este livro?
Não vou negar que ele me deu um pouco de trabalho. Demorei até engatar, estava distraída com outros livros, mas depois que engata? você não quer parar de ler.
Alguns podem achar as partes das descrições de Paris um pouco enfadonhas, mas foi uma das partes que mais adorei, você literalmente viaja! Muitas vezes ia pesquisando no google as ruas faladas, os monumentos, tentando encontrar como estaria tudo hoje? me deleitei com esses trechos!

Quanto a história, ela realmente te surpreende. Quem entra tendo como referência o desenho da Disney tem alguma surpresas, algumas boas, outras que te deixam consternados.

Os personagens são complexos, e tentar inseri-los num maniqueísmo não é, ao meu ver, a melhor forma de entender este livro.

Claude Frollo é o melhor exemplo: em vários momentos o admirei, achei interessante. Em outros me peguei com raiva do personagem, ele de desperta asco, nojo, desprezo?

A personagem Esmeralda e a história que a permeia é muito interessante e o final surpreendente!

Victor Hugo cria personagens ?adjacentes? que vão num pano de fundo te colocando a par do que está acontecendo na história. Em outros momentos ele conta a história na perspectiva de um personagem e depois traz a visão do que acontecia com o outro enquanto a ação se desencadeava? enfim, é muito bom! Um espetáculo da literatura. Vale a pena ler!
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Duana Rocha 31/07/2021

Uma obra-prima da literatura.
É um leitura bem densa e trágica. O autor é o maior hater de arquitetos que já vi e descreve nos mínimos detalhes Notre dame, Paris e vários prédios góticos medievais já que se passa lá pelo ano de 1400, então se prepare pra uns capítulos bem difíceis.
No geral eu amei, é incrível como amarra bem os personagens e situações, foi uma viagem a Paris da idade das trevas e recomendo demais.
Obs: Não sei como a Disney fez uma animação de tanta desgraça!
Obs2: Também tem muuuuito latim, e inúmeras notas de rodapé com explicações riquíssimas nessa edição.
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Jonas.Doutrinador 04/08/2021

Surpreendente
Ler essa obra foi uma experiência muito válida e dinâmica. Tive a oportunidade de inclusive ter uma nova visão sobre arquitetura. Victor Hugo era um entusiasta desse tipo de arte e é notório pela maneira rica em detalhes que ele descreve Paris em sua obra.

Confesso que em alguns momentos esse excesso de detalhes me cansava e roubava a paciência, porém eu utilizei isso para trabalhar ainda mais minha concentração e captação de detalhes num texto.

Em contrapartida, a obra tem passagens muito dinâmicas, quentes e envolventes. Faz lembrar nossas vidas que de um marasmo pode se tornar um mar revolto.

Apreciei a riqueza de cada personagem e suas demasias humanas. Achei muito bonito toda a história de Quasimodo, sua bravura e até seu lado mais sensível e leal.

O livro faz crítica ácidas com a alta aristrocacia da época e tem um final bem dramático e surpreendente.
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Mih 09/08/2021

Unidos como um só corpo!
Ao meu ver, o início do livro é um pouco confuso devido aos inúmeros detalhes dados pelo autor- para uns é bom, para outros nem tanto. O livro nada tem a ver com as adaptações, pois não gira ao redor de Quasímodo, mas sim da Catedral de Notre Dame. O livro se torna mais interessante e intenso com o envolvimento dos personagens centrais, tornando a história mais cativante. É um livro triste, às vezes sem preceitos e cru. Mostra um verdadeiro quadro da Idade Média parisiense. Vale a pena ler Victor Hugo, independentemente do gosto literário.
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Pablo Santos 10/08/2021

Um misto de sentimentos
Esse livro me pegou legal, em diversos aspectos, foi a primeira obra que li de Victor Hugo, sua escrita é muito boa e a história flui bem. Contudo, senti que as suas longas descrições sobre Paris, sua arquitetura e suas ruas, tornaram a leitura um tanto arrastada.

A forma como ele vai inserindo e conectando os personagens e os pontos da história é muito bem feita

Em relação a história em si, ela é trágica, com um fim mais trágico ainda e que pra mim, que tinha uma pequena recordação do filme da Disney, foi chocante a diferença.

Sem dúvidas é uma leitura que vale a pena.
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elainegomes 22/08/2021

O Corcunda de NotreDame.

O amor, e suas formas de amar.

Todos os personagens amam, ou pensam amar, e em nome deste amor, suas vidas mudam completamente.

Neste livro conhecemos o amor de mãe, o amor de filha, o amor cego; o possessivo; o inesperado amor por uma cabra (muito fofa... quero uma Djali pra mim).

Temos o amor de VH por sua Paris, pela arquitetura que em suas fachadas registram suas heranças, suas histórias, e de modo poético, procura eternizar sua beleza tão mutilada pelo tempo mas especialmente pelo homem, e no papel passa a descrever suas ruas, becos, praças, margens do rio Sena, construções, palácios, torres, prisões, cadafalsos e principalmente a Catedral de Notre Dame, e tudo envolto à uma atmosfera mergulhada em um quadro de Rembrandt, e eu leitora, me sentia todo o tempo admirando sua luz e cores escuras, fortes e sombrias desenhando com palavras sua ácida crítica social à burguesia, monarcas e ao clero.

E VH traz logo no início do livro o retrato caricato desta crítica social através da peça de teatro que apresenta os conflitos entre a Lavoura e o Clero e da Nobreza com a Mercadoria.

Mas e o Quasímodo?
Este é um livro que o personagem principal quase parece coadjuvante, até que ele encerra o livro com a maior de demonstração de coragem e amor que eu já vi, o Corcunda que somente conheceu rejeição e ódio, foi o único que soube amar, foi lindo, emocionante, eu não esperava amar tanto.

Super indico!
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Pâmela 22/08/2021

É redundante dizer que trata-se de um clássico. É uma leitura dessas que mechem profundamente com a gente, algo difícil de esquecer. Este não é apenas um romance, é também uma história sobre injustiças e hipocrisias é um relato de uma sociedade patriarcal e machista que pouco mudou. Esmeralda foi perseguida e abusada de diversas formas por ser MULHER. Vemos aqui preconceito e intolerância religiosa e cultural. Vemos também uma história de compaixão e de amores impensáveis.
Acredito que o autor também nutria um amor profundo pela catedral Notre De Dame, pois fala com paixão de sua arquitetura e estrutura, nos trazendo uma história onde também a igreja é uma personagem importante.
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aelinana 24/08/2021

A crueldade humana
Sempre tive curiosidade em ler a obra que deu vida a uma das minhas animações preferidas da infância: O Corcunda de Notre-Dame.
A Paris do século XV sem dúvidas serviu como um belo cenário para a trágica história de Quasímodo e Esmeralda. Duas pessoas que foram vítimas da crueldade humana, apedrejados por serem diferentes e rejeitados por ações que nada tinham haver com os mesmos.
Me solidarizei pela dor sofrida pelos personagens. Sua luta e garra me fizeram ter esperança de que no fim tudo acabasse bem. Mas não foi bem assim.
Um clássico que reflete a crueldade humana em todas as suas formas, e o fim trágico que apenas ela é capaz de produzir.
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Gabi 25/08/2021

"A dor excessiva, como a alegria excessiva, é algo violento, que dura pouco. O coração humano não permanece por muito tempo nos extremos."

Extenso, revoltante e trágico. Acho que se me pedissem três palavras para descrever essa obra de Victor Hugo, eu diria as três acima. Terminei essa leitura pela manhã e algumas vezes durante o dia tentei vir aqui resenhar, mas não sabia o que falar desse livro. Eu nunca vi a famosa adaptação da Disney (ou qualquer outra coisa baseada nesse livro) então não tinha com o que comparar, comecei a leitura sabendo unicamente que não seria uma leitura fácil, mas também que se fosse como a experiência que tive com Os Miseráveis anos atrás, o esforço valeria à pena. Não estava enganada quanto a isso. Não vou mentir, a escrita é um tanto descritiva, ao ponto de ficar cansativo em muitos momentos, foi até por isso que tirei meia estrela. Além disso, às vezes o autor trazia personagens e não ficava claro qual a conexão destes com a história, isso me incomodava porque eu ficava um pouco confusa, mas quando as peças começaram a se encaixar percebi que tudo fez sentido. Então diria que é uma leitura que exige muita paciência, principalmente no começo, mas compensa demais. É revoltante ver o preconceito que Esmeralda e Quasímodo sofrem daquela sociedade hipócrita ou as atitudes nojentas de alguns personagens, há cenas em que me senti desesperada, queria entrar na história e pelo menos tentar fazer alguma coisa pra ajudar. O final não me surpreendeu, mas quebrou meu coração mesmo assim.
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